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15ª EDIÇÃO DA KINO | 18 A 24 DE JANEIRO EM LISBOA, PORTO E COIMBRA

Na próxima quinta-feira, dia 18 de janeiro, o Cinema São Jorge, em Lisboa, acolhe a abertura da 15.ª edição da KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã. Organizada pelo Goethe-Institut Portugal, a KINO dá a conhecer algumas das novas produções cinematográficas da Alemanha, Áustria, Suíça e Luxemburgo. Entre 14 longas-metragens, oito documentários e uma sessão especial para famílias, são abordados os mais diversos temas em obras de realizadores já consagrados ou que estão agora a dar os primeiros passos na área da realização.

O filme de abertura é um exemplo disso mesmo. Não sendo propriamente desconhecido do público português, que no ano passado o viu em Stefan Zweig – Adeus, Europa (filme que encerrou a KINO 2017), Josef Hader tem em Wild Mouse a sua estreia como realizador. O filme, no qual volta a interpretar o papel principal, conta a história de um famoso crítico de música que ao ver-se desempregado devido a cortes orçamentais, decide vingar-se do seu antigo editor e acaba por perder o controlo da situação.

Dentro do foco Novas Perspetivas há outros exemplos de primeiros trabalhos que merecem atenção, como Herbert, de Thomas Stuber, a história dramática de um pugilista profissional que se vê confrontado com uma doença incurável do sistema nervoso motor, ou Dezassete, uma visão simultaneamente suave e selvagem da adolescência pela jovem realizadora austríaca Monja Art. Este foco inclui também os filmes Casa sem Teto, da realizadora de origem iraquiana Soleen Yusef, e Irmão Jakob, que acompanha a conversão ao Islão do irmão do realizador Elí Roland.

A secção KINOdoc é uma das apostas desta 15.ª edição da KINO, com um maior número de documentários a serem exibidos nas três cidades que acolhem a mostra. Isto reflete-se também na escolha de Beuys, que estreia nas salas portuguesas a 8 de fevereiro, para a abertura no Porto e em Coimbra, em colaboração com a Leopardo Filmes. Em Lisboa, por sua vez, destacam-se dois filmes dedicados à cena musical alemã: Se penso na Alemanha à noite, de Romuald Karmakar, e B-Movie – Lust & Sound in West-Berlin, de Jörg A. Hoppe, Klaus Maeck e Heiko Lange.

A sessão de encerramento tem lugar no dia 24 de janeiro, com a antestreia de A Ordem Divina, de Petra Biondina Volpe. Apresentado pela Embaixada da Suíça e em colaboração com a Films4You, o filme conta a história da luta pelo direito ao voto feminino na Suíça dos anos 70. Através da perspetiva de uma dona de casa numa vila remota do país, o espectador é convidado a olhar para este movimento histórico quando um pouco por todo o mundo continua a ser essencial pensar, debater e agir sobre as questões de igualdade de género.

Kino – O cinema documental de expressão alemã na secção KINOdoc

Na sua 15.ª edição, a KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã apresenta, para além dos filmes da Mostra Principal e de uma sessão especial para famílias, sete documentários de origem alemã que, entre a esfera pública e privada, abordam temas atuais e variados que vão desde a evolução da música eletrónica e dos concursos televisivos à conversão ao Islão e aos primeiros movimentos da cena gay em Berlim Ocidental.

No Porto e em Coimbra, a KINO abre, precisamente, com um filme da secção KINOdoc. O aclamado Beuys, de Andres Veiel, que estreou no âmbito da competição da Berlinale 2017 e que, no mesmo ano, teve sessão esgotada aquando da sua passagem pelo Doclisboa, constrói um retrato fascinante de Joseph Beuys, um dos mais influentes artistas alemães do século XX. Em Lisboa, pode ser revisto na sexta-feira, 19 de janeiro.

Entre os realizadores desta secção haverá alguns mais conhecidos do público, como são os casos de Lutz Dammbeck, que através do seu complexo ensaio cinematográfico Overgames investiga a relação entre o aparecimento dos primeiros concursos televisivos e os programas de reeducação que os EUA levaram a cabo na Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, e Romuald Karmakar com Denk ich an Deutschland in der Nacht (Se penso na Alemanha à noite), uma reflexão sobre a importância e os desenvolvimentos na cena musical eletrónica alemã desde os anos 90.

