Em 56 anos sabe quantas vezes recebeu Portugal um Papa? Na véspera de mais uma visita de um Santo Padre, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude 2023, estas visitas revestiram-se sempre de preocupações especiais, quer por parte da Igreja Católica portuguesa, quer das entidades oficiais.
Francisco é o quarto Papa a visitar Portugal (apesar de ter estado já no nosso país, em 2017, por ocasião do centenário das Aparições da Virgem Maria), depois de Paulo VI em 1967, João Paulo II em 1982, 1991 e 2000, e Bento XVI em 2010. Vieram sempre por ocasião das celebrações religiosas do 13 de Maio em Fátima. Em suma, Portugal recebeu seis visitas de Sua Santidade, nos últimos 56 anos, através de quatro diferentes Papas. Prepara-se agora para receber a sétima visita de 02 a 06 de Agosto.
O Papa Paulo VI, foi o primeiro Papa a visitar Portugal de 12 a 13 de maio de 1967, por ocasião do 50º aniversário das aparições de Nossa Senhora de Fátima. Foi uma visita envolta em grande polémica, numa situação de crise entre o regime e o Vaticano. Salazar chegou a jurar que o Papa não iria a Fátima, mas no fim o regime tentou ganhar com a visita.
Paulo VI é o primeiro Papa que começa a viajar para fora do Vaticano com alguma regularidade, contudo fez muito poucas viagens. Esta viagem a Fátima é apenas a quarta viagem que ele realiza: vai a Jerusalém, vai à ONU, mas também vai em 1963 a um congresso eucarístico em Bombaim, naquele contexto de uma política de abertura do Vaticano aos novos países independentes, em que a Índia era obviamente um país importante. Porém, a existência conflito muito grave entre a Índia e Portugal, com a invasão de Goa dois anos antes, em 1961, não caiu bem no governo português, apesar de todas as tentativas do Papa de procurar mostrar que não se tratava de um gesto hostil nem a Portugal nem ao catolicismo português, acentuando sempre que era uma viagem religiosa e não política, provocou uma forte reacção da parte de Salazar e do regime, uma reacção pública, de crítica ao Papa, bastante invulgar.
Por sua vez o Papa João Paulo II, visitou Portugal por três vezes. A primeira visita, de 12 a 15 de maio de 1982, ocorreu um ano depois do atentado de que foi vítima em 13 de maio de 1981, quando na Praça de São Pedro, o Papa foi baleado e gravemente ferido por Mehmet Ali Ağca.
No primeiro dia da sua visita a Portugal, João Paulo II esteve em Lisboa, Fátima, Braga, Vila Viçosa, Coimbra e Porto. Precisamente um ano depois do atentado sofrido, numa visita de agradecimento a Nossa Senhora de Fátima, por ter salvo a sua vida, João Paulo II sofreu em Fátima, durante a procissão das velas na noite de 12 de maio de 1982, uma nova tentativa de assassinato por parte do sacerdote católico espanhol Juan Fernandez Krohn. Nessa visita o Papa João Paulo II depositou a bala do atentado sofrido no ano anterior, no altar de Nossa Senhora de Fátima. Essa mesma bala se encontra na coroa de Nossa Senhora de Fátima no Santuário de Fátima.
A segunda vez entre 10 e 13 de maio de 1991, por ocasião do 10º aniversário da beatificação de Jacinta e Francisco Marto. Esteve nos Açores, na Madeira, Lisboa, tendo voltado a Fátima. Um dos pontos altos desta visita foi o encontro com os jovens realizado no Estádio do Restelo, em Lisboa, no dia 10 de maio.
A última visita de João Paulo II ao nosso país, foi de 12 a 13 de maio de 2000, por ocasião da beatificação de dois outros videntes de Fátima, Jacinta e a prima do Francisco, Lúcia dos Santos, que se tornou Irmã Lúcia. Nesta peregrinação, João Paulo II ofereceu a Nossa Senhora de Fátima o anel com o lema “Totus Tuus” que o cardeal Wyszyński lhe havia ofertado no início do seu pontificado.
Dez anos depois, em Maio de 2010, o Papa Bento XVI, visitou Portugal, numa visita que durou quatro dias e contou com passagens em Fátima, Lisboa e Porto. Esta visita aconteceu cerca de três anos antes de abdicar do cargo e se tornar o primeiro Papa Emérito dos últimos 600 anos, numa viagem que foi considerada um dos momentos mais marcantes do pontificado do Papa
Os 10 queijos portugueses mais afamados, num país conhecido pela sua rica variedade de queijos, que vão desde os leves e suaves aos mais fortes e intensos. Aqui estão os mais reconhecidos e apreciados:
1. QUEIJO DA SERRA –Um queijo único com um sabor extraordinário, de bouquet suave, limpo e ligeiramente acidulado, produzido na região da Serra da Estrela, com leite cru de ovelha Bordaleira da Serra da Estrela ou Churra Mondegueira. É o mais antigo de todos os queijos portugueses sendo reconhecido internacionalmente pelas suas características organolépticas. Tem um tempo de cura mínima de 30 dias, e é um queijo de pasta semi-mole, amanteigada, branca ou ligeiramente amarelada e cremosa. Acompanha com pão fresco e vinho tinto, e pode consumir-se como entrada ou mesmo como sobremesa, e como é tão cremoso que às vezes chega a derreter-se na colher é perfeito para barrar, em tostas ou em broa de milho portuguesa.
2. QUEIJO SÃO JORGE – O queijo de São Jorge DOP originário da ilha do mesmo nome, no Arquipélago dos Açores, é um queijo obtido a partir do leite cru de vaca, proveniente exclusivamente desta ilha. É um queijo curado, de pasta dura ou semi-dura de cor amarelada, e é considerado por muitos uma obra-prima, por ser detentor de um sabor diferenciado. As características distintivas do Queijo São Jorge DOP, devem-se também, às condições edafo-climáticas da região, que originam pastagens de culturas variadas, que influenciam positivamente a qualidade do leite. Este é um queijo forte e picante, perfeito para ser cortado em fatias finas e servido com pão ou frutas secas.
