Os 10 melhores doces portugueses, numa lista que poderia ter outros integrantes, tal a culinária deliciosa e a extraordinária pastelaria que Portugal possui. Desde bolos tradicionais até sobremesas deliciosas, os doces portugueses são adorados por pessoas de todo o mundo. Veja a lista que preparámos:
1. Pastel de Nata: Os Pastéis de Nata são um dos mais populares e tradicionais doces da pastelaria portuguesa, porém há uma ligeira diferença entre este e o muito conhecido Pastel de Belém que terá a ver com o facto de a receita original ser produzida pela Fábrica de Pastéis de Belém, e ser por isso um dos segredos mais bem guardados de sempre! Só neste local, de visita obrigatória em Lisboa, toma esta designação. É sem dúvida uma das mais populares especialidades da doçaria portuguesa de inspiração Conventual e o mais conhecido em todo o mundo. É feito com uma massa folhada que depois de ir ao forno fica crocante e estaladiça, e recheados com um creme feito com leite, limão, canela, açúcar e ovos. Deve comer-se ainda quente, polvilhado com açúcar em pó, e ou canela. O Pastel de Belém foi considerado uma das 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa.
2.Bolo Rei: Bolo tradicional e festivo em forma de coroa, feito com passas, frutas cristalizadas, nozes e especiarias, normalmente consumido durante a Quadra Natalícia e Dia de Reis.
3.Bolo de Bolacha: Um Bolo feito com bolachas maria moídas, normalmente servido com chantilly ou glacé, e que é sem dúvida uma verdadeira delícia.
4.Arroz Doce: Este é um prato tradicional feito com arroz, leite, açúcar e especiarias, e é normalmente consumido como sobremesa.
5.Pudim Abade de Priscos: Pudim típico de Braga, no norte de Portugal. É cremoso e feito com leite, açúcar e ovos, e é normalmente servido com calda de frutas. O Pudim Abade de Priscos deverá ter uma consistência delicada, gelatinosa e que “se desfaz na boca”. Foi candidato finalista às 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa.
6.Sericaia: Doce Conventual típicamente alentejano, com textura fofa e agradável. Não há consenso quanto à sua origem, embora os conventos de Elvas e Vila Viçosa reclamem a sua origem. Este doce é feito com massa de pão, ovos em abundância, leite, açúcar e canela. Pode ser servida simples ou com ameixas de Elvas.
7.Aletria: É um doce tradicional que os portugueses associam às festividades de Natal. É feita com uma massa alimentícia de fios finos, leite, gemas de ovos, açúcar e canela.
8.Toucinho do Céu: Mais um doce tradicional português, de origem Conventual. É uma soberba sobremesa, feita à base de ovos, e amêndoas moídas, ao qual se adiciona por vezes doce de gila. A sua massa é densa, doce e húmida, feita com açúcar em ponto pérola. Os toucinhos do céu mais afamados são os de Guimarães, Murça e restante região de Trás-os-Montes.
9.Cavacas de Resende: Mais um doce de origem Conventual, sendo os os exemplares mais conhecidos, as Cavacas de Resende, oriundas do concelho com o mesmo nome, um dos doces regionais mais apreciados nesta região duriense. A sua massa é feita com ovos caseiros, farinha e açúcar, sendo adicionada dois tipos de caldas de açúcar após cozedura e corte das fatias.
10.Filhós: As Filhós ou Filhoses são também conhecidas por Fritos de Natal. É uma especialidade gastronómica portuguesa, mais comum nas regiões do Interior e Norte de Portugal, porém populares em todo o país. É feita com farinha e ovos, por vezes também com abóbora e raspa de laranja, polvilhados com açúcar e canela.
São 15 cidades e vilas portuguesas que deve obrigatoriamente visitar, quer no continente, mas também nas ilhas, por serem na opinião de vários entendidos as mais bonitas do país. Descubra a lista que lhe preparamos, disposta por ordem alfabética, em colaboração com a página do Instagram @Super_Portugal :
Amarante
Amarante é uma cidade do norte de Portugal, pertencente ao distrito do Porto, situada nas margens do Rio Tâmega. É considerada a cidade do amor, da doçaria e da arte. Se lhe causou admiração por ser considerada a cidade do amor, não estranhe porque o amor começa logo no seu nome, mas não se encerra apenas nele. Está presente na imponência da arquitetura, e na sumptuosidade da natureza.
