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Parceria entre a 16ª edição da MONSTRA e a 10ª FESTA DO CINEMA ITALIANO

A Itália é o país convidado da próxima edição da MONSTRA, que acontece em Lisboa, entre 16 e 26 de março. A programação do Festival homenageia a produção cinematográfica italiana clássica e contemporânea, numa colaboração com a 10ª FESTA DO CINEMA ITALIANO e o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa.

A Itália é o país convidado da próxima edição da MONSTRA, que acontece em Lisboa, entre 16 e 26 de março. A programação do Festival homenageia a produção cinematográfica italiana clássica e contemporânea, numa colaboração com a 10ª FESTA DO CINEMA ITALIANO e o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa.
Waterwalls, de Francesca Macciò

Esta parceria de programação entre festivais acontece também na 10ª FESTA DO CINEMA ITALIANO, com a MONSTRA a programar a secção Piccolini deste ano da FCI, numa colaboração assinalável entre eventos da mesma área.

Diversos realizadores, músicos, curadores e autores italianos vêm a Lisboa, tais como Bruno Bozzetto, Luca Raffaelli, Andrea Martignoni, Enzo D’Alò, Giannalberto Bendazzi e Cosimo Miorelli, entre muitos outros.

Na abertura do Festival, a 16 de março, é apresentada uma retrospetiva de Gianluigi Toccafondo, autor do cartaz do Festival nesta edição de 2017, e um excerto da obra mais aclamada do realizador Bruno Bozzetto, “Allegro Non Troppo”, inspirada no clássico “Fantasia” de Walt Disney, que vai estar presente na cerimónia. Bozzetto é homenageado pela MONSTRA, com uma retrospetiva da sua obra, num conjunto de 16 curtas-metragens e três longas. “Mister Tao”, “Grasshoppers”,”Mr.Rossi’s Dreams” ou “West&Soda” serão algumas das suas obras de referência exibidas. No programa DokAnim, “Bozzetto Non Tropo”, documentário animado de Marco Bonfati, recupera o mundo deste autor, dando-nos a conhecer o seu trabalho e o seu quotidiano.

As restantes retrospetivas dedicadas a Itália focam ainda as obras de Julia Gromskaya e Simone Massi, bem como duas longas de Enzo D’Alò. Este último apresenta o seu mais recente filme no Festival, “Pinocchio”, de 2012, inserido num programa que recupera diversas versões desta narrativa clássica, em exibição na Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema.

O programa Animação Italiana Contemporânea apresenta-nos três sessões curadas por Andrea Martignoni, que traçam uma visão geral do estado da arte. Luca Raffaelli é o curador de Animação Italiana Hoje, programa que se debruça sobre a necessidade de inovar através das potencialidades da curta de animação. Já na História da Animação, curado por Giannalberto Bendazzi, recupera clássicos da animação Italiana.

Ainda no âmbito da parceria de programação estabelecida com a 10ª FESTA DO CINEMA ITALIANO, é exibida a longa-metragem “East End”, obra de 2014 da autoria de Giuseppe Squilacci e Luca Scanferla.

Nas atividades paralelas da MONSTRA, destaque para quatro exposições focadas na produção do país convidado. “Fotogramma Per Fotogramma”, exposição curada por Paola Bristot, estará patente na Sociedade Nacional de Belas Artes de 14 de março a 15 de abril, enquanto que no Cinema São Jorge e também na SNBA, serão expostas trabalhos de Bruno Bozzetto, Simone Massi e Julia Gromskaya, e Enzo D’Alò, de 16 de março a 15 de abril. Estas exposições percorrerão ambos os Festivais, abrindo com a MONSTRA, a 16 de março e encerrando com a conclusão da 10ª FESTA DO CINEMA ITALIANO, a 15 de abril.

Andrea Martignoni, Enzo D’Alò, Giannalberto Bendazzi serão também responsáveis por vários workshops e masterclasses durante esta MONSTRA.

