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Almada Negreiros um artista cujos olhos mostraram o século XX

Almada revelado em 400 obras, e sob o título “José de Almada Negreiros: uma maneira de ser moderno”,vai estar em exposição a partir de 3 de fevereiro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Oportunidade para ver uma exposição que assim mostra o trabalho de um artista “cujos olhos mostraram o século XX”

As comissárias da exposição, Mariana Pinto dos Santos e Ana Vasconcelos, disseram à Coolture que o próprio Almada Negreiros que catalisa a vanguarda nos anos de 1910 e atravessa todo o século XX, admitia que os seus olhos eram grandes, “e tornaram-se uma metáfora para a condição do artista que tem de olhar para o mundo”.

A exposição "José de Almada Negreiros: uma maneira de ser moderno",na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, em 400 obras.
José de Almada Negreiros (1983-1970)
Sem título, 1928, tinta da China e guache sobre papel, 43,3 x 41,9 cm. Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna, inv. DP226

Através deles, da sua sensibilidade e do seu talento, o artista criou uma obra que percorreu múltiplas áreas, desde a pintura, o desenho e a ilustração, à dança e ao teatro, à literatura, com o romance e a poesia, sem esquecer as narrativas gráficas, que estão amplamente representadas nesta retrospetiva, que demorou três anos a preparar.

A exposição "José de Almada Negreiros: uma maneira de ser moderno",na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, em 400 obras.
José de Almada Negreiros (1893-1970)
Sem título, sem data, grafite e guache sobre cartão, 53,5 x 36 cm. Coleção particular

Autor profuso e diversificado, Almada (1893-1970) pôs em prática uma conceção heteróclita do artista moderno, desdobrado por múltiplos ofícios. Toda a arte, nas suas várias formas, seria, para Almada, uma parte do «espetáculo» que o artista teria por missão apresentar perante o público, fazendo de cada obra, gesto ou atitude um meio de dar a ver uma ideia total de modernidade.

A exposição apresenta um conjunto de obras que reflete a condição complexa, experimental, contraditória e híbrida da modernidade. A pintura e o desenho mostram-se em estreita ligação com os trabalhos que fez em colaboração com arquitetos, escritores, editores, músicos, cenógrafos ou encenadores. Esta escolha dá também visibilidade à presença marcante do cinema e à persistência da narrativa gráfica ao longo da sua obra. Juntam-se ainda obras e estudos inéditos que darão a conhecer diferentes facetas do processo de trabalho artístico de José de Almada Negreiros.

Fonte: Fundação Calouste Gulbenkian

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PORTAS ABERTAS – RISING STARS NA GULBENKIAN

PORTAS ABERTAS – RISING STARS

Cinco concertos pelos jovens e promissores instrumentistas Rising Stars, duas oficinas para famílias, um documentário, um concerto pelo Coro da Orquestra Estágio Gulbenkian e outro pela Camerata da Academia de Música de Lisboa.

São estas as propostas da Gulbenkian Música para mais uma edição da iniciativa Portas Abertas, um dia especial para visitar a Fundação e participar nas várias atividades de entrada livre que vão ter lugar ao longo de todo o domingo.

A Fundação Calouste Gulbenkian apresenta no domingo, 19 de fevereiro, cinco concertos com os músicos intitulados Rising Stars, uma nomeação da ECHO – European Concert Hall Organization, organização constituída pelas mais prestigiadas salas de concertos da Europa, entre as quais consta a Gulbenkian Música. Rising Stars são jovens músicos de excecional talento que recebem formação no sentido de se tornarem mais aptos na gestão dos seus percursos artísticos. As suas atuações nos diversos palcos associados à ECHO constituem uma oportunidade de consolidar a sua experiência musical no período inicial das suas carreiras.

Nesta edição de Portas Abertas – Rising Stars, vamos ouvir a formação Armida Quartett, os pianistas Christopher Park e Mariam Batsashvili, o clarinetista Horácio Ferreira e por fim a violinista Tamsin Waley-Cohen, cinco dos seis Rising Stars eleitos no âmbito das temporadas de música 2016-2017.

A par dos concertos Rising Stars, associam-se outros jovens artistas em diversas atividades e diferentes espaços. O Coro Estágio Gulbenkian apresenta-se em concerto com o pianista Jill Lawson, dirigido por Paulo Lourenço, e a Academia de Música de Lisboa propõe a descoberta de uma Camerata de jovens músicos com direção musical de Rui Fernandes.

Ao longo do dia, é exibido, em vários horários, o documentário op.ção, de Tiago Figueiredo, que relata o percurso do Estágio Gulbenkian para Orquestra em 2015, e têm ainda lugar duas oficinas de exploração musical para famílias, com o formador Nuno Cintrão (inscrição no próprio dia).

Domingo, 19 de fevereiro 2017
Das 10h30 às 20h

(Vários espaços do edifício-sede da Fundação Calouste Gulbenkian)

Fonte: Nádia Sales Grade | Wake Up! Comunicação

Crédito da imagem: Tamsin Waley-Cohen © Patrick Allen

 

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