É uma cidade pequena, mas um destino de história, natureza e gastronomia, que tem na Ponte São Gonçalo, em conjunto com a vizinha Igreja e Convento de São Gonçalo, os seus “ex libris” o seu principal ponto turístico.
Não deixe de visitar também, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso que é composto por coleções de arte portuguesa moderna e contemporânea, de onde se destacam obras de Amadeo de Souza-Cardoso, António Carneiro, Júlio Resende, Manuel Cargaleiro, Nadir Afonso, Vieira da Silva e José Guimarães.
Os doces conventuais em Amarante, são uma tradição de séculos, que nos deixou nos dias de hoje com uma diversidade deliciosa de sabores que só as Confeitarias locais podem recriar com os segredos conventuais que passaram de geração em geração, e onde sobressaem os Foguetes, as Lérias, as Brisas do Tâmega, os São Gonçalos e os Papos de Anjo. Há de tudo um pouco, em Amarante, desde tascas que servem enchidos, queijos e vinhos da região, até a um requintado restaurante com estrela Michelin.
Angra do Heroísmo
Angra do Heroísmo, a belíssima capital da Ilha Terceira, no Arquipélago dos Açores, encontra-se desde 1983 classificada como Património Mundial pela UNESCO. Estruturada num desenho urbano renascentista, a cidade cresceu em importância estratégica e adquiriu um carácter monumental, patente em obras como as fortalezas de S. Sebastião, de S. Filipe, a Sé Catedral, a Igreja da Misericórdia ou o Palácio dos Capitães-Generais.
Entreposto de gentes, gostos e culturas das carreiras dos Descobrimentos, Angra do Heroísmo conserva um legado artístico inigualável de arquitectura, escultura, talha, porcelana, azulejaria e mobiliário, em que o exotismo e preciosidade dos materiais sublinha a nobreza das formas.
Angra do Heroísmo, tem uma beleza especial que resulta do contraste entre a natureza exuberante e a pedra escura utilizada na construção, reveladora da origem vulcânica das ilhas.
Aveiro
Aveiro uma das mais belas cidades de Portugal, é atravessada por uma rede de canais por onde passeiam barcos moliceiros. Estas embarcações, esguias e coloridas, serviam para recolher algas e sargaço, e hoje em dia são usadas em passeios turísticos.
Junto ao canal principal, que podemos ver em primeiro plano e onde se encontra refletido este maravilhoso pôr-do-sol, ficam uma série de edifícios em estilo “Arte Nova” que lhe conferem uma beleza e um glamour especial.
Há muito que visitar em Aveiro, mas para comer perca-se com as delícias que o mar oferece como o marisco, o peixe fresco grelhado ou em caldeiradas, bem como as enguias características desta região, que são servidas em caldeirada ou escabeche. Mas não se esqueça dos ovos moles, que são vendidos em barricas de madeira ou envoltos numa crosta de massa de hóstia com diversos formatos, e que são uma verdadeira gulodice.
Bragança
Bragança é uma cidade raiana, situada em Trás-os-Montes, no nordeste transmontano. De todas as capitais de distrito é a que se encontra mais a norte do país.
A cidade foi um importante ponto de defesa da fronteira portuguesa ao longo da história. As muralhas, no seu inconfundível formato de coração, envolvem a cidadela, o seu típico casario e um dos Castelos mais bem preservados do país, com a sua elegante Torre de Menagem e as histórias de princesas e de encantar, a Domus Municipalis e o Pelourinho.
Bragança possui, numa única rua e em pleno Centro Histórico, a maior concentração de museus do interior de Portugal, direcionados a públicos diversificados. É na Rua Abílio Beça, mais conhecida por “Rua dos Museus”, que é possível visitar cinco museus em 500 metros: o Museu do Abade de Baçal, o Memorial e Centro de Documentação Bragança Sefardita, o Centro de Fotografia Georges Dussaud, o Centro de Interpretação da Cultura Sefardita do Nordeste Transmontano e o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.
Sob a forma de pratos simples e bem guarnecidos, a gastronomia da região, elaborada com produtos de elevada qualidade e de carnes certificadas da região, com sabores e aromas que parecem exalar das paisagens de onde provêm, é imperdível. A suculenta e deliciosa posta de vitela mirandesa, o cordeiro bragançano, o cabrito de Montesinho e o porco bísaro são alguns dos pratos que deve comer.
