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TOUBAB DE FLORIAN DIETRICH VENCE PRÉMIO DO PÚBLICO NA KINO 2022

Toubab de Florian Dietrich é o grande vencedor do Prémio do Público na 19.ª edição da  KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã, do é o grande vencedor do Prémio do Público na 19.ª edição da  KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã, do Goethe-Institut Portugal.

Toubab, a primeira longa-metragem do realizador, foi o filme preferido do público português e venceu com uma nota média de 9/10, deixando em segundo lugar o filme de encerramento da KINO, A Grande Liberdade (8,9/10), e em terceiro lugar Ivie mais Naomi (8,4/10).

Toubab de Florian Dietrich é o grande vencedor do Prémio do Público na 19.ª edição da  KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã, do Goethe-Institut Portugal.
Cena do filme Toubab de Florian Dietrich vencedor do Prémio do Público do Kino 2022 – © Max Preiss

Toubab de Florian Dietrich uma comédia e conta a história de Babtou que após ser libertado da prisão, não tarda a meter-se novamente em sarilhos com a polícia. Embora tenha nascido na Alemanha, corre o risco de ser deportado para o Senegal, que é supostamente o seu «país de origem». Julius Nitschkoff – que interpreta o papel de Dennis, o melhor amigo de Babtou – e Farba Dieng – que dá vida à personagem de Babtou – revelam-se atores convincentes, não apenas como melhores amigos, dispostos a fazer qualquer coisa um pelo outro, mas também ao simularem uma relação de casal, estratagema a que recorrem para que Babtou possa escapar à deportação.

O realizador Florian Dietrich teve a ideia para o filme após reunir com indivíduos que se encontram presos num centro de detenção juvenil em Wiesbaden, onde Dietrich implementa projetos artísticos e de teatro com a coargumentista Anne Dechow. Aí, tiveram a oportunidade de conhecer jovens adultos prestes a ser deportados para o país dos respetivos pais, sem que eles próprios alguma vez lá tenham estado.

Toubab de Florian Dietrich é o grande vencedor do Prémio do Público na 19.ª edição da  KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã, do Goethe-Institut Portugal.
O realizador Florian Dietrich – © Max Preiss

Em 2021, Toubab de Florian Dietrich venceu o Prémio NDR de Realização (NDR-Regiepreis), bem como com o Prémio do Público, no Film Art Festival de Mecklemburgo-Pomerânia (Filmkunstfest MV) e o Prémio do Público do Festival de Cinema de Varsóvia.

A estas distinções, junta-se agora o Prémio do Público da KINO 2022, com um prémio em dinheiro no valor de 800€, atribuído em cooperação com o Turismo da Alemanha, entidade que é também responsável pelo sorteio de uma viagem para duas pessoas a Berlim, realizado entre os participantes na votação que determinou o Prémio do Público.

KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã é uma iniciativa do Goethe-Institut Portugal em parceria com as embaixadas da Áustria, Suíça e Luxemburgo e tem curadoria de Teresa Althen e Susana Santos Rodrigues. Em 2022, decorreu de 27 de janeiro a 2 de fevereiro no Cinema São Jorge, em Lisboa, e até 6 de fevereiro em Filmin.pt com a rubrica “KINO no feminino”.

Toubab de Florian Dietrich é o grande vencedor do Prémio do Público na 19.ª edição da  KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã, do Goethe-Institut Portugal.

KINO – MOSTRA DE CINEMA DE EXPRESSÃO ALEMÃ ABRE COM LARA DE JAN-OLE GERSTER

A KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã, abre a sua 17ªedição, com Lara, de Jan-Ole Gerster e vai decorrer no Cinema São Jorge, em Lisboa, entre 29 de janeiro e 5 de fevereiro.

A edição de 2020 da KINO, organizada pelo Goethe-Institut Portugal, apresenta, na sessão de encerramento, Das Vorspiel, de Ina Weisse, e Ulrich Köhler é o cineasta homenageado este ano na secção Foco, com a apresentação de todas as suas longas-metragens, incluindo a mais recente Das freiwillige Jahr, em estreia nacional.

