O cinema São Jorge vai transformar-se este sábado, a partir das 17 horas num Quarto Escuro, onde músicos, humoristas, atores e bailarinos participam neste “primeiro espetáculo às escuras” e sem programa anunciado.
Esta que é também uma iniciativa solidária é apresentada pelos radialistas Fernando Alvim e Ana Galvão. A origem desta iniciativa remonta a 2005, quando Fernando Alvim no programa “Prova Oral”, na Antena3, entrevistou Maria da Conceição, que criou a Fundação Maria Cristina, cujo objectivo era a intervenção nas favelas do Bangladesh para promover a educação de crianças e de as tirar da pobreza. A iniciativa solidária é precisamente que a receita deste espectáculo reverta na totalidade para a Fundação Maria Cristina.
O espectáculo decorre às escuras, mas não totalmente, pois irá acender-se um foco de luz durante as actuações, mas, nos primeiros segundos, não se vê nada. A originalidade deste espectáculo é ninguém saber o que vai acontecer, ou seja uma surpresa total, para público, os artistas e possivelmente a organização, conforme o próprio cartaz se apresenta.
A organização, convocou toda a comunidade artística portuguesa, para aderir a esta iniciativa, mas não revela os nomes que estarão no palco do São Jorge, para que a surpresa seja total.
Na centenária cooperativa Padaria do Povo reaberta em 2013, situada no histórico bairro de Campo de Ourique em Lisboa, surgiu uma nova associação cultural, a Fermento.
“Já experimentaste produzir pão sem fermento? Não cresce!”, com esta sugestiva pergunta, associada ao próprio espaço, para os responsáveis da Fermento viver em comunidade é indissociável de por a fermentar experiências e ideias, num espaço de partilha e desenvolvimento coletivo, para as fazer crescer.
Sem fins lucrativos, a principal missão desta nova associação é fazer crescer o panorama cultural e artístico, promovendo diversas ações, como concertos, conferências, workshops e formações, sendo por isso constituída por um conjunto aberto de profissionais de várias esferas, das artes à comunicação, passando pela intervenção social, por forma a ampliar o raio da sua ação a diversas áreas da participação cívica, cultural e artística, de acordo com o que pode ser lido no seu site.
A agenda da Fermento que pode ser consultada aqui, conta já com uma série de iniciativas, como seja a festa de inauguração, e duas conferências para os próximos meses: “Porque nos apaixonamos pelas pessoas erradas?” e o “Ciúme é verde?”, apresentadas pela psicóloga clínica Ana Cardoso de Oliveira e ainda um workshop de PNL – Programação Neurolinguística, entre outras que entretanto serão divulgadas.
O concurso para a letra e música da Grande Marcha de Lisboa 2017, da responsabilidade da EGEAC, está aberto a todos os autores e vai decorrer até 22 de fevereiro, tendo o tema de incluir obrigatoriamente as palavras “Lisboa” e “Atlântico, mar de encontros”, no âmbito de “Passado e Presente – Lisboa, capital ibero-americana de Cultura”.
A composição vencedora, além de um prémio no valor de 5.500 euros será interpretada por todas as marchas participantes nas três exibições no Meo Arena e no desfile das Marchas Populares, na noite de 12 de Junho de 2017, na Avenida da Liberdade.
Todas as informações e condições de participação no Concurso da Grande Marcha de Lisboa 2017, podem ser consultadas aqui
Eleanor Friedberger, cantora e compositora nova iorquina, conhecida pela sua voz doce e melancólica, estreia-se no Musicbox com o seu terceiro disco a solo “NEW VIEW“, no dia 11 de Fevereiro, às 22h00.
Este novo disco de Eleanor Friedberger pensado em Los Angeles, nos arredores do Echo Park e gravado em Live to Tape em upstate New York, conta com a produção de Clemens Knieper, filho de Jurgen Knieper, compositor alemão que participou na banda sonora do filme Wings of Desire, de Wim Wenders. Muitos afirmam que Clemens é responsável por dar uma sonoridade clássica ao New View, como se tratasse de um disco que existe desde sempre nas prateleiras dos coleccionadores.
A partir de 27 de janeiro, o Museu de Lisboa apresenta a exposição A Lisboa que Teria Sido, cerca de 200 peças de projetos urbanísticos e arquitetónicos que não chegaram a ser concretizados.
MUSEU DE LISBOA é o novo nome do Museu da Cidade, nome que traz consigo um novo conceito, o de um museu polinucleado, no qual Lisboa e as suas histórias são reveladas sob diferentes perspetivas. São cinco os núcleos do Museu de Lisboa: Palácio Pimenta, Teatro Romano, Santo António, Torreão Poente e Casa dos Bicos.
O Museu de Lisboa apresenta a Lisboa projetada por arquitetos, urbanistas e pensadores da cidade como Francisco de Holanda, Eugénio dos Santos, J. C. Nicolas Forestier, Ventura Terra, Cristino da Silva, Raul Lino, Cottinelli Telmo, Cassiano Branco, entre outros. À cidade cosmopolita do século XVI faltava, para alguns dos mais ilustres moradores e visitantes, monumentalidade arquitetónica. A reconstrução, depois do terramoto de 1755, dotou a Baixa de uma dimensão majestosa, mas a normalização da arquitetura pombalina foi então, e até muito recentemente, considerada soturna e sem grandeza. Tornar Lisboa mais monumental, grandiosa e palco das sucessivas novidades da arquitetura e do urbanismo foi o objetivo da maioria das propostas idealizadas a partir da segunda metade do século XIX.