Coimbra
Nas margens do rio Mondego, Coimbra é conhecida pela sua Universidade, a mais antiga em Portugal e uma das mais antigas da Europa, que ao longo do tempo lhe moldou a imagem tornando-a “a cidade dos estudantes”. Em nenhuma outra cidade portuguesa se vive, como em Coimbra, o fervor da tradição académica, presente na vida quotidiana dos estudantes, que no evento anual da queima das fitas celebram o mais aguardado momento do ano académico.
Em 2013, a UNESCO reconheceu o valor excecional da Universidade de Coimbra – Alta e Sofia atribuindo-lhe o selo de Património da Humanidade, o que posiciona a cidade como um dos destinos turísticos e culturais de eleição da região e do país. Na Torre da Universidade ainda tocam os sinos que desde o século XVI regulam a vida académica, sem deixar esquecer que esta é, acima de tudo, uma cidade universitária. E para ter uma perspetiva diferente de toda a cidade aconselhamos um passeio de barco no Rio Mondego.
Segundo um fado cantado pelos estudantes, “Coimbra tem mais encanto na hora da despedida”, mas talvez não seja preciso chegar a esse momento para o descobrir…
Évora
Évora, é uma cidade cheia de história, que lhe vale o epíteto de Cidade-Museu, e o facto de ter preservado um conjunto urbano representativo dos séculos XVI a XVIII até aos dias de hoje, que levou a UNESCO em 1986 a classificar Évora como Património Mundial.
Para a visitar, a melhor forma de o fazer é a pé, percorrendo as ruas estreitas, de casas brancas, para se ir descobrindo os monumentos e os pormenores que revelam a história de Évora e a riqueza do seu património. Entre os seus monumentos, deverá visitar o Templo Romano (em destaque na imagem), a Sé Catedral, a Igreja de São Francisco, a Capela dos Ossos, o Palácio de D. Manuel e o Convento dos Lóios.
A gastronomia de Évora é uma das mais imaginativas de Portugal. As carnes de borrego, porco e os peixes nunca faltam na cozinha, e sempre caem bem no Cozido à Portuguesa, na Açorda e no Gaspacho à Alentejana, Ensopado de Borrego, Sargalheta, Migas à Alentejana e Cacholeira. O queijo de cabra com geleia de figo é outra peculiaridade de Évora, assim como os pasteis recheados com perdiz e alho assado. Outros grandes destaques de Évora são as sopas de receitas centenárias. Impossível não se deliciar com a Sopa de Cação, Sopa de Tomate, a suculenta Sopa de Toucinho e a diversificada Sopa de Beldroegas, com batatas, alhos,cebolas e muito azeite, que resume o sabor da terra.
E por fim a doçaria conventual, , que são oferecidos em diferentes variedades, mas com os sempre presentes ovos e amêndoas, desde as Barrigas de Freira, Pão de Rala, Trouxas de Ovos, Pastéis de Toucinho de Arraiolos, Filhós Enroladas, Queijadas de Requeijão e as Queijadas de Évora.
Guimarães
Guimarães é muitas vezes designada como “Cidade Berço”, devido ao facto aí ter sido estabelecido o centro administrativo do Condado Portucalense, é uma cidade muito bonita, onde pontifica o Castelo de Guimarães, o seu ex-libris. Também o seu Centro Histórico é formado por um conjunto de edifícios, praças e ruas, de grande valor histórico e artístico, encontrando-se desde 2001 classificado pela UNESCO como Património Mundial.
Percorrer, a pé, as ruas do Centro Histórico e descobrir os segredos de um património cultural ancestral é a melhor forma de conhecer a cidade. Ao caminhar pela malha urbana de ruas estreitas, descobrirá a beleza de outros largos e praças, como a Praça de Santiago. A Rua de Santa Maria é uma das mais importantes, pela sequência harmoniosa de fachadas quinhentista, varandas de madeira e casas nobres, como a Casa do Arco. Nesta rua, destaca-se a fachada gótica do edifício medieval de Santa Clara, onde estiveram instalados os antigos Paços do Concelho.
O estilo gótico predomina na fundação dos edifícios de arquitectura religiosa monumental. Muitos deles foram remodelados nos sécs. XVII e XVIII com a introdução de decoração barroca. A igreja de S. Francisco e a Igreja de S. Domingos merecem uma visita. Os cruzeiros são monumentos característicos, com a representação da cruz e decoração escultórica. Não deixe de entrar na Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, onde está instalado o Museu Alberto Sampaio.
