NOVIDADES
RESTAURANTES &
GASTRONOMIA
CULTURA
LIFESTYLE
CURIOSIDADES
TODOS OS
EVENTOS

FESTAS DO SENHOR DE MATOSINHOS 2020 CANCELADAS

As Festas do Senhor de Matosinhos 2020, que se realizariam entre os dias 22 de Maio e 14 de Junho, foram canceladas, o que acontece pela primeira vez em 700 anos de história de uma das maiores romarias do nosso país.

A decisão foi votada por unanimidade na reunião do executivo da Câmara Municipal de Matosinhos, que considerou não estarem reunidas as condições necessárias para a sua realização, tendo em conta o cenário de pandemia que se vive no país.

O vice-presidente da autarquia, e presidente da Associação para a Animação da Cidade de Matosinhos (ANCIMA) – entidade co-organizadora das festas – , Fernando Rocha, salientou que “todos os intervenientes estão conscientes da penalização económica que esta circunstância trará aos operadores deste tipo de festas e romarias”, acrescentando que, depois de consultadas as autoridades de saúde, “nenhuma outra decisão poderia ser tomada, tendo em conta o quadro que atualmente vivemos”. Fernando Rocha disse ainda que está a ser articulada com a Paróquia de Matosinhos “uma fórmula que permita que o Dia do Senhor de Matosinhos, que este ano se celebra a 2 de Junho, seja assinalado”.

As festas do Senhor de Matosinhos 2020, interrompidas pela primeira vez em quase 700 anos de história, juntam-se às outras duas romarias do concelho, Festas da Senhora da Hora e Festas do Mártir São Sebastião, também elas já canceladas.

MÚSICA DE OUTROS TEMPOS EM SANTA CRUZ DO BISPO

Música de Outros Tempos para escutar em Santa Cruz do Bispo! A música é antiga, dos séculos XVII e XVIII, e vai ser tocada com recurso a réplicas dos instrumentos da época, procurando reconstituir com a exatidão histórica possível o modo como foram interpretadas as peças de Henry Purcell, António Vivaldi, Georg Philipp Telemann e Johan Joachim Agrell no tempo em que foram compostas.

No cenário barroco da Igreja Matriz de Santa Cruz do Bispo, também datada do século XVIII, só os intérpretes e os ouvintes do recital do grupo Mvsica Antiqva do Porto, marcado para as 21h30 de sexta-feira, 5 de julho, estarão a par com o tempo que vivemos.

Esta autêntica viagem à Música de Outros Tempos arrancará com a “Sonata em Ré maior para trompete e cordas”, do inglês Henry Purcell, que foi, para além de compositor, organista na Abadia de Westminster no final do século XVII. Seguir-se-ão duas peças de Vivaldi, “Sinfonia em Dó maior, RV 112” e “Trio sonata em Sol menor para alaúde, violino e baixo, RV 85”, apenas uma pequeníssima parte das 750 obras que o veneziano deixou escritas.

O recital incluirá ainda a suíte “Dom Quixote”, que Georg Philipp Telemann compôs a partir da imortal obra literária de Miguel de Cervantes, moldando-a ao gosto da suíte orquestral francesa. Do alemão que em 1701 se propôs a compor duas cantatas mensais para a igreja de Santo Tomás, e chegou a ser diretor da Ópera de Leipzig, escutar-se-á ainda o “Concerto para trompete e cordas”, antecedido pela “Sinfonia para cordas e contínuo”, do sueco Johan Joachim Agrell.

Parte do movimento musical de Interpretação Historicamente Informada, o grupo Mvsica Antiqva do Porto é composto por Ana Clérigo e Hugo Santos (violinos barrocos), Rogério Monteiro (viola barroca), Leonor Sá (violoncelo barroco), Pedro Martins (tiorba), João Milheiro (trompete natural), Raquel Martins e João Lima (traversos).

Este concerto na Igreja Matriz de Santa Cruz do Bispo integra o programa de música erudita da Câmara Municipal de Matosinhos, Música em Matosinhos, que há mais de uma década procura descentralizar e democratizar o acesso e a fruição da música clássica.

