Os 10 queijos portugueses mais afamados, num país conhecido pela sua rica variedade de queijos, que vão desde os leves e suaves aos mais fortes e intensos. Aqui estão os mais reconhecidos e apreciados:
1. QUEIJO DA SERRA –Um queijo único com um sabor extraordinário, de bouquet suave, limpo e ligeiramente acidulado, produzido na região da Serra da Estrela, com leite cru de ovelha Bordaleira da Serra da Estrela ou Churra Mondegueira. É o mais antigo de todos os queijos portugueses sendo reconhecido internacionalmente pelas suas características organolépticas. Tem um tempo de cura mínima de 30 dias, e é um queijo de pasta semi-mole, amanteigada, branca ou ligeiramente amarelada e cremosa. Acompanha com pão fresco e vinho tinto, e pode consumir-se como entrada ou mesmo como sobremesa, e como é tão cremoso que às vezes chega a derreter-se na colher é perfeito para barrar, em tostas ou em broa de milho portuguesa.
2. QUEIJO SÃO JORGE – O queijo de São Jorge DOP originário da ilha do mesmo nome, no Arquipélago dos Açores, é um queijo obtido a partir do leite cru de vaca, proveniente exclusivamente desta ilha. É um queijo curado, de pasta dura ou semi-dura de cor amarelada, e é considerado por muitos uma obra-prima, por ser detentor de um sabor diferenciado. As características distintivas do Queijo São Jorge DOP, devem-se também, às condições edafo-climáticas da região, que originam pastagens de culturas variadas, que influenciam positivamente a qualidade do leite. Este é um queijo forte e picante, perfeito para ser cortado em fatias finas e servido com pão ou frutas secas.
3. QUEIJO DE AZEITÃO – Trata-se de um queijo de ovelha portuguesa, da região de Azeitão, no distrito de Setúbal. É obtido a partir de leite cru de ovelha, curado, de pasta semi-mole e amanteigada de cor branca ou ligeiramente amarelada. Possui sabor picante e, simultaneamente acidificado e salgado. As suas características organolépticas devem-se por um lado, às condições edafoclimáticas da região, que influenciam a qualidade dos pastos, e por outro à utilização de uma flor de cardo espontânea, como coagulante. Como curiosidade refira-se a propósito deste queijo de Azeitão, que ele começou a ser produzido no século XIX, pelo facto de Gaspar Henriques de Paiva, natural da Beira Baixa, ter levado para Azeitão, ovelhas provenientes da sua região, e assim elaborar queijos característicos da Serra da Estrela. Porém, pelas condições e clima da zona, cedo se apercebeu que este queijo possuía características distintivas e muito apreciadas, fácilmente reconhecidas e galardoadas. Para acompanhar este tipo de queijo, escolha um vinho branco jovem, acídulo e refrescante, um rosé fresco, frutado e elegante, ou mesmo com um espumante novo.
4. QUEIJO DE ÉVORA – O Queijo de Évora DOP é oriundo da cidade de Évora, na região do Alentejo, é obtido a partir de leite cru de ovelha, da raça regional Merina Branca. Trata-se de um queijo DOP (denominação de origem protegida), curado, duro ou semi-duro, de cor amarelada, que vai escurecendo em contacto com o ar, sendo o seu sabor um pouco acidulado e ligeiramente picante. Pode ser consumido com pão e acompanhado por um vinho tinto.
5. QUEIJO DO RABAÇAL – A área de produção do Queijo do Rabaçal DOP situa-se entre os distritos de Coimbra (concelho de Penela e parte dos concelhos de Condeixa-a-Nova e Soure) e Leiria (concelho de Ansião e parte dos concelhos de Alvaiázere e Pombal). São ancestrais as origens deste queijo, sendo do tipo curado de pasta semidura e dura, de cor branco-mate. É produzido de forma artesanal a partir de uma mistura de leites de ovelha e cabra por ação do coalho de origem animal. Muito do sabor distintivo deste queijo, é devido a uma planta chamada “Santa Maria”, na verdade um tomilho espontâneo, abundante nesta região, que serve de alimento às ovelhas e cabras. Pode ser consumido como entrada ou sobremesa ou como refeição ligeira.