Mas a secção KINOdoc também apresenta primeiros trabalhos de realização, cruzando-se assim com o foco Novas PerspetivasBruder Jakob (Irmão Jakob), de Elí Roland Sachs, é um filme emotivo, ao longo do qual o jovem realizador acompanha a conversão ao Islão do seu irmão com 23 anos de idade. Um olhar profundamente pessoal sobre as vivências familiares, a procura da fé e da redenção. Não sendo uma estreia absoluta na realização, Zwischen den Stühlen (Para ser um professor), que acompanha o dia-a-dia de três professores estagiários, é também a primeira longa-metragem de Jakob Schmidt.

Em Mein wunderbares West-Berlin (Minha maravilhosa Berlim Ocidental), Jochen Hick socorre-se de material de arquivo até hoje inédito e por vezes provocador para documentar a evolução histórica da cena gay em Berlim Ocidental. Entre restrições e perseguições, e com recurso a testemunhos da época, o realizador traça um retrato vivo da metrópole a caminho de se tornar a capital LGBT da Europa.

Os espectadores da capital terão ainda a oportunidade de assistir a Parchim International de Stefan Eberlein, um relato sobre o absurdo do capitalismo, envolvendo a compra de um aeroporto militar desativado por parte de um investidor chinês, que foi galardoadao com o prémio do público no festival DOK.fest de Munique, em 2016.

Na Mostra Principal, já está confirmado o filme de encerramento. Die göttliche Ordnung(A ordem divina), de Petra Biondina Volpe, é apresentado pela Embaixada da Suíça, em antestreia e cooperação com a distribuidora Films4You, e conta a história da luta pelo direito de voto feminino na Suíça dos anos 70. Um olhar cuidadoso sobre os movimentos históricos em prol da igualdade de género que se mantém atual e é cada vez mais relevante nos nossos dias.

Lisboa | Cinema São Jorge | Goethe-Institut
Porto | Teatro Municipal Rivoli | Cinema Passos Manuel
Coimbra | Teatro Académico Gil Vicente
Créditos fotográficos:
Beuys © zeroonefilm | bpk | Ernst von Siemens Kunststiftung | Stiftung Museum Schloss Moyland | Ute Klophaus
Denk ich an Deutschland in der Nacht: © Ardenfilm
Bruder Jakob: © Dokomotive Filmkollektiv | E.R.Sachs
Mein wunderbares West-Berlin © Galeria-Alaska-Productions

 

 

Festa do Cinema Italiano regressa de 4 a 12 de abril de 2018

Em 2018, a Festa do Cinema Italiano realiza-se de 4 a 12 de abril, anunciou a organização. A 11ª edição, à semelhança do que aconteceu no ano passado, realiza-se em simultâneo em várias cidades, seguindo depois para outras. Lisboa, Porto e mais cidades a anunciar em breve irão receber o melhor do cinema e da cultura de Itália.

Este ano, na sua 10.ª edição, a Festa do Cinema Italiano passou por cidades como Lisboa, Almada, Porto, Coimbra, Setúbal, continuando depois em Aveiro, Loulé, Caldas da Rainha, Viana do Castelo e Tomar, antes de seguir para Angola, Moçambique e Brasil, tendo sido um verdadeiro sucesso.

A Festa do Cinema Italiano é o acontecimento mais importante em Portugal dedicado à cultura italiana e um dos festivais cinematográficos mais apreciados no país.

Organizado pela Associação Il Sorpasso desde 2008, a Festa do Cinema Italiano ampliou também a sua presença internacionalmente com extensões e programação a decorrer em países como Brasil, Angola e Moçambique. 

Além das actividades do festival, a Associação Il Sorpasso também distribui cinema italiano nas salas, em televisão e nas diferentes plataformas online presentes no mercado.

