Que pena, este evento já terminou! :(
FESTIVAL CORRENTES DE UM SÓ RIO 2024 | COIMBRA
Música & Festivais
Convento de São Francisco, Coimbra
Descrição do Evento
FESTIVAL CORRENTES DE UM SÓ RIO 2024 | COIMBRA – O festival Correntes De Um Só Rio – Encontro da Canção, do Fado, da Música, e das Guitarras de Coimbra está de regresso ao Convento São Francisco de 27 de setembro a 5 de outubro, naquela que é a sua 7ª edição.
O festival conta com nove espetáculos e uma instalação audiovisual. “A conta que Deus fez”, de João Farinha, “Melancolia”, com Francisco Zargalo, “Regresso”, com António José Moreira, Ricardo Dias e Pedro Lopes, o Arquivo Sonoro do Fado e da Canção de Coimbra, por Tiago Pereira, uma edição especial do Café Curto, “Questionar um Arquivo”, dos Sampladélicos, os espetáculos “Augúrio” e “Cantigas a gostarem delas próprias”, a 8ª edição da Grande Noite do Fado e da Canção de Coimbra e “Saudade”, da harpista Maria Sá Silva.
PROGRAMA FESTIVAL CORRENTES DE UM SÓ RIO 2024
Dia 27 de setembro, sexta-feira, 21:30
João Farinha – A Conta que Deus Fez
Convento São Francisco (Grande Auditório)
Classificação Etária: M/6 anos – Bilhete pago: a partir dos 3 anos – Entrada Permitida: a partir dos 3 anos
A alma do novo disco de João Farinha, atento a olhar e acolher a tradição mas consciente de uma missão que corresponde ao alargar de horizontes e ao ultrapassar de fronteiras, aparece sintetizada em alguns dos títulos que apresenta. Faz a viagem entre as Águas Passadas e o que Será, sem atropelos mas sem receios, sem cedências às modas mas sem confinamento às ortodoxias. Assume os Verdes Anos, explica Viver Assim e, com sabedoria, chega Tão Longe. Cada capítulo de A CONTA QUE DEUS FEZ tem vida própria, mas o conjunto da obra ganha maior sentido, justificando a expressão “contas certas”.
Para compra de bilhetes clique aqui.
Dia 28 de setembro, sábado, 21:30
Francisco Zagalo – Melancolia
Convento São Francisco (D. Afonso Henriques)
Classificação Etária: M/6 anos – Bilhete pago: a partir dos 3 anos – Entrada Permitida: a partir dos 3 anos
Passados mais de cem anos desde o aparecimento de Artur Paredes e da consequente consolidação da guitarra de Coimbra como instrumento autónomo e de solo, a evolução e diversificação da música que esta nos proporciona tem sido notável. Com Artur e Carlos Paredes, António Portugal e António Brojo, Octávio Sérgio, Jorge Tuna ou Francisco Martins, a guitarra de Coimbra deixa explícita a sua versatilidade, tomando rumos e formas capazes de demonstrar que há sempre um novo caminho por trilhar.
“Melancolia”, nas cordas de Francisco Zagalo, acompanhado por Anselmo Batista, Simão Mota, Tiago José Rodrigues e Luís Carvalho, propõe um destes novos caminhos, uma viagem através de “paisagens que não existem”, de conversas, sentimentos e momentos fixos no tempo, e de breves relances ao núcleo desta nossa música.
Para compra de bilhetes clique aqui.
Dia 29 de setembro, domingo, 19:00
Regresso – Alvorada
Convento São Francisco (Grande Auditório)
Classificação Etária: M/6 anos – Bilhete pago: a partir dos 3 anos – Entrada Permitida: a partir dos 3 anos
Os Alvorada recorrem através de temas de Carlos e Artur Paredes alguns lugares na “geografia parediana” coimbrã que atravessa esta Coimbra agora Património da Humanidade. Da escada do Quebra-Costas onde viviam e onde nasceu Carlos Paredes de onde à janela quase se pode ver a Sé Velha começa um roteiro através da interpretação de cada um dos temas nos respetivos espaços geográficos de toda uma cidade. Recordar que Artur Paredes viveu em Coimbra até 1933 e que Carlos Paredes nascido em 1925 ainda teve memórias desses anos de infância em Coimbra. A família haveria de vir para Lisboa na década de 30 mas Coimbra continuou a marcar-lhes a existência musical associada a esta geografia. A Artur Paredes toda a sua vida, a Carlos Paredes pontualmente ao longo da sua vida mas sobretudo no seu último suspiro artístico com o disco “Canção Para Titi” fazendo um movimento parecido com o de José Afonso, que no fim da viagem da vida, volta às suas origens musicais e aos espaços da descoberta juvenil.
Para compra de bilhete clique aqui.
Dia 01 de outubro, terça-feira, 21:30
Sampladélicos – Questionar um Arquivo
Convento São Francisco (D. Afonso Henriques)
Classificação Etária: M/6 anos – Bilhete pago: a partir dos 3 anos – Entrada Permitida: a partir dos 3 anos
Os Sampladélicos interrogam práticas musicais e sonoras. O músico Sílvio Rosado trabalha a partir das suas memórias, criando novas malhas sonoras sobre as existentes. Tiago Pereira grava e questiona as suas gravações enquanto as apresenta e transforma. Sobre a Canção de Coimbra, ambos têm muitas questões; através do arquivo em construção trazem todas essas questões para um espetáculo que coloca vídeo, música e performance no mesmo palco e sobre o mesmo tema.