Lisboa
Lisboa, a capital de Portugal, é uma cidade cheia de encantos, e com inúmeros locais de visita obrigatória. Situada junto à costa, é banhada pelo Rio Tejo, e pelo Oceano Atlântico. Do imponente Castelo de São Jorge, a vista sobre Lisboa abrange as construções em tons pastel da cidade antiga, o estuário do Tejo e a Ponte 25 de Abril.
Pode adorar-se Lisboa pelos seus históricos monumentos, a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos, a Sé, o Panteão Nacional, entre outros, pelas suas condições ideais para praticar desporto ou para desfrutar da sua gastronomia, nos mais fantásticos e emblemáticos restaurantes da cidade. Ou por todos estes motivos e mais alguns. Mas uma coisa é certa: todo o tempo do mundo não chegará para desfrutar de tudo o que há para ver e fazer.
Os passeios pelas suas ruas da baixa, pela Praça do Comércio, pelo Rossio, passando pelos bairros típicos de Alfama, Mouraria, Bairro Alto e Madragoa, e pelos seus muito miradouros, fazem desta cidade, uma das mais belas capitais europeias.
Na fotografia publicada está bem patente toda a beleza da baixa de Lisboa e zona ribeirinha, numa perspectiva diferente do habitual, vendo-se em primeiro plano e do lago esquerdo, a Praça do Município e o emblemático edificio da Câmara Municipal de Lisboa, ao centro a belíssima e imponente Praça do Comércio e o Arco da Rua Augusta, o Rio Tejo e do lado esquerdo em cima parte da baixa pombalina e a simetria das suas artérias, a Sé de Lisboa e Alfama.
Monsaraz
A vila de Monsaraz tem um encanto especial que fascina quem visita esta pequena pérola no Alentejo nas margens do Alqueva. Trata-se de uma das mais bonitas vilas de Portugal e encanta os turistas graças às suas casas caiadas de branco, às suas ruas de xisto, às suas muralhas e ao seu castelo.
Desde Monsaraz é possível avistar grande parte das planícies do Alentejo, agora cobertas por água por causa da construção da Barragem do Alqueva que veio transformar a paisagem e que deu origem a um dos maiores lagos da Europa.
Óbidos
A vila medieval de Óbidos é tão bonita quanto cativante e há muitas e boas razões para a visitar. Situada a apenas 85 quilómetros de Lisboa, Óbidos tem na Rua Direita, a sua artéria principal, concentrando-se praticamente aí todo o comércio, estando por isso repleta de lojas de artesanato, locais para comprar e beber uma boa ginjinha e restaurantes.
Nas ruas da vila, com casas pitorescas, caiadas de branco com esquinas pintadas de azul e amarelo, o destaque vai aqui e ali para as magníficas bunganvilias que dão um colorido sem igual a esta localidade.
Em 2007 o Castelo de Óbidos foi declarado pelo concurso as Sete Maravilhas de Portugal o segundo dos sete monumentos mais relevantes do património arquitetónico português. A 11 de Dezembro de 2015 a UNESCO considerou Óbidos como cidade literária, como parte do programa Rede de Cidades Criativas.
Porto
O Porto é a segunda maior cidade de Portugal e aquela que deu nome ao país. Desde 1996 que o seu centro histórico está classificado como Património Mundial pela UNESCO. Uma cidade com monumentos históricos, pontes centenárias, parques, e o magnífico rio Douro.
A Ribeira, na foto, é um dos locais mais antigos e típicos da cidade do Porto. As ruas estreitas e sinuosas deste bairro, com vista para Gaia, as arcadas sombrias, casas típicas com fachadas coloridas de outros tempos, a sua arquitectura urbano-ribeirinha, rodeada de cafés e lojas fazem desta uma das principais zonas turísticas da cidade.
A gastronomia típica da região, ou as afamadas especialidades da região, vão desde a Francesinha, passando pelas Tripas à Moda do Porto e o Bacalhau à Gomes de Sá.
Em 2001 foi considerada Capital Europeia da Cultura e em 2012 eleita como Melhor Destino Europeu, pela Associação de Consumidores Europeu. Famosa também pelas caves do vinho do Porto, pela qualidade dos seus restaurantes, pela sua gastronomia, a cidade do Porto possui também diversos espaços culturais de referência como o Museu de Serralves, a Casa da Música e a incontornável Livraria Lello.