Segunda longa-metragem de Jan Ole Gerster – que se estreou na realização em 2013 com Oh Boy, com grande sucesso de público e crítica -, Lara (brilhantemente retratada por Corinna Harfouch) é uma mulher solitária e amargurada, temida e pouco amada, inclusive por ela própria. Partilha o talento artístico e uma pouco sã rivalidade com o filho que, precisamente no dia em que Lara celebra 60 anos, dá um concerto-chave para a sua carreira de pianista e compositor.

A KINO - Mostra de Cinema de Expressão Alemã, abre a sua 17ªedição, com Lara, de Jan-Ole Gerster e vai decorrer no Cinema São Jorge, em Lisboa, entre 29 de janeiro e 5 de fevereiro. 
Lara © Frank Griebe, Schiwago Film

O filme de encerramento, Das Vorspiel, ecoa alguns dos temas do filme de abertura, Lara — a artista promissora que, por alguma razão, acabou por não ter a carreira musical que o talento fazia prever e cuja frustração coloca em risco as relações familiares – mas dando-lhes um tratamento distinto.

Ina Weisse coloca a tónica de Das Vorspiel no estudo meticuloso de uma personagem cujas inseguranças e perfeccionismo obsessivo se manifestam tanto nos mais pequenos detalhes da sua vida quotidiana, como nos gestos obsessivos que caracterizam os seus métodos docentes (Anna — uma soberba Nina Hoss — é professora de violino numa escola secundária especializada no ensino de música), bloqueando-a profissional e emocionalmente.

A KINO - Mostra de Cinema de Expressão Alemã, abre a sua 17ªedição, com Lara, de Jan-Ole Gerster e vai decorrer no Cinema São Jorge, em Lisboa, entre 29 de janeiro e 5 de fevereiro. 
Das Vorspiel, Ina Weisse © Judith-Kaufmann Lupa-Film

A secção Foco da 17.ª edição daKINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã dá a conhecer a obra completa de um dos mais destacados nomes da chamada Escola de Berlim, Ulrich Köhler, incluindo o seu filme mais recente, Das freiwillige Jahr, estreado no Festival de Locarno e que abre a secção.

Tal como o filme de abertura, Lara, também a mais recente obra de Köhler aborda a questão das ambições de um pai para com a sua filha e as consequências que isto tem para a relação entre ambos.

Köhler pertence a uma geração que deu nova vida ao cinema alemão, após quase uma década de estagnação nos anos noventa; o grupo, reunindo cineastas de estilos, formações e proveniências diversas, como Maren Ade, Christian Petzold, Angela Schanelec ou Valeska Grisebach, ficou conhecido pela crítica alemã como Escola de Berlim.

As personagens de Köhler são frequentemente desprovidas de propósito, buscam um lugar no mundo e, ao mesmo tempo, procuram romper com o quotidiano ordenado de uma sociedade capitalista que, meio século após o fim da Segunda Guerra Mundial, parece satisfeita com o seu conforto.

Desde a sua primeira longa-metragem (Bungalow, 2002) que o cinema de Köhler foi caracterizado como “incursão da realidade no cinema alemão”; o seu segundo filme, Montag kommen die Fenster (2006), tal como Bungalow volta a ser apresentado numa das secções paralelas da Berlinale. Com Schlafkrankheit (2011), Köhler faz a sua entrada na competição de Berlim, vencendo o Urso de Prata para a melhor Realização. In my Room, estreado na secção Un certain regard no Festival de Cannes 2018, é o primeiro filme com estreia em sala em Portugal.

Entre ficção e documentário, a 17.ª edição da KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã exibe alguns dos filmes da Alemanha, Áustria, Suíça e Luxemburgo que mais se destacaram no último ano, dos quais oito são primeiras obras.

A seleção, assegurada por Corinna Lawrenz, responsável pela programação de cinema do Goethe-Institut de Lisboa, e por Carlos Nogueira, curador e crítico, além de procurar acompanhar o desenvolvimento das mais recentes tendências cinematográficas, não descura um olhar crítico sobre as questões sociais e políticas atuais.

As três secções – Visões, Perspectivas e Foco -, dão destaque às várias facetas que compõem a produção cinematográfica, desde as novidades mais aguardadas a obras de carácter mais experimental e estreias de jovens cineastas.