6. QUEIJO DE CASTELO BRANCO – O Queijo de Castelo Branco DOP é um dos três queijos da Beira Baixa de Denominação de Origem Protegida. É um queijo curado, de pasta semimole ou semidura, ligeiramente amarelada. É produzido só com leite de ovelha e tem aparência esbranquiçada, podendo ser consumido como entrada ou sobremesa e é excelente acompanhado de um bom pão e de um vinho com personalidade a condizer.
7. QUEIJO DE SERPA – Com origem na região de Serpa, no Alentejo, o Queijo Serpa DOP é um queijo curado, de pasta semimole amanteigada, obtida por esgotamento lento da coalhada após coagulação do leite cru de ovelha, por ação de uma infusão de cardo. O fabrico do Queijo de Serpa DOP, tem por base a receita do Queijo Serra da Estrela DOP, que se complementa com os recursos utilizados e as características edafoclimáticas desta região, tornando-o num queijo muito particular. Os queijos são guardados, pelo menos durante trinta dias nas queijarias, em ambiente fresco e húmido, até atingirem o ponto certo de maturação. A casca é lavada, de cor amarela pálida a amarelo palha, com sabor forte, picante, ligeiramente doce-azedo. O Queijo de Serpa DOP tem no vinho tinto o pairing mais recomendado quando degustado como aperitivo.
8. QUEIJO TERRINCHO – Este queijo português é oriundo da região de Bragança, em Trás-os-Montes. Também referenciado como “Queijo de Freixo”, é fabricado com leite de ovelha da raça Churra da Terra Quente, com maturação entre os 30 e os 90 dias. Constitui uma denominação de origem protegida, sendo um queijo curado, semi-mole, de pasta ligeiramente untuosa, de cor branca ce uniforme, sendo o seu sabor suave. Pode ser consumido com pão e vinho, como sobremesa, merenda ou entrada.
9. QUEIJO DE NISA – O Queijo de Nisa DOP é conhecido desde longa data na região do Alto Alentejo. É obtido a partir de leite cru de ovelha, da raça regional Merina Branca, tal como o Queijo de Évora, acima citado, sendo um queijo curado, de pasta semi-dura e cor branca amarelada com uma maturação média entre os 30 e os 40 dias. Possui sabor ligeiramente ácido e aroma pronunciado, acompanha com bom pão e melhor vinho da região de Portalegre.
10. QUEIJO DE CABRA TRANSMONTANO – O Queijo de Cabra Transmontano DOP, é obtido a partir de leite cru de cabra, da raça Serrana. É um queijo curado, de pasta extra-dura de cor branca e uniforme. As particularidades deste queijo devem-se à sua produção artesanal, e às características do leite utilizado. Possui um aroma agradável e intenso, e sabor limpo ligeiramente picante. Este queijo harmoniza perfeitamente com doce de figo ou mirtilo e com Vinho do Porto.
Estes são alguns dos muitos queijos apreciados em Portugal. Cada região do país tem suas próprias variedades únicas, o que torna a degustação de queijos em Portugal uma verdadeira jornada gastronómica.
São 15 cidades e vilas portuguesas que deve obrigatoriamente visitar, quer no continente, mas também nas ilhas, por serem na opinião de vários entendidos as mais bonitas do país. Descubra a lista que lhe preparamos, disposta por ordem alfabética, em colaboração com a página do Instagram @Super_Portugal :
Amarante
Amarante é uma cidade do norte de Portugal, pertencente ao distrito do Porto, situada nas margens do Rio Tâmega. É considerada a cidade do amor, da doçaria e da arte. Se lhe causou admiração por ser considerada a cidade do amor, não estranhe porque o amor começa logo no seu nome, mas não se encerra apenas nele. Está presente na imponência da arquitetura, e na sumptuosidade da natureza.
É uma cidade pequena, mas um destino de história, natureza e gastronomia, que tem na Ponte São Gonçalo, em conjunto com a vizinha Igreja e Convento de São Gonçalo, os seus “ex libris” o seu principal ponto turístico.
