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PINTAR COM ESPECIARIAS? É POSSÍVEL E DIVERTIDO DIZ O MUSEU DO ORIENTE

Pintar com especiarias? É possível e divertido, diz o Museu do Oriente. Numa altura em que o Planeta Terra decidiu abrandar, é altura de o celebrar com cores e aromas, num divertido desafio criativo para toda a família: pintar com especiarias e condimentos. Esta é uma das sugestões do Museu do Oriente para esta semana, que propõe ainda a leitura de um livro, em celebração do Dia Mundial do Livro (23 de Abril), e ensina uma técnica indiana de relaxamento.

Apesar de terem origem no Oriente, canela, cominho, açafrão ou pimentão vermelho são algumas das especiarias e condimentos que facilmente encontramos em qualquer cozinha, para pintar com especiarias. Basta juntar-lhes um pouco de água, à proporção de uma parte de condimento ou especiaria para ¾ de água, até obter uma mistura fluída o suficiente para aplicar com pincel. Surgem assim os amarelos vivos, vermelhos e castanhos que, além da cor e da textura, vão perfumar toda a casa.

Na semana em que se assinala o Dia Mundial do Livro (23 de Abril), o Museu do Oriente sugere a leitura de “O Mandarim”. Sem nunca ter estado na China, Eça de Queiroz escreveu esta novela, publicada em 1880, que prima pela brilhante crítica de costumes e análise psicológica a que nos acostumou o autor.

“E, pelas misteriosas correlações com que o vestuário influencia o carácter, eu sentia já em mim ideias, instintos chineses: o amor dos cerimoniais meticulosos, o respeito burocrático das fórmulas, uma ponta de cepticismo letrado; e também um abjecto terror do Imperador, o ódio ao estrangeiro, o culto dos antepassados, o fanatismo da tradição, o gosto das coisas açucaradas…”

Eça de Queiroz, “O Mandarim”

A acção passa-se numa China imaginada pelo autor, cujas intensas e detalhadas descrições não estão isentas de preconceitos eurocêntricos e estereótipos exotistas. Reflexo da sociedade e cultura da época, confrontar estas ideias, hoje, é um convite também a identificar aquelas que, mais ou menos veladas, persistem até aos nossos dias.

Para ler em projectoadamastor.org/o-mandarim-eca-de-queiros/

Da Índia chega-nos uma técnica de auto-massagem, ideal para o alívio das dores de cabeça: a massagem ayurvédica Champi, um tratamento relaxante que se concentra no massajar da cabeça. Nascido no contexto geral da medicina ayurvédica, esta massagem é uma terapia segura e simples, que traz alívio a quem sofre de enxaquecas, dores de cabeça e stress, sinusite e congestão nasal, perda de cabelo e insónias, conferindo uma sensação de bem-estar geral.

A formadora de Massagem Champi do Museu do Oriente, Maria Leonor Braga, partilha os vários passos para uma prática bem-sucedida:

1 – Pouse os cotovelos numa mesa e suporte o peso da cabeça, numa das mãos. Com os dedos médio e indicador inicie a massagem, na zona das sobrancelhas, e vá massajando em direção à linha do escalpe, de baixo para cima em linhas paralelas. Realize o movimento ascendente 3 vezes e o descendente, 3 vezes também. Repita 3 vezes.

2 – Coloque as mãos sobre as têmporas e pressione com o pulso podendo também usar as palmas das mãos. Faça movimentos circulares, 6 vezes no sentido dos ponteiros do relógio e 6 no sentido inverso.

3 – Coloque os polegares na zona óssea rígida, atrás das orelhas. Aplicando uma pressão forte, pressione e solte. Repita até 10 vezes. Inspire quando pressiona e expire quando solta.

4 – Coloque uma mão na testa e a outra mão no pescoço. Gire suavemente a cabeça para um lado e para o outro. A mão colocada na base do crânio, deve pressionar suavemente essa zona. Apertar na inspiração e soltar na expiração. Repita o movimento, 5 vezes de cada lado, trocando as mãos.

O Museu do Oriente vai coligir uma galeria de imagens de trabalhos do público, por isso, quem quiser partilhar o seu, basta marcar a publicação com @museudooriente ou enviar por mensagem privada para o Museu do Oriente (os trabalhos serão identificados apenas com primeiro nome e inicial do sobrenome, ou apenas iniciais dos autores).

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