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INDIEMUSIC 2022 ESTÁ DE VOLTA DE 28 DE ABRIL A 28 DE MAIO

O IndieMusic está de volta, de 28 de abril a 08 de maio de 2022, com uma selecção de filmes que fazem a ponte entre a música e o cinema e o espectro não podia ser mais vasto: filmes sobre divas mainstream, heróis do underground e lendas das pistas de dança.

A abrir a competição, Cesária Évora, de Ana Sofia Fonseca. Nome maior da morna, a diva cabo-verdiana é um exemplo de quem lutou toda a vida contra preconceitos. Através da cantora, o documentário cruza vários contextos sociais e políticos.

O IndieMusic está de volta, de 28 de abril a 08 de maio de 2022, com uma selecção de filmes que fazem a ponte entre a música e o cinema e o espectro não podia ser mais vasto: filmes sobre divas mainstream, heróis do underground e lendas das pistas de dança.
Patti Smith, Electric Poet, de Anne Cutaia & Sophie Peyrard

Do Mindelo para Nova Iorque: Patti Smith, Electric Poet, de Anne Cutaia & Sophie Peyrard. 50 anos de carreira, apenas um hit e zero vontade de jogar pelo seguro.

O IndieMusic está de volta, de 28 de abril a 08 de maio de 2022, com uma selecção de filmes que fazem a ponte entre a música e o cinema e o espectro não podia ser mais vasto: filmes sobre divas mainstream, heróis do underground e lendas das pistas de dança.
Songs For Drella, performance de Lou Reed e John Cale captada em 1991 por Ed Lachman

Ainda em NY, Songs For Drella, performance de Lou Reed e John Cale captada em 1991 por Ed Lachman, que mostramos em versão restaurada. O filme-concerto do duo ex-Velvet Underground acompanha o disco com o mesmo título, baseado numa série de peças inspiradas pelo mentor de ambos, Andy Warhol.

Courtney Barnett é o foco de Anonymous Club, a antítese de uma biografia rock de Danny Cohen

Mais jovem mas igualmente icónica, Courtney Barnett é o foco de Anonymous Club, a antítese de uma biografia rock de Danny Cohen. O filme mostra uma cantautora enigmática, uma reclusa a lidar com a aclamação do público.

Em Nothing Compares, Kathryn Ferguson traça um paralelismo sobre a carreira de Sinéad O’Connor e o passado turbulento da Irlanda, onde nasceu. Focado especialmente no período entre 1987, ano em que editou o seu disco de estreia, e 1992, quando rasgou uma fotografia do Papa João Paulo II em directo no SNL.

Rewind and Play, de Alain Gomis, parte de uma entrevista de Thelonious Monk à televisão francesa em 1969 para mostrar um homem em luta constante, contra os preconceitos como contra expectativas construídos sobre a sua música e identidade.

O IndieMusic está de volta, de 28 de abril a 08 de maio de 2022, com uma selecção de filmes que fazem a ponte entre a música e o cinema e o espectro não podia ser mais vasto: filmes sobre divas mainstream, heróis do underground e lendas das pistas de dança. 

Do palco para as pistas, Italo Disco. The Sparkling Sound of the 80s, de Alessandro Melazzini, leva-nos para a música de Sabrina e La Bionda e o imaginário muito particular do Italo Disco, com os seus ritmos 4/4 agressivos e sintetizadores eufóricos. Na pista, mas num recanto mais escuro, Laurent Garnier: Off the Record, de Gabin Rivoire, traça a longa carreira do DJ/produtor francês, um dos maiores nomes da explosão house dos anos 90.

Mais recente mas não menos dançante, Batida Apresenta: The Almost Perfect Dj, de Pedro Coquenão, uma curta baseada na performance com o mesmo título. Ainda na música electrónica mas agora numa toada muito mais experimental, os Telectu de Vítor Rua e Jorge Lima Barreto aterram no IndieMusic com Sonosfera Telectu, em estreia mundial e realizado por Vasco Bação, Ilda Teresa Castro e pelo próprio Vítor Rua. O filme acompanha de forma imersiva a vida na estrada do duo vanguardista, durante os anos 80 e 90. Continuamos na música exploratória com A Escuta, de Inês Oliveira, também em estreia mundial, que acompanha um dos nomes mais importantes da música experimental portuguesa, o violinista Carlos Zingaro, que também actua no dia de exibição, na Culturgest.

