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JAZZ IM GOETHE-GARTEN (JiGG) CELEBRA 15 ANOS

Em 2019 o Jazz im Goethe-Garten (JiGG) celebra o seu 15º aniversário. De 3 a 12 de julho, o JiGG 2019 traz seis concertos seletivos cujos autores-músicos se têm destacado numa realidade sem dúvida mais alternativa de um jazz da Europa cada vez mais diversificado.

À música programada pelo diretor artístico do festival, Rui Neves, junta-se a beleza de um final de tarde de verão no acolhedor jardim do Goethe-Institut de Lisboa e algumas iguarias típicas da Alemanha, servidas no restaurante do jardim.

A 15.ª edição do JiGG traz quatro estreias a Portugal e abre a 3 de julho com a primeira, o quarteto português CAT IN A BAG, grupo que sucede ao celebrado sexteto SLOW IS POSSIBLE. A 12 de julho, no encerramento, o projeto PHILM do saxofonista Philipp Gropper desvela uma nova e mais que promissora geração do jazz da Alemanha.

Entre estas duas balizas desenrolam-se propostas muito variadas em dueto, trio e quarteto, confirmando o JiGG como uma oportunidade para sentir o pulsar de criatividade em vários estádios da produção de jazz europeia.

O guitarrista Dave Gisler, da Suíça, no seu trio, estreia em Portugal uma forma sonhadora de erupções e contrastes (4 de julho), enquanto o clarinetista Vincent Pongracz, da Áustria, no seu quarteto SYNESTHETIC 4, assume a provocação com um hip hop de natureza local nesta sua primeira apresentação ao público português, a 5 de julho.

A 10 de julho, o dueto do saxofonista Albert Cirera e do baterista João Lencastre, sob os auspícios da manipulação eletrónica, consubstancia um feliz encontro ibérico e, no dia seguinte, o GHOST TRIO representa o poder da música improvisada atualmente feita em Itália e pela primeira vez num palco em Portugal.

A música do JiGG é música de palco onde toda a verdade se manifesta, num evento que convoca a capacidade de fazer parcerias na Europa graças ao papel desempenhado pelo Goethe-Institut de Lisboa como produtor do evento e pelas entidades parceiras do JiGG 2019: as Embaixadas da Áustria e da Suíça, o Instituto Cervantes e o Instituto Italiano di Cultura.

Os concertos do JiGG têm sempre início às 19h e o preço do bilhete é de 5 € (alunos do Goethe-Institut, reformados e estudantes 3€).

FEST 2019 FECHA PROGRAMAÇÃO COM 32 FILMES NACIONAIS

Está fechada a selecção de filmes para o FEST 2019. O Festival Novos Realizadores, Novo Cinema integrará, pela primeira vez, um prémio para a competição nacional de curtas e dá destaque a filmes produzidos em Portugal nas suas sessões especiais.

Entre 24 de Junho e 1 de Julho, em Espinho será ainda possível assistir a diversos painéis, oficinas e estudos de caso orientados por realizadores e outros profissionais portugueses. André Gil Mata, Pedro Cabeleira, Duarte Coimbra, Pedro Pinho e Miguel Gonçalves Mendes são alguns dos novos nomes confirmados no Director’s Hub, espaço dedicado a pensar e debater o papel da realização.

O Grande Prémio Nacional continua a apostar na jovens cineastas cujo trabalho promete vir a marcar o panorama do cinema nacional nos próximos anos. No total serão 15 curtas portuguesas, a maior parte das quais em estreia mundial, que poderão ser vistas no festival espinhense. Dos regressos de Bernardo Lopes, Bruno Carnide ou Rúben Sevivas, até à estreante Leonor Bettencourt Loureiro, cineasta local. No quadro das sessões espaciais, destaque à exibição de uma versão inédita de José e Pilar, o filme que levou Miguel Gonçalves Mendes à shortlist para os Óscares e que acompanha a vida do único Nobel da Literatura português e da sua esposa, Pilar del Rio, enquanto este termina um dos seus livros. Ainda no quadro do cinema nacional, o FEST integrará um ciclo de filmes que assinalam as comemorações dos 20 anos da Agência da Curta Metragem, aqui escolhidos pelo realizador Gonçalo Almeida.

Comprometido com a sua missão enquanto espaço de divulgação para novos realizadores, o FEST 2019 integra ainda diversos filmes de escola. Desde logo com a inclusão dos filmes que, ao longo do ano, foram criados nos workshops com os Agrupamentos de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida e Dr. Manuel Laranjeira, e a selecção de oitos primeiras obras de alunos de escolas de ensino superior nacionais na competição NEXXT, passando pelas animações da secção infanto-juvenil do evento, FESTinha.

