O Festival da Sopa da Pedra regressa a Almeirim de 30 de agosto e 3 de setembro. O evento, organizado pela Câmara Municipal e pela Confraria Gastronómica de Almeirim, realiza-se no Parque das Tílias desta localidade ribatejana, contará com as atuações de Carolina Deslandes e Miguel Azevedo, entre muitos outros artistas.
A Sopa da Pedra de Almeirim recebeu em 2022 o estatuto de Especialidade Tradicional Garantida da União Europeia, tornando-se no segundo produto no país com este reconhecimento. A certificação era um imperativo para garantir a qualidade e a exclusividade deste produto genuíno e tradicional de Almeirm.
Para além da tradicional sopa da pedra, que dá nome ao festival, o evento vai oferecer diversos concertos, tasquinhas, sessões de showcooking, artesanato e muita animação. No dia 30 de agosto, os visitantes poderão assistir à atuação da banda de tributo ao Xutos e Pontapés. Miguel Azevedo atuará no dia 31 de agosto e Carolina Deslandes no dia 1 de setembro. No sábado, dia 2 de setembro, sobe ao palco a banda “Smells like 90’s”, e a encerrar o Festival da Sopa da Pedra, no dia seguinte, atuará a banda “Entre Amigos”.
Com entrada gratuita, a organização conta com a presença de milhares de visitantes na edição deste ano do festival, que irá proporcionar diversos momentos de inesquecível diversão.
Os 12 pratos portugueses mais apreciados, representam a culinária regional variada de Portugal e suas influências históricas, incluindo a influência árabe, mediterrânica e marítima. Cada prato é único em sabor e apresentação, tornando-se parte integrante da identidade cultural de Portugal. Veja a lista que preparámos:
1. Bacalhau à Brás
O nome “Bacalhau à Brás” deriva do seu criador, um tal Brás, taberneiro no Bairro Alto, em Lisboa, onde o prato originalmente nasceu. É considerado um clássico da culinária portuguesa e é apreciado em todo o país. Feito com bacalhau desfiado, batata palha frita, cebola frita em rodelas finas, ovo mexido, azeitonas e salsa picada, é de fácil preparação e um prato muito saboroso.
2. Cozido à Portuguesa
É uma refeição tradicional e nutritiva que é comumente servida em ocasiões especiais ou em dias de semana para almoço. É um prato importante da culinária portuguesa e é apreciado em todo o país por sua simplicidade e sabor. É uma opção versátil e fácil de fazer que pode ser personalizada de acordo com os gostos pessoais de cada pessoa. Tipícamente português, é um prato de paladares intensos, com variedade nas carnes e legumes, que normalmente é acompanhado de um arroz simples. A forma de preparar e a combinação de ingredientes varia um pouco de região para região.
3. Açorda de Marisco
A açorda de marisco, é um prato delicioso muito apreciado no país, carregado de costumes e tradições. É uma receita de fácil confeção, quente e versátil. O segredo de uma boa açorda está na escolha dos ingredientes, alho, sal, azeite, água e pão, são a base, devendo ser acrescentados camarões, amêijoas e berbigões e ovos.
4. Sardinha Assada
A sardinha assada na brasa é um prato tradicional da gastronomia portuguesa e uma das 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa. É um prato típico das festas populares, designadamente dos Santos Populares, assadas na grelha com sal grosso e em lume brando, que são normalmente acompanhadas com pimentos assados e batata cozida. A tradição manda que se coloque em cima de uma fatia grossa de pão, que vai absorvendo a sua gordura natural e se degusta no final.
5. Carne de Porco à Alentejana
Prato típico da culinária portuguesa, mais concretamente da região do Algarve, o que pode parecer estranho se a designação a refere como alentejana. Sim é verdade, mas os cozinheiros algarvios que lhe deram este nome, assim o fizeram para indicar que a carne usada era específicamente de Porco do Alentejo, dado ser mais saborosa, pelo facto de estes se alimentarem de bolotas de sobreiro. É um dos pratos mais famosos da gastronomia portuguesa, preparado com amêijoas, carne de porco, louro, colorau, alho, vinho entre outros têmperos que lhe dão um sabor extraordinário.
6. Cabrito Assado
O cabrito assado, é um prato da cozinha portuguesa, especialmente eleito pelos portugueses para almoços de família, especialmente na Páscoa e no Natal. Tem especial expressão na região norte do país e nas Beiras, onde a paisagem serrana domina, propícia à criação destes animais.
7. Feijoada à Transmontana
Originário da região de Candedo, em Vinhais, Trás-os-Montes, a feijoada à transmontana, é um dos pratos típicos da gastronomia portuguesa. Os sabores desta feijoada são inconfundíveis, e ainda que não se trate de um prato leve, tem inúmeros adeptos, que o comem independentemente da época do ano, apesar de este ser um prato característico do Domingo Gordo, que se assinala imediatamente antes do Carnaval. É um prato feito com carnes de porco e enchidos e feijão encarnado.
8. Arroz de Marisco
O Arroz de marisco é um prato tradicional da gastronomia portuguesa, com origem em Vieira de Leiria, na região da Marinha Grande, distrito de Leiria. É uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal, e é confeccionado com diversos tipos de marisco, como camarões, amêijoas, sapateira, lagosta, mexilhão e berbigão. As combinações de mariscos utilizadas variam de região para região, consoante as receitas, a disponibilidade e o preço de cada um dos mariscos.