Brevemente daremos mais notícias sobre a Festa do Cinema Italiano 2018 sobre quem recaem grandes expectativas depois do êxito das edições anteriores. Fiquem atentos às novidades!

 

Lisbon & Sintra Film Festival começa hoje com comédia francesa

 ‘O espírito da festa’, comédia francesa dá início hoje ao Lisbon & Sintra Film Festival (LEFFEST), numa edição com várias antestreias nacionais e dezenas de filmes dedicados, por exemplo, a Isabelle Huppert, Abel Ferrara ou Alain Tanner. A exibição deste filme será nos Cinemas NOS Amoreiras pelas 19:20.

O festival que decorre até ao dia 26, estará dividido entre Lisboa e Sintra, com exibições em várias salas e para além do cinema, tem também  teatro, artes plásticas e música. O cinema é contudo a principal categoria deste festival, de onde sobressai os encontros entre autores e público.

Isabelle Huppert, atriz francesa, que vai estar em Portugal, é a grande homenageada desta edição, pois o certame vai contar  com a exibição de mais de uma dezena de filmes que protagonizou e com uma exposição de fotografia que lhe é dedicada, a inaugurar amanhã, sábado em Sintra.

Abel Ferrara, realizador, será outro dos nomes grandes deste festival a deslocar-se a Portugal, a propósito de uma retrospetiva que irá ser exibida e que inclui o mais recente filme, o documentário ‘Piazza Vittorio’.

Os realizadores portugueses João Mário Grilo e José Vieira – cineasta que tem filmado a emigração portuguesa em França -, o francês Alain Tanner e o artista plástico Julian Schnabel também terão a obra revista no festival.

Estão previstas ainda várias antestreias, como ‘I love you Daddy’, de Louis C.K. – embora a exibição internacional tenha sido cancelada por causa de um escândalo sexual do humorista -, ‘Wonder Wheel’, de Woody Allen, e ‘On body and soul’, de Ildikó Enyedi.

Na competição, cujo júri é presidido por David Cronenberg, estão filmes como ‘Les gardiennes’, de Xavier Beauvois, ‘Frost’, de Sharunas Bartas, ‘Western’, de Valeska Grisebach, ‘Verão danado’, de Pedro Cabeleira, e “Lucky”, de John Carroll Lynch, o último filme de Harry Dean Stanton.

Fora do cinema, destaque para o espectáculo ‘Battlefield’, de Peter Brook e Marie-Hélène Estienne, e para uma conferência do escritor Enrique Vila-Matas com a artista Dominique Gonzalez-Foerster, a acontecer no Teatro D. Maria II.

Robert Pattinson, Willem Dafoe, Sara Driver, Mathieu Amalric e o escritor Don Delillo são outros nomes que estarão presentes no festival.

Ciclo de cinema “Esplendor na Relva” vai decorrer em Sintra

Esplendor na Relva”, de Elia Kazan, e “Aurora”, de F. W. Murnau, são as duas primeiras escolhas do cineasta João Mário Grilo, responsável pela programação do ciclo de cinema Esplendor na Relva, para dar início a esta iniciativa da Parques de Sintra, que decorre no Palácio de Monserrate de 1 a 22 de julho.

A primeira noite deste ciclo – 1 de julho, às 21h30 – é dedicada à obra-prima do romantismo americano dos anos 60 “Esplendor na Relva”, de Elia Kazan. O realizador constrói um dos mais dilacerantes e belos poemas de amor no cinema, oferecendo a Natalie Wood e a Warren Beatty os papéis das suas vidas. Neste filme, os atores interpretam um casal de adolescentes apaixonados, que vivem no estado do Kansas, no final da década de 1920. A família do rapaz não aprova o romance e obriga-o a ir estudar para Yale. Com a separação, a jovem enlouquece e é internada numa instituição psiquiátrica. Mas ao que parece um melodrama convencional, acresce o crash da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, a pontuar a história, uma realização inspirada e interpretações irrepreensíveis, que fazem deste um filme de culto.