O programa final das secções não competitivas e competitivas do Fest 2019 – Festival Novos Realizadores, Novo Cinema pode ser consultado no site do evento, assim como a lista de confirmações e conteúdos para a vertente profissional do evento (Training Ground e Pitching Forum). Uma das novidades para a 15ª edição do festival será a integração de um ciclo de oficinas, debates e conferências dedicadas a pensar o lugar da realização no cinema (Director’s Hub), que integrará diversos painéis com nomes consagrados e novos valores da cinematografia portuguesa. Um painel sobre a portuguese new wave e um estudo de caso do filme A Árvore, de André Gil Mata, são alguns dos conteúdos já anunciados.

 

SELEÇÃO SESSÕES ESPECIAIS

José e Pilar, Miguel Gonçalves Mendes, Portugal

Programa 20 Anos da Agência de Curta Metragem curado por Gonçalo Almeida
A Primeira Noite, Ricardo de Almeida, Portugal
A Rapariga da Mão Morta, Alberto Seixas Santos, Portugal
A Rapariga no Espelho, Pedro Fortes, Portugal
Europa 2007, Pedro Caldas, Portugal
Lugar em Parte Nenhuma, Bárbara de Oliveira, João Rodrigues, Portugal

SELEÇÃO GRANDE PRÉMIO NACIONAL

A Era das Ovelhas, Eva Mendes, Sara Augusto, Joana DeRosa, Portugal, 6′
A Morte de Léaud, Ricardo Pinto de Magalhães, Portugal, 6′
Direito à Memória, Rúben Sevivas, Portugal, 9′
Egeu, Tomás Barão da Cunha, Portugal, Grécia, 30′
Equinox, Bruno Carnide, Portugal, 3′
Escuro, Leonor AlexandrinoPortugal,13′
Eva, Bernardo Lopes, Portugal, 15′
Insolação, Edgar Morais, Portugal, EUA, 9′
Intra, Intersubjectivo, Leonor Bettencourt Loureiro, Portugal, 5’
José, João Alves Monteiro, Portugal, 14′
Nina, Cláudia Santos, Portugal, 9′
No Limiar do Pensamento, António Sequeira, Portugal, 19′
Quando For Tarde, Matilde Calado, Portugal, 12’
Sheila, Gonçalo Loureiro, Portugal, 15′
Teus Braços, Minhas Ondas, Débora Gonçalves, Portugal, 10′

SELECÇÃO NACIONAL NEEXXT

Calcanhar de Aljube, Marta Salazar, Portugal, 15′
Contrapposto, Íris Souto, Portugal, 6′
Cristian, Luís Baldaque, Portugal, 27′
Dogma, Guilherme Dessa, Portugal, 14′
Homens que inventam mulheres, Pedro Gama, Portugal, 15′
Incomum, João Marques, Portugal, 18′
Memoriam, Andreia Pereira, Rita Manso, Portugal, 7′
Sentir-me, Débora Rodrigues, Joana Flauzino, Vanessa Santos, Portugal, 6′

SELECÇÃO NACIONAL FESTINHA

Caixinha, Mariana Pita, Portugal, 4′
Don’t Feed These Animals, Guilherme Afonso, Miguel Madaíl de Freitas, Portugal, 10′
Rosa Vento, Inês Carrilho, Maria Luís Vieira, Marta Domingos, Portugal, 6′

15ª EDIÇÃO DA KINO | 18 A 24 DE JANEIRO EM LISBOA, PORTO E COIMBRA

Na próxima quinta-feira, dia 18 de janeiro, o Cinema São Jorge, em Lisboa, acolhe a abertura da 15.ª edição da KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã. Organizada pelo Goethe-Institut Portugal, a KINO dá a conhecer algumas das novas produções cinematográficas da Alemanha, Áustria, Suíça e Luxemburgo. Entre 14 longas-metragens, oito documentários e uma sessão especial para famílias, são abordados os mais diversos temas em obras de realizadores já consagrados ou que estão agora a dar os primeiros passos na área da realização.

O filme de abertura é um exemplo disso mesmo. Não sendo propriamente desconhecido do público português, que no ano passado o viu em Stefan Zweig – Adeus, Europa (filme que encerrou a KINO 2017), Josef Hader tem em Wild Mouse a sua estreia como realizador. O filme, no qual volta a interpretar o papel principal, conta a história de um famoso crítico de música que ao ver-se desempregado devido a cortes orçamentais, decide vingar-se do seu antigo editor e acaba por perder o controlo da situação.

Dentro do foco Novas Perspetivas há outros exemplos de primeiros trabalhos que merecem atenção, como Herbert, de Thomas Stuber, a história dramática de um pugilista profissional que se vê confrontado com uma doença incurável do sistema nervoso motor, ou Dezassete, uma visão simultaneamente suave e selvagem da adolescência pela jovem realizadora austríaca Monja Art. Este foco inclui também os filmes Casa sem Teto, da realizadora de origem iraquiana Soleen Yusef, e Irmão Jakob, que acompanha a conversão ao Islão do irmão do realizador Elí Roland.