3. QUEIJO DE AZEITÃO – Trata-se de um queijo de ovelha portuguesa, da região de Azeitão, no distrito de Setúbal. É obtido a partir de leite cru de ovelha, curado, de pasta semi-mole e amanteigada de cor branca ou ligeiramente amarelada. Possui sabor picante e, simultaneamente acidificado e salgado. As suas características organolépticas devem-se por um lado, às condições edafoclimáticas da região, que influenciam a qualidade dos pastos, e por outro à utilização de uma flor de cardo espontânea, como coagulante. Como curiosidade refira-se a propósito deste queijo de Azeitão, que ele começou a ser produzido no século XIX, pelo facto de Gaspar Henriques de Paiva, natural da Beira Baixa, ter levado para Azeitão, ovelhas provenientes da sua região, e assim elaborar queijos característicos da Serra da Estrela. Porém, pelas condições e clima da zona, cedo se apercebeu que este queijo possuía características distintivas e muito apreciadas, fácilmente reconhecidas e galardoadas. Para acompanhar este tipo de queijo, escolha um vinho branco jovem, acídulo e refrescante, um rosé fresco, frutado e elegante, ou mesmo com um espumante novo.
4. QUEIJO DE ÉVORA – O Queijo de Évora DOP é oriundo da cidade de Évora, na região do Alentejo, é obtido a partir de leite cru de ovelha, da raça regional Merina Branca. Trata-se de um queijo DOP (denominação de origem protegida), curado, duro ou semi-duro, de cor amarelada, que vai escurecendo em contacto com o ar, sendo o seu sabor um pouco acidulado e ligeiramente picante. Pode ser consumido com pão e acompanhado por um vinho tinto.
5. QUEIJO DO RABAÇAL – A área de produção do Queijo do Rabaçal DOP situa-se entre os distritos de Coimbra (concelho de Penela e parte dos concelhos de Condeixa-a-Nova e Soure) e Leiria (concelho de Ansião e parte dos concelhos de Alvaiázere e Pombal). São ancestrais as origens deste queijo, sendo do tipo curado de pasta semidura e dura, de cor branco-mate. É produzido de forma artesanal a partir de uma mistura de leites de ovelha e cabra por ação do coalho de origem animal. Muito do sabor distintivo deste queijo, é devido a uma planta chamada “Santa Maria”, na verdade um tomilho espontâneo, abundante nesta região, que serve de alimento às ovelhas e cabras. Pode ser consumido como entrada ou sobremesa ou como refeição ligeira.
6. QUEIJO DE CASTELO BRANCO – O Queijo de Castelo Branco DOP é um dos três queijos da Beira Baixa de Denominação de Origem Protegida. É um queijo curado, de pasta semimole ou semidura, ligeiramente amarelada. É produzido só com leite de ovelha e tem aparência esbranquiçada, podendo ser consumido como entrada ou sobremesa e é excelente acompanhado de um bom pão e de um vinho com personalidade a condizer.
7. QUEIJO DE SERPA – Com origem na região de Serpa, no Alentejo, o Queijo Serpa DOP é um queijo curado, de pasta semimole amanteigada, obtida por esgotamento lento da coalhada após coagulação do leite cru de ovelha, por ação de uma infusão de cardo. O fabrico do Queijo de Serpa DOP, tem por base a receita do Queijo Serra da Estrela DOP, que se complementa com os recursos utilizados e as características edafoclimáticas desta região, tornando-o num queijo muito particular. Os queijos são guardados, pelo menos durante trinta dias nas queijarias, em ambiente fresco e húmido, até atingirem o ponto certo de maturação. A casca é lavada, de cor amarela pálida a amarelo palha, com sabor forte, picante, ligeiramente doce-azedo. O Queijo de Serpa DOP tem no vinho tinto o pairing mais recomendado quando degustado como aperitivo.
8. QUEIJO TERRINCHO – Este queijo português é oriundo da região de Bragança, em Trás-os-Montes. Também referenciado como “Queijo de Freixo”, é fabricado com leite de ovelha da raça Churra da Terra Quente, com maturação entre os 30 e os 90 dias. Constitui uma denominação de origem protegida, sendo um queijo curado, semi-mole, de pasta ligeiramente untuosa, de cor branca ce uniforme, sendo o seu sabor suave. Pode ser consumido com pão e vinho, como sobremesa, merenda ou entrada.
9. QUEIJO DE NISA – O Queijo de Nisa DOP é conhecido desde longa data na região do Alto Alentejo. É obtido a partir de leite cru de ovelha, da raça regional Merina Branca, tal como o Queijo de Évora, acima citado, sendo um queijo curado, de pasta semi-dura e cor branca amarelada com uma maturação média entre os 30 e os 40 dias. Possui sabor ligeiramente ácido e aroma pronunciado, acompanha com bom pão e melhor vinho da região de Portalegre.
10. QUEIJO DE CABRA TRANSMONTANO – O Queijo de Cabra Transmontano DOP, é obtido a partir de leite cru de cabra, da raça Serrana. É um queijo curado, de pasta extra-dura de cor branca e uniforme. As particularidades deste queijo devem-se à sua produção artesanal, e às características do leite utilizado. Possui um aroma agradável e intenso, e sabor limpo ligeiramente picante. Este queijo harmoniza perfeitamente com doce de figo ou mirtilo e com Vinho do Porto.
Estes são alguns dos muitos queijos apreciados em Portugal. Cada região do país tem suas próprias variedades únicas, o que torna a degustação de queijos em Portugal uma verdadeira jornada gastronómica.