No domingo, 2 de julho, às 16h, será a vez do Auditório do Palácio de Monserrate exibir a joia do cinema mudo “Aurora”, de F. W. Murnau (realizador de “Nosferatu”). Filmado em 1927 é uma adaptação do conto “Viagem a Tilsit”, de Hermann Sudermann. “Aurora” transforma uma simples história de um triângulo amoroso num território metafísico repleto de suspense e dramatismo. Neste filme vencedor de três Óscares, um homem elabora um esquema para matar a esposa, ao mesmo tempo que é atormentado por uma sedutora mulher, com quem se envolve num romance vertiginoso. Esta longa-metragem é uma viagem, uma “aurora” do cinema mundial e, segundo François Truffaut, é “o filme mais belo do mundo”.

O ciclo de cinema “Esplendor na Relva” decorre de 1 a 22 de julho no Palácio de Monserrate, em Sintra. São 12 obras-primas da história do cinema para ver, muitas delas à noite e ao ar livre, uma experiência única que coloca a atmosfera dos filmes a fundir-se com o cenário natural da serra de Sintra.

Seja no auditório do Palácio de Monserrate, seja nos jardins (numa tela gigante, tendo o relvado como plateia e um autêntico anfiteatro natural), este ciclo de cinema Esplendor na Relva acrescenta novas dimensões ao conceito de “ir ao cinema”. 

 Programação

Ciclo de Cinema Esplendor na Relva em Monserrate

 01/07 | sábado | 21h30

Esplendor na Relva (Splendor in the Grass) – 1961

(M/12)

De Elia Kazan

Duração: 124 minutos

Relvado de Monserrate                             

02/07 | domingo | 16h00                                                                                   

Aurora (Sunrise, A Song of Two Humans) – 1927

(M/16)

De F. W. Murnau

Duração: 94 minutos

Auditório do Palácio

07/07 | sexta-feira | 21h30

Sentimento (Senso) – 1954

(M/12)

De Luchino Visconti

Duração: 123 minutos

Relvado de Monserrate

08/07 | sábado | 16h00

As Leis da Hospitalidade (Our Hospitality) – 1923

(M/6)

De Buster Keaton

Duração: 87 minutos

Auditório do Palácio

08/07 | sábado | 21h30

Serenata à Chuva (Singin’in the Rain) – 1952

(M/6)

De Stanley Donen e Gene Kelly

Duração: 102 minutos

Relvado de Monserrate

09/07 | domingo | 16h00

Tempos Modernos (Modern Times) – 1936

(M/6)

De Charles Chaplin

Duração: 87 minutos

Auditório do Palácio

14/07 | sexta-feira | 21h30

Fantasia (Fantasia) – 1940

(M/12)

De Walt Disney

Duração: 124 minutos

Relvado de Monserrate

15/07 | sábado | 16h00

As Férias do Sr. Hulot (Les Vacances de Monsieur Hulot) – 1953

(M/6)

De Jacques Tati

Duração: 100 minutos

Auditório do Palácio

15/07 | sábado | 21h30

Ran – Os senhores da Guerra (Ran) – 1985

(M/12)

De Akira Kurosawa

Duração: 162 minutos

Relvado de Monserrate

16/07 | domingo | 16h00

Os Quatrocentos Golpes (Les Quatre Cent Coups) – 1959

(M/16)

De François Truffaut

Duração: 93 minutos

Auditório do Palácio

21/07 | sexta-feira | 21h30

Johnny Guitar (Johnny Guitar) – 1954

(M/12)

De Nicholas Ray

Duração: 110 minutos

Relvado de Monserrate

22/07 | sábado | 21h30

A Mulher que Viveu Duas Vezes (Vertigo) – 1958

(M/12)

De Alfred Hitchcock

Duração: 129 minutos

Relvado de Monserrate

Mais informações podem ser obtidas aqui.

“A Fábrica de Nada”, de Pedro Pinho premiada em Cannes

O realizador Pedro Pinho venceu o Prémio FIPRESCI, atribuído ao melhor filme exibido na Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes, com “A Fábrica de Nada”. O prémio FIPRESCI (Federação Internacional de Críticos de Cinema), estreado na Quinzena de Realizadores, no Festival de Cinema de Cannes, espelha mais uma vez o sucesso que o cinema português que nos últimos anos tem recebido várias distinções internacionais nos principais festivais de cinema.