A secção KINOdoc é uma das apostas desta 15.ª edição da KINO, com um maior número de documentários a serem exibidos nas três cidades que acolhem a mostra. Isto reflete-se também na escolha de Beuys, que estreia nas salas portuguesas a 8 de fevereiro, para a abertura no Porto e em Coimbra, em colaboração com a Leopardo Filmes. Em Lisboa, por sua vez, destacam-se dois filmes dedicados à cena musical alemã: Se penso na Alemanha à noite, de Romuald Karmakar, e B-Movie – Lust & Sound in West-Berlin, de Jörg A. Hoppe, Klaus Maeck e Heiko Lange.

A sessão de encerramento tem lugar no dia 24 de janeiro, com a antestreia de A Ordem Divina, de Petra Biondina Volpe. Apresentado pela Embaixada da Suíça e em colaboração com a Films4You, o filme conta a história da luta pelo direito ao voto feminino na Suíça dos anos 70. Através da perspetiva de uma dona de casa numa vila remota do país, o espectador é convidado a olhar para este movimento histórico quando um pouco por todo o mundo continua a ser essencial pensar, debater e agir sobre as questões de igualdade de género.

Kino – O cinema documental de expressão alemã na secção KINOdoc

Na sua 15.ª edição, a KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã apresenta, para além dos filmes da Mostra Principal e de uma sessão especial para famílias, sete documentários de origem alemã que, entre a esfera pública e privada, abordam temas atuais e variados que vão desde a evolução da música eletrónica e dos concursos televisivos à conversão ao Islão e aos primeiros movimentos da cena gay em Berlim Ocidental.

No Porto e em Coimbra, a KINO abre, precisamente, com um filme da secção KINOdoc. O aclamado Beuys, de Andres Veiel, que estreou no âmbito da competição da Berlinale 2017 e que, no mesmo ano, teve sessão esgotada aquando da sua passagem pelo Doclisboa, constrói um retrato fascinante de Joseph Beuys, um dos mais influentes artistas alemães do século XX. Em Lisboa, pode ser revisto na sexta-feira, 19 de janeiro.

Entre os realizadores desta secção haverá alguns mais conhecidos do público, como são os casos de Lutz Dammbeck, que através do seu complexo ensaio cinematográfico Overgames investiga a relação entre o aparecimento dos primeiros concursos televisivos e os programas de reeducação que os EUA levaram a cabo na Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, e Romuald Karmakar com Denk ich an Deutschland in der Nacht (Se penso na Alemanha à noite), uma reflexão sobre a importância e os desenvolvimentos na cena musical eletrónica alemã desde os anos 90.

Mas a secção KINOdoc também apresenta primeiros trabalhos de realização, cruzando-se assim com o foco Novas PerspetivasBruder Jakob (Irmão Jakob), de Elí Roland Sachs, é um filme emotivo, ao longo do qual o jovem realizador acompanha a conversão ao Islão do seu irmão com 23 anos de idade. Um olhar profundamente pessoal sobre as vivências familiares, a procura da fé e da redenção. Não sendo uma estreia absoluta na realização, Zwischen den Stühlen (Para ser um professor), que acompanha o dia-a-dia de três professores estagiários, é também a primeira longa-metragem de Jakob Schmidt.

Em Mein wunderbares West-Berlin (Minha maravilhosa Berlim Ocidental), Jochen Hick socorre-se de material de arquivo até hoje inédito e por vezes provocador para documentar a evolução histórica da cena gay em Berlim Ocidental. Entre restrições e perseguições, e com recurso a testemunhos da época, o realizador traça um retrato vivo da metrópole a caminho de se tornar a capital LGBT da Europa.

Os espectadores da capital terão ainda a oportunidade de assistir a Parchim International de Stefan Eberlein, um relato sobre o absurdo do capitalismo, envolvendo a compra de um aeroporto militar desativado por parte de um investidor chinês, que foi galardoadao com o prémio do público no festival DOK.fest de Munique, em 2016.

Na Mostra Principal, já está confirmado o filme de encerramento. Die göttliche Ordnung(A ordem divina), de Petra Biondina Volpe, é apresentado pela Embaixada da Suíça, em antestreia e cooperação com a distribuidora Films4You, e conta a história da luta pelo direito de voto feminino na Suíça dos anos 70. Um olhar cuidadoso sobre os movimentos históricos em prol da igualdade de género que se mantém atual e é cada vez mais relevante nos nossos dias.

Lisboa | Cinema São Jorge | Goethe-Institut
Porto | Teatro Municipal Rivoli | Cinema Passos Manuel
Coimbra | Teatro Académico Gil Vicente
Créditos fotográficos:
Beuys © zeroonefilm | bpk | Ernst von Siemens Kunststiftung | Stiftung Museum Schloss Moyland | Ute Klophaus
Denk ich an Deutschland in der Nacht: © Ardenfilm
Bruder Jakob: © Dokomotive Filmkollektiv | E.R.Sachs
Mein wunderbares West-Berlin © Galeria-Alaska-Productions

 

 

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