A 16ª edição da MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa, decorre entre 16 e 26 de março no Cinema São Jorge, Cinema Ideal, Cinema City de Alvalade e Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema e a 10ª FESTA DO CINEMA ITALIANO decorre de 5 a 13 de abril, simultaneamente, em Lisboa (Cinema São Jorge, UCI El Corte Inglés e Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema), Porto (Teatro Rivoli e UCI Arrábida 20), Coimbra (Teatro Académico Gil Vicente), Almada (Fórum Municipal Romeu Correia) e Setúbal (Cinema Charlot).

 

Três novos nomes no cartaz do MEO Sudoeste

O cartaz do MEO Sudoeste tem três novas confirmações. Crystal Fighters, Richie Campbell e Dua Lipa são as confirmações para o mítico festival da Zambujeira do Mar, que se realiza de 1 a 5 de agosto.

A única estreia em Portugal destes novos nomes anunciados é Dua Lipa, pois a britânica de origem albanesa vem pela primeira vez ao nosso país para apresentar o seu álbum de estreia Dua Lipa cujo lançamento está previsto para junho.

Os Crystal Fighters voltam a Portugal, depois dos recentes dois concertos no Paradise Garage, em Lisboa, e é certo que os temas do seu último álbum  Everything is my Family voltarão a ser tocados.

Em 4 de Agosto actuam Dua Lipa e os Crystal Fighters , enquanto que Richie Campbell sobe ao palco a 2 de agosto. 

Os bilhetes para o MEO Sudoeste poderão ser adquiridos nos locais habituais.

Cartaz já confirmado:

2 de agosto
Palco MEO – The Chainsmokers, Richie Campbell

3 de agosto
Palco MEO – Two Door Cinema Club, Mishlawi, DJ Snake, Marshmello

4 de agosto
Palco MEO – Martin Garrix, Lil Wayne, Dua Lipa, Crystal Fighters

5 de agosto
Palco MEO – Jamiroquai

“Sempre Nós” na Casa-Museu Medeiros e Almeida

“Sempre Nós” é uma iniciativa que a Casa-Museu Medeiros e Almeida, em Lisboa, todas as terças-feiras promove a partir de março e durante seis semanas. Às 21h30 iniciam-se conversas provocadoras e desafiantes entre Fátima Pinheiro e os seus convidados, enquanto bebem um café, um vinho ou mesmo um conhaque. Rui Ramos, Luís Osório e Siiri Milhazes são os primeiros convidados, já no dia 7 de março.

A Casa-Museu Medeiros e Almeida fica situada na  Rua Rosa Araújo, 41 em Lisboa, porém nesta iniciativa, a entrada far-se-á pela Rua Mouzinho da Silveira, 4.
A Casa-Museu Medeiros e Almeida fica situada na
Rua Rosa Araújo, 41 em Lisboa, porém nesta iniciativa, a entrada far-se-á pela Rua Mouzinho da Silveira, 4.

“Sempre nós” é, simultaneamente o nome desta iniciativa e a temática transversal aos mais diversos entrevistados: políticos, jornalistas, economistas, artistas e empresários. Estão confirmados Rui Ramos, Luís Osório, Siiri Milhazes, João Soares, José Milhazes, Joaquim Sapinho, Ângelo Correia, Raquel Abecasis, Luís Miguel Cintra, Francisco Seixas da Costa, António Correia de Campos, Filipe de Sousa Magalhães, Higino Cruz, Pedro Abrunhosa, Rui de Carvalho, Paula Roque, e são esperadas algumas surpresas.

A Sala do Lago da Casa-Museu Medeiros e Almeida é o palco intimista, com entrada livre e sem necessidade de inscrição prévia. A filósofa Fátima Pinheiro, conhecida na blogosfera como Conhaque-Philo, é a autora do blogue Rasante (rasante.blogs.sapo.pt/), sendo a moderadora, ao longo de 1h30, destas sessões. Esta iniciativa insere-se nos encontros Conhaque-Philo, já na 3.ª edição.