“A Fábrica de Nada” teve a sua primeira exibição na secção paralela Quinzena dos Realizadores no dia 25 de Maio, com repetição no dia 26 de Maio, tendo sido recebido com uma ovação emocionada e entusiasmada, tendo merecido os elogios de Edouard Waintrop, director artístico da Quinzena dos Realizadores que afirmou que: “estamos a assistir a uma espécie de tendência mundial para o neo-realismo, o que também pode ser visto no filme português A Fábrica de Nada do realizador português Pedro Pinho, que conta a história de um grupo de trabalhadores que lutam contra a deslocalização de uma fábrica fazendo uso de uma variedade incrível de géneros cinematográficos: é praticamente um thriller no início, tornando-se íntimo, político, social, fazendo um breve desvio para a comédia musical.”

Também o secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, que se encontra em Cannes a acompanhar o festival, considerou hoje, em Cannes que o prémio internacional atribuído ao filme “A Fábrica de Nada”, do realizador Pedro Pinho, é “a prova de mais um grande sucesso do cinema português, pelo felicito o Pedro Pinho por mais esta distinção no Festival de Cinema de Cannes. É a prova de mais um grande sucesso do cinema português, que tem recolhido este ano várias distinções. 2016 e 2017 têm sido anos de grande sucesso para o cinema português”.

Pedro Pinho foi um dos fundadores da produtora Terratreme, e actualmente trabalha como realizador, argumentista e produtor.

 

Conhecidos os vencedores do IndieLisboa 2017

O realizador boliviano Kiro Russo voltou a ser premiado no IndieLisboa  2017 com Viejo Calavera, que vence o Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa. O júri da competição internacional galardoou ainda Arábia, de Affonso Uchôa e João Dumans, com o Prémio Especial do Júri Canais TVCine & Séries. O Prémio Allianz – Ingreme para Melhor Longa Metragem Portuguesa foi entregue a Encontro Silencioso, de Miguel Clara Vasconcelos e o Prémio Ingreme para Melhor Curta Metragem Portuguesa foi atribuído a Miragem Meus Putos, de Diogo Baldaia. O Grande Prémio de Curta Metragem foi entregue a Wiezi/Close Ties, de Zofia Kowalewska.

Palmarés IndieLisboa 2017

 Júri Competição Internacional
Giona A. Nazzaro | Manuel Mozos | Paz Lázaro
 
Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa
Viejo Calavera, Kiro Russo (Bolívia, Qatar)

Prémio Especial do Júri Canais TVCine & Séries
Arábia, Affonso Uchôa, João Dumans (Brasil)

 
Júri da Competição Internacional de Curtas Metragens
Filipe Abranches | Katja Pratschke | Richard Raskin
Grande Prémio de Curta Metragem
Wiesi/Close Ties, Zofia Kowalewska (Polónia)

Melhor Animação –  Curta Metragem (Patrocínio: Turismo de Macau)
489 Years, Hayoun Kwon (França)

Melhor Documentário –  Curta Metragem (Patrocínio: Turismo de Macau)
The Hollow Coin, Frank Heath (EUA)

Melhor  Ficção –  Curta Metragem (Patrocínio: Turismo de Macau)
Le film de l’été, Emmanuel Marre (França, Bélgica)
 

Júri da Competição Nacional
Antoine Barraud | Maike Mia Höhne | Paulo Bertolín
Prémio Allianz – Ingreme para Melhor Longa Metragem Portuguesa
Encontro Silencioso, Miguel Clara Vasconcelos (Portugal)

Prémio Ingreme para Melhor Curta Metragem Portuguesa
Miragem Meus Putos, Diogo Baldaia (Portugal)

Prémio Novo Talento FCSH/Nova – Curta Metragem
Flores, Jorge Jácome (Portugal)

Prémio Walla Collective para Melhor Filme da Secção Novíssimos
Os Corpos que Pensam, Catherine Boutaud (França, Portugal)
  

