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4 ANOS DE VILLAGE UNDERGROUND E UMA FREE PARTY COM 18 HORAS DE MÚSICA

O Village Underground faz 4 anos!  4 é um número meio estranho. 5 é mais redondo e 3 é a conta que Deus fez. Mas desta vez são mesmo 4 anos de vida de contentores e autocarros e isso significa que vai haver um festão.

As portas abrem durante todo o dia para receber todos aqueles que ali se deslocarem com 18 horas de música, exposições, truques de skate, street food, dança e workshops. Tudo espalhado por 14 contentores, 2 autocarros e 3 pistas de dança.

Porque quando é para fazer festa, o Village Underground não brinca em serviço! No Sábado 5 de Maio, todos ao Village Underground. 

PROGRAMAÇÃO:

?PISTA OUTDOOR
14H CELESTEMARIPOSA
16H CAROLINE LETHÔ
18H DJ SATELITE
20H JOHN-E

?PISTA METALBOX
15H TWOFOLD
17H ANALODJICA
19H FELIX DA CAT

?PISTA INDOOR
23H SHERI VARI
01H KA§PAR
03H CORA NOVOA

? VJ BY: DISTORTED VISION + GLITCH&FLOWER

? WORKSHOPS
Inscrições:
12H FEIRA MORTA
12H FÁBRICA MODERNA
14H FICA: OFICINA CRIATIVA
16H O AVÔ VEIO TRABALHAR
17H30 HOMBRES TEJEDORES + A AVÓ VEIO TRABALHAR

? INSTALAÇÕES ARTÍSTICAS / PERFORMANCES OUTDOOR
AHENEAH
OBSERV, SKRAN & TRAFIC
MARIA IMAGINÁRIO
ELEMENT RIDERS AND FRIENDS BY JORGE MATRENO

? INSTALAÇÕES ARTÍSTICAS / PERFORMANCES INDOOR
14H30 LET’S AFRO – WORKSHOP DE RITMOS AFRICANOS
17H VIDEO INSTALLATION BY SÉRGIO ANTÃO
LIGHTENING BY RETHORICA STUDIO

? RAMPA ELEMENT
16H AULAS GRATUITAS DE SKATE
18H CASH FOR TRICKS

? CARGO + FEIRA MORTA

? FOOD COURT
BUZZ LISBOETA
CHICKEN AND CHIPS
LEGEND HOT DOG
DONNIE DOUGH
LA BOCA

Para saberem mais cliquem aqui.
Entrada livre de 12h às 23h
10€ das 23h às 06h

CONHEÇA A PROGRAMAÇÃO GRATUITA DO EUROVISION VILLAGE

O Festival Eurovisão da Canção, para quem não sabe também tem programação gratuita no Eurovision Village. Ou seja Portugal e particularmente a cidade de Lisboa começam já a sentir a dinâmica e a importância de um festival desta dimensão, seja pelos ensaios dos concorrentes dos vários países ou pela programação paralela que está a invadir a cidade de Lisboa. No que diz respeito a eventos à margem da competição em si, o destaque vai para a Eurovision Village, que abre hoje portas com eventos gratuitos.

No Terreiro do Paço, onde está instalado o Eurovision Village, é possível assistir já esta noite à actuação dos Beatbombers, pelas 21h30. Amanhã é a vez de Moullinex subir a palco, também pela mesma hora.

No domingo, dia 6, a programação arranca à tarde: para as 16h está previsto um tributo a Carlos Paião. Segue-se a transmissão em directo da Blue Carpet e dois novos tributos, desta vez às Doce (20h) e a Simone de Oliveira (22h30).

No dia seguinte, segunda-feira, Banda do Mar e Waldermar Bastos os artistas convidados a encher de música o Terreiro do Paço, com concertos às 21h30 e 23h, respectivamente. No dia 8, a programação tem espaço apenas para a primeira semi-final da competição.

No dia 9, a Orquestra Metropolitana tocará perante os fãs da Eurovisão e, no dia 10, realiza-se a segunda semi-final.