Não deixe de visitar também, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso que é composto por coleções de arte portuguesa moderna e contemporânea, de onde se destacam obras de Amadeo de Souza-Cardoso, António Carneiro, Júlio Resende, Manuel Cargaleiro, Nadir Afonso, Vieira da Silva e José Guimarães.
Os doces conventuais em Amarante, são uma tradição de séculos, que nos deixou nos dias de hoje com uma diversidade deliciosa de sabores que só as Confeitarias locais podem recriar com os segredos conventuais que passaram de geração em geração, e onde sobressaem os Foguetes, as Lérias, as Brisas do Tâmega, os São Gonçalos e os Papos de Anjo. Há de tudo um pouco, em Amarante, desde tascas que servem enchidos, queijos e vinhos da região, até a um requintado restaurante com estrela Michelin.
Angra do Heroísmo
Angra do Heroísmo, a belíssima capital da Ilha Terceira, no Arquipélago dos Açores, encontra-se desde 1983 classificada como Património Mundial pela UNESCO. Estruturada num desenho urbano renascentista, a cidade cresceu em importância estratégica e adquiriu um carácter monumental, patente em obras como as fortalezas de S. Sebastião, de S. Filipe, a Sé Catedral, a Igreja da Misericórdia ou o Palácio dos Capitães-Generais.
Entreposto de gentes, gostos e culturas das carreiras dos Descobrimentos, Angra do Heroísmo conserva um legado artístico inigualável de arquitectura, escultura, talha, porcelana, azulejaria e mobiliário, em que o exotismo e preciosidade dos materiais sublinha a nobreza das formas.
Angra do Heroísmo, tem uma beleza especial que resulta do contraste entre a natureza exuberante e a pedra escura utilizada na construção, reveladora da origem vulcânica das ilhas.
Aveiro
Aveiro uma das mais belas cidades de Portugal, é atravessada por uma rede de canais por onde passeiam barcos moliceiros. Estas embarcações, esguias e coloridas, serviam para recolher algas e sargaço, e hoje em dia são usadas em passeios turísticos.
Junto ao canal principal, que podemos ver em primeiro plano e onde se encontra refletido este maravilhoso pôr-do-sol, ficam uma série de edifícios em estilo “Arte Nova” que lhe conferem uma beleza e um glamour especial.
Há muito que visitar em Aveiro, mas para comer perca-se com as delícias que o mar oferece como o marisco, o peixe fresco grelhado ou em caldeiradas, bem como as enguias características desta região, que são servidas em caldeirada ou escabeche. Mas não se esqueça dos ovos moles, que são vendidos em barricas de madeira ou envoltos numa crosta de massa de hóstia com diversos formatos, e que são uma verdadeira gulodice.
Bragança
Bragança é uma cidade raiana, situada em Trás-os-Montes, no nordeste transmontano. De todas as capitais de distrito é a que se encontra mais a norte do país.
A cidade foi um importante ponto de defesa da fronteira portuguesa ao longo da história. As muralhas, no seu inconfundível formato de coração, envolvem a cidadela, o seu típico casario e um dos Castelos mais bem preservados do país, com a sua elegante Torre de Menagem e as histórias de princesas e de encantar, a Domus Municipalis e o Pelourinho.
Bragança possui, numa única rua e em pleno Centro Histórico, a maior concentração de museus do interior de Portugal, direcionados a públicos diversificados. É na Rua Abílio Beça, mais conhecida por “Rua dos Museus”, que é possível visitar cinco museus em 500 metros: o Museu do Abade de Baçal, o Memorial e Centro de Documentação Bragança Sefardita, o Centro de Fotografia Georges Dussaud, o Centro de Interpretação da Cultura Sefardita do Nordeste Transmontano e o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.
Sob a forma de pratos simples e bem guarnecidos, a gastronomia da região, elaborada com produtos de elevada qualidade e de carnes certificadas da região, com sabores e aromas que parecem exalar das paisagens de onde provêm, é imperdível. A suculenta e deliciosa posta de vitela mirandesa, o cordeiro bragançano, o cabrito de Montesinho e o porco bísaro são alguns dos pratos que deve comer.