Sublinhe-se que a Coolture.pt foi convidada e estará presente no debate de 4 de Abril através de Filipe Magalhães e Higino Cruz com o tema “A força humana”, em que participará também António Correia de Campos.

PROGRAMA – “Sempre Nós”

7 MARÇO (3.ª feira) – “SÓ SE CONQUISTA O QUE SE DÁ”
Rui Ramos/ Luís Osório/ Siiri Milhazes

14 MARÇO (3.ª feira) – “ENTRE PERIGOS E GUERRAS”

João Soares/ José Milhazes

21 MARÇO (3.ª feira) – “ENGENHO E ARTE”
Joaquim Sapinho/ Ângelo Correia

28 MARÇO (3.ª feira) “PARA ALÉM DA TAPROBANA”
Raquel Abecasis/ Luís Miguel Cintra/ Francisco Seixas da Costa

4 ABRIL (3.ª feira) – “A FORÇA HUMANA”
António Correia de Campos/ Filipe de Sousa Magalhães/ Higino Cruz

12 ABRIL (4.ª feira) – “TENS OS OLHOS DE DEUS”
Pedro Abrunhosa/ Rui de Carvalho/ Paula Roque

Mais informações: www.facebook.com/conhaquephilo2014

 Fonte: Ana Eira – Media Consulting

Filipe Felizardo & The Things Previous: segundo episódio acontece em Março na ZDB

Filipe Felizardo & The Things Previous segundo episódio acontece em março, na Galeria Zé dos Bois (ZDB). Depois de em Janeiro, Filipe Felizardo ter iniciado um novo e ambicioso projecto: partindo de uma banda base formada pelo próprio, por Tiago Silva nas guitarras e por Gabriel Ferrandini na percussão e com design de luz de António Júlio Duarte. Sob o epíteto, Filipe Felizardo & The Things Previous, Felizardo irá procurar com mais detalhe todas as preocupações e referências que têm vindo a assombrar a sua música – blues, música tradicional japonesa e noise rock. Sob a forma de um work in progress, dividido em quatro episódios, e abrindo espaço a mais colaboradores, o músico reinterpreta as quatro composições que darão origem ao seu próximo disco,  num processo de reordenação, aprendizagem, expansão e troca que é no fundo todo um acto de redescoberta pessoal.

木瓜 corresponde à segunda apresentação da residência artística de Filipe Felizardo & The Things Previous na ZDB e acontece a 15 de Março pelas 22h00.

Os bilhetes já se encontram à venda na Flur, Tabacaria Martins e ZDB por 6 euros.

Fonte: Sara Cunha

Galeria de Arte do Casino Estoril acolhe, até ao próximo dia 13 de Março, a exposição coletiva, “5+5”

A Galeria de Arte do Casino Estoril acolhe, até ao próximo dia 13 de Março, a exposição coletiva, “5+5”, que reúne os pintores Cohen Fusé, Diogo Navarro, Francisca Magalhães Barros, Gustavo Fernandes e Rogério Tunes e os escultores, Carlos Ramos, Filipe Curado, Jorge Pé-Curto, Marius Moraru e Rogério Timóteo.

Nesta exposição estão representadas as duas principais modalidades das Artes Plásticas, Pintura e Escultura, através de dez linguagens diferenciadas, onde podemos encontrar na Pintura, desde o hiper-realismo de Gustavo Fernandes, à figuração de Cohen Fusé, argentino radicado em Portugal há três dezenas de anos, ao expressionismo de Diogo Navarro, à emergente Francisca Magalhães Barros que utiliza uma paleta riquíssima de cores até ao abstraccionismo gestualista de Rogério Tunes, artista brasileiro nascido no Rio de Janeiro, titular de um currículo vastíssimo e que expõe pela primeira vez neste espaço.