IndieMusic
Joana Sá  | Mário Valente | Tó Trips
 
Prémio Indiemusic Schweppes
Tony Conrad: Completely in the Present, Tyler Hubby (EUA, Reino Unido)
Júri Árvore da Vida
Inês Gil | Paulo Pires Alves
Prémio Árvore da Vida
Ex-aequo:
Antão, o Invisível, Maya Kosa, Sérgio da Costa (Suíça, Portugal)
Num Globo de Neve, André Gil Mata (Portugal)
Júri Amnistia Internacional
Fernanda Câncio | Filipa Santos | Joana Gorjão Henriques
Prémio Amnistia Internacional
Find Fix Finish, Mila Zhluktenko, Sylvain Cruiziat (Alemanha)
Júri Universidades
Leonor Sousa  | Rafael Afonso | Teresa Vieira
Prémio Universidades
El mar la mar, Joshua Bonnetta, J.P. Sniadecki (EUA)

Júri Escolas
Débora Mogueiro | Inês Proença | Teresa Oliveira

Prémio Escolas
Le fol espoir/Wild Hope, Audrey Bauduin (França)

Júri do Público
Prémio do Público Longa Metragem
Venus, Lea Glob, Mette Carla Albrechtsen (Dinamarca, Noruega)

Prémio do Público Curta Metragem Crocs
Scris/Nescris, Adrian Silisteanu (Roménia)

Prémio do Público IndieJúnior Escolas DoctorGummy
Bichinhos do Lixo/Litterbugs, Peter Staney-Ward (Reino Unido)

Prémio do Público IndieJunior Famílias Trina
O Trenó/The Sled, Olesya Shchukina (Rússia)

 
O IndieLisboa 2017 by Allianz é organizado pela IndieLisboa – Associação Cultural, com o apoio financeiro do Ministério da Cultura/ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual, da CML – Câmara Municipal de Lisboa, do Programa Creative Europe da União Europeia, da Acción Cultural Española (AC/E) através do Programa para a Internacionalização da Cultura Espanhola (PICE) e da Allianz; em co-produção com a Culturgest e o Cinema São Jorge e em parceria estratégica com a EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, EEM.

O IndieLisboa também acontece à noite com o IndieByNight

O IndieByNight, começa já esta sexta, dia 21 de Abril com a mítica festa de antecipação do IndieLisboa,  nas catacumbas do Liceu Camões.

Depois a programação não pára e entre 4 e 13 de Maio o IndieByNight estende-se pela noite com um conjunto de programação, que pode ver no final deste artigo e que propõe a continuação da festa através de concertos e djsets.

O IndieLisboa também acontece à noite  Concertos, djsets e festas compõem a programação do IndiebyNight
O IndieLisboa também acontece à noite. Concertos, djsets e festas compõem a programação do IndiebyNight

Tudo começa esta sexta, 21 de Abril, com a festa de antecipação do IndieLisboa, nas catacumbas do Liceu Camões. Os convidados são os POP DELL’ARTE, banda lendária de Lisboa e com um universo de forte inspiração cinematográfica, num concerto em que serão apresentados temas novos. Depois do concerto, a noite continua com Quim Albergaria e Hélio Morais, atrás duma mesa de mistura em modo GANDAMBIENTE.

A 4 de Maio, a Casa Independente recebe uma noite dedicada à música macaense, acompanhando a programação especial do festival sobre a cinematografia de Macau. Espaço para descobrir uma das mais importantes bandas indie de Macau, os TURTLE GIANT donos de um rock irreverente que os levou este ano a tocar no South By Southwest (SXSW).

No dia seguinte, o mesmo espaço será palco para uma noite irrpetível, em que se visita a obra de um dos nomes mais referências da música experimental mundial. EXPRESSÕES MINIMALISTAS, UM CONCERTO INSPIRADO EM TONY CONRAD juntará em palco músicos vindos de diferentes projectos (Folclore Impressionista, Espers, Eosin, Acid Acid, Ghost Hunt), numa reinterpretação de “Outside The Dream Sindicate” de 1972. a noite conta com a curadoria da Nariz Entupido. A música será complementada com as projecções a cargo do artista visual António Caramelo, também influenciado pela própria cinematografia minimal de Tony Conrad.