Para fechar a programação, restam dois dias recheados de música, em antecipação da grande final. No dia 11, Orelha Negra abrem as hostilidades (21h30), sendo logo seguidos por Capicua e a Guerrilha Cor de Rosa (23h). No dia 12, é a vez de Symphony (17h) e Ruslana (18h) tratarem do aquecimento para a eleição do grande vencedor do Festival Eurovisão da Canção 2018.

LX RURAL UM MERCADO AOS DOMINGOS NA LX FACTORY

Este fim de semana, no domingo há o LX RURAL um mercado do campo para a cidade, um mercado de frescura, qualidade e valor.
Ao domingo acorde cedo e leve a família ao LX Rural! Vá conhecer os produtores de uma agricultura tradicional, sustentável e biológica. Saboreie os produtos da época. Prove o pão caseiro, as conservas, os legumes frescos, os enchidos, o mel… e leve a tradição e arte até à sua mesa! 

O mercado LX Rural nasce no centro de Lisboa, em Alcântara, inserido num espaço onde o turismo, a cultura e uma forte dinâmica empresarial se fundem. É na LX Factory, um centro criativo com mais de 100 empresas, que respira empreendedorismo e inovação, que se promovem as origens e a tradição do Oeste.

Venha conhecer os produtores de uma agricultura tradicional, sustentável e biológica. Saboreie os produtos da época. Venha provar o pão caseiro, as conservas, os legumes frescos, os enchidos, o mel… e leve a tradição e arte até à sua mesa! Mime-se neste mercado de cores e sabores do campo! Já a sua avó dizia: “tudo do bom e do melhor”!

Domingo, 29 de Abril, das 10:00 às 18:00

WORLD PRESS PHOTO 2018 EM EXPOSIÇÃO NO HUB CRIATIVO DO BEATO

É já a partir de amanhã que a exposição WORLD PRESS PHOTO 2018 estará aberta ao público no Hub Criativo do Beato. Entre os dias 27 de abril e 20 de maio, pode visitar esta exposição referência mundial do fotojornalismo. A edição de 2018 chega a Lisboa através da VISÃO, em parceria com a GALP e a Câmara Municipal de Lisboa, e apresenta ao público as imagens vencedoras do 61.º concurso anual da World Press Photo, selecionadas a partir de dezenas de milhares de fotografias levadas a concurso. 

Referência mundial do fotojornalismo, a Exposição dá a conhecer ao público, através das imagens premiadas pela World Press Photo, algumas das questões cruciais com as quais povos e sociedades de todo o mundo se defrontam na atualidade e que, em muitos casos, se repercutem além das suas fronteiras e mesmo à escala global.
A Exposição é organizada pela World Press Photo Foundation, uma organização sem fins lucrativos fundada em 1955.

Serão muitas as razões para visitar o World Press Photo no Hub Criativo do Beato: além das exposições de entrada livre, haverá talks e workshops de fotografia, rallies fotográficos, uma zona de esplanadas com foodtrucks e até um mercado. Reserve já a data na sua agenda!

Informações úteis
Morada: Travessa do Grilo, Beato, 1950-147 Lisboa
Quinta a domingo, das 10h às 19h
Entrada livre

ABRIL EM LISBOA | LIBERDADE PARA TOCAR – INTERVENÇÕES MUSICAIS ESPONTÂNEAS

No âmbito do programa ABRIL EM LISBOA, promovido pela CML e a EGEAC, durante cinco dias, cinco pianos estarão espalhados por vários jardins e praças da cidade, onde cada um é livre de tocar o que bem entender. O desafio é extensível a outros instrumentos que se queiram juntar. São várias as oportunidades para surpreender quem passa com intervenções musicais espontâneas, abertas à participação de todos. Numa cidade onde cada vez se misturam mais culturas e línguas, a música expande, enquanto linguagem universal, as possibilidades de comunicação imediata entre as pessoas. Os pianos estão na rua, e em cada um, com as suas 88 notas, há infinitas melodias para descobrir. Das 10h às 20h de 20 a 24 de Abril.

