NOVIDADES
RESTAURANTES &
GASTRONOMIA
CULTURA
LIFESTYLE
CURIOSIDADES
TODOS OS
EVENTOS

Festas de Lisboa’17 durante todo o mês de junho

As Festas de Lisboa realizam-se de forma oficial desde 1932. Contudo, só em 1934 a Câmara Municipal de Lisboa chamou a si a organização dos tradicionais festejos inspirados nos Santos Populares.

Preservando a tradição popular de Lisboa, com relevo para as Marchas, os Casamentos de Santo António, os Arraiais e o Fado, actualmente as Festas de Lisboa assumem-se também como um evento de referência nas expressões culturais mais contemporâneas. As Festas de Lisboa são hoje um espaço de inovação e renovação da cidade e, principalmente, de interacção entre distintos géneros artísticos e os seus públicos. O seu programa, diversificado e multicultural, já foi várias vezes premiado e distinguido, assinalando o seu papel na promoção turística da cidade de Lisboa e do país.

A EGEAC, com o desafio de pensar as Festas de Lisboa em 2017 no ano em que a cidade é Capital Ibero-americana da Cultura, procurou potenciar cruzamentos e descobertas mútuas, cujos efeitos se façam sentir para além do período delimitado no calendário. Europa, África e América: três continentes separados pelo oceano Atlântico, mas também unidos por ele.

Ao longo dos séculos, já foi temido e já foi amado, mas se há coisa que o Atlântico nunca deixou de ser foi uma presença incontornável na história e na identidade daqueles que são banhados pelas suas águas. Inspirados por esta ideia de travessia oceâ- nica, de aproximação de margens, de territó- rios e de culturas, propomos uma viagem para descobrir e redescobrir os rastos das vivências e imaginários comuns, onde a poesia das palavras ganha outros ritmos.

Atentos à diversidade do universo latino- -americano e das diásporas que residem em Lisboa, a EGEAC apresentou uma programação multidisciplinar e democrática, que potencia as novas centralidades da cidade.

As Festas de Lisboa são para toda a família e arrancaram no primeiro dia do mês de junho com um conjunto de iniciativas pensadas propositadamente para as crianças, em vários locais da cidade. No dia 3 de junho haverá um concerto único da Orquestra Gulbenkian junto ao Tejo, com convidados como Pablo Sáinz Villegas, um dos grandes guitarristas da atualidade, e onde serão revisitadas as obras de Villa-Lobos, Falla e Revueltas, entre outros compositores de referência.

Também o Fado no Castelo não escapa este ano aos ventos quentes vindos da América latina: juntam-se no Castelo de São Jorge grandes nomes do fado com artistas do flamenco, do tango, e do chorinho, em três noites que prometem ser memoráveis.

A não perder: o festival “Soy Loco por ti, América” que irá transformar os jardins do Palácio Pimenta, no Museu de Lisboa, num verdadeiro paraíso tropical. Ao longo de quatro dias, os visitantes são convidados desfrutar de literatura e música oriundos do Perú, Brasil, Cuba e Argentina, na companhia de artistas mundialmente reconhecidos, como é o caso de Susana Baca ou de Chico César.

As Festas de Lisboa não terminam sem antes fazerem do Terreiro do Paço um gigantesco salão de baile, ao melhor estilo latino.

O espetáculo Baila Comigo Lisboa junta os Gipsy Kings aos Los Van Van e desafia todos para um pezinho de dança, numa noite em que será impossível resistir aos ritmos ciganos e cubanos destas duas bandas míticas. As Festas de Lisboa são hoje um espaço de inovação e de renovação da cidade, de interação entre géneros artísticos distintos e os seus públicos, mas orgulhamo-nos também de manter (e, em alguns casos, de recuperar) as tradições definidoras do caráter da cidade, como é o caso das Marchas Populares, dos Casamentos de Santo António, dos Arraiais Populares ou dos Tronos de Santo António. Com mais ou menos “salero”, há Festas para todos os gostos. Em junho, libertem a agenda e venham  celebrar Lisboa.

Consulte o Programa completo (78 páginas) aqui.