São 15 cidades e vilas portuguesas que deve obrigatoriamente visitar, quer no continente, mas também nas ilhas, por serem na opinião de vários entendidos as mais bonitas do país. Descubra a lista que lhe preparamos, disposta por ordem alfabética, em colaboração com a página do Instagram @Super_Portugal :
Amarante
Amarante é uma cidade do norte de Portugal, pertencente ao distrito do Porto, situada nas margens do Rio Tâmega. É considerada a cidade do amor, da doçaria e da arte. Se lhe causou admiração por ser considerada a cidade do amor, não estranhe porque o amor começa logo no seu nome, mas não se encerra apenas nele. Está presente na imponência da arquitetura, e na sumptuosidade da natureza.
É uma cidade pequena, mas um destino de história, natureza e gastronomia, que tem na Ponte São Gonçalo, em conjunto com a vizinha Igreja e Convento de São Gonçalo, os seus “ex libris” o seu principal ponto turístico.
Não deixe de visitar também, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso que é composto por coleções de arte portuguesa moderna e contemporânea, de onde se destacam obras de Amadeo de Souza-Cardoso, António Carneiro, Júlio Resende, Manuel Cargaleiro, Nadir Afonso, Vieira da Silva e José Guimarães.
Os doces conventuais em Amarante, são uma tradição de séculos, que nos deixou nos dias de hoje com uma diversidade deliciosa de sabores que só as Confeitarias locais podem recriar com os segredos conventuais que passaram de geração em geração, e onde sobressaem os Foguetes, as Lérias, as Brisas do Tâmega, os São Gonçalos e os Papos de Anjo. Há de tudo um pouco, em Amarante, desde tascas que servem enchidos, queijos e vinhos da região, até a um requintado restaurante com estrela Michelin.
Angra do Heroísmo
Angra do Heroísmo, a belíssima capital da Ilha Terceira, no Arquipélago dos Açores, encontra-se desde 1983 classificada como Património Mundial pela UNESCO. Estruturada num desenho urbano renascentista, a cidade cresceu em importância estratégica e adquiriu um carácter monumental, patente em obras como as fortalezas de S. Sebastião, de S. Filipe, a Sé Catedral, a Igreja da Misericórdia ou o Palácio dos Capitães-Generais.
Entreposto de gentes, gostos e culturas das carreiras dos Descobrimentos, Angra do Heroísmo conserva um legado artístico inigualável de arquitectura, escultura, talha, porcelana, azulejaria e mobiliário, em que o exotismo e preciosidade dos materiais sublinha a nobreza das formas.
Angra do Heroísmo, tem uma beleza especial que resulta do contraste entre a natureza exuberante e a pedra escura utilizada na construção, reveladora da origem vulcânica das ilhas.
Aveiro
Aveiro uma das mais belas cidades de Portugal, é atravessada por uma rede de canais por onde passeiam barcos moliceiros. Estas embarcações, esguias e coloridas, serviam para recolher algas e sargaço, e hoje em dia são usadas em passeios turísticos.
Junto ao canal principal, que podemos ver em primeiro plano e onde se encontra refletido este maravilhoso pôr-do-sol, ficam uma série de edifícios em estilo “Arte Nova” que lhe conferem uma beleza e um glamour especial.
Há muito que visitar em Aveiro, mas para comer perca-se com as delícias que o mar oferece como o marisco, o peixe fresco grelhado ou em caldeiradas, bem como as enguias características desta região, que são servidas em caldeirada ou escabeche. Mas não se esqueça dos ovos moles, que são vendidos em barricas de madeira ou envoltos numa crosta de massa de hóstia com diversos formatos, e que são uma verdadeira gulodice.
Bragança
Bragança é uma cidade raiana, situada em Trás-os-Montes, no nordeste transmontano. De todas as capitais de distrito é a que se encontra mais a norte do país.
A cidade foi um importante ponto de defesa da fronteira portuguesa ao longo da história. As muralhas, no seu inconfundível formato de coração, envolvem a cidadela, o seu típico casario e um dos Castelos mais bem preservados do país, com a sua elegante Torre de Menagem e as histórias de princesas e de encantar, a Domus Municipalis e o Pelourinho.
Bragança possui, numa única rua e em pleno Centro Histórico, a maior concentração de museus do interior de Portugal, direcionados a públicos diversificados. É na Rua Abílio Beça, mais conhecida por “Rua dos Museus”, que é possível visitar cinco museus em 500 metros: o Museu do Abade de Baçal, o Memorial e Centro de Documentação Bragança Sefardita, o Centro de Fotografia Georges Dussaud, o Centro de Interpretação da Cultura Sefardita do Nordeste Transmontano e o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.
Sob a forma de pratos simples e bem guarnecidos, a gastronomia da região, elaborada com produtos de elevada qualidade e de carnes certificadas da região, com sabores e aromas que parecem exalar das paisagens de onde provêm, é imperdível. A suculenta e deliciosa posta de vitela mirandesa, o cordeiro bragançano, o cabrito de Montesinho e o porco bísaro são alguns dos pratos que deve comer.
Coimbra
Nas margens do rio Mondego, Coimbra é conhecida pela sua Universidade, a mais antiga em Portugal e uma das mais antigas da Europa, que ao longo do tempo lhe moldou a imagem tornando-a “a cidade dos estudantes”. Em nenhuma outra cidade portuguesa se vive, como em Coimbra, o fervor da tradição académica, presente na vida quotidiana dos estudantes, que no evento anual da queima das fitas celebram o mais aguardado momento do ano académico.
Em 2013, a UNESCO reconheceu o valor excecional da Universidade de Coimbra – Alta e Sofia atribuindo-lhe o selo de Património da Humanidade, o que posiciona a cidade como um dos destinos turísticos e culturais de eleição da região e do país. Na Torre da Universidade ainda tocam os sinos que desde o século XVI regulam a vida académica, sem deixar esquecer que esta é, acima de tudo, uma cidade universitária. E para ter uma perspetiva diferente de toda a cidade aconselhamos um passeio de barco no Rio Mondego.