VASCO DANTAS ENCERRA CICLO DE PIANO EM MATOSINHOS

Vasco Dantas, um matosinhense que já conquistou mais de 50 prémios em concursos internacionais em diversos países, tendo atuado em 20 países de quatro continentes, encerra o ciclo de piano do programa Música em Matosinhos, com um concerto no sábado, dia 29 de Junho, pelas 19 horas, no Estúdio da Orquestra de Jazz de Matosinhos, com entrada livre.

Um extenso programa comporá o último recital do ciclo de piano, com obras que vão de Maurice Ravel a Adolf Andrey Schulz-Evler, passando por Franz Liszt, Claude Debussy e Luís de Freitas Branco.

O recital de Vasco Dantas abrirá com as obras “Jeux d’eau” (1901) e “Gaspard de la Nuit” (1908), que Maurice Ravel compôs a partir de poemas/fantasias de Louis Bertrand. De Debussy ouvir-se-ão “La Cathedral Engloutie” e “Ce qu’a vu le vent d’Ouest”, peças retiradas dos “Préludes, livre I”, às quais se seguirão os “10 Prelúdios” que Luís de Freitas Branco criou entre os anos de 1914 e 1918, e dedicou a Vianna da Mota.

Da vasta obra do húngaro Franz Liszt,  arrojada e revolucionária, Vasco Dantas interpretará as composições “Jeux d’eau à la Villa d’Este”, retirado do III volume dos “Années de Pèlerinage”, a “Ballade Nº2” e “Auf dem Wasser zu singen”. O recital encerrará com a transcrição que, em 1904, o polaco Schulz-Evler fez da valsa “Danúbio Azul”, de Johann Strauss.

Iniciado a 4 de maio, o ciclo de piano do programa Música em Matosinhos, contou com Mário Laginha, Pedro Burmester, Fausto Neves, Luís Pipa e Marta Meneses, que atuaram no Estúdio da Orquestra Jazz de Matosinhos (Avenida Menéres, 456).

A Música em Matosinhos, programa de música erudita da Câmara Municipal de Matosinhos, acontece há mais de uma década e inclui este ano, entre outros, um conjunto de recitais também gratuitos do Quarteto de Cordas de Matosinhos nas igrejas do concelho, com o objetivo de descentralizar e democratizar o acesso e a fruição da música clássica.

ENQUANTO O CHEESEBURGUER NÃO VEM

Enquanto o Cheeseburguer não vem, peça do brasileiro Ricardo Inhan é um retrato da chamada geração Y e vai ser objeto da sessão de Junho do projeto “Salvé a língua de Camões”.

Três adolescentes entupidos de fast food e de jogos electrónicos, tratam as pessoas de forma seca, tola e distante. O retrato é genérico, mas constitui o ponto de partida da peça teatral Enquanto o Cheeseburguer não vem, o texto do brasileiro Ricardo Inham que esta quinta-feira, 27 de junho, às 21h30, estará no centro de mais uma sessão do projeto “Salvé a língua de Camões”, na Casa do Bosque do Museu da Quinta de Santiago.

Livremente inspirado num caso real ocorrido em Minas Gerais, “Enquanto o Cheeseburguer não vem” (ou “Enquanto o X-Burguer Não Vem”, no original brasileiro) gira em torno de um jogo de culpa, repulsa e tortura física e psicológica. A Pedro, Joca e Monique juntam-se uma balconista de supermercado e o fantasma de um ex-sargento que se matou após ser acusado de pedofilia.

A peça pretende ser um retrato cínico, cómico, trágico e político da falta de perspetivas da chamada geração Y, dando a conhecer um jovem valor da dramaturgia brasileira, já distinguido com o prémio para o melhor texto original no Festival Água de Março (São Paulo, Brasil), mas também com os galardões de melhor realização e argumento pela curta-metragem “Dois Palhaços Castos Num Circo de Copos”, na Mostra 14 Bis de Vídeo.

Projeto da Companhia de Teatro Reator e da Câmara Municipal de Matosinhos, o “Salvé a língua de Camões” decorre ininterruptamente há 15 anos, sendo um dos mais persistentes eventos de promoção e divulgação das dramaturgias dos países de língua portuguesa. Já deu a conhecer dezenas de autores e de peças de teatro escritas em Português com os mais variados sotaques, apelando à participação do público nas leituras encenadas dos textos.

