Que pena, este evento já terminou! :(
EDP VILAR DE MOUROS 2022 | PASSE
Música & Festivais
Vilar de Mouros, Caminha
Descrição do Evento
EDP VILAR DE MOUROS 2022 | PASSE – O EDP Vilar de Mouros é um festival de música no distrito de Caminha, no norte de Portugal. O Festival de Vilar de Mouros realizou-se pela primeira vez em 1965, com características idênticas a outros eventos minhotos de folclore, tendo ganho alguma projecção nacional na quarta edição, em 1968, com o alargamento do âmbito à música erudita e ao fado. Nesse ano, o fundador do festival, o médico António Barge, teve a “arte” de conseguir juntar num mesmo evento o regime, através da Banda da Guarda Nacional Republicana, e a oposição, com músicos de intervenção como Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira.
O festival de 1968 não passou despercebido à PIDE (polícia política), que recebeu relatórios sobre as canções proibidas cantadas em coro por Zeca Afonso e pelo público, mas teve pouco impacto no país.
Insatisfeitos, Dr. António Barge e a família decidiram fazer uma paragem para prepararem a realização de um grande festival em 1971, ano do nono centenário da entrega de Vilar de Mouros à Sé de Tui. O festival de 1971 foi considerado o “Woodstock” português, numa alusão ao mítico evento realizado em 1969 nos Estados Unidos, levou a Vilar de Mouros Elton John, Manfred Mann, os principais grupos pop portugueses, Amália Rodrigues, Duo Ouro Negro e novamente a Banda da GNR. Como prova do estrondoso sucesso desta edição foi-lhe atribuído o ano de nascimento do Festival Vilar de Mouros, ainda hoje recordado e transmitido de gerações em gerações.
NOTAS
Festival EDP VILAR DE MOUROS adiado para 2022 – dia 25, 26, 27 Agosto 2022.
Os passes já adquiridos para a edição 2020 e 2021, mantêm-se válidos.
Mais informações em www.edpvilardemouros.com
Informação adicional: Crianças dos 0 aos 5 (inclusive) não pagam, desde que acompanhados por um adulto portador de bilhete válido.
ARTISTAS CONFIRMADOS
25 DE AGOSTO
PLACEBO – Há grupos que quando aparecem são absolutamente definidores da história da música. Chegam sem aviso, em contracorrente, e são recebidos por uma larga franja do público melómano com gritos de louvor. Foi o que aconteceu com os Placebo, banda que não pediu licença para contornar o Britpop e moldar o rock ao seu jeito andrógino e, com isso, rebentar nos tops de todo o mundo, vendendo mais de 12 milhões de álbuns até aos dias de hoje.
A lista de trabalhos icónicos, peças de devoção do rock alternativo, hedonista e lascivo, é digna de vénia, valendo o amplo reconhecimento da indústria que aclamou os Placebo em 2009 como “Melhor Banda Alternativa” nos MTV Europe Music Award. Uma consagração facilmente explicada pela enxurrada de sucessos que foram sendo lançados disco após disco, fazendo tremer as playlists das rádios, rendidas a êxitos como “Nancy Boy”, “Every You Every Me”, “Without You I’m Nothing” – com a colaboração de David Bowie, clara inspiração de Molko – “Taste in Men”, a controversa “Special K” ou a explosiva “The Bitter End”.
Estas são algumas das muitas malhas que preenchem uma carreira imaculada de mais de vinte anos à prova de bala e que foi colecionando concertos épicos de casa cheia em Portugal, país sempre devoto aos Placebo. A atuação da banda de Brian Molko e Stefan Olsdal no mais antigo festival da Península Ibérica é, por isso, um dos momentos mais aguardados desta edição, apimentada pela promessa de um novo álbum de estúdio – o segundo nos últimos dez anos e oitavo de originais da carreira.
SUEDE – Os Suede são uma das bandas pioneiras do Britpop e na arte de cozinhar singles rápidos e poderosos capazes de ecoar até à intemporalidade. Aliás, o vocalista Brett Anderson e o guitarrista Bernard Butler, duo responsável pela escrita dos primeiros temas dos Suede, conseguiram a proeza de serem aclamados pela imprensa britânica como Best New Band in Britain ainda antes de lançarem um único single.
