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VIAJAR POR IMAGENS E PALAVRAS SÃO AS PROPOSTAS DO MUSEU DO ORIENTE

Viajar por Imagens e Palavras, são as propostas do Museu do Oriente, agora que as viagens voltam a ser uma possibilidade, para inspirar futuras aventuras e criar memórias. Neste sentido, o Museu do Oriente organiza um workshop sobre Fotografia de Viagem, no dia 26 de Fevereiro, e a Conferência “O que é a Índia?”, a 5 de Março.

Como preparar uma reportagem de viagem, o que retratar, como abordar as pessoas e qual a hora ideal para fotografar, são alguns dos conceitos partilhados no workshop de Fotografia de Viagem, pelo fotógrafo Nuno Lobito. Além dos princípios básicos da fotografia digital, e a sua aplicação criativa em todos os tipos de projectos, o programa inclui a análise de diferentes estilos fotográficos, o planeamento de uma reportagem, critérios de edição e uma saída de exteriores com posterior tratamento das imagens realizadas. Para quem se interessa por Fotografia e tudo o que esteja relacionado com viagens, esta é a oportunidade ideal para aprender a analisar os pontos de interesse do destino e, quem sabe, tornar-se um verdadeiro repórter.

“O que é a Índia?” é o que Jorge Vassallo explica no dia 5 de Março, durante uma conferência, de entrada gratuita, que conta ainda com a participação da antropóloga Rosa Maria Perez e da banda SENZA, cujas composições são inspiradas em viagens.

Da nostálgica memória da primeira vez que aterrou em Bombaim, ao emocionante “dar-de-frosques” no rebentar da pandemia, Jorge Vassallo revisita várias aventuras, no decorrer desta palestra, como o dia em que foi convidado para a festa de aniversário do marajá de Jaipur; a queda de mota em Goa, que o levou aos meandros de Bollywood e que transformou a sua vida; o mês que viveu paredes-meias com um canibal que era descendente de Robert Louis Stevenson; os 5.000 quilómetros em cima de uma vespa que não era bem uma Vespa; entre muitas outras.

A Índia está presente no imaginário de Jorge Vassallo desde muito cedo. Bisneto do último Governador Geral da Índia Portuguesa (Goa, Damão e Diu), cresceu rodeado de referências a este país. Licenciado em Publicidade no IADE, trabalhou vários anos como copywriter, tirou um curso de Escrita Criativa e incursou, também, na produção de filmes e eventos. No entanto, foi quando trocou as agências e as campanhas por uma vida dedicada às viagens e aos livros, que finalmente encontrou a sua vocação, tendo sido tour leader na Ásia durante uma década.

Viajar por imagens e palavras

Workshop Fotografia de Viagem

Com Nuno Lobito

26 Fevereiro

Horário: 10.00-18.00

Participantes: mín. 10, máx. 20

Preço: 60 €

Conferência “O que é a Índia?”

Com Jorge Vassallo e Rosa Maria Perez

5 Março

17.00

Duração: 120’

Gratuito, mediante levantamento de bilhete no próprio dia

Fundação Oriente promove conferência sobre “A Calçada Portuguesa no Mundo”

Nas suas viagens pelo mundo, o fotógrafo Ernesto Matos foi-se deparando com um elo comum em todos os lugares por onde os portugueses andaram ao longo dos séculos, que traduziu em imagens e sobre o qual reflecte na conferência “A Calçada Portuguesa no Mundo”, dia 24 de Março, às 18.30, no Museu do Oriente, com entrada livre.

Nas suas viagens pelo mundo, o fotógrafo Ernesto Matos foi-se deparando com um elo comum em todos os lugares por onde os portugueses andaram ao longo dos séculos, que traduziu em imagens e sobre o qual reflecte na conferência “A Calçada Portuguesa no Mundo”, dia 24 de Março, às 18.30, no Museu do Oriente, com entrada livre.
A Calçada Portuguesa bem expressa nesta fotografia tirada no Rio de Janeiro

Partindo de imagens soltas, foi construindo um inventário exaustivo sobre este gosto de atapetar o chão com pequenas pedras de duplas cores, talhadas à mão, colocadas conforme um molde passado a escantilhão, cujo resultado final são desenhos elaborados ou de linhas simples e geométricas, de autores anónimos ou grandes mestres. É parte deste trabalho de muitos anos que agora aborda, na perspectiva de divulgar o património existente na Europa, África, América, Ásia e várias ilhas de todo o mundo.

Nas suas viagens pelo mundo, o fotógrafo Ernesto Matos foi-se deparando com um elo comum em todos os lugares por onde os portugueses andaram ao longo dos séculos, que traduziu em imagens e sobre o qual reflecte na conferência “A Calçada Portuguesa no Mundo”, dia 24 de Março, às 18.30, no Museu do Oriente, com entrada livre
Em Moçambique um dos locais no mundo onde é possível encontrar a Calçada Portuguesa

Em todos os países visitados, o autor encontrou uma diversidade de motivos, onde os valores étnicos e as culturas autóctones parecem ter sido assimiladas e reinterpretadas, quer pelos calceteiros de então, como pelos de hoje que, em muitos casos, aprendem a recuperar os padrões há muito esboroados.

A palestra assenta sobre um conjunto de fotografias que revelam lugares onde a técnica foi aplicada, como Macau, um dos pontos onde a representatividade mais evidencia a presença portuguesa, dotando de requinte e de significados humanistas o espaço urbano, quer no exterior como em interiores.

Nas suas viagens pelo mundo, o fotógrafo Ernesto Matos foi-se deparando com um elo comum em todos os lugares por onde os portugueses andaram ao longo dos séculos, que traduziu em imagens e sobre o qual reflecte na conferência “A Calçada Portuguesa no Mundo”, dia 24 de Março, às 18.30, no Museu do Oriente, com entrada livre
A presença da Calçada Portuguesa em Macau

Esta conferência “A Calçada Portuguesa no Mundo” conta com a presença de dois experientes calceteiros, Mestre Zé da Clara e Manuel Barbosa. Mestre Zé da Clara é um antigo calceteiro da região de Fanhões, local onde se formaram nos anos 40 uma geração dos melhores artífices do nosso país e que levaram esta arte um pouco por todo o mundo. Manuel Barbosa é um calceteiro com larga experiência que, desde cedo, começou a trabalhar no estrangeiro. Participou na execução de calçadas na Alemanha, Espanha, França, Macau e mais recentemente no Qatar. Em Macau trabalhou na elaboração do emblemático Largo do Senado. Foi também, neste local, formador para trabalhadores macaenses.

Fonte: Margarida Pereira – LPM

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