A Galeria de Arte do Casino Estoril acolhe, até dia 15 de Março, a exposição coletiva, “5 + 5”, que reúne os pintores Cohen Fusé, Diogo Navarro, Francisca Magalhães Barros, Gustavo Fernandes e Rogério Tunes e os escultores, Carlos Ramos, Filipe Curado, Jorge Pé-Curto, Marius Moraru e Rogério Timóteo.
A Galeria de Arte do Casino Estoril acolhe, até dia 15 de Março, a exposição coletiva, “5 + 5”, que reúne os pintores Cohen Fusé, Diogo Navarro, Francisca Magalhães Barros, Gustavo Fernandes e Rogério Tunes e os escultores, Carlos Ramos, Filipe Curado, Jorge Pé-Curto, Marius Moraru e Rogério Timóteo.

 

Na Escultura participam 5 artistas que fazem parte da “família da Galeria”, desde Carlos Ramos com as suas coloridas flores em papel, à criatividade invulgar de Jorge Pé-Curto, às árvores de um mármore branco imaculado de Filipe Curado, ao romeno Marius Moraru com os seus torsos e Rogério Timóteo, artista que foi recentemente seleccionado pela revista X-Working como um dos 100 artistas mais influentes no campo da “Arte tradicional”.

São todos titulares de um selo de garantia de criatividade, originalidade e autenticidade, isto é, de qualidade e habilitados com um currículo, que se pode considerar invejável.

Esta exposição estará patente ao público, todos os dias, das 15 às 24 horas, até 13 de Março.

Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Estoril é reservado a maiores de 18 anos.

Pianista Vasco Dantas abre ciclo de concertos no Palácio da Pena

Vasco Dantas o galardoado pianista português, apresenta-se a solo no recital de abertura da edição 2017 dos Serões Musicais no Palácio da Pena, que se iniciam no próximo dia 4 de março, interpretando um programa que ilumina várias facetas da obra pianística de Liszt.

Neste concerto inaugural, o premiado pianista luso traz ao Salão Nobre do Palácio um repertório consagrado a um só compositor, Franz Liszt, considerado por Dantas como “um dos mais fantásticos e provavelmente o mais marcante compositor para piano do século XIX”.

Os Serões Musicais no Palácio da Pena arrancam, pelas 21h00, do próximo 4 de março, com um recital que Vasco Dantas escolheu intitular “As peregrinações musicais de Franz Liszt”. Neste concerto inaugural, o premiado pianista luso traz ao Salão Nobre do Palácio um repertório consagrado a um só compositor, Franz Liszt, considerado por Dantas como “um dos mais fantásticos e provavelmente o mais marcante compositor para piano do século XIX”.
O sumptuoso Salão Nobre do Palácio da Pena onde vão decorrer os Serões Musicais a partir do próximo dia 4 de março – © PMSL – Maria João Sousa

Este ciclo é dedicado ao repertório do século Romântico (XIX) e é inspirado nos saraus promovidos por D. Fernando II e pela sua segunda mulher, a condessa d’Edla, no Palácio da Pena. Ao longo do mês de março, o Salão Nobre abre as suas portas ao sábado à noite para receber quatro recitais, que este ano aliam a música a outras expressões artísticas, como a literatura e as artes plásticas.

O primeiro recital contemplará diversas transcrições de Franz Liszt de obras de outros compositores, combinadas com música original da sua autoria incluída na coleção “Anos de Peregrinação”. Entre as obras originais, Vasco Dantas escolheu interpretar “Três Sonetos de Petrarca”: “três maravilhosas peças escritas entre 1837-39, durante uma das suas viagens por Itália, e inspiradas nos sonetos do poeta italiano Francesco Petrarca (1304-74)”, como descreve o pianista português.