Com o objetivo de reforçar a KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã como uma plataforma para o cinema jovem, a edição de 2020 introduz um modelo de encontros informais entre jovens cineastas alemães e portugueses.

Ainda como forma de celebrar e apoiar este cinema emergente, a mostra criou, em 2019, e em parceria com a Oficina Nacional Alemã de Turismo, um Prémio do Público, no qual participam os primeiros filmes exibidos, e que tem este ano a sua segunda edição.

Esta 17.ª edição apresenta também uma sessão para famílias e promove um encontro de programadores com o objetivo de criar um programa itinerante em parceria com promotores locais, chegando assim a um público mais amplo um pouco por todo o país.

KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã é organizada em parceria com as embaixadas da Áustria, Suíça e Luxemburgo.

JAZZ IM GOETHE-GARTEN (JiGG) CELEBRA 15 ANOS

Em 2019 o Jazz im Goethe-Garten (JiGG) celebra o seu 15º aniversário. De 3 a 12 de julho, o JiGG 2019 traz seis concertos seletivos cujos autores-músicos se têm destacado numa realidade sem dúvida mais alternativa de um jazz da Europa cada vez mais diversificado.

À música programada pelo diretor artístico do festival, Rui Neves, junta-se a beleza de um final de tarde de verão no acolhedor jardim do Goethe-Institut de Lisboa e algumas iguarias típicas da Alemanha, servidas no restaurante do jardim.

A 15.ª edição do JiGG traz quatro estreias a Portugal e abre a 3 de julho com a primeira, o quarteto português CAT IN A BAG, grupo que sucede ao celebrado sexteto SLOW IS POSSIBLE. A 12 de julho, no encerramento, o projeto PHILM do saxofonista Philipp Gropper desvela uma nova e mais que promissora geração do jazz da Alemanha.

Entre estas duas balizas desenrolam-se propostas muito variadas em dueto, trio e quarteto, confirmando o JiGG como uma oportunidade para sentir o pulsar de criatividade em vários estádios da produção de jazz europeia.

O guitarrista Dave Gisler, da Suíça, no seu trio, estreia em Portugal uma forma sonhadora de erupções e contrastes (4 de julho), enquanto o clarinetista Vincent Pongracz, da Áustria, no seu quarteto SYNESTHETIC 4, assume a provocação com um hip hop de natureza local nesta sua primeira apresentação ao público português, a 5 de julho.

A 10 de julho, o dueto do saxofonista Albert Cirera e do baterista João Lencastre, sob os auspícios da manipulação eletrónica, consubstancia um feliz encontro ibérico e, no dia seguinte, o GHOST TRIO representa o poder da música improvisada atualmente feita em Itália e pela primeira vez num palco em Portugal.

A música do JiGG é música de palco onde toda a verdade se manifesta, num evento que convoca a capacidade de fazer parcerias na Europa graças ao papel desempenhado pelo Goethe-Institut de Lisboa como produtor do evento e pelas entidades parceiras do JiGG 2019: as Embaixadas da Áustria e da Suíça, o Instituto Cervantes e o Instituto Italiano di Cultura.

Os concertos do JiGG têm sempre início às 19h e o preço do bilhete é de 5 € (alunos do Goethe-Institut, reformados e estudantes 3€).

SEMANA FRANCO-ALEMÃ PELA PAZ NO GOETHE-INSTITUT EM LISBOA

A Semana Franco-Alemã pela Paz, que em 2018 celebra o centenário do fim da Primeira Guerra Mundial, é realizado pelas embaixadas da Alemanha e da França em Portugal, e decorre no Goethe-Institut em Lisboa, nos dias 15 e 17 de Novembro, com entrada livre.

Um debate, sob o título Filosofia e crise após a Primeira Guerra Mundial, e a exibição do filme Frantz, de François Ozon, constituem os eventos centrais desta iniciativa, debruçando-se sobre o “Zeitgeist” (espírito da época) e a sua expressão cultural, uma área pouco habitual na abordagem deste tema.

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) é considerada a catástrofe seminal do século XX, que mudou fundamentalmente a vida e o pensamento dos povos da Europa. No entanto, os abalos da guerra e consequentes atribulações dos anos 1920 constituíram também o terreno fértil para uma “explosão do pensamento”.

