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BERNARDO SASSETTI CONCERTO DE HOMENAGEM NA QUINTA DAS LÁGRIMAS

Bernardo Sassetti, o genial compositor e pianista desaparecido em 2012, vai ser homenageado no dia 5 de setembro, pelas 18h30, pela Associação Cultural Quebra Costas e a Fundação Inês de Castro, que, com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, assinalam o 50.º aniversário do seu nascimento. Será um concerto ao ar livre na Quinta das Lágrimas, de homenagem ao compositor e pianista que marcou para sempre a música portuguesa, viajando muito para além do Jazz de onde partiu, e deixando um espólio verdadeiramente único e belo que valerá sempre a pena revisitar.


A ligação do músico à Quinta das Lágrimas, e em particular ao Anfiteatro Colina de Camões, é intensa. Foi ele que, em 2008, inaugurou o espaço num dueto para dois pianos com Mário Laginha do qual resultou a suite “Lágrimas”, inspirada pelo novo anfiteatro em relva. Desde esse dia, foram várias as vezes em que as suas obras se fizeram escutar nos Jardins da Quinta das Lágrimas, mantendo viva a memória de um dos mais criativos músicos portugueses das últimas décadas.

Esta celebração conta com a participação de grandes amigos de Sassetti que com ele tocaram e partilharam o palco. Ao Trio Paulo Bandeira, formado pelo baterista Paulo Bandeira e por dois pilares do jazz em Portugal, João Paulo Esteves da Silva (piano) e Bernardo Moreira (contrabaixo), juntam-se dois convidados especiais: o fadista Camané e João Moreira, um dos melhores trompetistas nacionais, num fim de tarde de excelente qualidade musical.

Numa fusão entre Fado e Jazz, serão interpretados alguns dos temas que Camané cantou com Bernardo Sasseti, mas também temas originais do Trio Paulo Bandeira e de outros compositores, num repertório jazzístico, mas com raízes e estéticas europeias.

O concerto, que faria parte integrante, em simultâneo, do programa da 12.ª edição do Festival das Artes e do Festival QuebraJazz 2020, foi escolhido para simbolicamente manter viva a música tão abruptamente suspensa pela pandemia. Um acontecimento único e emotivo, num espaço ao ar livre que permite ao público desfrutar com toda a segurança, sob o céu de Coimbra.

Este concerto é apoiado pelo Hotel Quinta das Lágrimas e pela Casa Bernardo Sassetti.

Bilhetes à venda aqui.

Metamorfoses no Festival das Artes em Coimbra

De 15 a 23 de Julho, o Festival das Artes volta a encher a Região Centro de música, magia, artes plásticas, cinema e muito mais. Como é habitual, o Anfiteatro Colina de Camões, nos jardins da Quinta das Lágrimas, será o palco principal desta 9.ª edição do evento que é já uma referência no panorama cultural português. Mas o festival não se fica por aí, percorre diversos espaços da cidade de Coimbra, que se transformam em lugares de encontros e metamorfoses.

É este o tema central no Festival das Artes deste ano, e que se revela desde logo no Concerto de Abertura, a 15 de Julho, no Convento São Francisco. A Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida pelo maestro Pedro Amaral, apresenta obras de Ludwig van Beethoven, Richard Strauss e Johannes Brahms que reflectem diferentes tipos de mudança política, social e até mesmo pessoal na vida de cada um dos compositores.

Festival das Artes - No dia 17 de Julho, o mestre mágico Luis de Matos ocupa o centro absoluto do Anfiteatro Colina de Camões, o que acontece pela primeira vez, para dar a conhecer ao público um espectáculo único, concebido e desenhado especialmente para esta ocasião, no qual a magia interage com os elementos paisagísticos e arquitectónicos do espaço, criando uma atmosfera excepcional de sonho e ilusão, capaz de encantar e captar a atenção de espectadores de qualquer faixa etária.
Luis de Matos – Fotografia © Bruno Pires

No dia 17 de Julho, o mestre mágico Luis de Matos ocupa o centro absoluto do Anfiteatro Colina de Camões, o que acontece pela primeira vez, para dar a conhecer ao público um espectáculo único, concebido e desenhado especialmente para esta ocasião, no qual a magia interage com os elementos paisagísticos e arquitectónicos do espaço, criando uma atmosfera excepcional de sonho e ilusão, capaz de encantar e captar a atenção de espectadores de qualquer faixa etária.

No dia seguinte, 18 de Julho, é Adriana Calcanhotto, tão conhecida e acarinhada pelo público português, quem sobe ao palco. “Dessa Vez” é um trabalho inédito, composto pela cantora durante a sua residência de um semestre lectivo em Coimbra, onde teve aulas de guitarra eléctrica com Gabriel Muzak, que a acompanha no concerto. O alinhamento inclui cantigas de trovadores, poemas musicados, canções novas escritas em Portugal e os sucessos incontornáveis da sua trajectória musical como “Fico assim sem você“, “Vambora” e “Esquadros”.

Festival das Artes - No dia seguinte, 18 de Julho, é Adriana Calcanhotto, tão conhecida e acarinhada pelo público português, quem sobe ao palco. “Dessa Vez” é um trabalho inédito, composto pela cantora durante a sua residência de um semestre lectivo em Coimbra, onde teve aulas de guitarra eléctrica com Gabriel Muzak, que a acompanha no concerto. O alinhamento inclui cantigas de trovadores, poemas musicados, canções novas escritas em Portugal e os sucessos incontornáveis da sua trajectória musical como “Fico assim sem você“, “Vambora” e “Esquadros”.
Adriana Calcanhotto – Fotografia © Leo Aversa

O encerramento do festival fica a cargo da Orquestra Gulbenkian, com Tamila Kharambura no violino e direcção do maestro José Eduardo Gomes. O programa inclui o afamado Concerto para Violino de Felix Mendelssohn-Barthóldy e a 7.ª Sinfonia de Ludwig van Beethoven, que foi um dos maiores sucessos do compositor em vida.

O tema das Metamorfoses é explorado também no Ciclo de Conferências, no Hotel Quinta das Lágrimas, e no Ciclo de Artes Plásticas, com a inauguração de uma exposição de azulejaria no Museu Nacional de Machado de Castro, uma exposição documental na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra e uma exposição de pintura no Edifício Chiado. O festival conta ainda com o habitual Ciclo de Cinema comissariado por Pedro Mexia, no Mosteiro de Santa-Clara-a-Velha.

O Ciclo de Música fica completo com concertos de Mário Laginha Trio, da Orquestra Filarmónica Portuguesa e Orquestra Clássica do Centro, do grupo de música antiga Il Dolcimelo, da pianista Irina Chistiakova, e com os belíssimos passeios pelo Mondego no barco “Basófias”, ao som dos trios de Jazz de Joana Rodrigues e João Geraldo. O Ciclo de Gastronomia e os workshops do Serviço Educativo compõe o extenso programa que preenche os dias deste Festival das Artes 2017.

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