Sintra
Sintra é considerada a Capital do Romantismo, foi classificada Património Mundial, no âmbito da categoria “Paisagem Cultural”, no dia 6 de dezembro de 1995, durante a 19.ª Sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO realizada em Berlim.
Localizada a cerca de 30km da capital portuguesa, possui um micro clima da Serra de Sintra, a proximidade do mar e do estuário do Tejo, e um centro aconchegante, com lojas e restaurantes, onde diariamente afluem milhares de turistas, ávidos para conhecer o verdadeiro Tesouro Histórico que é Sintra, onde se encontram vestígios desde a idade do Bronze às diversas épocas da História de Portugal, sem descurar a época romana e a ocupação muçulmana.
Apesar de ser um dos centros urbanos mais populosos de Portugal, tem recusado ser elevada ao estatuto de Cidade. Possui diversos monumentos, que vale a pena visitar, como o palácio Valenças, no centro da vila, o Palácio da Pena (na imagem) classificado como monumento nacional desde 1910 e património da humanidade desde 1995, o Castelo dos Mouros, a Quinta da Regaleira, o Palácio de Monserrate, entre outros. No concelho de Sintra, situa-se o Cabo da Roca, que é o ponto mais ocidental da Europa. Sintra deve a sua designação à palavra de origem indiana “Suntria” que quer dizer “astro luminoso”, numa referência à sua deslumbrante paisagem.
Tavira
Tavira distribui-se pelas duas margens do rio, num intrincado de ruas estreitas e casas brancas que apetece percorrer sem pressas. O Jardim do Coreto é a zona mais animada, onde muitas pessoas se passeiam saboreando um gelado ou a frescura do ar, sobretudo à noite quando espetáculos ou outros eventos dão ainda mais vida a esta área. É aqui que se situa o Mercado da Ribeira, que depois de abandonar as suas funções originais é agora um espaço de animação e lazer.
Há um certo encanto oriental nesta cidade, nos seus telhados de “tesoura” ou de quatro águas, que se recortam no céu de uma forma peculiar e nas portas de reixa feitas de madeira entrelaçada que resguardam as casas deixando entrar o ar e o som, herança dos árabes que habitaram a região.
Os encantos da cidade continuam até à Ria Formosa que alcançamos seguindo a estrada paralela ao Rio Gilão e ladeada por salinas brancas onde se avistam aves como o pernalonga, o flamingo ou o alfaiate. No seu final, em Quatro Águas, podemos apanhar o barco que a atravessa e nos leva à praia na língua de areia que separa a ria do mar. São 11 quilómetros de areal, que integra as praias da Ilha de Tavira, Terra Estreita, Barril e Homem Nu, e onde podemos descansar deste passeio bem recheado.
Tomar
Tomar é um lugar de história, de mistérios, de esconderijos… É um lugar que tem de desvendar! O desenvolvimento de Tomar está intimamente ligado à Ordem dos Templários que em 1159 recebeu estas terras como recompensa pela ajuda prestada a D. Afonso Henriques (1º rei de Portugal) na reconquista cristã do território.
Foi D. Gualdim Pais, 1º Mestre da Ordem em Portugal, que fundou o castelo e no seu interior o notável Convento de Cristo, a “jóia da coroa”. Um monumento datado do século XII, foi designado pela UNESCO, em 1983, património da humanidade.Ampliado e alterado ao longo dos séculos, conserva influências de diversos estilos arquitectónicos, e é o ex-libris da cidade.
Em Tomar pode ainda visitar a mais antiga Sinagoga existente em Portugal, os magníficos jardins, como o Parque do Mouchão e a Mata dos Sete Montes. A tradição também se vive em Tomar, e de 4 em 4 anos, em julho, a Festa dos Tabuleiros, com origem que remonta ao Culto do Espírito Santo, instituído no século XIV, nela se vislumbram as antigas festas das colheitas. Na Festa as mulheres desfilam com tabuleiros carregados de pão e flores sobre a cabeça. O Colorido das flores e a alegria popular misturam-se num ambiente efervescente.
Viana do Castelo
Viana do Castelo é uma das mais bonitas cidades do norte de Portugal. Situada no Alto Minho, apesar de pequena, tem inúmeros lugares que devem ser visitados, e além disso comida boa, praias e um santuário magnífico.