Qual era então o pensamento intelectual nesta década de filosofia? O que fez eclodir esta “explosão de pensamento”? Como foram recebidos os filósofos alemães (Martin Heidegger, Ludwig Wittgenstein, Walter Benjamin, Ernst Cassirer) na terra do suposto e antigo “arqui-inimigo” francês? E em Portugal, quais os filósofos que cunharam o pensamento nesses países após a Primeira Guerra Mundial?

E em que medida as teorias destes pensadores foram mobilizadas e usadas no caminho para a próxima catástrofe, a Segunda Guerra Mundial?

Estas questões serão discutidas pelo autor do livro O Tempo dos Magos. A Grande Década da Filosofia 1919 – 1929Wolfgang Eilenberger, o professor de filosofia e perito de filosofia alemã Jean-François Courtine e pela filósofa Maria Filomena Molder, num debate moderado por Gerd Hammer, Professor da Universidade de Lisboa.

De entrada livre, o debate acontece a 15 de novembro, pelas 19h00, no Goethe-Institut em Lisboa e tem tradução simultânea em alemão, português e francês.

No sábado seguinte, a 17 de novembro, também às 19h00, é exibido o filme Frantz (FR / DE 2016, 113 min.), de François Ozon, que conta a história logo após a Primeira Guerra Mundial, de uma jovem alemã Anna, que visita todos os dias a campa do seu noivo Frantz, morto em combate. Um dia conhece Adrien, um misterioso jovem francês que também visita a campa de Frantz. A sua presença, tão repentina após a guerra, vai agitar os ânimos na cidade. FRANTZ é inspirado no filme O Homem que Eu Matei (1932), de Ernst Lubitsch.

MARCO FRANCO EM CONCERTO NO JARDIM DO GOETHE-INSTITUT

No dia 19 de setembro, pelas 19h00, o músico Marco Franco dará um concerto de apresentação do álbum Mudra no jardim do Goethe-Institut. Editado em 2017 pela editora independente Revolve, este disco dá a conhecer uma nova faceta do baterista, com composições para piano solo. Outro talento do multifacetado músico é a pintura. Em estreia neste evento serão também exibidas algumas obras de Marco Franco, que têm uma estreita ligação à sua música.

Nascido em Lisboa em 1972, Marco Franco inicia a sua atividade profissional como músico ocupando a bateria em diversas bandas durante os anos 1980. Durante as décadas seguintes, torna-se um elemento importante não só na improvisação nacional e na pop experimental, mas também como criador de inúmeros projetos para diversas áreas artísticas, escrevendo música e fazendo direção musical para peças de teatro e dança, cinema, vídeo e filmes de animação. Ao longo dos últimos anos, Marco Franco subiu ao palco do Jazz im Goethe-Garten com vários projetos como Mikado LabTim Tim por Tim Tum ou o trio The Attic, na edição de 2018. Depois de uma carreira recheada onde a bateria teve sempre o principal papel na sua interpretação e composição, em 2017 Marco Franco editou Mudra, um álbum para piano solo, estreando-se em absoluto neste seu novo instrumento. Grande parte da música que se encontra neste álbum foi composta no Goethe-Institut em Lisboa, onde o músico praticou piano longe dos olhares do público.

Sobre a exposição
Os desenhos, expostos pelo músico, compreendem um conjunto de registos gráficos, feitos de modo compulsivo, quase caligráfico, e estimulam o visitante a várias reflexões, sobre os mais nobres e antigos temas da música – a saber entre eles, a representatividade da natureza. Nestes desenhos, Marco Franco cria registos gráficos, seriados, dentro de um carácter métrico e mecânico, que evidenciam a realidade sensível do músico, habituado à ordem compassiva da notação musical.