Segundo um fado cantado pelos estudantes, “Coimbra tem mais encanto na hora da despedida”, mas talvez não seja preciso chegar a esse momento para o descobrir…
Évora
Évora, é uma cidade cheia de história, que lhe vale o epíteto de Cidade-Museu, e o facto de ter preservado um conjunto urbano representativo dos séculos XVI a XVIII até aos dias de hoje, que levou a UNESCO em 1986 a classificar Évora como Património Mundial.
Para a visitar, a melhor forma de o fazer é a pé, percorrendo as ruas estreitas, de casas brancas, para se ir descobrindo os monumentos e os pormenores que revelam a história de Évora e a riqueza do seu património. Entre os seus monumentos, deverá visitar o Templo Romano (em destaque na imagem), a Sé Catedral, a Igreja de São Francisco, a Capela dos Ossos, o Palácio de D. Manuel e o Convento dos Lóios.
A gastronomia de Évora é uma das mais imaginativas de Portugal. As carnes de borrego, porco e os peixes nunca faltam na cozinha, e sempre caem bem no Cozido à Portuguesa, na Açorda e no Gaspacho à Alentejana, Ensopado de Borrego, Sargalheta, Migas à Alentejana e Cacholeira. O queijo de cabra com geleia de figo é outra peculiaridade de Évora, assim como os pasteis recheados com perdiz e alho assado. Outros grandes destaques de Évora são as sopas de receitas centenárias. Impossível não se deliciar com a Sopa de Cação, Sopa de Tomate, a suculenta Sopa de Toucinho e a diversificada Sopa de Beldroegas, com batatas, alhos,cebolas e muito azeite, que resume o sabor da terra.
E por fim a doçaria conventual, , que são oferecidos em diferentes variedades, mas com os sempre presentes ovos e amêndoas, desde as Barrigas de Freira, Pão de Rala, Trouxas de Ovos, Pastéis de Toucinho de Arraiolos, Filhós Enroladas, Queijadas de Requeijão e as Queijadas de Évora.
Guimarães
Guimarães é muitas vezes designada como “Cidade Berço”, devido ao facto aí ter sido estabelecido o centro administrativo do Condado Portucalense, é uma cidade muito bonita, onde pontifica o Castelo de Guimarães, o seu ex-libris. Também o seu Centro Histórico é formado por um conjunto de edifícios, praças e ruas, de grande valor histórico e artístico, encontrando-se desde 2001 classificado pela UNESCO como Património Mundial.
Percorrer, a pé, as ruas do Centro Histórico e descobrir os segredos de um património cultural ancestral é a melhor forma de conhecer a cidade. Ao caminhar pela malha urbana de ruas estreitas, descobrirá a beleza de outros largos e praças, como a Praça de Santiago. A Rua de Santa Maria é uma das mais importantes, pela sequência harmoniosa de fachadas quinhentista, varandas de madeira e casas nobres, como a Casa do Arco. Nesta rua, destaca-se a fachada gótica do edifício medieval de Santa Clara, onde estiveram instalados os antigos Paços do Concelho.
O estilo gótico predomina na fundação dos edifícios de arquitectura religiosa monumental. Muitos deles foram remodelados nos sécs. XVII e XVIII com a introdução de decoração barroca. A igreja de S. Francisco e a Igreja de S. Domingos merecem uma visita. Os cruzeiros são monumentos característicos, com a representação da cruz e decoração escultórica. Não deixe de entrar na Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, onde está instalado o Museu Alberto Sampaio.
Lisboa
Lisboa, a capital de Portugal, é uma cidade cheia de encantos, e com inúmeros locais de visita obrigatória. Situada junto à costa, é banhada pelo Rio Tejo, e pelo Oceano Atlântico. Do imponente Castelo de São Jorge, a vista sobre Lisboa abrange as construções em tons pastel da cidade antiga, o estuário do Tejo e a Ponte 25 de Abril.
Pode adorar-se Lisboa pelos seus históricos monumentos, a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos, a Sé, o Panteão Nacional, entre outros, pelas suas condições ideais para praticar desporto ou para desfrutar da sua gastronomia, nos mais fantásticos e emblemáticos restaurantes da cidade. Ou por todos estes motivos e mais alguns. Mas uma coisa é certa: todo o tempo do mundo não chegará para desfrutar de tudo o que há para ver e fazer.
Os passeios pelas suas ruas da baixa, pela Praça do Comércio, pelo Rossio, passando pelos bairros típicos de Alfama, Mouraria, Bairro Alto e Madragoa, e pelos seus muito miradouros, fazem desta cidade, uma das mais belas capitais europeias.
Na fotografia publicada está bem patente toda a beleza da baixa de Lisboa e zona ribeirinha, numa perspectiva diferente do habitual, vendo-se em primeiro plano e do lago esquerdo, a Praça do Município e o emblemático edificio da Câmara Municipal de Lisboa, ao centro a belíssima e imponente Praça do Comércio e o Arco da Rua Augusta, o Rio Tejo e do lado esquerdo em cima parte da baixa pombalina e a simetria das suas artérias, a Sé de Lisboa e Alfama.
Monsaraz
A vila de Monsaraz tem um encanto especial que fascina quem visita esta pequena pérola no Alentejo nas margens do Alqueva. Trata-se de uma das mais bonitas vilas de Portugal e encanta os turistas graças às suas casas caiadas de branco, às suas ruas de xisto, às suas muralhas e ao seu castelo.
Desde Monsaraz é possível avistar grande parte das planícies do Alentejo, agora cobertas por água por causa da construção da Barragem do Alqueva que veio transformar a paisagem e que deu origem a um dos maiores lagos da Europa.
