VERSUS: JOYNER LUCAS

Descrição do Evento

Utilizar a palavra "fórmula" quando falamos de uma forma de arte ou de expressão é eticamente possível? Ou será que nos dias atuais já não contemplamos e idolatramos formas de arte, mas sim ciências exatas? Discutível… 
Partindo do pressuposto que a arte continua a ser um rasgo criativo despido de qualquer tipo de pretensão tendenciosa, existirão sempre dois tipos de reconhecimento possíveis. Consensual ou discutível. 
O rap enquanto estilo musical e todas as suas vertentes, são inegavelmente os maiores impulsionadores para o panorama musical global do presente e para todo e qualquer tipo de tendência cosmopolita. Factos. 
A globalização traz consigo consequências. A diversidade é sem dúvida saudável, desde que não denigra a sua origem.  
Será genuinamente possível agradar a gregos e troianos?  Será possível unir o melhor de dois mundos e conseguir um reconhecimento consensual? Sim, há artistas a prová-lo. 
Algures na linha ténue que separa opostos, há nomes que têm vindo a afirmar-se de forma consensual no seio dos puristas, mas também no seio dos que batem o pé num ritmo mais acelerado e quebrado. Este consenso, passa muito pelo equilíbrio entre as sonoridades mais vanguardistas e um conteúdo lírico integro e inovador. 
Nomes como Meek Mill, Dave East, Nipsey Hussle ou CyHi the Prynce são atualmente incontornáveis para qualquer apreciador de rap em geral e já com valor firmado. 
Entre esta elite de novos talentos há um nome tão ou mais relevante que os anteriores: Joyner Lucas. 
Nascido no estado de Massachusetts em 1988, Gary Lucas vê o seu nome iluminado pelas luzes da ribalta através do single "Ross Capicchioni", lançado em 2015 na sua mixtape "Along Came Joyner" e que posteriormente deu origem ao convite para a sua participação na  "BET Hip-Hop Awards Cypher" do mesmo ano. 
É a partir daqui que Joyner ganha impulso e não abranda mais. Em 2016 mais um projecto com 16 músicas: "508-507-2209" onde se destacam temas como "I'm Sorry", "Ultrasound" ou "Winter Blues". 
Se com este projeto o nativo de Massachusetts demonstra consistência, é em finais de 2017 com o controverso single "I'm Not Racist" que se torna o foco de todas as atenções de forma praticamente viral. Com uma abordagem feroz e extramente incisiva a uma temática particularmente delicada nos EUA, Joyner Lucas ganhou o respeito dos seus pares e nomes como Eminem ou Royce da 5'9 tidos como a "crème de la crème" do liricismo, são perentórios a afirmar que o presente e o futuro desta cultura passam inequivocamente por Lucas. 
2018 continua a ser sinonimo de trabalho e polivalência para Joyner.
Atualmente a trabalhar no álbum "Angels & Demons" juntamente com Chris Brown, "Stranger Things" e "I Don’t Die" são provas vivas de que é efetivamente possível não comprometer "Bars, Lyrics, Flows & Delivery" em prol de uma roupagem mais contemporânea ou de um reconhecimento mais imediato. 
Atualmente em digressão pela Europa, Joyner Lucas estreia-se em Portugal dia 21 de Setembro, no Hard Club na cidade do Porto, para um concerto que será sem dúvida marcante. Let the countdown begin.  
Versus – History in the Making.
 

Preçário:

Primeira fase: 15€ até dia 18 de Julho 
Segunda fase: 18€ até dia 12 de Agosto
Terceira fase: 22€ até ao dia