O que se passou a seguir foi absolutamente extraordinário: os Suede fizeram história aquando da apresentação do álbum homónimo de estreia em 1993, o primeiro disco mais rapidamente vendido no Reino Unido de sempre e vencedor do prestigiado Mercury Music Prize para melhor álbum do ano. Dele fazem parte temas icónicos como “Animal Nitrate”, “The Drowners” ou “So Young”. Seguiu-se Dog Man Star (1994) e a saída atribulada de Butler, que foi superada com Coming Up (1997), o álbum que voltou a posicionar os Suede no topo de vendas do Reino Unido graças a canções como “Trash”, “Beautiful Ones” e “Lazy”.
Apesar dos altos e baixos e de um interregno de mais de dez anos após o lançamento de A Head Music (1999) e New Morning (2002), os Suede voltaram em força aos originais em 2013, com Bloodsports, ao qual sucederam Night Thoughts (2016) e The Blue Hour (2018), marcos de uma carreira com oito trabalhos de originais repletos de melodias sedosas, obscuras e ambíguas.
GARY NUMAN – Um dos fundadores do synth-pop, Gary Numan influenciou inúmeros artistas com o seu rock eletrónico distópico, em permanente evolução desde o final dos anos 1970. Chega ao EDP Vilar de Mouros 2022 com o novo álbum Intruder editado este ano 2021, em que se debruça sobre os efeitos da destruição humana e das mudanças climáticas, na perspectiva do próprio planeta Terra.
BATTLES – Battles, a banda de Ian Williams e John Stanier, ignora os limites do rock tradicional para criar uma música que seja tão envolvente quanto inventiva e tecnicamente bem executada numa combinação de pós-rock, prog, eletrónica, pós-punk e muito mais, sempre à procura de destruir qualquer resquício de ortodoxia.
26 DE AGOSTO
LIMP BIZKIT – Consensualidade nunca foi um atributo procurado pelos Limp Bizkit, eles que têm a insubmissão tatuada no corpo e na alma.
Os Limp Bizkit começaram a dar nas vistas em 1995 com a demo Mental Aquaducts que passou de mão em mão ao ponto de os ter levado a integrar uma digressão com os House of Pain e de terem feito a primeira parte dos Korn no extinto Dragonfly Bar, em Hollywood. A partir desse momento não demorou muito para que a banda de Filadélfia assinasse o seu primeiro contrato e trouxesse para as ruas o álbum Three Dollar Bill Y’All (1997), uma entrada a pés juntos na cena rap-metal incendiada pela versão de Faith, de George Michael, música que estourou nas rádios americanas e que puxou Durst, John Otto, Sam Rivers, Wes Borland e DJ Lethal para o palco do Ozzfest, em 1998.
Seguiu-se Significant Other(1999), o disco da afirmação absoluta dos Limp Bizkit e número 1 do top Billboard 200, ultrapassando a marca das mais de dezasseis milhões de cópias vendidas em todo o mundo. A consagração comercial deveu-se em grande parte a malhas como Nookie, Break Stuffou Re-Arranged, marcas icónicas do nu-metal.
Embora os Limp Bizkit nunca tenham granjeado a simpatia absoluta dos media, a crescente corrente de fãs e o sucesso de vendas falaram mais alto do que qualquer crítica e o público acolheu de braços abertos e com naturalidade o terceiro álbum de originais, Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavored Water (2000). Rolin’, My Way ou Take a Look Around mostraram o porquê do disco ter chegado ao primeiro lugar das tabelas de vendas em vários países, catapultando-os do movimento nu-metal de onde vinham, para o mainstream à escala planetária que os consagrou como uma das maiores bandas do mundo.
HOOBASTANK – Os Hoosbastank logo com os três primeiros álbuns atingiram as marcas de ouro, platina e multiplatina. O mais icónico de todos, The Reason (2003), foi nomeado para Melhor Álbum de Rock e Melhor Performance Pop nos Grammy desse ano, cerimónia que notabilizou igualmente o tema que vai buscar o nome ao álbum e que foi apontado como Canção do Ano. Ainda hoje The Reason roda nas rádios nacionais e é entoada por milhares de fãs da banda de Los Angeles.