Óbidos
A vila medieval de Óbidos é tão bonita quanto cativante e há muitas e boas razões para a visitar. Situada a apenas 85 quilómetros de Lisboa, Óbidos tem na Rua Direita, a sua artéria principal, concentrando-se praticamente aí todo o comércio, estando por isso repleta de lojas de artesanato, locais para comprar e beber uma boa ginjinha e restaurantes.
Nas ruas da vila, com casas pitorescas, caiadas de branco com esquinas pintadas de azul e amarelo, o destaque vai aqui e ali para as magníficas bunganvilias que dão um colorido sem igual a esta localidade.
Em 2007 o Castelo de Óbidos foi declarado pelo concurso as Sete Maravilhas de Portugal o segundo dos sete monumentos mais relevantes do património arquitetónico português. A 11 de Dezembro de 2015 a UNESCO considerou Óbidos como cidade literária, como parte do programa Rede de Cidades Criativas.
Porto
O Porto é a segunda maior cidade de Portugal e aquela que deu nome ao país. Desde 1996 que o seu centro histórico está classificado como Património Mundial pela UNESCO. Uma cidade com monumentos históricos, pontes centenárias, parques, e o magnífico rio Douro.
A Ribeira, na foto, é um dos locais mais antigos e típicos da cidade do Porto. As ruas estreitas e sinuosas deste bairro, com vista para Gaia, as arcadas sombrias, casas típicas com fachadas coloridas de outros tempos, a sua arquitectura urbano-ribeirinha, rodeada de cafés e lojas fazem desta uma das principais zonas turísticas da cidade.
A gastronomia típica da região, ou as afamadas especialidades da região, vão desde a Francesinha, passando pelas Tripas à Moda do Porto e o Bacalhau à Gomes de Sá.
Em 2001 foi considerada Capital Europeia da Cultura e em 2012 eleita como Melhor Destino Europeu, pela Associação de Consumidores Europeu. Famosa também pelas caves do vinho do Porto, pela qualidade dos seus restaurantes, pela sua gastronomia, a cidade do Porto possui também diversos espaços culturais de referência como o Museu de Serralves, a Casa da Música e a incontornável Livraria Lello.
Sintra
Sintra é considerada a Capital do Romantismo, foi classificada Património Mundial, no âmbito da categoria “Paisagem Cultural”, no dia 6 de dezembro de 1995, durante a 19.ª Sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO realizada em Berlim.
Localizada a cerca de 30km da capital portuguesa, possui um micro clima da Serra de Sintra, a proximidade do mar e do estuário do Tejo, e um centro aconchegante, com lojas e restaurantes, onde diariamente afluem milhares de turistas, ávidos para conhecer o verdadeiro Tesouro Histórico que é Sintra, onde se encontram vestígios desde a idade do Bronze às diversas épocas da História de Portugal, sem descurar a época romana e a ocupação muçulmana.
Apesar de ser um dos centros urbanos mais populosos de Portugal, tem recusado ser elevada ao estatuto de Cidade. Possui diversos monumentos, que vale a pena visitar, como o palácio Valenças, no centro da vila, o Palácio da Pena (na imagem) classificado como monumento nacional desde 1910 e património da humanidade desde 1995, o Castelo dos Mouros, a Quinta da Regaleira, o Palácio de Monserrate, entre outros. No concelho de Sintra, situa-se o Cabo da Roca, que é o ponto mais ocidental da Europa. Sintra deve a sua designação à palavra de origem indiana “Suntria” que quer dizer “astro luminoso”, numa referência à sua deslumbrante paisagem.
Tavira
Tavira distribui-se pelas duas margens do rio, num intrincado de ruas estreitas e casas brancas que apetece percorrer sem pressas. O Jardim do Coreto é a zona mais animada, onde muitas pessoas se passeiam saboreando um gelado ou a frescura do ar, sobretudo à noite quando espetáculos ou outros eventos dão ainda mais vida a esta área. É aqui que se situa o Mercado da Ribeira, que depois de abandonar as suas funções originais é agora um espaço de animação e lazer.
Há um certo encanto oriental nesta cidade, nos seus telhados de “tesoura” ou de quatro águas, que se recortam no céu de uma forma peculiar e nas portas de reixa feitas de madeira entrelaçada que resguardam as casas deixando entrar o ar e o som, herança dos árabes que habitaram a região.
Os encantos da cidade continuam até à Ria Formosa que alcançamos seguindo a estrada paralela ao Rio Gilão e ladeada por salinas brancas onde se avistam aves como o pernalonga, o flamingo ou o alfaiate. No seu final, em Quatro Águas, podemos apanhar o barco que a atravessa e nos leva à praia na língua de areia que separa a ria do mar. São 11 quilómetros de areal, que integra as praias da Ilha de Tavira, Terra Estreita, Barril e Homem Nu, e onde podemos descansar deste passeio bem recheado.
Tomar
Tomar é um lugar de história, de mistérios, de esconderijos… É um lugar que tem de desvendar! O desenvolvimento de Tomar está intimamente ligado à Ordem dos Templários que em 1159 recebeu estas terras como recompensa pela ajuda prestada a D. Afonso Henriques (1º rei de Portugal) na reconquista cristã do território.
Foi D. Gualdim Pais, 1º Mestre da Ordem em Portugal, que fundou o castelo e no seu interior o notável Convento de Cristo, a “jóia da coroa”. Um monumento datado do século XII, foi designado pela UNESCO, em 1983, património da humanidade.Ampliado e alterado ao longo dos séculos, conserva influências de diversos estilos arquitectónicos, e é o ex-libris da cidade.