20 ABRIL

Estação de Santa Apolónia

Estação do Rossio

Estação do Cais do Sodré

Estação do Oriente

Estação de Entrecampos

21 ABRIL

Coreto Praça José Fontana

Coreto do Jardim da Estrela

Coreto do Largo da Graça

Coreto de Carnide

Coreto do Jardim da Parada

22 ABRIL

Jardim do Príncipe Real

Jardim Campo Grande

Jardim S. Pedro de Alcântara

Jardim Arco do Cego

Jardim Torel

23 ABRIL

Praça do Município

Praça do Rossio

Praça do Cais do Sodré

Largo do Carmo

Praça do Martim Moniz

24 ABRIL

Praça do Comércio

Consulte toda a programação ABRIL EM LISBOA aqui.

DENGAZ CELEBRA O 12º ANIVERSÁRIO DO CASINO LISBOA COM ENTRADA LIVRE

Em ambiente de festa, o Casino Lisboa comemora hoje, 19 de Abril, o seu 12º aniversário, oferecendo aos seus visitantes extenso programa musical. No Arena Lounge, o concerto de Dengaz constitui, a partir das 22 horas, o ponto alto de um cartaz muito diversificado que se prolonga até de madrugada. A entrada é livre.

O Casino Lisboa propõe, assim, um programa especial que se inicia, logo às 20h30, com a actuação da banda Voodoo Marmalade. Após o concerto de Dengaz, a animação musical prossegue, pelas 23h15, com o DJ Dadda que assegura os melhores registos de hip-hop pela noite dentro.

www.facebook.com/CasinoLisboa/videos/2091652371124520/

Concerto de Dengaz no palco central do Arena Lounge

Referência do hip-hop português, Dengaz sobe ao palco central do Arena Lounge em plena noite de aniversário do Casino Lisboa. O artista apresenta o seu segundo álbum de originais “Para Sempre”, não esquecendo outros êxitos do seu percurso musical.

Após os sucessos de “Skills, Respeito e Humildade”, em 2010, e da mixtape, “Ahya”, em 2012, Dengaz lançou “Para Sempre”, em 2015. Este álbum foi número 1 de vendas digitais, em apenas algumas horas, tendo chegado, também, ao Top 10 de vendas nacional logo na primeira semana. O single, “Dizer Que Não”, feat Matay, conta com mais de 10 milhões de visualizações no Youtube e é “Single de Ouro”.

Dengaz reeditou, no final de 2016, uma dezena de temas do álbum “Para Sempre” numa versão acústica. O single “Para Sempre (Unplugged)” contou com a participação do conceituado artista brasileiro Seu Jorge, sendo esta a sua primeira colaboração com um artista português. O vídeo foi lançado em Novembro de 2016 e já tem mais de 1 milhão de visualizações, estando também em alta rotação nas principais rádios nacionais. 

A par de Seu Jorge e Plutónio, também António Zambujo, Pedro Tatanka (The Black Mamba) e TC foram convidados especiais deste disco, que é já considerado o álbum de consagração do artista. Twins foi o produtor do álbum e assume a direcção musical do projecto, acompanhado da Ahya Band.

Animação musical com Voodoo Marmalade no palco multiusos do Arena Lounge

Com actuações muito dinâmicas, os Voodoo Marmalade iniciam, às 20h30, o programa de aniversário do Casino Lisboa. Trata-se de uma banda de indie-rock que consegue, através do som orgânico de ukuleles, vozes e percussao, “rockar” o maior dos palcos.

Com um alinhamento musical eclético, os Voodoo Marmalade posicionam-se como non-stop rock action. De originais cativantes, a inteligentes misturas de músicas de outros artistas, os espectáculos dos Voodoo Marmalade surpreendem. 

Com João O’Neill  (voz e Ukelele), Tiago Albuquerque (voz e Ukelele) e Sérgio Gaspar (voz e Ukelele),  Miguel Roquette (percussão), André Galvão (baixo), João Cabrita (voz e Ukelele) e Marcos Alves (voz e Ukelele).

Set do DJ Dadda no Arena Lounge

O DJ Dadda apresenta-se, a partir da 23h15, no Arena Lounge para conduzir a animação musical por registos do hip-hop, até às 02h00 da madrugada. Trata-se de um DJ escolhido de harmonia com o perfil deste evento comemorativo no Casino Lisboa.