Para o EDP Vilar de Mouros 2022, os Hoobastank preparam uma atuação especial que coincide com a comemoração dos seus 20 anos de carreira. Na bagagem trazem Push Pull (2018), o surpreendente sexto trabalho de originais e o primeiro desde 2012, ano de Fight or Fight. Nas palavras do vocalista Doug Robb, cofundador da banda com os então colegas de faculdade Dan Estrin e Chris Hesse, Push Pull é o álbum onde os Hoobastank deram tudo de si, “é pegar ou largar”, e o primeiro criado sob o selo da editora independente Napalm Records. O resultado é um conjunto de onze temas inspirados pelo rock alternativo e pela pop dançável de uns Duran Duran, INXS ou U2 dos 80 e 90.
TARA PERDIDA – Em bom português e sem papas na língua, os Tara Perdida voltam a um recinto onde já foram muito felizes. Quem ainda se lembra do concerto dado em 1996, no então palco Blitz, certamente não quererá perder a oportunidade de rever um dos maiores símbolos do punk-rock nacional na edição de 2022 do EDP Vilar de Mouros. Não faltarão temas como Zombie, Até m’embebedar, Batata-frita Pala-Pala ou os mais melódicos Lisboa e Nasci Hoje, malhas rasgadas que continuam a provocar furacões nas plateias.O alinhamento não esquecerá João Ricas, o histórico vocalista que faleceu em 2014.
O concerto que a banda liderada por Ruka e Ganso tem preparado para o EDP Vilar de Mouros 2022 ganha contornos ainda mais emblemáticos pelo facto de o momento marcar a celebração dos 25 anos de carreira dos Tara Perdida.
27 DE AGOSTO
IGGY POP – É um dos músicos mais elásticos, inventivos e arrebatadores da história do punk, do rock e da pop contemporânea e um verdadeiro animal de palco que sacode qualquer plateia por onde passa.
Com 72 anos, Iggy Pop apresenta o seu último álbum FREE (2019). Neste trabalho, o 18º de originais da carreira, o músico norte-americano pisca o olho a sonoridades orientadas para o jazz, mostrando que continua a renovar a sua veia artística e a desbravar caminhos para novas gerações de compositores que nele encontram inspiração.
Com mais de 50 anos de carreira, Iggy Pop continua a ser aclamado pela crítica e aplaudido pelos fãs. Desde os tempos dos The Stooges, que o entronaram como “padrinho do punk” com verdadeiros hinos inter-geracionais como I Wanna Be Your Dog ou 1969, passando pela icónica colaboração com David Bowie na então fervilhante Berlim Ocidental dos anos 70 e que deu origem a dois álbuns de culto – Lust For Life e The Idiot, ambos lançados em 1977 – ao Post Pop Depression (2016), o antecessor de FREE que viria a marcar o regresso de Iggy aos trabalhos a solo, escudado por outro senhor do rock, Josh Home (Queens of The Stone Age). A parceria foi amplamente elogiada pela crítica, valendo a nomeação para o Grammy de Melhor Álbum de Música Alternativa e dando origem ao documentário American Valhalla, que mostra os bastidores do making of do álbum.
É aliás no cinema que a pegada de Iggy Pop também se faz sentir com estrondo, quer pela assinatura de bandas sonoras que mereceram o aplauso mundial, como a do filme Good Time (2017) dos irmãos Safdie premiada no festival de Cannes em 2017, ou da composição do tema Gold nomeado para os Globos de Ouro, do filme com o mesmo nome realizado por Stephen Gaghan, quer em documentários auto-biográficos de que é exemplo Gimme Danger (2016), dirigido por Jim Jarmusch e que explora a ascensão e queda dos Iggy and The Stooges.
BAUHAUS – Quando em 2019 os Bauhaus anunciaram que voltariam a tocar ao vivo, depois de 13 anos de separação, as águas agitaram-se de tal forma que a torrente chegou em força a Portugal. Ao EDP Vilar de Mouros 2022, a banda britânica vem mostrar o porquê de ser um dos símbolos mais sólidos daquele rock sombrio do post-punk , decadente e simultaneamente romântico, que faz do minimalismo, dos acordes e dedilhados irregulares das guitarras e dos sintetizadores oníricos a sua indelével impressão digital.
Tão disruptiva foi a sonoridade dos Bauhaus quando apareceram em 1979 com o hino imortal do rock gótico Bela Lugosi’s Dead e tão profunda é a sua marca que os estilhaços provocados por esta epifania musical, inspirada na corrente artística alemã do início do séc. XX a quem tomaram de empréstimo o nome, se sentem de forma tão eclética em artistas desde Marilyn Manson a Moby, de Nine Inch Nails ao aclamado DJ americano Carl Craig, dos The Cult a Ariel Pink.