A 6 de Maio, o Musicbox é a sala escolhida para a estreia nacional de GRAND BLANC. “Mémoires Vives”, o disco de estreia lançado em 2016, é um hino às fronteiras entre o feminino e o masculino, o rock e a electrónica, o som sujo da garagem a a produção cristalina do estúdio. “Mémoires Vives” é também o primeiro disco (a sério) da banda e, diz-nos a crítica da especialidade francesa, um prova cabal da maturidade que a banda tem vindo a conquistar. Nele desprendem-se das referências iniciais a Metz e aos eternos Joy Division, para darem espaço à dança, parceira primordial do electropop da linha de nomes como La Femme, Perez ou Feu! Chatterton. O resultado, é uma espécie de ensaio sobre a pop urbana onde as canções, dizem, são como as cidades, com os seus cantos escuros, silhuetas em movimento e fluxo contínuo de ruído.

O capítulo de concertos fecha com a apresentação de SURMA, a 11 de Maio, na Casa Independente, e a NOITE DE BEATBOX (12 de Maio) que contará com a presença de Wawad, bi-campeão francês de beatbox em 2014 e 2016 e um dos protagonistas do filme de Pascal Tessaud em exibição no festival (Beatbox, Boom Bap Around the World).

A programação do IndiebyNight tem ainda alinhadas várias festas a terem lugar naquela que é a sala “oficial” da vertente nocturna do festival, a Casa Independente. Agendadas estão as actuações em formato djset de Hipster Pimba (10 Maio), neopankollektiv (9 Maio), AEREP djs (7 de Maio), assim como a tradicional festa da equipa e a festa de encerramento.

PROGRAMA – IndieByNight

Festa de antecipação

21 Abril, 22h30, Catacumbas do Liceu Camões, 8€

Pop Dell’Arte (concerto)

Gandambiente (DJ set)

MacaubyNight

4 Maio, 23h00, Casa Independente, Entrada Livre

Turtle Giant (concerto)

A Nariz Entupido Apresenta: Expressões Minimalistas, Um Concerto Inspirado em Tony Conrad.

5 Maio, 23h00, Casa Independente, 5€

João Paulo Daniel, Tiago Castro, Pedro Chau, Diana Combo, Helena Espvall e projecções de António Caramelo (concerto) . minimalista. avant-garde

Grand Blanc + CVLT + Nuno Lopes

6 Maio, 23h00, Musicbox, 8€

Grand Blanc (concerto) . cold wave. electro. pop

CVLT (DJ set) . electronica

Nuno Lopes (DJ set) . electronica

António Quatro

7 Maio, 23h00, Casa Independente, Entrada Livre

AEREP (DJ Set) . electrónica. house

Festa Equipa IndieLisboa

8 Maio, 23h00, Casa Independente, Entrada Livre

I Dance the Desert Electric

9 Maio, 23h00, Casa Independente, Entrada Livre

neopankollektiv (DJ Set) . africa. noise

Agosto em Maio – Hipster Pimba

10 Maio, 23h00, Casa Independente, Entrada Livre

Hispter Pimba (DJ Set) . bailarico. música ligeira portuguesa

SURMA + Maria P.

11 Maio, 23h00, Casa Independente, Entrada Livre

SURMA (concerto) . jazz. noise. post-rock. electronica

Maria P. (DJ set) . garagem. psicadelia

Noite BeatBox

12 Maio, 23h00, Casa Independente, Entrada Livre

Wawad (showcase) + WilsonP (showcase) + Showbattle de Beatbox

Cerimónia e Festa de Encerramento

13 Maio, 23h00, Garagem da Culturgest, Entrada Livre

Bandido$ (DJ Set) . música para dançar

Parceria entre a 16ª edição da MONSTRA e a 10ª FESTA DO CINEMA ITALIANO

A Itália é o país convidado da próxima edição da MONSTRA, que acontece em Lisboa, entre 16 e 26 de março. A programação do Festival homenageia a produção cinematográfica italiana clássica e contemporânea, numa colaboração com a 10ª FESTA DO CINEMA ITALIANO e o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa.