DJ Dadda é, actualmente, o DJ da Bridgetown Radio e o DJ oficial das tours de Mishlawi e Plutónio. O seu percurso começou, em 2010, no mundo soundsystem com os Rastafire Sound. Foi, desde cedo, considerado um dos melhores DJ’s no panorama do reggae & dancehall em Portugal tendo inclusive percorrido o país a tocar.

DJ Dadda começou, em 2014, a sua carreira a solo, desta vez mais no registo do hip-hop, tendo já tocado em quase todos os spots de referência do hip-hop em Portugal. Desde 2016 que tem um programa de rádio (a Bridgetown Radio), onde passa um set que viaja pelo melhor da música urbana, com destaque para o hip-hop, trap e dancehall. DJ Dadda tornou-se, em 2016, o DJ oficial de Plutónio e de Mishlawi.

Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Lisboa é reservado a maiores de 18 anos.

LISBOA REVOLUCIONÁRIA – ROTEIROS TEMÁTICOS COM FERNANDO ROSAS

No âmbito do programa ABRIL EM LISBOA, realiza-se no dia 22 Abril uma visita guiada pela Lisboa Revolucionária, itinerário pelo Miradouro do Parque Eduardo VII Largo do Rato, Jardim de S. Pedro de Alcântara, Largo do Carmo, Largo do Município e Terreiro do Paço.

Fernando Rosas, historiador e investigador do Instituto de História Contemporânea, estudioso da resistência política e dos períodos revolucionários durante a República e o Estado Novo, irá revisitar alguns dos principais momentos de sublevação popular e luta política de massas. Com início no Miradouro do Parque Eduardo VII, o itinerário da “Lisboa Revolucionária” irá percorrer o Largo do Rato, Jardim de S. Pedro de Alcântara, Largo do Carmo, Largo do Município e Terreiro do Paço. Ponto de encontro às 10h, no Miradouro do Parque Eduardo VII.

Todos os itinerários são de entrada livre, mediante inscrição em direitos.humanos@cm-lisboa.pt ou 21 798 81 56. Lotação limitada aos lugares disponíveis. Duração prevista de 3 horas. Parte dos percursos realiza-se em autocarro da CML. Chegar ao ponto de encontro, cinco a dez minutos antes da hora prevista. Levar roupa e calçado confortável. Conforme as condições climatéricas, não esquecer proteção para o sol ou para a chuva ou frio. Levar água e alguns alimentos, como fruta e bolachas.

DÁ A MÃO À FLORESTA NA VISÃO FEST

O Dá a Mão à Floresta vai estar presente no ‘VISÃO FEST’, a festa do 25º aniversário da Revista Visão, no Capitólio no Parque Mayer, nos dias 21 e 22 de abril, das 10 às 18:00. Depois do grande sucesso no Centro Colombo, a Árvore de Diversões está de regresso ainda com mais surpresas.

O Dá a Mão à Floresta é uma ação de Responsabilidade Social e Ambiental que pretende alertar os mais novos para a importância da nossa floresta. Criado em 2011, este programa estreou o seu novo conceito para 2018 no passado mês de janeiro.

Durante este fim de semana os mais pequenos vão poder entrar em contato com a Árvore de Diversões e com o melhor que a natureza tem para oferecer, através de atividades divertidas e didáticas que ensinam sobre a importância da floresta e os cuidados que com ela devemos ter.

Venha Dar a Mão à Floresta na Visão Fest e conhecer o melhor da floresta.  A entrada é livre, não faltes!

150º ANIVERSÁRIO DE VIANNA DA MOTTA | RECITAL DE PIANO NO MUSEU NACIONAL DA MÚSICA

No próximo Domingo, 22 de abril, o Museu Nacional da Música abrirá excepcionalmente para celebrar o 150º Aniversário de Vianna da Motta (1868-1948) pianista e compositor. As comemorações terão início por volta das 16h, com uma breve introdução pela directora do museu, Dra. Graça Mendes Pinto, e por Elvira Archer, especialista no estudo da vida e obra do compositor.
Segue-se um recital de João Costa Ferreira, pianista que lançou recentemente um CD áudio dedicado a obras para piano solo de Vianna da Motta na editora Grand Piano (Naxos). 
No museu estará exposta alguma documentação, como partituras, programas, postais e fotografias de Vianna da Motta.