Na sua cartilha discográfica, manifesto de estilo e intemporalidade, títulos como In The Flat Field, o primeiro álbum de originais lançado em 1980, The Mask (1981), o seu aclamado sucessor, ou mesmo o último Go Away White (2008), apresentado no ano em que a banda se separou pela última vez – já tinha acontecido em 1983 com reuniões pontuais em 1998 e 2005 – são a expressão máxima de uma obra complexa que tanto nos atira para as catacumbas da humanidade como nos eleva para uma transcendência sem nome.
No concerto do EDP Vilar de Mouros 2022 espera-se não menos do que a catarse geral ao som de clássicos como Bela Lugosi’s Dead, God in an Alcove, Kick in the Eye ou She’s In Parties.
WOLFMOTHER – Da Austrália para o mundo, os Wolfmother surgiram que nem violenta descarga de alta tensão em 2006. Consigo trouxeram o hard rock clássico dos anos 70, os cabelos desgrenhados e malhas tiradas com o mesmo prazer despreocupado das bandas de garagem que passavam horas a fazer jams no anonimato para depois rebentarem nos circuitos de rock de todo o mundo.
Woman, que ganhou um Grammy em 2007 na categoria de Melhor Desempenho de Hard Rock, e Joker and the Thief foram os primeiros grandes hits internacionais tirados do seu álbum de estreia homónimo, ao qual sucedeu Cosmic Egg (2009) e New Crown (2014). Entre um e outro trabalho houve várias entradas e saídas na banda encabeçada por Andrew Stockdale, senhor de uma juba e de uns riffs que fazem lembrar a energia elétrica de uns Led Zeppelin e que facilmente contagia plateias sedentas de viajar à boleia do rock cru e de um psicadelismo que lhe confere uma certa transcendência. A energia em palco é tão contagiante que em ainda em 2006 a revista Rolling Stones considerou os Wolfmother como uma das dez melhores bandas para se ver ao vivo.
É exatamente isso que os australianos vão provar no palco do EDP Vilar de Mouros no dia 27 de agosto, numa atuação que não deixará ninguém indiferente.
THE LEGENDARY TIGERMAN – Da Austrália para o mundo, os Wolfmother surgiram que nem violenta descarga de alta tensão em 2006. Consigo trouxeram o hard rock clássico dos anos 70, os cabelos desgrenhados e malhas tiradas com o mesmo prazer despreocupado das bandas de garagem que passavam horas a fazer jams no anonimato para depois rebentarem nos circuitos de rock de todo o mundo.
Woman, que ganhou um Grammy em 2007 na categoria de Melhor Desempenho de Hard Rock, e Joker and the Thief foram os primeiros grandes hits internacionais tirados do seu álbum de estreia homónimo, ao qual sucedeu Cosmic Egg (2009) e New Crown (2014). Entre um e outro trabalho houve várias entradas e saídas na banda encabeçada por Andrew Stockdale, senhor de uma juba e de uns riffs que fazem lembrar a energia elétrica de uns Led Zeppelin e que facilmente contagia plateias sedentas de viajar à boleia do rock cru e de um psicadelismo que lhe confere uma certa transcendência. A energia em palco é tão contagiante que em ainda em 2006 a revista Rolling Stones considerou os Wolfmother como uma das dez melhores bandas para se ver ao vivo.
É exatamente isso que os australianos vão provar no palco do EDP Vilar de Mouros no dia 27 de agosto, numa atuação que não deixará ninguém indiferente.
+ artistas a serem anunciados
EDP VILAR DE MOUROS 2022
Campismo gratuito e exclusivo para portadores de Passe de 3 dias.
Bilhetes para uma noite no campismo por 5€.
Entrada grátis para crianças dos 3 aos 5 anos, desde que acompanhadas por um adulto portador de bilhete válido.
É obrigatória a troca do Passe 3 Dias por pulseira que dever ser mantida até o final do Festival.
EDP VILAR DE MOUROS 2022 | PASSE – Mais informação ver aqui
Informação Extra:
Autocarros, EstacionamentoMorada:
Largo Dr. António Barge, Lanhelas, Vilar de Mouros, Caminha 4910-583 Vilar de MourosCoordenadas GPS:
41°53'16.26"N8°47'17.3"W