Encontra-se em exibição no Teatro da Luz, Conto de Natal de Charles Dickens, até ao próximo dia 6 de janeiro. Este Teatro Musical em exibição aos sábados, às 16:00 e domingos, às 11:00 é levado à cena pela Companhia da Esquina. O horário para escolas funciona de segunda a sexta-feira, às 11 e às 14:00. Um espetáculo para crianças que não deverá perder.
Boas festas para todos em qualquer altura do ano! O Natal só acontece uma vez por ano, triste verdade, pois se acontecesse todos os dias, este mundo seria bem diferente.
Esta é a mensagem de Charles Dickens e do seu Conto de Natal. Repicariam então os sinos com a sua sábia capacidade de transmitir todo um mundo espiritual, revelando-o como um grande amigo da infância.
Boas festas para todos, com os Contos de Charles Dickens. “Mais vale ser cego de todo, do que ter um ar destes.” Esta é a opinião de Pickles, a pulga, que inadvertidamente vai cair na orelha do protagonista do Conto de Natal, o avarento Scrooge. Scrooge, uma personagem de Dickens que recusa a tradição e põe em causa o ideal do Natal, tem desta vez um observador anónimo, a pulga Pickles. De uma forma inovadora, Pickles vai fazer uma narrativa da viagem alucinante que Scrooge inicia quando é confrontado por três espíritos natalícios que o tentam
redimir dos erros do seu passado.
Estes três fantasmas representam o passado, o presente e o futuro e percorrem o texto de Dickens de forma patética, com uma subtileza de humor contemporâneo que torna possível uma harmonia na reconciliação dos homens, não só através das suas virtudes como também das suas fraquezas.
Assim, os fantasmas desta história comportam-se por vezes de uma forma pouco convencional, onde a sua estratégia metafísica nem sempre é eficaz. Deste modo, os seus métodos sobrenaturais avançam por tentativa e erro, para redimir o avarento Scrooge. Neste processo, vão precisar quase sempre, de uma pequena ajuda terrena por parte de Pickles, emprestando uma natureza humana a estas personagens oriundas do sobrenatural.
Quanto a Scrooge, não se esqueçam! Um problema de consciência traz sempre uma pulga atrás da orelha.
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