TEXTO DE ELVIRA ARCHER
José Vianna da Motta grande virtuose internacional do piano, nasceu na ex-colónia portuguesa da ilha de S. Tomé a 22 de Abril de 1868 e faleceu em Lisboa a 1 de Junho de 1948.

Ainda não tinha dois anos quando veio com seus pais para a metrópole que se instalaram em Colares, concelho de Sintra, onde deu os primeiros sinais da sua musicalidade precoce que, tornando-se notória, foi levado com seis anos ao paço real, acompanhado do seu harmónio feito à sua medida, para fazer uma audição, não sabendo ainda uma nota de música, mas tocando de ouvido melodias que ouvia a seu pai.

Impressionados com tal talento, D. Fernando II e sobretudo a Condessa d’Edla prontificaram-se a auxiliar os custos do ensino no Conservatório Real de Lisboa, onde iniciou o curso de piano com perto de sete anos e terminou com treze.

Os seus progressos e o sucesso com que se apresentou no seu primeiro concerto que teve lugar no Salão da Trindade, facultaram-lhe obter dos seus mecenas uma bolsa para, em 1882, ir continuar na Alemanha os seus estudos humanísticos e musicais, estes no Conservatório Scharwenka em Berlim. Foi nesta cidade, onde manteve o seu domicílio durante cerca de 32 anos e onde colaborou com artistas famosos como Ferruccio Busoni ou Pablo de Sarasate, que desenvolveu a sua carreira de pianista e de pedagogo.

Recebeu os ensinamentos de Franz Liszt no último curso de verão, dado em Weimar em 1885, frequentou o curso de aperfeiçoamento interpretativo de Hans von Bülow de 1887, em Frankfurt, e tornou-se adepto de R. Wagner quando assistiu pela primeira vez, ainda estudante, ao Parsifal em Bayreuth.

Com o deflagrar da Primeira Guerra Mundial foi obrigado a abandonar a Alemanha em 1914, tendo então aceite o lugar de “professor superior” da classe de virtuosidade de piano do Conservatório de Música de Genebra.

Em 1917 regressou definitivamente a Portugal, onde fundou a Sociedade de Concertos de Lisboa e onde, em 1919, lhe foi conferido o cargo de professor e director do Conservatório Nacional de Lisboa que exerceu até 1938, realizando a desejada reforma europeizante daquela instituição com uma nova orientação pedagógica.

Como compositor, no âmbito da Música de Concerto, é considerado o iniciador da música de carácter nacional em Portugal, sendo a sua obra mais relevante a Sinfonia À Pátria.

José Vianna da Motta, figura de grande vulto cultural, aplaudido por reis, imperadores, presidentes de vários países e nas melhores salas da Europa e do Continente Americano de norte a sul, embora tenha sido um prestigiado divulgador da música alemã, também o foi, mundo fora, da portuguesa.

P.S. Vianna da Motta desejava que a ortografia do seu nome conservasse as consoantes N e T duplicadas.
Elvira Archer

PROGRAMA
Obras de José Vianna da Motta 

Pensée Poétique, Rêverie op. 36
Amizade, Mazurca
Singela, Polca-mazurca op. 17
Elegia, op. 45
Três Romances sem palavras, op. 51
Meditação
O Crepúsculo
Lamentação
Les Inondations de Murcie, Scène caractéristique op. 28
Fantasiestück, op. 2
1ª Rapsódia Portuguesa, “Fados”