Coimbra
Nas margens do rio Mondego, Coimbra é conhecida pela sua Universidade, a mais antiga em Portugal e uma das mais antigas da Europa, que ao longo do tempo lhe moldou a imagem tornando-a “a cidade dos estudantes”. Em nenhuma outra cidade portuguesa se vive, como em Coimbra, o fervor da tradição académica, presente na vida quotidiana dos estudantes, que no evento anual da queima das fitas celebram o mais aguardado momento do ano académico.
Em 2013, a UNESCO reconheceu o valor excecional da Universidade de Coimbra – Alta e Sofia atribuindo-lhe o selo de Património da Humanidade, o que posiciona a cidade como um dos destinos turísticos e culturais de eleição da região e do país. Na Torre da Universidade ainda tocam os sinos que desde o século XVI regulam a vida académica, sem deixar esquecer que esta é, acima de tudo, uma cidade universitária. E para ter uma perspetiva diferente de toda a cidade aconselhamos um passeio de barco no Rio Mondego.
Segundo um fado cantado pelos estudantes, “Coimbra tem mais encanto na hora da despedida”, mas talvez não seja preciso chegar a esse momento para o descobrir…
Évora
Évora, é uma cidade cheia de história, que lhe vale o epíteto de Cidade-Museu, e o facto de ter preservado um conjunto urbano representativo dos séculos XVI a XVIII até aos dias de hoje, que levou a UNESCO em 1986 a classificar Évora como Património Mundial.
Para a visitar, a melhor forma de o fazer é a pé, percorrendo as ruas estreitas, de casas brancas, para se ir descobrindo os monumentos e os pormenores que revelam a história de Évora e a riqueza do seu património. Entre os seus monumentos, deverá visitar o Templo Romano (em destaque na imagem), a Sé Catedral, a Igreja de São Francisco, a Capela dos Ossos, o Palácio de D. Manuel e o Convento dos Lóios.
A gastronomia de Évora é uma das mais imaginativas de Portugal. As carnes de borrego, porco e os peixes nunca faltam na cozinha, e sempre caem bem no Cozido à Portuguesa, na Açorda e no Gaspacho à Alentejana, Ensopado de Borrego, Sargalheta, Migas à Alentejana e Cacholeira. O queijo de cabra com geleia de figo é outra peculiaridade de Évora, assim como os pasteis recheados com perdiz e alho assado. Outros grandes destaques de Évora são as sopas de receitas centenárias. Impossível não se deliciar com a Sopa de Cação, Sopa de Tomate, a suculenta Sopa de Toucinho e a diversificada Sopa de Beldroegas, com batatas, alhos,cebolas e muito azeite, que resume o sabor da terra.
E por fim a doçaria conventual, , que são oferecidos em diferentes variedades, mas com os sempre presentes ovos e amêndoas, desde as Barrigas de Freira, Pão de Rala, Trouxas de Ovos, Pastéis de Toucinho de Arraiolos, Filhós Enroladas, Queijadas de Requeijão e as Queijadas de Évora.
Guimarães
Guimarães é muitas vezes designada como “Cidade Berço”, devido ao facto aí ter sido estabelecido o centro administrativo do Condado Portucalense, é uma cidade muito bonita, onde pontifica o Castelo de Guimarães, o seu ex-libris. Também o seu Centro Histórico é formado por um conjunto de edifícios, praças e ruas, de grande valor histórico e artístico, encontrando-se desde 2001 classificado pela UNESCO como Património Mundial.
Percorrer, a pé, as ruas do Centro Histórico e descobrir os segredos de um património cultural ancestral é a melhor forma de conhecer a cidade. Ao caminhar pela malha urbana de ruas estreitas, descobrirá a beleza de outros largos e praças, como a Praça de Santiago. A Rua de Santa Maria é uma das mais importantes, pela sequência harmoniosa de fachadas quinhentista, varandas de madeira e casas nobres, como a Casa do Arco. Nesta rua, destaca-se a fachada gótica do edifício medieval de Santa Clara, onde estiveram instalados os antigos Paços do Concelho.