Em Tomar pode ainda visitar a mais antiga Sinagoga existente em Portugal, os magníficos jardins, como o Parque do Mouchão e a Mata dos Sete Montes. A tradição também se vive em Tomar, e de 4 em 4 anos, em julho, a Festa dos Tabuleiros, com origem que remonta ao Culto do Espírito Santo, instituído no século XIV, nela se vislumbram as antigas festas das colheitas. Na Festa as mulheres desfilam com tabuleiros carregados de pão e flores sobre a cabeça. O Colorido das flores e a alegria popular misturam-se num ambiente efervescente.
Viana do Castelo
Viana do Castelo é uma das mais bonitas cidades do norte de Portugal. Situada no Alto Minho, apesar de pequena, tem inúmeros lugares que devem ser visitados, e além disso comida boa, praias e um santuário magnífico.
Caminhando pelo seu centro histórico, encontramos a Praça da República, o coração da cidade, e ali se situam o edifício da Misericórdia e o chafariz, quinhentistas, assim como os antigos Paços do Concelho. Não muito longe fica a românica Sé ou Igreja Matriz. Aproveite para tomar uma bebida numa das esplanadas que circundam esta bela praça.
Não deixe de visitar, em Viana, o Museu do Traje (traje e ouro), nesta cidade, conhecida também pela filigrana em ouro, no Museu Municipal (especial relevo para a típica louça de Viana que aqui se expõe) ou no navio Gil Eanes, utilizado em tempos na pesca do bacalhau.
Para subir à Basílica de Santa Luzia, no Monte de Santa Luzia vá de funicular (elevador), de viatura ou através do escadório, e deslumbre-se com a paisagem, onde pode contemplar um importante trecho do Vale do Lima e uma grande parte da orla marítima, a norte e a sul do estuário do rio, assim como a verdejante serra. Este panorama foi considerado pela National Geographic Magazine como o 3º mais belo do Mundo.
Jorge Sousa Braga, foi hoje anunciado como vencedor do Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2020, cuja atribuição havia sido adiada devido à pandemia. Jorge Sousa Braga venceu assim o prémio, que anualmente distingue obras de prosa ou poesia escritas em língua portuguesa sobre motivos do mito inesiano, com a obra A Matéria Escura e Outros Poemas, da editora Assírio & Alvim. A Cerimónia de entrega de Prémios terá lugar a 9 de abril de 2022, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra.
Natural de Cervães, Vila Verde, o médico obstetra Jorge Sousa Braga é autor de uma vasta obra poética e, para além da sua singular criação lírica, tem-se destacado no campo da literatura infanto-juvenil e como tradutor e/ou organizador em várias antologias. A Matéria Escura e Outros Poemas venceu, para além do Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2020 agora anunciado, o prémio para “Melhor Livro de Poesia”, nos Prémios Autores 2021, atribuídos pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).
Sobre a obra premiada escreveu o presidente do júri do Prémio Literário Fundação Inês de Castro, José Carlos Seabra Pereira: “(…) Assim JorgeSousa Braga nos conduz até A Matéria Escura e Outros Poemas em 2020, de que nos faculta aquela visão constitutiva que não alcançamos para a matéria não luminosa que preenche as galáxias. Singularizado pelo núcleo de onze poemas cósmicos e sua longa litania de abertura, depois acolitados por outros poemas de motivos científicos, entre o espanto e o alarme de «Tanta conexão / E tanta solidão» («O Cérebro»), o livro não abdica da pluralidade temática, com altos momentos poéticos em «Mulheres e árvores» ou em «A Última Ceia» e seu extraordinário Ecce Homo de piedade reversa perante a humanidade de um Cristo carregando a sua e nossa «cruz quotidiana».”O júri do Prémio Literário Fundação Inês de Castro, com a mesma composição de anos anteriores – José Carlos Seabra Pereira, Mário Cláudio, Isabel Pires de Lima, Pedro Mexia e António Carlos Cortez – escolheu, por unanimidade, atribuir o Prémio Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro 2020 à obra de João de Melo.
João de Melo nasceu nos Açores, em 1949. Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa e foi professor nos ensinos secundário e superior. Entre 2001 e 2010, desempenhou o cargo de conselheiro cultural na embaixada de Portugal em Madrid. Com trinta livros publicados (ensaio, antologia, poesia, romance e conto), tem obras traduzidas em Espanha, França, Itália, Holanda, Roménia, Bulgária, Alemanha, Estados Unidos, México, Colômbia e Croácia. Ao seu romance Gente Feliz com Lágrimas foram atribuídos cinco importantes prémios literários: Grande Prémio de Romance e Novela da APE, Prémio Fernando Namora, Eça de Queiroz, Livro do Ano Antena Um e o Prémio Internacional Cristóvão Colombo (Lima, Peru). Foi ainda adaptado a televisão para a RTP, numa série de cinco episódios dirigida por José Medeiros, e ao teatro por João Brites para o grupo «O Bando». Em 2016, João de Melo recebeu o Prémio Vergílio Ferreira, consagrando a sua carreira literária.
Em 2020 voltou a sobressair com um romance, Livro de Vozes e Sombras, em que reexplora a sua mestria de composição, linguagem e estilo, reactivando o duplo movimento de recolecção do sentido histórico. Em 2021, Livro de Vozes e Sombras venceu o Grande Prémio Literário dst (Braga) e Prémio Literário Urbano Tavares Rodrigues, da Fenprof – Federação Nacional dos Professores.
Ao longo dos anos, o Prémio Literário Fundação Inês de Castro tem distinguido autores e obras de reconhecido valor, como Pedro Tamen (2007), José Tolentino Mendonça (2009), Hélia Correia (2010), Gonçalo M. Tavares (2011), Mário de Carvalho (2013), Rui Lage (2016), Rosa Oliveira (2017), Djaimilia Pereira de Almeida (2018) ou Andreia C. Faria, vencedora do galardão em 2019.
A Cerimónia de entrega de Prémios terá lugar a 9 de abril de 2022, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra.
Aceda aqui à lista completa de obras e autores premiados.