CONCERTO + EXPOSIÇÃO

MARCO FRANCO
QUARTA-FEIRA, 19-09-2018
19H00 – JARDIM DO GOETHE-INSTITUT LISBOA
Campo dos Mártires da Pátria, 37
1169-016 Lisboa
PREÇO: 5€

FESTIVAL CANTABILE REGRESSA HOJE PARA TRÊS CONCERTOS

Regressa hoje o Festival Cantabile com um concerto às 21:00 no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, amanhã pelas 21:30 na Sala dos Cisnes do Palácio Nacional de Sintra, e no sábado às 21:00 no Museu do Dinheiro em Lisboa. Na sua 8.ª edição, o festival, que já faz parte da agenda de muitos lisboetas na rentrée cultural, passa assim por locais tão emblemáticos como a Fundação Calouste Gulbenkian, o Palácio Nacional de Sintra e o Museu do Dinheiro. Dedicado inteiramente à música de câmara, conta também com apresentações verdadeiramente únicas e especiais de música de câmara com orquestra.
 
Organizado pelo Goethe-Institut Portugal, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, conta com a habitual direção artística da sua fundadora, a aclamada violetista Diemut Poppen, e com os solistas Hansjörg Schellenberger (oboé e direção), Maria-Elisabeth Lott (violino) e Sebastian Klinger (violoncelo), acompanhados do Coro e Orquestra Gulbenkian, dirigidos pelo Maestro José Eduardo Gomes.
 
Diemut Poppen a diretora artística e fundadora do Festival Cantabile
 
Na programação deste ano, destaca-se uma das mais reconhecidas obras de Johann Sebastian Bach, Variações Goldberg, BWV 988, numa versão para trio de cordas raramente tocada, transcrita pelo famoso violinista Dmitry Sitkovetsky em 1982. Há também um foco em grandes obras de música de câmara, como a Serenata n.º10, em Si bemol maior, K. 361, Gran Partita de Wolfgang Amadeus Mozart e o Sexteto para cordas op. 4 “Noite Transfigurada” de Arnold Schönberg, que serão tocadas no último dia do festival, no Museu do Dinheiro.

O programa apresenta ainda Concerto para Oboé e Violino em Dó menor, BWV 1060 de Johann Sebastian Bach, “Styx” Concerto para Viola, Coro e Orquestra de Giya Kancheli e Concerto para Violino, Violoncelo e Orquestra em Lá menor, op. 102de Johannes Brahms.

PROGRAMA:
Quinta-feira, 14 de setembro de 2017, 21h00
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, Grande Auditório
Coro Gulbenkian
Orquestra Gulbenkian
José Eduardo Gomes (Maestro)
Hansjörg Schellenberger (Oboé)
Diemut Poppen (Viola)
Maria Elisabeth Lott (Violino)
Sebastian Klinger (Violoncelo)
Johann Sebastian Bach
Concerto para Oboé e Violino, em Dó menor, BWV 1060
Giya Kancheli
Styx, para viola, coro e orquestra
Johannes Brahms
Concerto para Violino, Violoncelo e Orquestra, em Lá menor, op. 102

O Palácio Nacional de Sintra – Fotografia de Angelo Hornak

Sexta-feira, 15 de setembro de 2017, 21h30
PALÁCIO NACIONAL DE SINTRA, Sala dos Cisnes
Solistas do Festival Cantabile
Diemut Poppen (Viola e Direção Artística)
Maria Elisabeth-Lott (Violino)
Sebastian Klinger (Violoncelo)
Johann Sebastian Bach
Variações Goldberg, BWV 988, versão para trio de cordas

Sábado, 16 de setembro de 2017, 21h00
MUSEU DO DINHEIRO – Banco de Portugal
Solistas do Festival Cantabile
Hansjörg Schellenberger (Direção)
Diemut Poppen (Viola)
Maria-Elisabeth Lott (Violino)
Sebastian Klinger (Violoncelo)
Solistas da Orquestra Gulbenkian
Pedro Ribeiro e Nelson Alves (Oboés)
Esther Georgie e José Mosqueda (Clarinetes)
Iva Barbosa e Bruno Graça (Cors de basset)
Ricardo Ramos e Vera Dias (Fagotes)
Gabriele Amarù, Eric Murphy, Kenneth Best e Darcy Edmundson-Andrade (Trompas)
Jordi Rodriguez (Violino)
Lu Zheng (Viola)
Varoujan Bartikian (Violoncelo)
Pedro Vares de Azevedo (Contrabaixo)
Wolfgang Amadeus Mozart
Serenata n.º 10, em Si bemol maior, K. 361, “Gran Partita”
Arnold Schönberg
Noite transfigurada, op. 4

13ª Edição do Jazz im Goethe-Garten 2017

A 13ªEdição do Jazz im Goethe-Garten (JIGG), decorre de 5 a 14 de julho no sedutor jardim do Goethe-Institut em Lisboa e apresenta sete concertos de grupos oriundos da Alemanha, Áustria, Espanha, Itália, Portugal, Suíça e Turquia.