O estilo gótico predomina na fundação dos edifícios de arquitectura religiosa monumental. Muitos deles foram remodelados nos sécs. XVII e XVIII com a introdução de decoração barroca. A igreja de S. Francisco e a Igreja de S. Domingos merecem uma visita. Os cruzeiros são monumentos característicos, com a representação da cruz e decoração escultórica. Não deixe de entrar na Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, onde está instalado o Museu Alberto Sampaio.
Lisboa
Lisboa, a capital de Portugal, é uma cidade cheia de encantos, e com inúmeros locais de visita obrigatória. Situada junto à costa, é banhada pelo Rio Tejo, e pelo Oceano Atlântico. Do imponente Castelo de São Jorge, a vista sobre Lisboa abrange as construções em tons pastel da cidade antiga, o estuário do Tejo e a Ponte 25 de Abril.
Pode adorar-se Lisboa pelos seus históricos monumentos, a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos, a Sé, o Panteão Nacional, entre outros, pelas suas condições ideais para praticar desporto ou para desfrutar da sua gastronomia, nos mais fantásticos e emblemáticos restaurantes da cidade. Ou por todos estes motivos e mais alguns. Mas uma coisa é certa: todo o tempo do mundo não chegará para desfrutar de tudo o que há para ver e fazer.
Os passeios pelas suas ruas da baixa, pela Praça do Comércio, pelo Rossio, passando pelos bairros típicos de Alfama, Mouraria, Bairro Alto e Madragoa, e pelos seus muito miradouros, fazem desta cidade, uma das mais belas capitais europeias.
Na fotografia publicada está bem patente toda a beleza da baixa de Lisboa e zona ribeirinha, numa perspectiva diferente do habitual, vendo-se em primeiro plano e do lago esquerdo, a Praça do Município e o emblemático edificio da Câmara Municipal de Lisboa, ao centro a belíssima e imponente Praça do Comércio e o Arco da Rua Augusta, o Rio Tejo e do lado esquerdo em cima parte da baixa pombalina e a simetria das suas artérias, a Sé de Lisboa e Alfama.
Monsaraz
A vila de Monsaraz tem um encanto especial que fascina quem visita esta pequena pérola no Alentejo nas margens do Alqueva. Trata-se de uma das mais bonitas vilas de Portugal e encanta os turistas graças às suas casas caiadas de branco, às suas ruas de xisto, às suas muralhas e ao seu castelo.
Desde Monsaraz é possível avistar grande parte das planícies do Alentejo, agora cobertas por água por causa da construção da Barragem do Alqueva que veio transformar a paisagem e que deu origem a um dos maiores lagos da Europa.
Óbidos
A vila medieval de Óbidos é tão bonita quanto cativante e há muitas e boas razões para a visitar. Situada a apenas 85 quilómetros de Lisboa, Óbidos tem na Rua Direita, a sua artéria principal, concentrando-se praticamente aí todo o comércio, estando por isso repleta de lojas de artesanato, locais para comprar e beber uma boa ginjinha e restaurantes.
Nas ruas da vila, com casas pitorescas, caiadas de branco com esquinas pintadas de azul e amarelo, o destaque vai aqui e ali para as magníficas bunganvilias que dão um colorido sem igual a esta localidade.
Em 2007 o Castelo de Óbidos foi declarado pelo concurso as Sete Maravilhas de Portugal o segundo dos sete monumentos mais relevantes do património arquitetónico português. A 11 de Dezembro de 2015 a UNESCO considerou Óbidos como cidade literária, como parte do programa Rede de Cidades Criativas.
Porto
O Porto é a segunda maior cidade de Portugal e aquela que deu nome ao país. Desde 1996 que o seu centro histórico está classificado como Património Mundial pela UNESCO. Uma cidade com monumentos históricos, pontes centenárias, parques, e o magnífico rio Douro.