Para compra de bilhete clique aqui.
Dias 02 e 03 de outubro, quarta e quinta-feira, 21:30
Augúrio – TARRAFO
Teatro
Convento São Francisco (Black Box)
Classificação Etária: M/12 anos – Bilhete pago: a partir dos 3 anos – Entrada Permitida: a partir dos 3 anos
Estamos no estúdio de gravação DUX RECORDS. Acende-se a luz e revela-se um palco dividido em duas partes. À frente, a porção visível, onde a criação se desenrola. Atrás, escondida por um vidro, encontra-se a régie, o cérebro oculto que tudo observa e comanda. São 12h, e o som de uma sirene marca o início da jornada.
Cinco músicos adentram o espaço, prontos para gravar um disco destinado a ser revolucionário. O disco já tem nome: AUGÚRIO. Porém, está vazio de conteúdo, uma tela em branco. Da régie, emerge uma VOZ. É uma presença invisível, mas palpável, estabelecendo regras, dando inputs, pressionando e constrangendo os músicos a embarcar numa numa prática artística sob o signo do sucesso nacional e, se possível, internacional.
AUGÚRIO não é apenas um título. É uma peça que transcende a música em si, mergulhando na essência do fazer musical. Explora os ditames monetários que cercam a arte, as pressões incessantes que moldam e distorcem a criatividade, em tempos dominados pela Inteligência Artificial. É uma reflexão sobre a liberdade criativa e os desafios de se manter autêntico num mundo onde o sucesso é frequentemente medido em cifras e estatísticas.
Nesta tapeçaria de sons e silêncios, a liberdade é o fio dourado que os músicos tentam entrelaçar, resistindo a correntes invisíveis que os condicionam. E assim, diante da régie, procuram a sua própria voz, esperançosa e indomável, no meio das pressões que a tentam silenciar.
Para compra de bilhete clique aqui.
Dia 04 de outubro, sexta-feira, 21:30
“Cantigas de Amor a gostarem delas próprias”
Convento São Francisco (Grande Auditório)
Classificação Etária: M/6 anos – Bilhete pago: a partir dos 3 anos – Entrada Permitida: a partir dos 3 anos
Músicos de escolas e géneros diferentes criam novas possíveis canções de Coimbra, serenatas a cidades e mulheres imaginárias, cantando alguns clássicos e originais mas à sua maneira. “Fala, Povo, Fala” trazem o seu lado irreverente, que questiona; “Toy e Emanuel Matos” a música cigana que se cruza agora com a canção de Coimbra; a Joana traz a sua experiência como mulher numa canção profundamente masculina, ambas baralham tudo e fazem um espectáculo novo. Novas interpretações de uma canção numa cidade.
Para compra de bilhete clique aqui.
Dia 05 de outubro, sábado (feriado), 18:00
Maria Sá da Silva – Saudade
Convento São Francisco (Convento)
Classificação Etária: M/6 anos – Bilhete pago: a partir dos 3 anos – Entrada Permitida: a partir dos 3 anos
“Saudade” é uma palavra que expressa uma emoção de nostalgia de memórias importantes e inesquecíveis.
Neste projeto sonoro, a saudade é o motor que nos entusiasma a manter viva a chama da guitarra portuguesa através da genialidade de Carlos Paredes, e composições de Granados, Albéniz De Falla e Lara, através de uma adaptação inédita, de temas clássicos, para o instrumento mágico que é a harpa.
É um momento para descobrir quem somos, apreciar a nossa arte e, em especial, estes hinos melancólicos, mas repletos de garra que fazem parte da nossa identidade.
Para compra de bilhete clique aqui.
Dia 05 de outubro, sábado (feriado), 21:30
VIII Grande Noite do Fado e da Canção de Coimbra
Convento São Francisco (Grande Auditório)
Classificação Etária: M/6 anos – Bilhete pago: a partir dos 3 anos – Entrada Permitida: a partir dos 3 anos
“Legado: Tradição, Futuro”
A 8ª edição da Grande Noite do Fado e da Canção de Coimbra celebra mais uma vez o legado do Fado e Guitarra de Coimbra, num quadro dinâmico de coexistência entre tradição e modernidade, numa simbiose de estéticas e correntes diversas, embora respeitando a sua identidade. Aos jovens compositores e poetas, – que nos mostram o presente e nos deixam antever o futuro do Fado de Coimbra, questionando, inovando, reformulando cânones – juntam-se músicos consagrados, estabelecendo um diálogo estimulante e criativo entre gerações, que assim mostram caminho, mostram futuro.
Para compra de bilhete compre aqui.
Informação Extra:
Acesso de Mobilidade Reduzida, Autocarros, Bares, Estacionamento, MultibancoMorada:
Av. da Guarda Inglesa 3, 3040-270 CoimbraCoordenadas GPS:
40°12'12.46"N8°26'6.99"W