Programação de julho do Cineteatro Municipal D. João V
João Perdigão
A programação de julho do Cineteatro Municipal D. João V na Damaia, Amadora, é dedicada a todas as idades, havendo música para todos os gostos, teatro e dança.
MÚSICA – MIGUEL GIZZAS
02 JUL | 17:00H |5€
Classificação Etária M6
O seu primeiro álbum “Tempo Ganho” foi editado em 2011. Em 2013 lança ” Até que o mar se acalme” um romance musical que se pode ouvir e ler, um disco com um livro que o complementa. ” O dia em que o mar voltou” é o seu mais recente trabalho. A música de novo se encontra com a escrita por uns caminhos de uma pop progressiva com espaço para blues e fado. Um espetáculo dinâmico onde as muitas histórias despertam a cumplicidade do público.
MÚSICA – 4 Elementos
02 JUL | 17:00H |5€
Classificação Etária M6
Um espetáculo musical que evoca as 4 essências do mundo: terra, água, ar e fogo num conceito bem inovador. Da pop ao rock, do clássico ao jazz, durante cerca de 1h e 45m dança, poesia, música e luz são os novos 4 elementos evocados que ganham contornos de misticismo. Uma celebração com cerca de 60 artistas em palco com efeitos multimédia. Uma concepção e produção artísticas da New Music School. A direção musical é do guitarrista Marco Reis.
QUORUM ACADEMY – ESPECTÁCULO FINAL ANO LECTIVO 2017
08 e 09 JUL | 15:00H e 19:00H |8€
Classificação Etária M6
Fruto de uma parceria com a Câmara Municipal da Amadora e em colaboração com o Quorum Ballet, a Quorum Academy apresenta o espectáculo final do ano lectivo 2016/2017 onde será revelado o trabalho de todos os professores e alunos ao longo de mais de um ano lectivo repleto de criatividade e dedicação.
TEATRO INFANTIL – VEM AÍ OUTRA HISTÓRIA, VITÓRIA
23 JUL | 16:00H |5€
Classificação Etária M3
A saga de Vem aí outra história, Vitória continua de vento em popa com novos episódios que fazem as delicias dos mais pequenos . A incansável Zazá é a contadora de histórias que vestindo a pele de quatro personagens de diferentes países da Europa, vai contando contos tradicionais portugueses, envolvendo todo o público numa viagem bem divertida! Encenação e interpretação de Ana Castelo.
MÚSICA – THE FLOYD PORTUGAL – TRIBUTO A PINK FLOYD
The Floyd Portugal são uma Banda Portuguesa de Tributo aos Pink Floyd, composta por músicos experientes, fãs de Pink Floyd, decididos a assumir uma qualidade indispensável que é requerida num espetáculo desta natureza, homenageando a banda britânica de Roger Waters, David Gilmour, Richard Wright, Nick Mason e Syd Barret, um dos mais bem sucedidos, importantes e inovadores grupos na história da música rock.
The Floyd Portugal, com o seu Tributo a Pink Floyd, pretende corresponder às expectativas da sua audiência com uma sonoridade muito aproximada à da banda original e uma componente cénica com vídeos, luzes e outros efeitos.
O repertório é composto pelos grandes sucessos de Pink Floyd, como: “Shine on you crazy diamond”, “Wish you were here”, “Another brick in the wall”, “Time”, “Money”, “ Learning to fly”, “ On the turning away”, “High Hopes”, “Run like Hell”, “Confortably numb”, entre outros inúmeros êxitos indo pois de encontro a quem assiste à performance de The Floyd Portugal.
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O Cineteatro Municipal D. João V após alguns anos encerrado, todo o edifício foi alvo de uma recuperação arquitetónica, desenvolvida pela Câmara Municipal da Amadora, permitindo conciliar uma programação de teatro, dança, música e cinema, assumindo, a par dos outros equipamentos já existentes no município como os Recreios da Amadora, um papel fundamental na dinamização cultural da Amadora e na área da Grande Lisboa. Enquanto esteve aberto, até finais dos anos 1990, acolheu diversos espetáculos, nomeadamente, concertos de Brian Adams, de Rui Veloso, o Festival Internacional de Magia, o Festival de Música Popular Portuguesa, entre outros.
Este edifício do Cineteatro Municipal D. João V, inaugurado em 1966, da autoria do arquiteto Luís Soares Branco, possui um painel de baixo relevo do mestre Domingos Soares Branco (1925-2013), considerado um dos mais importantes escultores portugueses da segunda metade do séc. XX. Um caleidoscópio de cores, definindo a composição normal, enobrecendo o molde e a sua textura com verniz sobre a superfície do cimento, o seu material definitivo.
A degradação do edifício e desadequação face às exigências atuais de uma sala de espetáculos levou à recuperação do mesmo e da sua imagem original, integrando-a num desenho contemporâneo e equilibrado, procurando relações com a envolvente, ao mesmo tempo que se procuraram reunir as condições técnicas ideais para o funcionamento das diversas artes performativas.
No projeto atual, foi objetivo manter a identidade do Cineteatro Municipal D. João V incorporada pelo espaço, não recusando a mudança e a readaptação, mas sim preservando memórias com a manutenção dos mármores pré-existentes.