Caminhando pelo seu centro histórico, encontramos a Praça da República, o coração da cidade, e ali se situam o edifício da Misericórdia e o chafariz, quinhentistas, assim como os antigos Paços do Concelho. Não muito longe fica a românica Sé ou Igreja Matriz. Aproveite para tomar uma bebida numa das esplanadas que circundam esta bela praça.
Não deixe de visitar, em Viana, o Museu do Traje (traje e ouro), nesta cidade, conhecida também pela filigrana em ouro, no Museu Municipal (especial relevo para a típica louça de Viana que aqui se expõe) ou no navio Gil Eanes, utilizado em tempos na pesca do bacalhau.
Para subir à Basílica de Santa Luzia, no Monte de Santa Luzia vá de funicular (elevador), de viatura ou através do escadório, e deslumbre-se com a paisagem, onde pode contemplar um importante trecho do Vale do Lima e uma grande parte da orla marítima, a norte e a sul do estuário do rio, assim como a verdejante serra. Este panorama foi considerado pela National Geographic Magazine como o 3º mais belo do Mundo.
“O Festival END apresenta-se em livro, na sua 5ª edição, este sábado, dia 19 de fevereiro pelas 15h00, no Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor em Guimarães. A Oficina enquanto coprodutora do projeto, acolhe o lançamento e conversa, que contará com a presença de Fátima Alçada, diretora artística d’A Oficina, e Mickaël de Oliveira, responsável pela direção artística e editorial do Festival END. Às 16h00, destaque ainda para a conversa com o coreógrafo João Santos Martins sobre o processo de adaptação do espetáculo “Coreografia” para o Livro-Festival END.
Desde 2010, o Festival Encontros de Novas Dramaturgias (END) procura pensar e dar a conhecer novos textos para teatro, dança e outros géneros performativos. As edições anteriores promoveram cerca de 55 autores, maioritariamente portugueses, através de uma programação composta por seminários, conversas, conferências, residências e oficinas de escrita, leituras encenadas, apresentações de obras publicadas e de espetáculos. O Festival tem oferecido assim um lugar de destaque aos seus autores para partilharem – através de uma programação intensa – a sua prática artística e literária com os mais diversos públicos.
Ao longo de uma década, o Festival END reuniu centenas de escritores, artistas, e alunos e professores de quinze instituições do ensino artístico profissional e superior, para participarem ativamente nas suas iniciativas. Criada em plena crise pandémica, esta 5ª edição procura dar a conhecer a espectadores-leitores obras de teatro, dança e performance que foram criadas entre os finais de 2019 a 2021, no contexto de um festival que assume excecionalmente a sua existência em livro.
O Festival-Livro é apresentado também nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro nas cidades coprodutoras do projeto, no Teatro Académico de Gil Vicente (Coimbra), Teatro Viriato (Viseu) e Centro Cultural Vila Flor (Guimarães) respetivamente, e conta com a presença de alguns cúmplices que permitiram a existência de uma 5ª edição tão singular, num tempo que não lhe fica atrás. A entrada é gratuita, até ao limite da lotação da sala.
PROGRAMA COMPLETO
QUINTA 17 FEVEREIRO
EM COIMBRA
18h00, Teatro Académico Gil Vicente
Lançamento do “Festival-Livro END”, com Fátima Alçada (A Oficina), Fernando Matos Oliveira (TAGV), Mickaël de Oliveira (Festival END) e Patrícia Portela (Teatro Viriato)
19h00 Teatro Académico Gil Vicente
Conversa sobre o processo a residência de escrita de Volta para a tua terra para o “Festival END”, com Keli Freitas
SEXTA 18 FEVEREIRO
EM VISEU
19h30, Teatro Viriato, Café-Teatro
Com Patrícia Portela e Mickaël de Oliveira
20h00, Teatro Viriato, Café-Teatro
Conversa sobre o processo de adaptação de 1917-1921 – Missed-en-abîme para o “Livro-Festival END”, com Rogério Nuno Costa
SÁBADO 19 FEVEREIRO
EM GUIMARÃES
15h00, Centro Cultural Vila Flor, Pequeno Auditório
Lançamento do Festival com Fátima Alçada e Mickaël de Oliveira
16h00, Centro Cultural Vila Flor, Pequeno Auditório
Conversa sobre o processo de adaptação de Coreografia para o “Livro-Festival END”, com João Santos Martins
EM COIMBRA
15h30, Teatro Académico Gil Vicente
Light on light, Carminda Soares
EM VISEU
21h00, Teatro Viriato
Espetáculo | Missed-en-abîme 1917-1921 de Rogério Nuno Costa
São mais sete nomes que se juntam hoje ao cartaz do Mucho Flow, o festival que percorre as tendências do futuro próximo da música mundial. A 6 de Outubro, passam por Guimarães MOURN, HILARY WOODS, DITZ, HUGGS, NIDIA, VAIAPRAIA E AS RAINHAS DO BAILE e DJ LYNCE.