Já as restantes obras remetem para geografias bem diferentes: as transcrições para o piano de obras de outros compositores datam na sua maioria do período em que Liszt se fixou em Weimar (Alemanha) e mostram como ele era exímio na arte de passar para o piano obras, como neste recital, originalmente destinadas ao órgão (“Prelúdio e Fuga”, de Bach), ao canto e piano (“Lieder”, de Schubert) e ao canto com orquestra sinfónica (“Tristão e Isolda”, de Wagner). Por seu turno, a pitoresca “Rapsódia Espanhola” foi fruto da digressão que Liszt empreendeu pela Península Ibérica em 1845, tendo estado em Lisboa em janeiro-fevereiro desse ano, dando concertos públicos e recitais privados, incluindo para o rei D. Fernando II, a quem devemos o Palácio da Pena.

O ciclo Serões Musicais no Palácio da Pena é uma iniciativa conjunta da Parques de Sintra e do Centro de Estudos Musicais Setecentistas em Portugal (CEMSP), tendo por diretor artístico o maestro e violetista Massimo Mazzeo. Este ciclo integra a Temporada de Música Erudita da Parques de Sintra, que inclui também os “Reencontros – Memórias musicais de um Palácio”, no Palácio Nacional de Sintra, em junho, e as “Noites de Queluz – Tempestade e Galanterie”, no Palácio Nacional de Queluz, em outubro.

Aos 24 anos, Vasco Dantas é já uma certeza da próxima geração de pianistas portugueses. É licenciado pelo Royal College of Music e obteve o grau de Mestre pela Universidade de Münster, onde estudou com o reputado pedagogo Heribert Koch. Já obteve dezenas de prémios em concursos nacionais e internacionais e nos últimos anos vem estabelecendo uma promissora carreira internacional, apresentando-se quer a solo, quer em música de câmara, quer ainda com orquestra.

Conta já com dois registos discográficos, ambos editados pela KNS Classical: “Promenade”, editado em 2015 e onde os famosos “Quadros de uma Exposição” de Mussorgsky figuram ao lado de obras de Liszt; e “Golden Liszt” (2016), integralmente consagrado a obras de Franz Liszt.

Programação

Ciclo Serões Musicais no Palácio da Pena

4 de março

“As peregrinações musicais de Franz Liszt”

Vasco Dantas – piano

Bilhetes à venda nos locais habituais ou online

11 de março*

“Bordalo Pinheiro: um mosaico da vida musical de Lisboa”

Ana Franco – soprano | Cátia Moreso – meio-soprano

João Cipriano Martins – tenor | Nuno Dias – baixo 

Pedro Meireles – violino | João Paulo Santos – piano

Bilhetes à venda nos locais habituais ou online

18 de março*

“Alfredo Keil: da pintura à música”

Siphiwe McKenzie – soprano | Marco Alves dos Santos – tenor

Irene Lima – violoncelo | João Paulo Santos – piano

Bilhetes à venda nos locais habituais ou online

25 de março

“Johannes Brahms: A Bela Magelone”

Christian Hilz – barítono | Tatiana Korsunskaya – piano

Lígia Roque – narração

Bilhetes à venda nos locais habituais ou online

*Os concertos de dias 11 e 18 terão breves intervenções orais pela musicóloga Luísa Cymbron e pelo pianista João Paulo Santos.

Neste link poderá consultar a programação completa do evento: www.parquesdesintra.pt/wp-content/uploads/2017/02/brochura_seroespena_2017.pdf

Milo Manara associa-se este ano à Festa do Cinema Italiano na criação da imagem da sua 10ª edição

Milo Manara, um dos grandes nomes da ilustração italiana, mundialmente reconhecido pelo universo sensual e erótico que as suas imagens conseguiram criar em mais de 40 anos de carreira, associa-se este ano à Festa do Cinema Italiano na criação da imagem da sua 10ª edição.

O cartaz da 10ª Festa do Cinema Italiano foi criado a partir de uma ilustração que Milo Manara cedeu ao festival, um trabalho inspirado numa das obras primas de Federico Fellini, La città delle donne (A Cidade das Mulheres, 1980).