Na música experimental mas mais underground, Alexandra Cabral & Ian Svenonius, o antigo vocalista dos míticos The Make-up e Nation of Ulysses, exploram o cinema conceptual com The Lost Record. O filme pensa a ideia da obra de arte enquanto catalisador de mudança revolucionária e a capacidade que a obra tem de se tornar golem ou Frankenstein, algo que o próprio criador já não controla. Ainda no âmbito do IndieLisboa, a dupla actua no Musicbox com o projecto Escape-ism, a 6 de maio. Por fim, Love, Deutschmarks and Death, de Cem Kaya, documenta a desconhecida cena musical resultante da emigração turca para a Alemanha, perpetuada ainda pelos netos dessa primeira vaga de emigrantes.

Muita música para descobrir nesta série de filmes, IndieMusic 202, que é o primeiro avanço desta secção. O júri desta edição é composto pelo radialista Ricardo Mariano, da Rádio SBSR, a artista visual e compositora Diana Policarpo e Francisca Salema, tcp Sallim, artista multidisciplinar que associamos à editora lisboeta Cafetra, com quem editou dois discos a solo. Esta é a décima nona edição do IndieLisboa, que decorre de 28 de abril a 8 de maio.

Os filmes do IndieMusic 2022:

Anonymous Club, de Danny Cohen
Batida Apresenta: The almost Perfect Dj, de Pedro Coquenão
Cesária Évora, de Ana Sofia Fonseca
A Escuta, de Inês Oliveira
Italo Disco. The sparkling sound of the 80s, de Alessandro Melazzini
Laurent Garnier: Off the Record, de Gabin Rivoire
The Lost Record, de Alexandra Cabral e Ian F Svenonius
Love, Deutschmarks and Death, de Cem Kaya
Nothing Compares, de Kathryn Ferguson
Patti Smith, Electric poet, de Anne Cutaia e Sophie Peyrard
Rewind and Play, de Alain Gomis
Songs for Drella, de Ed Lachman
Sonosfera Telectu, de Vasco Bação, Vítor Rua e Ilda Teresa Castro

A playlist do IndieMusic já está disponível no Spotify e pode ser ouvida clicando aqui para abrir o apetite para o que aí vem.

Imagem: Cesária Évora, de Ana Sofia Fonseca

SCIANEMA 2018 – FESTIVAL DE CINEMA EM FARO, DE 8 A 10 MARÇO

O SCIANEMA 2018 decorre em Faro de 8 a 10 de março. Depois de várias iniciativas relacionadas com filmes e em particular uma primeira edição do Scianema em Fevereiro de 2016, a Sciaena continua com a terceira edição deste projeto de sucesso com mais uma seleção de filmes e documentários dedicados aos oceanos. Desta forma, com base na experiência adquirida anteriormente, a Sciaena pretende mostrar em Portugal uma seleção de documentários dedicados aos oceanos, com o objetivo de encorajar, inspirar, consciencializar e promover o seu livre acesso não só a especialistas, mas também ao público em geral.

Este festival pretende facilitar a comunicação científica sobre o mundo marinho, promovendo uma discussão aberta, criando uma oportunidade para investigadores, estudantes, cineastas e outros interessados em filmes e meios de comunicação desfrutarem e discutirem em conjunto os assuntos do mar, e assim darem asas à sua imaginação.

Esta edição tem lugar em Faro e conta com a parceria da Universidade do Algarve (UAlg), o Centro de Ciências do Mar (CCMAR), o Cineclube de Faro (CCF), a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), e a Sociedade Recreativa Artística Farense Os Artistas, entre outros*.

O festival terá como corpo principal cinco sessões que irão decorrer em diferentes espaços, de 5ª feira, dia 8 de março a sábado dia 10 de março. Cada sessão é dedicada a uma temática diferente, e consiste na exibição de uma seleção de curtas ou de uma longa-metragem, seguida de um painel de discussão com peritos e interessados em cada um dos temas.

Esta edição vai ter dois destaques. Dia 8 será apresentado em estreia nacional o filme “A Grande Onda”, sobre o risco de tsunamis na Península Ibérica, e dia 10 terminaremos com a exibição do filme “Odisseia” sobre a vida de Jacques Cousteau escolhido pelo Cineclube de Faro para o festival. Na sexta, dia 9, será abordado um tema muito atual – os plásticos e o lixo marinho com a exibição do filme brasileiro “Uma Gota”. As três sessões terão lugar no espaço d’Os Artistas, com início às 21:30 e contam com a colaboração do CCF.