O Jazz im Goethe-Garten é o festival de jazz europeu que acontece todos os anos em julho no jardim tropical do Goethe-Institut, no centro de Lisboa. O festival foi iniciado em 2005 e tem ganho grande notoriedade e cada vez mais popularidade.

Durante duas semanas no início de julho, o JiGG transforma o jardim do Goethe-Institut numa plataforma de encontros e de intercâmbio musical.
A curadoria do festival é da responsabilidade de Rui Neves, que também dirige o “Jazz em Agosto” na Fundação Gulbenkian. O festival tornou-se uma referência na paisagem cultural da cidade e é apreciado por um vasto e numeroso público, especialmente também graças aos parceiros dos mais diversos meios de comunicação de renome da imprensa, rádio e televisão.

O Goethe-Institut Portugal está aberto ao público em geral durante todo o ano, mas por ocasião deste evento especial, que é o JiGG, cria-se um ambiente excecional no jardim do instituto. O Jazz im Goethe-Garten é um festival para amantes da música, que apreciam entretenimento de qualidade com música inovadora, num ambiente descontraído ao ar livre.

A primeira semana é dedicada aos trios, a começar pelo único grupo cuja apresentação não é uma estreia no nosso país: os portugueses Earnear, todos eles destacados músicos, aclamados pela sua força de improvisação e cujo disco, lançado em 2014 pela editora canadiana tour de bras, foi recebido com entusiasmo pela crítica internacional.

Seguem-se os espanhóis Liquid Trio, que exaltam a free music da atual realidade catalã, e onde se destacam Agustí Fernández, um dos grandes pianistas da Europa, e Albert Cirera, um dos mais aclamados saxofonistas da nova geração. O trio austríaco Namby Pamby Boy, cuja postura provocante e próxima do rock os leva a designarem-se a si próprios como uma garage band, conduz o público à segunda semana.

O sedutor jardim do Goethe-Institut, em Lisboa, volta a acolher as mais singulares e criativas sonoridades do jazz europeu, na 13.ª edição do Jazz im Goethe-Garten (JiGG)  de 5 a 14 de julho e apresenta sete concertos de grupos oriundos da Alemanha, Áustria, Espanha, Itália, Portugal, Suíça e Turquia. A primeira semana é dedicada aos trios, a começar pelo único grupo cuja apresentação não é uma estreia no nosso país: os portugueses Earnear, todos eles destacados músicos, aclamados pela sua força de improvisação e cujo disco, lançado em 2014 pela editora canadiana tour de bras, foi recebido com entusiasmo pela crítica internacional.

O JiGG regressa no dia 10 de julho com um dos raros duetos de clarinete baixo da atualidade, composto pelo turco Oğuz Büyükberber e pelo alemão Tobias Klein, ambos enaltecendo o lado orgânico deste instrumento de madeira. 

Por último, três quartetos, com caraterísticas próprias e distintas: os italianos Roots Magic, que na sua versatilidade evocam tanto a tradição dos Blues do Delta, como o jazz criativo de Julius Hemphill, John Carter, Sun Ra e Olu Dara, os suíços Weird Beard, músicos jovens combinam uma linguagem mainstream com outras vibrações interiorizadas, e para terminar, os alemães Rotozaza, quatro músicos exímios e criativos numa formação diferente da habitual, com o saxofonista Tobias Delius, também ele um músico de topo, em substituição do clarinetista de Rudi Mahal.

KINO 2017 ABRE NO DIA 19 DE JANEIRO

A partir da próxima quinta-feira, dia 19 de janeiro, e até ao dia 3 de fevereiro, a 14.ª edição da KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã, uma iniciativa do Goethe-Institut, apresenta as mais recentes produções cinematográficas dos países de língua alemã. Em Lisboa, Coimbra e Porto, serão exibidas um total de 18 longas-metragens e duas sessões de curtas-metragens. Para além de produções alemãs (entre as quais se encontram várias coproduções com outros países), a KINO 2017 conta com três produções austríacas, um filme suíço e uma produção do Luxemburgo. As sessões são apresentadas pelas Embaixadas dos respetivos países.