Este autor de BD e ilustrador italiano esteve intimamente ligado ao icónico realizador italiano, desde os anos 80, por uma mútua admiração profissional que acabou por se estender à esfera pessoal. A obra de Manara está repleta de referências à obra do realizador, tendo desenhado cenários e ambientes de filmes de Fellini, desenvolvido imagens e narrativas de argumentos escritos pelo realizador e nunca realizados (Viagem a Tulum, 1998), e criado cartazes para os seus filmes (Entrevista, 1987 eVoz da Lua, 1987).

Por ocasião do 10º aniversário, o festival promove ainda um rebranding da marca institucional, deixando cair a designação “8 ½” antes de “Festa do Cinema Italiano”, redefinindo a font e o comportamento do seu logótipo. No entanto, a ligação do projeto com o mundo cinematográfico de Fellini permanece ao nível do imaginário e da sua identidade mais subtil. Com esta mudança, procurou-se ampliar o espectro de público alcançado e comunicar com diferentes perfis, de um modo mais eficaz e imediato.

O destaque desta edição vai para a cidade de Nápoles, que vai percorrer todas as áreas do Festival, onde será mostrada a cultura de um dos lugares mais icónicos do mundo, seja através do cinema, da música, da gastronomia ou da literatura, com um olhar sobre o fenómeno literário Elena Ferrante.

Por ocasião do centenário do seu nascimento, este certame dedicará uma homenagem a Dino Risi, um dos grandes nomes do cinema italiano que deu a conhecer a “comédia à italiana” ao mundo inteiro. O momento certo para ver ou rever clássicos intemporais como Il Sorpasso (A Ultrapassagem), I Mostri (Os Monstros) ou Profumo di donna (Perfume de Mulher).

Sendo esta também uma edição de celebração, depois 10 anos de actividade, julgou-se o momento ideal para efetuar esta operação que assinala alguma maturidade e a definitiva consolidação do projeto.

Reforçando o caráter festivo desta edição, Almada junta-se agora às, já anunciadas, cidades – de Lisboa, Porto, Coimbra e Setúbal – recebendo a Festa no Fórum Municipal Romeu Correia, nos dias 5, 9 e 12 de abril.

De 5 a 13 de abril serão, por isso, cinco as cidades portuguesas que, simultaneamente, celebram a 10ª Festa do Cinema Italiano.

Fonte: Helena César – Assessora de Imprensa

Fantasporto começa hoje a 37ª edição deste evento

Com o pré-Fantas, inicia-se hoje a 37ª Edição  do Festival Internacional de Cinema Fantasporto. A abertura oficial é na próxima sexta-feira, com um cartaz que a organização designa de “cinema dos nossos tempos”.

O Fantasporto é nesta edição para a organização do evento, “um festival generalista com dois focos, o cinema fantástico e o oriental”, incluindo este ano 130 filmes de 35 países diferentes, dos quais 55 produzidos em Portugal, que vão ser exibidos até 05 de março no Rivoli, com dez a onze sessões diárias divididas pelas duas salas deste espaço cultural.

“O tema deste ano é o cinema dos nossos tempos, porque tanto na área fantástica como na área generalista temos filmes que retratam a história dos nossos tempos, nomeadamente dos conflitos”, realçou a diretora do evento, Beatriz Pacheco Pereira.

O festival incia-se hoje, segunda-feira, às 21h30, com dois filmes de duas das linhas da programação: “The Swordsman of All Swordsmen”, de Joseph Kuo, no âmbito da retrospetiva de cinema de ação de Taiwan, e “Malditos sean!”, de Fabián Forte e Demián Rugna, no contexto da retrospetiva do cinema argentino. A abertura oficial de sexta-feira vai dar-se com o sul-coreano “The Age of Shadows”, de Jee-woon Kim, realizador já premiado no festival português por “A Tale of Two Sisters”.