A Ribeira, na foto, é um dos locais mais antigos e típicos da cidade do Porto. As ruas estreitas e sinuosas deste bairro, com vista para Gaia, as arcadas sombrias, casas típicas com fachadas coloridas de outros tempos, a sua arquitectura urbano-ribeirinha, rodeada de cafés e lojas fazem desta uma das principais zonas turísticas da cidade.
A gastronomia típica da região, ou as afamadas especialidades da região, vão desde a Francesinha, passando pelas Tripas à Moda do Porto e o Bacalhau à Gomes de Sá.
Em 2001 foi considerada Capital Europeia da Cultura e em 2012 eleita como Melhor Destino Europeu, pela Associação de Consumidores Europeu. Famosa também pelas caves do vinho do Porto, pela qualidade dos seus restaurantes, pela sua gastronomia, a cidade do Porto possui também diversos espaços culturais de referência como o Museu de Serralves, a Casa da Música e a incontornável Livraria Lello.
Sintra
Sintra é considerada a Capital do Romantismo, foi classificada Património Mundial, no âmbito da categoria “Paisagem Cultural”, no dia 6 de dezembro de 1995, durante a 19.ª Sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO realizada em Berlim.
Localizada a cerca de 30km da capital portuguesa, possui um micro clima da Serra de Sintra, a proximidade do mar e do estuário do Tejo, e um centro aconchegante, com lojas e restaurantes, onde diariamente afluem milhares de turistas, ávidos para conhecer o verdadeiro Tesouro Histórico que é Sintra, onde se encontram vestígios desde a idade do Bronze às diversas épocas da História de Portugal, sem descurar a época romana e a ocupação muçulmana.
Apesar de ser um dos centros urbanos mais populosos de Portugal, tem recusado ser elevada ao estatuto de Cidade. Possui diversos monumentos, que vale a pena visitar, como o palácio Valenças, no centro da vila, o Palácio da Pena (na imagem) classificado como monumento nacional desde 1910 e património da humanidade desde 1995, o Castelo dos Mouros, a Quinta da Regaleira, o Palácio de Monserrate, entre outros. No concelho de Sintra, situa-se o Cabo da Roca, que é o ponto mais ocidental da Europa. Sintra deve a sua designação à palavra de origem indiana “Suntria” que quer dizer “astro luminoso”, numa referência à sua deslumbrante paisagem.
Tavira
Tavira distribui-se pelas duas margens do rio, num intrincado de ruas estreitas e casas brancas que apetece percorrer sem pressas. O Jardim do Coreto é a zona mais animada, onde muitas pessoas se passeiam saboreando um gelado ou a frescura do ar, sobretudo à noite quando espetáculos ou outros eventos dão ainda mais vida a esta área. É aqui que se situa o Mercado da Ribeira, que depois de abandonar as suas funções originais é agora um espaço de animação e lazer.
Há um certo encanto oriental nesta cidade, nos seus telhados de “tesoura” ou de quatro águas, que se recortam no céu de uma forma peculiar e nas portas de reixa feitas de madeira entrelaçada que resguardam as casas deixando entrar o ar e o som, herança dos árabes que habitaram a região.
Os encantos da cidade continuam até à Ria Formosa que alcançamos seguindo a estrada paralela ao Rio Gilão e ladeada por salinas brancas onde se avistam aves como o pernalonga, o flamingo ou o alfaiate. No seu final, em Quatro Águas, podemos apanhar o barco que a atravessa e nos leva à praia na língua de areia que separa a ria do mar. São 11 quilómetros de areal, que integra as praias da Ilha de Tavira, Terra Estreita, Barril e Homem Nu, e onde podemos descansar deste passeio bem recheado.
Tomar
Tomar é um lugar de história, de mistérios, de esconderijos… É um lugar que tem de desvendar! O desenvolvimento de Tomar está intimamente ligado à Ordem dos Templários que em 1159 recebeu estas terras como recompensa pela ajuda prestada a D. Afonso Henriques (1º rei de Portugal) na reconquista cristã do território.