Foi em 2014 que os MOURN surpreenderam o mercado internacional com um disco que compilava o seu indie rock angular e o lirismo acutilante. Do disco de estreia homónimo até Ha, Ha, He, segundo registo editado fora de Espanha pela Captured Tracks, reafirmaram o seu lugar enquanto umas das mais promissoras bandas no seu registo. Uma disputa com a editora espanhola que os acompanhava havia de os afastar das edições até este Sorpresa Familia. O terceiro disco, editado no arranque de 2018, resolve as suas frustrações, compilando uma encontrada maturidade na composição, sem que, com isso, se perca a jovialidade e fúria que os define desde o início. Apontado pela mais relevante crítica internacional, da Pitchfork à Pop Matters, como o seu melhor registo até à data, serve de carimbo para o seu regresso a Portugal.
Artista multidisciplinar HILARY WOODS é a mais recente contratação da Sacred Bones. Colt, o disco de estreia, granjeou-lhe a boa crítica para espaços como a The Sunday Times, The Quietus, Clash ou Uncut, uníssonos aos apontá-la como uma das revelações deste ano. Minimalista em composição, densa na estrutura e refinada pela voz delicada, a sua música viaja entre o universo do acústico e electrónico, algures no território que fica entre uma Marissa Nadler e uma Grouper.
É mais uma entrada de novidade no cartaz do Mucho Flow, estes DITZ, quinteto de Brighton nascido dos universos de uns Lightning Bolt, METZ ou Girl Band. Post-hardcore, noise rock e grunge são algumas das fontes por onde se alinha o som da banda, compilado em Seeking Arrangement, o longa duração que, dizem, destrói tudo o que se interpõe à sua frente em apenas 97 segundos.
NIDIA é uma das vozes que integra o impressionante catálogo da Príncipe Discos, editora que reúne alguns dos mais interessantes e inovadores nomes da electrónica mundial. Nidia é Má, Nídia é Fudida, o primeiro longa-duração lançado em 2017, transformaram-na num dos nomes obrigatórios em alguns dos palcos mais importantes de todo o mundo.
Os HUGGS nascem da irreverência punk e bateria pesada do Jantonio, contrastada pela paixão criativa e guitarras dinâmicas do Duarte, quando os dois se conhecem por acaso num projecto de faculdade. Apresentam-se, ao vivo, em formato de power trio clássico, a balançar entre o indie e o garage rock, transportando-nos para uma atmosfera tão fria, crua e insensível, quanto quente e apaixonante.
Rodrigo Vaiapraia começou a fazer canções em meados de 2013 dentro de um quarto em Setúbal. Pegou no Casio e nos milhares de sentimentos que acumula e começou aí a montar o bedroom pop que o caracteriza. Foi assim no primeiro EP, produzido por Filipe Sambado, já sob o nome VAIAPRAIA E AS RAINHAS DO BAILE, continuou a sê-lo em 1755,o disco que tornou urgente ouvir a música que faz, auto confessional, biográfica, purgatória, que respira nos medos e sentimentos de quem a faz.
Fechamos o lote de novas confirmações com o inconformismo e irreverência de DJ LYNCE, ele que tem marcado presença nas várias edições deste Mucho Flow, encapsulando nas suas escolhas musicais todas as ramificações que se conjugam na teia musical das culturas e sub-culturas urbanas.
A 6ª edição do Mucho Flow voltará a ocupar o CAAA em Guimarães percorrendo, num dia, os interessantes novos projectos do hip hop, o rock, da electrónica e do free jazz. Os sete novos nomes somam-se aos já anunciados GAIKA, FIRE!, BLACK MIDI e SKY1. Os bilhetes encontram-se à venda na Ticketea por 10 euros. Mais pontos de venda serão anunciados em breve.