Imagem de destaque: Ilustração de Nuno Saraiva

MUSEU DE LISBOA APRESENTA EXPOSIÇÃO A LISBOA QUE TERIA SIDO

A partir de 27 de janeiro, o Museu de Lisboa apresenta a exposição A Lisboa que Teria Sido, cerca de 200 peças de projetos urbanísticos e arquitetónicos que não chegaram a ser concretizados. 

MUSEU DE LISBOA é o novo nome do Museu da Cidade, nome que traz consigo um novo conceito, o de um museu polinucleado, no qual Lisboa e as suas histórias são reveladas sob diferentes perspetivas. São cinco os núcleos do Museu de Lisboa: Palácio Pimenta, Teatro Romano, Santo António, Torreão Poente e Casa dos Bicos.

1.	Parque da Liberdade Gesso, madeira e cartão Raul Carapinha, Arquiteto e pintor. Luís Augusto Duarte Silva (Maqueta) 1922 MC.MAQ.15. Escala 1/200
1. Parque da Liberdade
Gesso, madeira e cartão
Raul Carapinha, Arquiteto e pintor.
Luís Augusto Duarte Silva (Maqueta)
1922

O Museu de Lisboa apresenta a Lisboa projetada por arquitetos, urbanistas e pensadores da cidade como Francisco de Holanda, Eugénio dos Santos, J. C. Nicolas Forestier, Ventura Terra, Cristino da Silva, Raul Lino, Cottinelli Telmo, Cassiano Branco, entre outros. À cidade cosmopolita do século XVI faltava, para alguns dos mais ilustres moradores e visitantes, monumentalidade arquitetónica. A reconstrução, depois do terramoto de 1755, dotou a Baixa de uma dimensão majestosa, mas a normalização da arquitetura pombalina foi então, e até muito recentemente, considerada soturna e sem grandeza. Tornar Lisboa mais monumental, grandiosa e palco das sucessivas novidades da arquitetura e do urbanismo foi o objetivo da maioria das propostas idealizadas a partir da segunda metade do século XIX.

Praça do Comércio da cidade de Lisboa Gaspar Frois Machado (atrib.) Século XVIII (2ª metade) Gravura MC.GRA.978 Museu de Lisboa
Praça do Comércio da cidade de Lisboa
Gaspar Frois Machado (atrib.)
Século XVIII (2ª metade)

5.	Hotel Hilton – perspectiva de localização em vista panorâmica a 180º F. Guerra. 1962 (atrib.) Impresso Museu de Lisboa
Hotel Hilton – perspectiva de localização em vista panorâmica a 180º
F. Guerra. 1962 (atrib.)

Nos arquivos da Câmara Municipal de Lisboa e do Museu de Lisboa há inúmeros projetos encomendados para a cidade que, por diferentes razões, não foram realizados, ou que não o foram em todas as suas componentes. Na sua diversidade e cronologia alargada, têm em comum o desejo de monumentalizar e modernizar a capital. Nesta exposição, ficaremos a conhecer cerca de 200 desenhos, maquetas, fotografias e projetos de urbanismo e de arquitetura, desde o século XVI até à contemporaneidade, com maior incidência sobre o século XX. Apresenta-se uma seleção de materiais gráficos e tridimensionais focada no eixo central, da Praça do Comércio ao Parque Eduardo VII, o Martim Moniz, a frente ribeirinha, as portas da cidade e as pontes para a “outra banda”. Além de um catálogo, a programação conta com um ciclo de conversas em torno da exposição. 

A Lisboa que Teria Sido contribui para enriquecer a imagem que cada um tem da cidade e pode, desejavelmente, ajudar a pensar a Lisboa que será.  

(António Miranda e Raquel Henriques da Silva) 

A exposição estará patente de 27 de janeiro a 25 de junho, de terça a domingo das 10h às 18h, com última entrada às 17h30, sendo o custo de 3€ e inclui entrada em todos os espaços do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta

Fonte: Mariana Botelho (Comunicação Museu de Lisboa) – CML/EGEAC

 egeac

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Criar Conta de Utilizador