Foi D. Gualdim Pais, 1º Mestre da Ordem em Portugal, que fundou o castelo e no seu interior o notável Convento de Cristo, a “jóia da coroa”. Um monumento datado do século XII, foi designado pela UNESCO, em 1983, património da humanidade.Ampliado e alterado ao longo dos séculos, conserva influências de diversos estilos arquitectónicos, e é o ex-libris da cidade.
Em Tomar pode ainda visitar a mais antiga Sinagoga existente em Portugal, os magníficos jardins, como o Parque do Mouchão e a Mata dos Sete Montes. A tradição também se vive em Tomar, e de 4 em 4 anos, em julho, a Festa dos Tabuleiros, com origem que remonta ao Culto do Espírito Santo, instituído no século XIV, nela se vislumbram as antigas festas das colheitas. Na Festa as mulheres desfilam com tabuleiros carregados de pão e flores sobre a cabeça. O Colorido das flores e a alegria popular misturam-se num ambiente efervescente.
Viana do Castelo
Viana do Castelo é uma das mais bonitas cidades do norte de Portugal. Situada no Alto Minho, apesar de pequena, tem inúmeros lugares que devem ser visitados, e além disso comida boa, praias e um santuário magnífico.
Caminhando pelo seu centro histórico, encontramos a Praça da República, o coração da cidade, e ali se situam o edifício da Misericórdia e o chafariz, quinhentistas, assim como os antigos Paços do Concelho. Não muito longe fica a românica Sé ou Igreja Matriz. Aproveite para tomar uma bebida numa das esplanadas que circundam esta bela praça.
Não deixe de visitar, em Viana, o Museu do Traje (traje e ouro), nesta cidade, conhecida também pela filigrana em ouro, no Museu Municipal (especial relevo para a típica louça de Viana que aqui se expõe) ou no navio Gil Eanes, utilizado em tempos na pesca do bacalhau.
Para subir à Basílica de Santa Luzia, no Monte de Santa Luzia vá de funicular (elevador), de viatura ou através do escadório, e deslumbre-se com a paisagem, onde pode contemplar um importante trecho do Vale do Lima e uma grande parte da orla marítima, a norte e a sul do estuário do rio, assim como a verdejante serra. Este panorama foi considerado pela National Geographic Magazine como o 3º mais belo do Mundo.
O Pastel Brigantino, é o mais novo bolo a integrar a doçaria tradicional portuguesa, e resulta de um desafio do Município de Bragança, lançado, em 2018, aos pasteleiros e pastelarias da Cidade, com o objetivo de passar a ser uma tradição da doçaria local.
Neste projeto, participaram dez pasteleiros que apresentaram 13 bolos a concurso, avaliados numa prova cega, que contou com a presença, entre outros, do gastrónomo Virgílio Gomes e do chef António, do Instituto do Emprego e Formação Profissional, tendo saído vencedor o bolo da Pastelaria D. Dinis, que utilizou na sua confeção ingredientes endógenos, como o mel, a castanha e o azeite, para que o mesmo, se tornasse naquilo que era o grande objetivo deste desafio, a criação de um doce, de um bolo, que se tornasse identitário de Bragança.
O passo seguinte, foi após a seleção do bolo, o Município de Bragança ter desenvolvido o processo de escolha e a votação para a denominação do doce: Pastel Brigantino. A designação dada ao bolo foi registada, posteriormente, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial e, após estas fases, foram criados o design e a produção da imagem do Pastel Brigantino. Por sua vez, a receita original criada pela pastelaria D. Dinis, foi partilhada e cedida aos restantes participantes, para que este novo bolo passasse a estar presente nas pastelarias da cidade.
Das análises nutricionais efetuadas ao Pastel Brigantino, constatou-se que apresenta baixo teor de gorduras saturadas, uma vez que a gordura usada é o azeite. Já o seu valor nutricional é elevado, pois é preparado com farinha de castanha e com mel biológico do Parque Natural de Montesinho.
Acresce, ainda, que devido aos produtos utilizados e ao método de fabrico, a durabilidade do Pastel Brigantino é superior à de um bolo convencional, pelo que já sabe que quando se deslocar a Trás-os-Montes e em particular à cidade de Bragança, não deixe de provar esta nova delícia da doçaria tradicional.