Fukushima, meu amor  © Majestic Hanno Lentz
Fukushima, meu amor © Majestic Hanno Lentz

Na sessão de abertura, a 19 de janeiro, a KINO 2017 apresenta o filme Fukushima, meu amor, de Doris Dörrie. A mais recente obra da realizadora alemã, que estará presente na sessão, teve a sua estreia na secção Panorama da Berlinale – Festival Internacional de Cinema de Berlim, em 2016. Fukushima, meu amor é um filme atual, tendo lugar no centro do acidente na central nuclear em 2011, mas também intemporal e universal na medida em que aborda a necessidade de partir e dar continuidade à vida. Com um olhar sensível, contemplativo e por vezes até cómico, Doris Dörrie conta a história de Marie, uma jovem alemã que viaja para o Japão numa tentativa de fuga de sonhos desfeitos, para se associar a uma organização de ajuda às vítimas da catástrofe. Antes de regressar a casa, Marie conhece Satomi, a última geisha de Fukushima, que decide à viva força regressar à sua casa destruída, no perímetro da zona de exclusão. Ao longo dessa viagem, as mulheres aproximam-se, sendo ambas confrontadas com os fantasmas do passado.

Stefan Zweig – Adeus, Europa © Alambique
Stefan Zweig – Adeus, Europa © Alambique

Na sessão de encerramento da Kino 2017, no dia 24 de janeiro, no Cinema São Jorge, em Lisboa, será exibido o filme Stefan Zweig – Adeus, Europa, de Maria Schrader. A realizadora e o coautor do guião, Jan Schomburg, estarão presentes nesta sessão que é apresentada em colaboração com a Embaixada da Áustria e a Alambique Filmes. À semelhança do filme de abertura, estamos perante uma produção europeia, mas que leva o espetador numa viagem para fora do espaço europeu.

Stefan Zweig – Adeus, Europa narra episódios da vida de Stefan Zweig no exílio. No auge da sua fama mundial, o escritor austríaco é obrigado a emigrar e desespera perante a consciência do ocaso da Europa, que já previra precocemente. Rio de Janeiro, Buenos Aires, Nova Iorque e Petrópolis são quatro estações do exílio de Stefan Zweig que, apesar do refúgio seguro, do acolhimento hospitaleiro e da natureza tropical fascinante, não tem paz e não encontra ali substitutos para a pátria. Um filme histórico e belo, sobre a vida de um grande escritor e, simultaneamente, sobre um tempo em que a Europa estava em fuga.

A sua estreia nas salas de cinema nacionais está marcada para o dia 23 de fevereiro, assinalando a data da morte do autor.

Um de nós © Little Dream Entertainment
Um de nós © Little Dream Entertainment

Para além das mais aclamadas e recentes produções cinematográficas, em 2017 a KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã volta a destacar a linha programática Novas Perspetivas, criada na edição passada com o objetivo de dar a conhecer as primeiras obras de jovens realizadores. Este foco é transversal a todas as secções, estando presente em todos os géneros e formatos apresentados na Mostra, da ficção ao documentário e das curtas às longas metragens. Na Mostra Principal, destacam-se os filmes Um de Nós, do realizador Stephan Richter, apresentado pela Embaixada da Áustria, Aloys, de Tobias Nölle, que venceu o prémio FIPRESCI da secção Panorama em Berlim e que é apresentado pela Embaixada da Suíça, e Babai, do kosovar Visar Morina, que é apresentado no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, e que foi eleito pelo Kosovo como candidato para Melhor Filme de Língua Estrangeira nos Óscares de 2016.

Lisboa, 19 – 24 de janeiro | Cinema São Jorge | Goethe-Institut
Porto, 26 – 29 de janeiro | Teatro Municipal Rivoli | Cinema Passos Manuel
Coimbra, 01 – 03 de fevereiro | Teatro Académico Gil Vicente

KINO 2017
KINO 2017

Fonte: Press Goethe-Institut

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