JOÃO COSTA FERREIRA é um pianista português detentor do prestigiado “Diplôme Supérieur d’Exécution” da École Normale de Musique de Paris / Alfred Cortot, instituição onde estudou com Marian Rybicki e Guigla Katsarava. É também investigador, titular de uma Licenciatura e de um Mestrado de Investigação em Música e Musicologia pela Université Paris-Sorbonne, instituição onde lecionou enquanto tutor. Atualmente, prossegue os seus trabalhos de investigação em Doutoramento nessa universidade sob a direção da musicóloga e filósofa Danielle Cohen-Levinas, estudando, nomeadamente, a escrita, técnica e interpretação pianísticas na obra de José Vianna da Motta.
É detentor de vários prémios, destacando-se o 2º prémio (1º prémio não atribuído) no XVº Concurso Internacional de Piano Maria Campina e o 1º prémio “Musicologia” no 8º Concurso “Jeunes solistes de la Sorbonne”. Em 2015, João Costa Ferreira foi galardoado pela Cap Magellan com o prémio “Melhor revelação artística” numa gala para a celebração da República Portuguesa realizada nos salões do Hôtel de Ville de Paris.
Actua regularmente em Portugal, França e Holanda, tendo gravado várias vezes para a RDP-Antena 2. Apresentou-se, enquanto solista, com a Orquestra de Sopros e a Orquestra de Cordas do Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria e com a Orquestra Filarmonia das Beiras, sob a direção dos Maestros Alberto Roque e Ernst Schelle. Trabalha também em projetos de interpretação de obras para piano a quatro mãos com o pianista Bruno Belthoise.
Iniciou a sua actividade de pedagogo em 2009 sendo convidado como assistente do pianista francês Jean Martin (discípulo de Yves Nat) para leccionar no âmbito de masterclasses realizadas em França. Além disso, João Costa Ferreira é frequentemente convidado a orientar masterclasses em conservatórios de música de Portugal.
João Costa Ferreira é artista da AvA Musical Editions e colabora com a editora para a publicação de obras de José Vianna da Motta tendo já revisto e prefaciado várias dezenas. Lançou recentemente um CD áudio dedicado a obras para piano solo deste compositor na editora Grand Piano (do grupo Naxos).
Iniciou os seus estudos musicais aos onze anos no Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria com o professor de piano Luís Batalha.

Apoio: Associação dos Amigos do Museu Nacional da Música
Agradecimentos: Biblioteca Nacional, AvA Musical Editions e João Pedro Mendes Santos. As comemorações terão início por volta das 16h, com uma breve introdução pela directora do museu, Dra. Graça Mendes Pinto, e por Elvira Archer, especialista no estudo da vida e obra do compositor. Segue-se um recital de João Costa Ferreira, pianista que lançou recentemente um CD áudio dedicado a obras para piano solo de Vianna da Motta na editora Grand Piano (Naxos).  No museu estará exposta alguma documentação, como partituras, programas, postais e fotografias de Vianna da Motta.

TEXTO DE ELVIRA ARCHER
José Vianna da Motta grande virtuose internacional do piano, nasceu na ex-colónia portuguesa da ilha de S. Tomé a 22 de Abril de 1868 e faleceu em Lisboa a 1 de Junho de 1948.

Ainda não tinha dois anos quando veio com seus pais para a metrópole que se instalaram em Colares, concelho de Sintra, onde deu os primeiros sinais da sua musicalidade precoce que, tornando-se notória, foi levado com seis anos ao paço real, acompanhado do seu harmónio feito à sua medida, para fazer uma audição, não sabendo ainda uma nota de música, mas tocando de ouvido melodias que ouvia a seu pai.

Impressionados com tal talento, D. Fernando II e sobretudo a Condessa d’Edla prontificaram-se a auxiliar os custos do ensino no Conservatório Real de Lisboa, onde iniciou o curso de piano com perto de sete anos e terminou com treze.

Os seus progressos e o sucesso com que se apresentou no seu primeiro concerto que teve lugar no Salão da Trindade, facultaram-lhe obter dos seus mecenas uma bolsa para, em 1882, ir continuar na Alemanha os seus estudos humanísticos e musicais, estes no Conservatório Scharwenka em Berlim. Foi nesta cidade, onde manteve o seu domicílio durante cerca de 32 anos e onde colaborou com artistas famosos como Ferruccio Busoni ou Pablo de Sarasate, que desenvolveu a sua carreira de pianista e de pedagogo.

Recebeu os ensinamentos de Franz Liszt no último curso de verão, dado em Weimar em 1885, frequentou o curso de aperfeiçoamento interpretativo de Hans von Bülow de 1887, em Frankfurt, e tornou-se adepto de R. Wagner quando assistiu pela primeira vez, ainda estudante, ao Parsifal em Bayreuth.