CASCATA LECEIRA PARA CONHECER EM LEÇA DA PALMEIRA

As portas da pitoresca Cascata Leceira, abrem-se na na terça-feira, 18 de junho! O Santo António, como diz a canção, está-se a acabar – mas as festas dos santos populares ainda vão no adro. Uma das mais antigas tradições da época, Cascata Leceira, composta por mais de trezentas peças é dada a conhecer pelo Museu da Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira. A entrada neste Arraial da Cascata é gratuita.

Para além da possibilidade de visitar a Cascata Leceira, doada há nove anos à Câmara Municipal de Matosinhos, o programa da iniciativa inclui jogos tradicionais, marchas populares nos jardins do museu e a atuação de um rancho folclórico sénior. O arraial decorrerá desde o início da manhã até ao final da tarde, sendo especialmente dirigido ao público escolar, sénior e com necessidades especiais, contando com a colaboração de diversas instituições do concelho. Mas todos são bem-vindos.

Com cerca de 15 metros quadrados, a Cascata Leceira foi concebida pelo artesão José Moreira, que ali retratou, com pormenor, a Leça da Palmeira da sua infância, nos anos 1920/1930, época em que a localidade era uma importante estância de veraneio, frequentada por artistas, pela burguesia portuense e pela comunidade inglesa. As cerca de 300 peças e bonecos presentes nesta obra, diversas com movimento, foram construídas ao longo de décadas.

Cada casa e cada figura da cascata têm uma história e um significado para o seu autor. Nela são reconhecíveis os principais lugares e monumentos da localidade, o rio Leça e as suas seis pontes (destruídas durante as obras de construção do Porto de Leixões), as praias, a Igreja Matriz, o Forte de Nossa Senhora das Neves e o Farol, mas também as vivências e tradições, em parte já perdidas – as romarias de S. João da Boa Nova, do Senhor de Matosinhos (com a feira das louças, as bancas, o Teatro dos Robertos –, as procissões, as artes e os ofícios – a lavoura, a lavadeira, os vendedores, a leiteira, o pescador ou o sapateiro – e as figuras ilustres da terra, como o poeta António Nobre ou o marítimo José Rabumba.

MATOSINHOS ACOLHE PRÉ-ABERTURA DO PORTOCARTOON-WORLD FESTIVAL

Matosinhos acolhe pré-abertura do PortoCartoon-World Festival, no próximo sábado, 18 de maio com uma exposição de cem das possíveis caricaturas da carismática fisionomia de Bob Dylan.

A inauguração da exposição, patente no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery, está marcada para as 16 horas, altura em que poderão ser conhecidos os melhores trabalhos que concorreram ao Prémio Especial de Caricatura que o PortoCartoon este ano dedicou ao músico que deu voz a canções tão célebres como “Blowin’ in the Wind”, “”The Times They Are a-Changin’”, “Like a Rolling Stone”, “Just Like a Woman”, “Mr. Tambourine Man” ou “Subterranean Homesick Blues”.

Resultado de uma parceria entre o Museu Nacional da Imprensa e a Câmara Municipal de Matosinhos, a exposição vai estar patente até 9 de junho, dando a conhecer, entre muitos outros, o cartoon do brasileiro Luiz Carlos Fernandes, vencedor do Prémio Especial do PortoCartoon (imagem em anexo). Também lá estarão os trabalhos que conquistaram (ex-aequo) o segundo prémio, produzidos pelo australiano David Rowe e pelo português António Santos (Santiagu). O terceiro premiado foi Omar Figueroa Turcios, de Espanha.

A dimensão do fenómeno global e transgeracional que Bob Dylan continua a ser ficou sobejamente atestada pelo facto de este Prémio Especial, criado em 2013, ter sido o mais concorrido de sempre, a despeito de as anteriores edições terem sido dedicadas a personalidades como Hemingway, Mandela, Chaplin, Picasso, Woody Allen, Amália Rodrigues ou Cristiano Ronaldo.

“Dylan construiu, num certo sentido, a sua própria iconografia, mas também a sua própria caricatura – e talvez este seja o motivo mais óbvio para explicar o enorme sucesso deste Prémio Especial de Caricatura”, considera a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos no texto que escreveu para o desdobrável da exposição.

Bob Dylan, recorde-se, comemora o seu 78º aniversário no dia 24 de maio, tendo atuado no início deste mês num concerto no Coliseu do Porto.