“O Festival END apresenta-se em livro, na sua 5ª edição, este sábado, dia 19 de fevereiro pelas 15h00, no Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor em Guimarães. A Oficina enquanto coprodutora do projeto, acolhe o lançamento e conversa, que contará com a presença de Fátima Alçada, diretora artística d’A Oficina, e Mickaël de Oliveira, responsável pela direção artística e editorial do Festival END. Às 16h00, destaque ainda para a conversa com o coreógrafo João Santos Martins sobre o processo de adaptação do espetáculo “Coreografia” para o Livro-Festival END.
Desde 2010, o Festival Encontros de Novas Dramaturgias (END) procura pensar e dar a conhecer novos textos para teatro, dança e outros géneros performativos. As edições anteriores promoveram cerca de 55 autores, maioritariamente portugueses, através de uma programação composta por seminários, conversas, conferências, residências e oficinas de escrita, leituras encenadas, apresentações de obras publicadas e de espetáculos. O Festival tem oferecido assim um lugar de destaque aos seus autores para partilharem – através de uma programação intensa – a sua prática artística e literária com os mais diversos públicos.
Ao longo de uma década, o Festival END reuniu centenas de escritores, artistas, e alunos e professores de quinze instituições do ensino artístico profissional e superior, para participarem ativamente nas suas iniciativas. Criada em plena crise pandémica, esta 5ª edição procura dar a conhecer a espectadores-leitores obras de teatro, dança e performance que foram criadas entre os finais de 2019 a 2021, no contexto de um festival que assume excecionalmente a sua existência em livro.
O Festival-Livro é apresentado também nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro nas cidades coprodutoras do projeto, no Teatro Académico de Gil Vicente (Coimbra), Teatro Viriato (Viseu) e Centro Cultural Vila Flor (Guimarães) respetivamente, e conta com a presença de alguns cúmplices que permitiram a existência de uma 5ª edição tão singular, num tempo que não lhe fica atrás. A entrada é gratuita, até ao limite da lotação da sala.
PROGRAMA COMPLETO
QUINTA 17 FEVEREIRO
EM COIMBRA
18h00, Teatro Académico Gil Vicente
Lançamento do “Festival-Livro END”, com Fátima Alçada (A Oficina), Fernando Matos Oliveira (TAGV), Mickaël de Oliveira (Festival END) e Patrícia Portela (Teatro Viriato)
19h00 Teatro Académico Gil Vicente
Conversa sobre o processo a residência de escrita de Volta para a tua terra para o “Festival END”, com Keli Freitas
SEXTA 18 FEVEREIRO
EM VISEU
19h30, Teatro Viriato, Café-Teatro
Com Patrícia Portela e Mickaël de Oliveira
20h00, Teatro Viriato, Café-Teatro
Conversa sobre o processo de adaptação de 1917-1921 – Missed-en-abîme para o “Livro-Festival END”, com Rogério Nuno Costa
SÁBADO 19 FEVEREIRO
EM GUIMARÃES
15h00, Centro Cultural Vila Flor, Pequeno Auditório
Lançamento do Festival com Fátima Alçada e Mickaël de Oliveira
16h00, Centro Cultural Vila Flor, Pequeno Auditório
Conversa sobre o processo de adaptação de Coreografia para o “Livro-Festival END”, com João Santos Martins
EM COIMBRA
15h30, Teatro Académico Gil Vicente
Light on light, Carminda Soares
EM VISEU
21h00, Teatro Viriato
Espetáculo | Missed-en-abîme 1917-1921 de Rogério Nuno Costa
A Festa do Cinema Italiano 2020, na sua 13ª edição, após a impossibilidade de realização no passado mês de abril, vai decorrer em novembro, em mais de 10 salas de cinema portuguesas. Em Lisboa, o festival realiza-se de 4 a 12 de novembro, no Cinema São Jorge (sessões de abertura e de encerramento), no UCI El Corte Inglés, e na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, onde são exibidos os filmes da retrospetiva dedicada a Federico Fellini ao longo de todo o mês de novembro.
O filme de abertura é o já anunciado Pinocchio, de Matteo Garrone, no dia 4 de novembro, no Cinema São Jorge.
Para além de Lisboa, a Festa do Cinema Italiano realiza-se em Cascais (4-8 novembro, O Cinema da Villa), Porto (5-12 novembro, Cinema Trindade), Setúbal (5-8 novembro, Cinema Charlot), Alverca do Ribatejo (6-7 novembro, Teatro-Estúdio Ildefonso Valério), Penafiel (7-8 novembro, Cinemax), Beja (10-12 novembro, Pax Júlia Auditório Municipal), Coimbra (10-12 novembro, TAGV), Caldas da Rainha (11-13 novembro, CCC), Viseu (17-20 novembro, Auditório IPDJ), Tomar (17-21 novembro, Cine-teatro Paraíso) Loulé (13-15 novembro, Auditório do Solar da Música Nova), Almada (25-29 novembro, Auditório Fernando Lopes-Graça), e outras cidades a anunciar.
A Festa do Cinema Italiano 2020 é organizada pela Associação Il Sorpasso, com o apoio da Embaixada de Itália, do Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, do LUCE Cinecittà e da Câmara Municipal de Lisboa.
A programação completa e outras cidades será anunciada em breve.
Bernardo Sassetti, o genial compositor e pianista desaparecido em 2012, vai ser homenageado no dia 5 de setembro, pelas 18h30, pela Associação Cultural Quebra Costas e a Fundação Inês de Castro, que, com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, assinalam o 50.º aniversário do seu nascimento. Será um concerto ao ar livre na Quinta das Lágrimas, de homenagem ao compositor e pianista que marcou para sempre a música portuguesa, viajando muito para além do Jazz de onde partiu, e deixando um espólio verdadeiramente único e belo que valerá sempre a pena revisitar.
