Héctor Zamora, artista mexicano será o próximo a ocupar a sala oval do novo edifício do MAAT, Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, na data de abertura em pleno marcada para 22 de março.
Será esta a data em que tudo estará concluído, como seja o prometido serviço educativo e a ponte pedonal que permitirá atravessar em segurança a avenida da Índia e a linha do comboio que lhe é paralela.
Héctor Zamora nascido na Cidade do México em 1974, há de instalar no MAAT, a partir do dia 22 de março, a performance-instalação Ordem e Progresso, que realizou em 2012 no Paseo de los Héroes Navales, em Lima, no Peru, e, em 2016 no Palais de Tokyo, Paris. Para esta mostra em Lisboa, prepara uma versão com destroços de barcos de pesca tradicionais portugueses, de diferentes regiões costeiras, sendo também uma reflexão sobre as travessias perigosas no Mediterrâneo, uma das chagas dos novos tempos.
Recorde-se que sendo Lisboa Capital Ibero-Americana da Cultura 2017, todas estas apresentações, incluindo a de Héctor Zamora fazem parte da sua programação bem como da BoCA – Biennial of Contemporary Arts. A primeira edição decorre entre 17 de março e 30 de abril, em Lisboa e no Porto, estendendo-se a programação às artes performativas e à música.
Também nessa data abre ao público uma exposição coletiva que junta artistas e arquitetos, uma “exposição-manifesto” designada Utopia/Distopia que vai ocupar o novo edifício do MAAT, em diálogo com o trabalho de Héctor Zamora de acordo com a informação disponibilizada pelo museu. Centra-se nos conceitos de utopia e distopia, no ano em que se assinala o 500º aniversário da publicação de Thomas More.
Na mesma data é inaugurada a terceira exposição a partir da coleção da Fundação EDP, no edifício da central Tejo. Chama-se O que Sou, a partir do título do poema de Teixeira de Pascoaes e reúne (mais) obras de artistas portugueses.
Bilhetes para o MAAT: www.coolture.pt/event/maat-entrada-total/
Foto: © Américo Leitão