DAS FILARMÓNICAS DE BERLIM OU BREMEN PARA O QUARTETO DE CORDAS DE MATOSINHOS

No sábado dia 16 de março pelas 21:30, para concerto único e irrepetível em que atuarão com o Quarteto de Cordas de Matosinhos, vencedor do prémio Rising Star da Organização Europeia de Salas de Concerto em 2014, estarão um búlgaro, Szűcs Máté e primeira viola da Filarmónica de Berlim, e um húngaro, László Fenyö um dos violoncelistas da elite mundial desde que venceu o Concurso Pablo Casals e tem atuado com as mais diversas orquestras do mundo, de Bremen a Singapura.

Szűcs Máté

Integrado no programa Música de Matosinhos, o recital incluirá a interpretação do “Sexteto para cordas nº2, em Sol maior, op.36”, de Johannes Brahms, e do “Sexteto para cordas, em Lá maior, op.48”, de Antonín Dvorak – duas peças que, por si só, são consideradas obras-primas dos respetivos compositores.

László Fenyö

O “Sexteto para cordas nº2, op.36” é referido como uma das mais etéreas composições longas de Brahms, escrita entre o outono de 1864 e a primavera do ano seguinte, em Baden-Baden. Teve a sua estreia nos EUA, mais concretamente em Boston, no Massachusetts, a 11 de outubro de 1866, estando incluído na banda sonora do filme “Crimes a Sangue Frio”, de Bertrand Blier e com Gérard Depardieu no papel principal.

A peça de Antonín Dvorak foi escrita, no essencial, em maio de 1878 e foi a primeira obra do compositor a estrear fora da Boémia, mais concretamente em Berlim, a 9 de novembro de 1879. Inspirado na métrica tradicional húngara, o sexteto é reconhecido pela espontaneidade inventiva e pelo modo como contaminou a música erudita com sonoridades do folclore do centro da Europa e da música cigana.

Criado em 2007 por iniciativa da Câmara Municipal de Matosinhos, o Quarteto de Cordas de Matosinhos desenvolve um importante trabalho de preservação da herança musical portuguesa e europeia, e de estímulo à criação de novas obras. Atua regularmente nos principais palcos nacionais e europeus e é o fulcro da programação que regularmente leva a música erudita a igrejas, capelas e escolas do concelho.

Sábado, 16 de Março, 21:30 no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery

NA SENHORA DA HORA ARRANCA MAIS UMA TEMPORADA DE MÚSICA EM MATOSINHOS

Programa da Temporada de Música em Matosinhos contará este ano com um ciclo de concertos dedicado ao piano, no qual será estreada uma peça composta por Mário Laginha para o Quarteto de Cordas de Matosinhos

Arranca este sábado, 2 de março, pelas 17h30, mais uma edição do programa Música em Matosinhos, que há vários anos permite escutar algumas das melhores composições de todos os tempos em espaços formais e informais do concelho. O som inicial da temporada far-se-á ouvir na Capela das Sete Bicas, na Senhora da Hora, onde o Quarteto de Cordas de Matosinhos interpretará obras de Heitor Villa-Lobos, Luís Tinoco e Antonin Dvořák. A entrada é livre.

O recital arrancará com o “Quarteto de Cordas nº1”, composto pelo brasileiro Villa-Lobos em Nova Friburgo, no ano de 1915, com o subtítulo “Suíte Graciosa” e cuja partitura o compositor julgou perdida, reescrevendo em 1946 uma versão revista e aumentada. Ouvir-se-á depois o “Quarteto de Cordas” que o português Luís Tinoco escreveu oitenta anos depois e que venceu a primeira edição do Prémio de Composição Lopes‑Graça.

O concerto encerrará com “Americano”, uma peça de Antonin Dvořák que, tal como a composição de Tinoco, foi já interpretado pelo Quarteto de Cordas de Matosinhos no concerto que abriu a programação que a Casa da Música do Porto este ano dedica ao Novo Mundo. Também conhecido como “Quarteto de Cordas nº12, Op.96”, o “Americano” foi escrito em 1893, traduzindo as impressões que a vivência nos EUA suscitou no compositor checo, tornando esta conhecida partitura de música de câmara indissociável da célebre “Sinfonia do Novo Mundo”.