A ligação do músico à Quinta das Lágrimas, e em particular ao Anfiteatro Colina de Camões, é intensa. Foi ele que, em 2008, inaugurou o espaço num dueto para dois pianos com Mário Laginha do qual resultou a suite “Lágrimas”, inspirada pelo novo anfiteatro em relva. Desde esse dia, foram várias as vezes em que as suas obras se fizeram escutar nos Jardins da Quinta das Lágrimas, mantendo viva a memória de um dos mais criativos músicos portugueses das últimas décadas.
Esta celebração conta com a participação de grandes amigos de Sassetti que com ele tocaram e partilharam o palco. Ao Trio Paulo Bandeira, formado pelo baterista Paulo Bandeira e por dois pilares do jazz em Portugal, João Paulo Esteves da Silva (piano) e Bernardo Moreira (contrabaixo), juntam-se dois convidados especiais: o fadista Camané e João Moreira, um dos melhores trompetistas nacionais, num fim de tarde de excelente qualidade musical.
Numa fusão entre Fado e Jazz, serão interpretados alguns dos temas que Camané cantou com Bernardo Sasseti, mas também temas originais do Trio Paulo Bandeira e de outros compositores, num repertório jazzístico, mas com raízes e estéticas europeias.
O concerto, que faria parte integrante, em simultâneo, do programa da 12.ª edição do Festival das Artes e do Festival QuebraJazz 2020, foi escolhido para simbolicamente manter viva a música tão abruptamente suspensa pela pandemia. Um acontecimento único e emotivo, num espaço ao ar livre que permite ao público desfrutar com toda a segurança, sob o céu de Coimbra.
Este concerto é apoiado pelo Hotel Quinta das Lágrimas e pela Casa Bernardo Sassetti.
A Lagunitas 12th of Never (que se traduz para: ‘Dia de São Nunca’), encontra-se agora disponível em barril de 20L. O Purista e o Canil, em Lisboa, o Catraio e o Invicta Taproom, no Porto, bem como, o Murphy’s, em Coimbra, são alguns dos bares nacionais a servir a nova Lagunitas 12th of Never em barril.
Depois do lançamento original em lata, a cerveja que esteve para não acontecer, mas depois aconteceu, a 12th of Never (que se traduz para: ‘Dia de São Nunca’), encontra-se agora disponível em barril no mercado português
Diretamente de Petaluma, na Califórnia, esta cerveja artesanal envolta em mistério e magia é uma mistura de novos e velhos lúpulos. Apresenta o estilo oficial de uma American Pale Ale, no entanto, os aromas exóticos apelidaram-na de Tropical IPA. Tem toques cítricos, a riqueza do coco e umas notas de papaia aliadas ao trigo tufado inglês. Tropicalmente hoppy. Leve, mas encorpada. É tudo o que uma pequena fábrica de cerveja artesanal nos confins da Califórnia aprendeu sobre como fazer cerveja hop-forward num tom moderado: Pale, fresca, ligeiramente alcoólica (5,5%), e amarga.
Reza a lenda que esta cerveja icónica esteve para não existir uma vez que Tony Magee, CEO da Lagunitas Brewing Company, não queria lançar uma versão em lata. Porém, anos mais tarde, os porcos aprenderam a andar de bicicleta, a chuva passou a molhar os espertos e tudo deixou de ficar em águas de bacalhau. Eis que surge, com uma carica de garrafa estampada na lata, a incrível Lagunitas 12th of Never.
Como é costume para a marca, mais que tentar descrever todas as características e apoderar-se da narrativa da história, o melhor é “deixar a cerveja falar”. Como se diz na Lagunitas Brewing Company: “Beer Speaks. People Mumble”.
As Festas da Cidade de Coimbra 2019, decorrem de 29 de Junho a 7 de Julho. São nove dias com um programa atrativo e repleto das mais variadas iniciativas, na sua maioria gratuitas, que irão decorrer em espaços emblemáticos da cidade, tais como o Jardim da Sereia, o Parque Verde do Mondego, a Praça do Comércio, o Convento São Francisco ou o Terreiro da Erva.
O programa apresenta um cartaz que conta com alguns dos mais prestigiados músicos do panorama nacional, de diversos estilos musicais, de forma a encantar a todos os gostos e idades. São eles Rodrigo Leão (29 de junho), Tiago Nacarato (1 de julho), The Black Mamba (2 de julho), Ana Moura (3 de julho), Miguel Araújo (5 de julho) e HBM (6 de julho).
Os destaques completam-se com os projetos culturais Na Cor do Avesso (30 de junho) e Este Rio Imenso (4 de julho). Na Cor do Avesso é um projeto recente que tem como base a Canção e a Guitarra de Coimbra. O projeto surge tem como compositores António José Moreira, Carlos Filipe Cruz, Ricardo Dias, Jorge Cravo, Manuel Portugal e Pedro Nuno Lopes.
Já o espetáculo Este Rio Imenso pretende comemorar a diversidade musical de Coimbra, juntando uma boa parte dos protagonistas que mais têm contribuído para a definição do ambiente musical da cidade, impulsionando o diálogo entre diferentes géneros, estéticas e sensibilidades, e desafiando todos os intervenientes a percorrer repertórios inusitados, através de orquestrações, improvisos e conjugações inesperadas. Um espetáculo, com direção musical do Maestro Nuno Feist, que faz dialogar, sem preconceitos, o rock com a Canção de Coimbra, o erudito com o popular, o pop com o jazz, numa reconfiguração e reinvenção de jovens músicos e composições consagradas.
Para além de muita música e fogo de artifício, o programa das Festas da Cidade de Coimbra inclui exposições, visitas guiadas, exibições cinematográficas, animação de rua, folclore e etnografia, atividades desportivas e, claro, como não podia deixar de ser, as comemorações oficiais do Dia da Cidade, a 4 de julho.
Consulte o programa geral de Coimbra Festas da Cidade 2019.