A Itália é o país convidado da próxima edição da MONSTRA, que acontece em Lisboa, entre 16 e 26 de março. A programação do Festival homenageia a produção cinematográfica italiana clássica e contemporânea, numa colaboração com a 10ª FESTA DO CINEMA ITALIANO e o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa.
Waterwalls, de Francesca Macciò

Esta parceria de programação entre festivais acontece também na 10ª FESTA DO CINEMA ITALIANO, com a MONSTRA a programar a secção Piccolini deste ano da FCI, numa colaboração assinalável entre eventos da mesma área.

Diversos realizadores, músicos, curadores e autores italianos vêm a Lisboa, tais como Bruno Bozzetto, Luca Raffaelli, Andrea Martignoni, Enzo D’Alò, Giannalberto Bendazzi e Cosimo Miorelli, entre muitos outros.

Na abertura do Festival, a 16 de março, é apresentada uma retrospetiva de Gianluigi Toccafondo, autor do cartaz do Festival nesta edição de 2017, e um excerto da obra mais aclamada do realizador Bruno Bozzetto, “Allegro Non Troppo”, inspirada no clássico “Fantasia” de Walt Disney, que vai estar presente na cerimónia. Bozzetto é homenageado pela MONSTRA, com uma retrospetiva da sua obra, num conjunto de 16 curtas-metragens e três longas. “Mister Tao”, “Grasshoppers”,”Mr.Rossi’s Dreams” ou “West&Soda” serão algumas das suas obras de referência exibidas. No programa DokAnim, “Bozzetto Non Tropo”, documentário animado de Marco Bonfati, recupera o mundo deste autor, dando-nos a conhecer o seu trabalho e o seu quotidiano.

As restantes retrospetivas dedicadas a Itália focam ainda as obras de Julia Gromskaya e Simone Massi, bem como duas longas de Enzo D’Alò. Este último apresenta o seu mais recente filme no Festival, “Pinocchio”, de 2012, inserido num programa que recupera diversas versões desta narrativa clássica, em exibição na Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema.

O programa Animação Italiana Contemporânea apresenta-nos três sessões curadas por Andrea Martignoni, que traçam uma visão geral do estado da arte. Luca Raffaelli é o curador de Animação Italiana Hoje, programa que se debruça sobre a necessidade de inovar através das potencialidades da curta de animação. Já na História da Animação, curado por Giannalberto Bendazzi, recupera clássicos da animação Italiana.

Ainda no âmbito da parceria de programação estabelecida com a 10ª FESTA DO CINEMA ITALIANO, é exibida a longa-metragem “East End”, obra de 2014 da autoria de Giuseppe Squilacci e Luca Scanferla.

Nas atividades paralelas da MONSTRA, destaque para quatro exposições focadas na produção do país convidado. “Fotogramma Per Fotogramma”, exposição curada por Paola Bristot, estará patente na Sociedade Nacional de Belas Artes de 14 de março a 15 de abril, enquanto que no Cinema São Jorge e também na SNBA, serão expostas trabalhos de Bruno Bozzetto, Simone Massi e Julia Gromskaya, e Enzo D’Alò, de 16 de março a 15 de abril. Estas exposições percorrerão ambos os Festivais, abrindo com a MONSTRA, a 16 de março e encerrando com a conclusão da 10ª FESTA DO CINEMA ITALIANO, a 15 de abril.

Andrea Martignoni, Enzo D’Alò, Giannalberto Bendazzi serão também responsáveis por vários workshops e masterclasses durante esta MONSTRA.

A 16ª edição da MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa, decorre entre 16 e 26 de março no Cinema São Jorge, Cinema Ideal, Cinema City de Alvalade e Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema e a 10ª FESTA DO CINEMA ITALIANO decorre de 5 a 13 de abril, simultaneamente, em Lisboa (Cinema São Jorge, UCI El Corte Inglés e Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema), Porto (Teatro Rivoli e UCI Arrábida 20), Coimbra (Teatro Académico Gil Vicente), Almada (Fórum Municipal Romeu Correia) e Setúbal (Cinema Charlot).

 

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