A Semana Gastronómica do Butelo e das Casulas, decorre de 18 de Fevereiro a 01 de Março, em restaurantes do concelho de Bragança, onde este prato tradicional do tempo frio, é a figura principal, atraindo milhares de visitantes.
Para saborear à mesa essa joia do fumeiro tradicional, reserve a sua mesa num dos 26 restaurantes aderentes e desfrute da gastronomia tradicional de Bragança, onde o butelo, o recheio da bexiga ou do bucho do porco é elaborado com ossinhos do espinhaço e das costelinhas, com alguma carne agarrada, o que torna este pitéu muito saboroso.
Para acompanhar, nada melhor que as casulas, ou seja, cascas de feijão secas, e a batata cozida. Tudo regado com um fio do excelente azeite de Trás-os-Montes.
Restaurantes aderentes – Semana Gastronómica do Butelo e das Casulas
O Festival do Butelo e das Casulas volta a realizar-se, este ano, de forma presencial, de 25 a 27 de Fevereiro, em pleno Centro Histórico de Bragança, na Praça Camões, onde cerca de 40 expositores dão a conhecer os seus produtos.
Depois da edição de 2021, ter decorrido de forma digital, devido às restrições da Covid-19, o Município de Bragança volta assim a promover o Festival do Butelo e das Casulas com o intuito de dinamizar a economia local e o turismo, as tradições da região e, ainda, promover os produtos locais.
Para quem não sabe, o Butelo é a bexiga ou o bucho do porco recheado com ossinhos do espinhaço e das costelinhas, e resulta de sobras do porco, preparado depois de feitos todos os outros enchidos. As Casulas, mais não são que as cascas de feijão secas que, após cozidas, se servem como acompanhamento do Butelo.
Este evento vai reunir, 40 produtores que vão comercializar fumeiro, como butelo, salpicões e chouriças, produtos regionais (casulas, azeite, mel, vinho e licores) e artesanato regional.
Além da tenda para venda de produtos regionais, instalada na Praça Camões, decorre, de 18 de fevereiro a 1 de março, a Semana Gastronómica do Butelo e das Casulas nos 26 restaurantes aderentes.
Relativamente ao Carnaval dos Caretos 2022, volta a não se realizar presencialmente, como medida de segurança, devido ainda a restrições provocadas pelo período pandémico.
Esta é, sem dúvida, uma altura excecional para visitar a cidade de Bragança, experimentar a sua gastronomia e explorar as tradições transmontanas. O funcionamento do festival na sexta e sábado, das 10h00 às 20h00 e no domingo, das 10h00 às 19h00.
Fins-de-semana gastronómicos em Vinhais, vila raiana e transmontana, do distrito de Bragança, nos restaurantes aderentes, acontecem durante o mês de Fevereiro, inseridos no programa da 42ª Feira do Fumeiro de Vinhais, organizada pela Câmara Municipal de Vinhais, e que por efeito da pandemia se realiza mais uma vez online.
A campanha, decorre nos fins-de-semana, de 5/6, 12/13, 19/20 e 26/27 do corrente mês de Fevereiro e tem como principal objetivo ajudar os restaurantes locais ao mesmo tempo que promove os seus produtos endógenos. Desta forma, receberão um voucher no valor de 5€ por cada 20€ gastos em refeições, que poderão ser descontados na próxima ida a um dos restaurantes aderentes no período de 5 de Fevereiro a 06 de Março de 2022.
Pretende assim, a autarquia incentivar a população a fazer as suas refeições nos restaurantes e os turistas a visitarem a vila de Vinhais.
Os restaurantes aderentes à campanha Fins-de-semana gastronómicos, em Vinhais são:
Restaurante A Tasca do Meio – Rua Nova n.º 16 – 5320-335 Vinhais – Telefone 273404810
Restaurante Akapour – Avenida Padre Firmino Augusto Martins, 5320-301 Vinhais – Telefone 938 712 552