9. Polvo à Lagareiro
O Polvo à Lagareiro é uma prato típico do nosso país, que tem vindo a ganhar cada vez mais entusiastas, sendo esta a forma como os portugueses mais o gostam de comer. A expressão lagareiro designa um indivíduo que trabalha num lagar, na produção de azeite. É utilizada neste contexto devido à quantidade de azeite que é usada para regar o polvo. O polvo é primeiro cozido e depois grelhado. É servido regado com azeite quente, com alho e como acompanhamento, as chamadas batatas a murro.
10. Leitão à Bairrada
Leitão assado à Bairrada é um prato típico da região da Bairrada, tendo sido nomeado uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal. Por norma o leitão é servido quente ou morno, de forma a que os seus aromas se mantenham mais intensos, porém também há quem o prefira frio. O leitão deve ser servido com a pele voltada para cima, sem sobrepor outros pedaços, para que a pele se mantenha crocante uma das características distintivas deste prato.
O leitão é acompanhado normalmente por batatas fritas, salada de alface e rodelas de laranja, embora os mais puristas achem que o melhor acompanhamento é feito com batatas cozidas pequenas, dado que a mistura da gordura do leitão com a gordura da batata frita não permite saborear o seu verdadeiro paladar.
11. Caldeirada de Peixe
Tradicionalmente, a caldeirada, é um cozido, ou seja, uma preparação que não passa pelo refogado, cujos componentes básicos são diversas variedades de peixe, batata, cebola, tomate e pimentão. O tempero deste prato pode incluir apenas sal e azeite, ou vários outros condimentos, como pimenta, salsa ou outros.
A caldeirada pode ser mais ou menos líquida: por vezes, é servida como uma sopa, noutras regiões é frequente servi-la sobre fatias de pão ou com pedacinhos de pão torrado.
12. Carne Assada
É um dos pratos típicos de almoços ou jantares de família, sendo tradicionalmente o prato de domingo. Uma receita fácil e saborosa, que pode ser feita com carne de vaca ou de porco (lombo ou pernil), assada no forno é daquelas receitas que nunca falham, pela simplicidade da preparação, pela riqueza de sabores e pela versatilidade de combinações. Assada a carne de uma forma lenta, sendo regada durante a confeção com o molho e os próprios sucos, acompanhada de batatinhas assadas, arroz e legumes da época é um dos pratos preferidos dos portugueses.
Mesas Bohemia trazem desta vez a Pensão Borges de Baião a Lisboa, para surpreender os “alfacinhas” com o Bazulaque e Anho no Forno. É assim com esta surpresa que as Mesas Bohemia estão de regresso para a 5ª edição deste ano! Apesar de os portugueses já estarem habituados a verem os restaurantes trocarem de cidade, de norte a sul do país, todas as edições criam uma experiência cervejeira e gastronómica inesquecível e esta não será exceção.
Localizada em Campelo, sede do Concelho de Baião, a Pensão Borges foi fundada em 1934 pela família Trindade e Teresa Borges. O restaurante da Pensão Borges assenta numa cozinha caseira regional, em forno a lenha, que faz as delícias de todos os visitantes. São muitas as especialidades, mas é o Anho Assado que justifica as romarias ao domingo.
A partir do dia 29 de novembro, a cerveja Bohemia traz a cozinha tradicional e os pratos regionais da Pensão Borges a Lisboa. É na Casa das Galeotas – Avenida da India 110 – que vai ser possível saborear o famoso Bazulaque, Escabeche de Lúcio-perca e Anho (cordeiro) no Forno, que quando combinados com a melhor cerveja ganham uma nova interpretação.
Nada como os enchidos do Norte para abrir o apetite para uma boa refeição. A frescura da Bohemia Pilsener vai combinar na perfeição com a Linguiça e a Moira, mas também com algo com que se identifica a Pensão Borges, o seu Salpicão de Língua.
Segue-se o famoso Bazulaque, que é a receita que se preparava nos dias de casamento para ganhar energias nas longas deslocações, que iam de casa à igreja ao lugar da celebração. Um prato de sustento e de festa, que por ser feito em tacho e ter os sabores caraterísticos da região, combina muito bem com as notas tostadas da Bohemia Bock, e nesta combinação perfeita nasce a melhor Boa-Vinda que se pode dar a alguém.
O amargor da Bohemia Puro Malte faz o pairing perfeito com o Escabeche de Lúcio-perca, um dos pratos icónicos da Pensão Borges. Nesta região os peixes do rio ganham destaque na mesa e é esta arte e paixão da pesca de rio que a Pensão Borges coloca nos seus pratos.
O prato estrela desta edição elegeu a Bohemia Original, que com as suas notas de caramelo e suavidade, acompanha este prato com muita distinção. Este é o prato dos pratos de conforto. O Anho (cordeiro) no Forno, com batatas assadas e arroz. É a maridagem perfeita para uma noite em que recordamos o melhor da região.
Para terminar da melhor maneira só faltava o Creme de Água Queimado. Como bom creme queimado, as notas a café da Bohemia Stout vão fazer a combinação perfeita para esta sobremesa. Receita da casa e que se diz ter mais de 70 anos, e de origem por volta da Grande Guerra e do seu racionamento. Fazem com água, em vez de leite e aqui podemos sentir o orgulho e a delícia deste engenho.
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