O programa inclui ainda duas sessões dirigidas aos estudantes da UAlg. Na quinta feira dia 8 irá ser exibida uma seleção de curtas metragens sobre o tema da sustentabilidade das pescas, seguidas de uma apresentação sobre a implementação da Política Comum das Pescas da responsabilidade de Gonçalo Carvalho – presidente da Sciaena e perito em políticas das pescas. Na sexta feira dia 9 é a vez da mineração em mar profundo com a exibição de uma seleção de curtas metragens sobre o tema, seguida da palestra “Mineração em Mar Profundo – Não Obrigado” de Gonçalo Carvalho sobre a iniciativa “Oceano Livre”. Ambas as sessões irão acontecer no Campus de Gambelas da Universidade do Algarve e terão início às 16:30 e contam com o apoio do CCMAR.

Dada a importância da sensibilização ambiental, não só para os adultos, mas também para os mais jovens, esta edição irá ainda incluir uma atividade em duas escolas secundárias algarvias nas manhãs de dia 8 e 9, que consistirá na exibição de uma seleção de curtas sobre vários assuntos de conservação marinha, seguida de uma discussão aberta com os alunos.

COMEÇA HOJE O INDIEJÚNIOR ALLIANZ 2018

Começa hoje 30 de Janeiro, a segunda edição do IndieJúnior Allianz -Festival Internacional de Cinema Infantil e Juvenil do Porto. Realizado em parceria com a Câmara Municipal do Porto, o evento voltará a ocupar o Teatro Municipal Rivoli, a Biblioteca Municipal Almeida Garrett e o Cinema Trindade com uma proposta programática que junta cinema, oficinas, debates e outras actividades dedicadas ao público infantil e juvenil (familiar, escolar).

Até dia 4 de Fevereiro, o Porto poderá assistir a mais de 50 filmes, longas e curtas metragens, de produção recente que, cruzando os universos da animação, ficção e documentário, pretendem ser espaço primordial para a formação estético-cultural das crianças e dos jovens através da valorização do cinema enquanto experiência artística e lúdica. Uma experiência que envolve todo o universo da criança: desde o escolar, impresso nas temáticas dos filmes, em linha com os conteúdos escolares, até ao familiar, com a criação de sessões especiais de fim-de-semana para jovens dos 3 aos 90. Há ainda sessões exclusivas para escolas da área metropolitana da Invicta, que promoverão a circulação de mais de 4000 crianças pelas salas de cinema do festival. 

Ao longo de seis dias, haverá sessões de cinema pensadas para diferentes faixas etárias (+3, +6, +9, +12, +13 e +16), assim como sessões programadas por Rui Reininho dos GNR, Ana Deus dos Três Tristes Tigres, e Carlos Tê, que, desafiados pelo festival, escolheram o mais significativo filme da sua infância. A programação de cinema completa-se, ainda, com escolhas de alunos de três escolas portuenses. Sob a coordenação dos seus professores e com o apoio do Serviço Educativo do Rivoli, uma turmas do pré-escolar do Liceu Francês, do 9º ano Colégio Luso-Francês e do secundário da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça escolheram filmes a serem exibidos, num exercício que pretendeu desenvolver o seu espírito crítico e capacidade de avaliação. 

Fora das salas de cinema, espaço ainda para uma exposição sobre animação para cinema e oficinas que ajudam as crianças a explorarem a sua imaginação na criação de histórias e personagens, jogam com as simetrias e assimetrias da natureza ou revelam as possibilidades do uso da sombra e da luz. Em campeonatos mais sérios, um debate dedicado à reflexão sobre questões de género e identidade sexual na infância e um workshop que abre espaço a uma conversa sobre o bullying e os desafios de crescer no século XXI. 

Sem esquecer que são as crianças os principais júris deste festival, a elas compete a eleição do Grande Prémio do Público DoctorGummy, o festival é composto por uma competição internacional de curtas e longas metragens, avaliadas pelo Júri Oficial da Competição Internacional (composto por três personalidades do meio artístico) e o Júri Escolas (composto por cinco crianças/jovens de escolas portuenses).

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