A programação da Música em Matosinhos continuará no dia 16 de março, com um concerto no Teatro Municipal de Matosinhos-Constantino Nery que vai juntar o Quarteto de Codas de Matosinhos, Szucs Máté (primeira viola da Filarmónica de Berlim) e Péter Somodari (primeiro celo da Filarmónica de Viena).

O programa incluirá este ano, entre dos dias 4 de maio e 29 de junho, um ciclo de piano que vai reunir nomes como os de Mário Laginha, Pedro Burmester, Fausto Neves, Artur Pizarro, Luís Pipa, Marta Meneses ou Vasco Dantas (que amanhã à noite atua na Casa da Música do Porto). Os recitais deste ciclo vão acontecer na sala-estúdio do novo espaço da Orquestra Jazz de Matosinhos, na Real Vinícola, e o concerto de abertura juntará o Quarteto de Cordas de Matosinhos e o pianista Mário Laginha, que compôs para esta ocasião a peça “Quinteto para estes tempos”, o qual será escutado em Matosinhos em estreia absoluta.

A Música em Matosinhos, programa de música erudita da Câmara Municipal de Matosinhos, acontece há mais de uma década e volta este ano a incluir um conjunto de recitais do Quarteto de Cordas de Matosinhos nas igrejas do concelho, com o objetivo de descentralizar e democratizar o acesso e a fruição da música clássica. “Constituindo já uma referência no panorama nacional, o programa Música em Matosinhos volta este ano a convocar alguns dos mais importantes músicos nacionais, levando a música ao teatro, às igrejas e ao belíssimo espaço do antigo quarteirão da Real Vinícola, que a Câmara Municipal de Matosinhos reabilitou e devolveu à fruição dos matosinhenses.”, sublinha a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro.

FESTA DO CHOCOLATE EM MATOSINHOS

Edição de 2019 da Festa do Chocolate de Matosinhos decorrerá de 2 a 17 de fevereiro, prometendo bocas ainda mais doces no Dia de São Valentim.

“Só precisamos de amor. Mas um pedaço de chocolate de vez em quando também ajuda”. A frase é de Charles M. Schulz, o criador da doçura desenhada que são Charlie Brown e o beagle Snoopy, e sintetiza bem o espírito do regresso da Festa do Chocolate a Matosinhos já daqui a uma semana, trazendo aos jardins da Biblioteca Florbela Espanca todo o cacau necessário para adoçar as bocas e derreter os corações.

As duas semanas mais doces de Matosinhos vão acontecer entre os dias 2 e 17 de fevereiro, coincidindo mais uma vez com a quadra festiva em que se celebra o Dia de São Valentim – o bispo mártir que, contrariando as ordens do imperador Cláudio II, continuou a celebrar casamentos na Roma antiga, dificultando, deste modo, o recrutamento militar dos rapazes. A grande tenda climatizada onde o evento vai decorrer já está montada junto ao cruzamento das ruas de Alfredo Cunha e de Goa.

A uma semana do início do certame, e enquanto não começam as dulcíssimas declarações de amor próprias da quadra, os enamorados e os gulosos em geral só têm de manter a água na boca, em prontidão para as muitas gulodices que vão estar disponíveis. A Festa do Chocolate de Matosinhos promete as mais variadas declinações do mais famoso produto do cacau: bombons, bombocas, tabletes, brigadeiros, chocolate quente ou frio e muitas outras iguarias. A entrada é gratuita.

Tendo-se afirmado nos últimos anos como uma das mais apetecidas e visitadas atrações de Matosinhos, a Festa do Chocolate incluirá espaços de degustação, workshops destinados aos mais novos e momentos de showcooking, prometendo animação e doçura em doses equivalentes. Estará ainda disponível um espaço lounge para que o melhor chocolate da estação possa ser consumido com a tranquilidade que as coisas doces merecem.

Resultado de uma parceria entre a Câmara Municipal de Matosinhos e a associação Andarte, a Festa do Chocolate estará de portas abertas entre as 12h00 às 23h00; aos fins-de-semana os gulosos podem chegar ainda mais cedo, logo a partir das 11h00. Ao sábado, o espaço só encerrará à meia-noite.

Criar Conta de Utilizador