Entre as várias iniciativas no âmbito do Fantas, destacamos a Semana dos Realizadores Manoel Oliveira, – onde consta o cinema de realidade – o Oriente Express e a atribuição do Prémio de Cinema Português, para além das habituais homenagens, retrospetivas e de workshops sobre o audiovisual e o cinema. A exposição de cinema português nesta edição inclui a projeção de três longas-metragens, sendo elas “A Floresta das Almas Perdidas”, “Comboio de Sal e Açúcar” e “A Ilha dos Cães”, que conta com a participação de Nicolau Breyner, ator homenageado na edição passada.

Encontre aqui a programação completa do Fantasporto 2017.

Descrito pelos organizadores, numa das conferências de imprensa que antecederam o arranque do evento, como “um festival generalista com dois focos, o cinema fantástico e o oriental”, o certame inclui este ano 132 filmes de 35 países diferentes que vão ser exibidos até 05 de março no Rivoli.  “O tema deste ano é o cinema dos nossos tempos, porque tanto na área fantástica como na área generalista temos filmes que retratam a história dos nossos tempos, nomeadamente dos conflitos”, realçou, na altura, a diretora do evento, Beatriz Pacheco Pereira.
O Festival Internacional de Cinema Fantasporto dá hoje início à 37.ª edição, com o chamado pré-Fantas, antes da abertura oficial

Serões Musicais levam sonoridades oitocentistas ao Palácio da Pena

O ciclo Serões Musicais no Palácio da Pena apresenta quatro concertos, que se realizarão aos sábados à noite, de 4 a 25 de março, às 21:00, e onde Vasco Dantas, um muito premiado jovem pianista português, a excelente soprano canadiana Siphiwe McKenzie, na sua estreia em Portugal, a consagrada violoncelista Irene Lima ou o barítono alemão Christian Hilz são apenas alguns dos nomes em destaque nesta 3.ª edição, em que mais que momentos musicais de excelência, promete vivências culturais de grande riqueza.

Mas nem só de música se farão os Serões Musicais no Palácio da Pena: recriando o ecletismo cultural de D. Fernando, será dado espaço a outras artes, como a literatura e as artes plásticas.

A primeira estará presente sobretudo no último concerto, no dia 25, quer através de poemas cantados, quer ainda pela leitura de excertos do romance cavaleiresco da bela princesa Magalona, da autoria do romântico alemão Ludwig Tieck; mas também se fará sentir no concerto de abertura, dia 4, no qual se ouvirão, por exemplo, as três peças que Franz Liszt escreveu para piano solo, inspiradas em sonetos extraídos das ‘Rimas’ de Petrarca.

Já as artes plásticas irão intersetar os concertos de dias 11 e 18. Primeiro, por meio da figura multifacetada de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), cujo irmão, o pintor Columbano teve em D. Fernando e na condessa d’Edla importantes mecenas. Depois, pela não menos diversa personalidade artística de Alfredo Keil (1850-1907), compositor de inegáveis méritos, mas também pintor e poeta, que partilhava com D. Fernando o sangue germânico.

O ciclo Serões Musicais no Palácio da Pena é uma iniciativa conjunta da Parques de Sintra e do Centro de Estudos Musicais Setecentistas em Portugal (CEMSP), tendo por diretor artístico o maestro e violetista Massimo Mazzeo. Os Serões Musicais integram a Temporada de Música Erudita da Parques de Sintra, que tem início, anualmente, em outubro, com o ciclo “Noites de Queluz – Tempestade e Galanterie”, e termina em junho, com os “Reencontros – Memórias musicais no Palácio de Sintra”.

A programação pode ser consultada aqui e os bilhetes encontram-se à venda nos locais habituais.

O Salão Nobre do Palácio da Pena será, tal como no tempo em que D. Fernando (1816-1885) ali viveu, o palco escolhido para estes eventos, preenchidos com música de câmara, para piano solo e repertório de canto do século Romântico (XIX), tal como era predileção do monarca e da sua segunda mulher, a condessa d’Edla, que naquele espaço regularmente recebiam numerosos artistas e intelectuais.
Serões Musicais oitocentistas no Salão Nobre do Palácio da Pena em Sintra, aos sábados de 4 a 25 de Março

Fonte:

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