Com o deflagrar da Primeira Guerra Mundial foi obrigado a abandonar a Alemanha em 1914, tendo então aceite o lugar de “professor superior” da classe de virtuosidade de piano do Conservatório de Música de Genebra.

Em 1917 regressou definitivamente a Portugal, onde fundou a Sociedade de Concertos de Lisboa e onde, em 1919, lhe foi conferido o cargo de professor e director do Conservatório Nacional de Lisboa que exerceu até 1938, realizando a desejada reforma europeizante daquela instituição com uma nova orientação pedagógica.

Como compositor, no âmbito da Música de Concerto, é considerado o iniciador da música de carácter nacional em Portugal, sendo a sua obra mais relevante a Sinfonia À Pátria.

José Vianna da Motta, figura de grande vulto cultural, aplaudido por reis, imperadores, presidentes de vários países e nas melhores salas da Europa e do Continente Americano de norte a sul, embora tenha sido um prestigiado divulgador da música alemã, também o foi, mundo fora, da portuguesa.

P.S. Vianna da Motta desejava que a ortografia do seu nome conservasse as consoantes N e T duplicadas.
Elvira Archer

PROGRAMA
Obras de José Vianna da Motta 

Pensée Poétique, Rêverie op. 36
Amizade, Mazurca
Singela, Polca-mazurca op. 17
Elegia, op. 45
Três Romances sem palavras, op. 51
Meditação
O Crepúsculo
Lamentação
Les Inondations de Murcie, Scène caractéristique op. 28
Fantasiestück, op. 2
1ª Rapsódia Portuguesa, “Fados”

JOÃO COSTA FERREIRA é um pianista português detentor do prestigiado “Diplôme Supérieur d’Exécution” da École Normale de Musique de Paris / Alfred Cortot, instituição onde estudou com Marian Rybicki e Guigla Katsarava. É também investigador, titular de uma Licenciatura e de um Mestrado de Investigação em Música e Musicologia pela Université Paris-Sorbonne, instituição onde lecionou enquanto tutor. Atualmente, prossegue os seus trabalhos de investigação em Doutoramento nessa universidade sob a direção da musicóloga e filósofa Danielle Cohen-Levinas, estudando, nomeadamente, a escrita, técnica e interpretação pianísticas na obra de José Vianna da Motta.
É detentor de vários prémios, destacando-se o 2º prémio (1º prémio não atribuído) no XVº Concurso Internacional de Piano Maria Campina e o 1º prémio “Musicologia” no 8º Concurso “Jeunes solistes de la Sorbonne”. Em 2015, João Costa Ferreira foi galardoado pela Cap Magellan com o prémio “Melhor revelação artística” numa gala para a celebração da República Portuguesa realizada nos salões do Hôtel de Ville de Paris.
Actua regularmente em Portugal, França e Holanda, tendo gravado várias vezes para a RDP-Antena 2. Apresentou-se, enquanto solista, com a Orquestra de Sopros e a Orquestra de Cordas do Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria e com a Orquestra Filarmonia das Beiras, sob a direção dos Maestros Alberto Roque e Ernst Schelle. Trabalha também em projetos de interpretação de obras para piano a quatro mãos com o pianista Bruno Belthoise.
Iniciou a sua actividade de pedagogo em 2009 sendo convidado como assistente do pianista francês Jean Martin (discípulo de Yves Nat) para leccionar no âmbito de masterclasses realizadas em França. Além disso, João Costa Ferreira é frequentemente convidado a orientar masterclasses em conservatórios de música de Portugal.
João Costa Ferreira é artista da AvA Musical Editions e colabora com a editora para a publicação de obras de José Vianna da Motta tendo já revisto e prefaciado várias dezenas. Lançou recentemente um CD áudio dedicado a obras para piano solo deste compositor na editora Grand Piano (do grupo Naxos).
Iniciou os seus estudos musicais aos onze anos no Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria com o professor de piano Luís Batalha.

Apoio: Associação dos Amigos do Museu Nacional da Música
Agradecimentos: Biblioteca Nacional, AvA Musical Editions e João Pedro Mendes Santos

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