No primeiro domingo de cada mês, o Espaço Guimarães convida as famílias a desfrutarem de uma manhã cheia de animação com cinema gratuito. Sempre às 11h, de setembro a dezembro, há uma nova aventura que vai encher a tela e proporcionar memórias inesquecíveis entre papás e pequenotes.
No centro comercial Espaço Guimarães, gerido pela Klépierre em Portugal, os domingos são dias para celebrar a família e nada melhor que convidar miúdos e graúdos para aventuras imperdíveis. De setembro a dezembro, no primeiro domingo de cada mês, a sessão das 11h, apresenta filmes de animação gratuitos para famílias. Sem filas ou constrangimentos, o estacionamento no parque também é gratuito.
Venha desfrutar da magia do cinema em família no Espaço Guimarães.
Na seleção, constam quatro filmes que vão fazer as delícias de todos. Vai ser bom ver ou rever estas animações que prometem algum choro e muitas gargalhas sonoras.
02 de setembro: Gru, o Maldisposto 3
07 de outubro: A Vida Secreta dos Nossos Bichos
04 de novembro: Cantar!
02 de dezembro: Ferdinando
A lotação da sala é limitada a 242 lugares pelo que é necessário fazer uma inscrição prévia e levantar os bilhetes no Balcão de Informação, de segunda-feira às 10h30 de domingo. Máximo de 5 bilhetes por pessoa. O cinema gratuito inclui dois adultos e crianças entre os 3 e os 12 anos.
Antes de entrar na sala, não se esqueça de adquirir o tradicional pacote de pipocas. Afinal, nada combina melhor com cinema! Tomem o vosso lugar em frente à tela. Preparados? Bom filme com o Espaço Guimarães!
Os Skunk Anansie, liderados pela carismática Skin, é a mais recente confirmação do North Music Festival, voltando assim a Portugal depois de já terem actuado este ano no Coliseu dos Recreios em Lisboa.
A banda formada em 1994 e liderada por Deborah Dyer, conhecida como Skin, já editou até à data seis álbuns de originais que incluem hits como Charity, Hedonism Selling Jesus e Weak. Considerados por muitos como uma das maiores bandas britânicas de rock dos anos 90, contam com mais de cinco milhões de discos vendidos, esgotaram inúmeras digressões mundiais e participaram nos mais importantes circuitos de festivais.
Após um hiato de oito anos, os Skunk Anansie regressaram aos palcos e lançaram quatro novos LPs Smashes and Trashes (2009), Wonderlustre (2010), Black Traffic (2012) e o álbum Acoustic Live in London, cumprindo mais uma rodada de digressões europeias esgotadas.
O North Music Festival vai ter este ano a sua primeira edição, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, nos dias 2 e 3 de junho.
Veja a descrição do evento e adquira aqui os seus bilhetes.
Os festivais de verão de 2017 arrancam este ano em Guimarães, mais precisamente nos dias 2 e 3 de junho, com o novo North Music Festival. Este primeiro grande festival de verão realiza-se no estádio D. Afonso Henriques e promete muito!
Vão ser dois dias de grande intensidade com mais de 20 horas de música e 20 artistas é para já o que se sabe, onde haverá um espaço de restauração, de cinema e uma área de animação.
Assim estando a maioria do cartaz já revelado, sabe-se que os brasileiros do reggae Natiruts, os cubanos Gente de Zona, o ícone do funk americano Maceo Parker, e uma série de músicos portugueses, Pedro Abrunhosa & Comité Caviar, NBC, HMB, Regula, Sean Riley & The Slowriders, DJ Kura, a dupla Rich & Mendes e o espetáculo conjunto de Sérgio Godinho e Jorge Palma, vão actuar nesta primeira edição do North Music Festival, mas brevemente serão anunciados mais artistas, bandas e Dj’s Nacionais e Internacionais.
Depois desta primeira edição, o que pretende a organização é que o festival aconteça todos os anos e em locais diferentes do norte do país.
Os preços dos bilhetes vão desde os 35 euros para um dia, até ao passe de dois dias que custará 55 euros. O alinhamento já conhecido é o seguinte:
Dia 02 Junho: Amor electro, Regula, Sean Riley & Slowriders
Dia 03 Junho: Pedro Abrunhosa & Comité Caviar, Jorge Palma & Sérgio Godinho, HMB, Natiruts, Kura, Gente de Zona