Nos arquivos da Câmara Municipal de Lisboa e do Museu de Lisboa há inúmeros projetos encomendados para a cidade que, por diferentes razões, não foram realizados, ou que não o foram em todas as suas componentes. Na sua diversidade e cronologia alargada, têm em comum o desejo de monumentalizar e modernizar a capital. Nesta exposição, ficaremos a conhecer cerca de 200 desenhos, maquetas, fotografias e projetos de urbanismo e de arquitetura, desde o século XVI até à contemporaneidade, com maior incidência sobre o século XX. Apresenta-se uma seleção de materiais gráficos e tridimensionais focada no eixo central, da Praça do Comércio ao Parque Eduardo VII, o Martim Moniz, a frente ribeirinha, as portas da cidade e as pontes para a “outra banda”. Além de um catálogo, a programação conta com um ciclo de conversas em torno da exposição.
A Lisboa que Teria Sido contribui para enriquecer a imagem que cada um tem da cidade e pode, desejavelmente, ajudar a pensar a Lisboa que será.
(António Miranda e Raquel Henriques da Silva)
A exposição estará patente de 27 de janeiro a 25 de junho, de terça a domingo das 10h às 18h, com última entrada às 17h30, sendo o custo de 3€ e inclui entrada em todos os espaços do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta
Fonte: Mariana Botelho (Comunicação Museu de Lisboa) – CML/EGEAC
Peyote é o nome do segundo tema de avanço para Lucifer, o novo longa duração da banda lisboeta The Poppers, lançado digitalmente na passada semana. O disco chegará às lojas no final deste mês, tendo concerto de apresentação marcado para 28 de janeiro, no Musicbox em Lisboa.
O percurso para este novo trabalho Lucifer, terceiro e novo álbum dos lisboetas Poppers, não foi fácil. Poderia dizer-se que o disco que agora chega às lojas, com o selo da BLITZ Records, nasceu de um outro, gravado em Londres em 2013, no entanto as canções que o grupo agora apresenta são completamente distintas para muito melhor, tendo as anteriores sido descartadas.
Com a produção a cargo de Paulo Furtado, o disco foi misturado por Guilherme Gonçalves e Masterizado por Nelson Carvalho. Conta ainda com a participação de Filipe Costa (Teclados), Paulo Furtado (Baixo) e Ian Ottaway (texto e voz no tema Modern Wasteland).
Lucifer será editado com o selo Discos Tigre e Blitz Records, e distribuição Sony Music. O artwork, é da responsabilidade de Tó Trips e tem por base uma fotografia de Kid Richards.
A primeira Musicbox Heineken Series do ano acontece já dia 27. A rubrica mensal dedicada a abrir horizontes ao panorama musical emergente internacional até ao clubbing apresenta, em Janeiro, os ingleses KERO KERO BONITO.
O trio londrino regressa a Lisboa como novo disco “BONITO GENERATION”, lançado na reta final de 2016. Em estreia no Musicbox Heineken Series prometem muito J-pop, Dancehall, Synth Pop e o Video Game Music na pista. Inspirados pelos feed news das redes sociais, mas com uma dose de sátira através da voz doce da vocalista Sarah Midori Perry, que canta e rima em inglês e japonês, a ela juntam-se os beats e sonoridades de Jamie Bulled e Gus Lobban.
O clubbing está por conta de Luisa Cativo, mais conhecida por CATXIBI fundadora da crew da Thug Unicorn. O sets esses tem inspiração divina do Tumblr, vagueiam entre Pop, R’n’B, Hip Hop com a dose certa de electrónica.Esta edição de MUSIC HEINEKEN SERIES acontece dia 27 de Janeiro, no Musicbox em Lisboa. Os bilhetes custam €8 e estão à venda na bilheteira online e locais habituais.
Desde 2011, passaram por estas noites nomes como Megafaun, Thundercat, Trophy Wife, Koreless, Fujia & Miyagi, Micro Audio Waves, Moon Duo, Matt Black, Nicola Conte, Nosaj Thing, Hawk, Hacksaw, Panda Bear, Is Tropical, Jon Hopkins, Cooly G e agora é a vez de Kero Kero Bonito.
A partir da próxima quinta-feira, dia 19 de janeiro, e até ao dia 3 de fevereiro, a 14.ª edição da KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã, uma iniciativa do Goethe-Institut, apresenta as mais recentes produções cinematográficas dos países de língua alemã. Em Lisboa, Coimbra e Porto, serão exibidas um total de 18 longas-metragens e duas sessões de curtas-metragens. Para além de produções alemãs (entre as quais se encontram várias coproduções com outros países), a KINO 2017 conta com três produções austríacas, um filme suíço e uma produção do Luxemburgo. As sessões são apresentadas pelas Embaixadas dos respetivos países.
Na sessão de abertura, a 19 de janeiro, a KINO 2017 apresenta o filme Fukushima, meu amor, de Doris Dörrie. A mais recente obra da realizadora alemã, que estará presente na sessão, teve a sua estreia na secção Panorama da Berlinale – Festival Internacional de Cinema de Berlim, em 2016. Fukushima, meu amor é um filme atual, tendo lugar no centro do acidente na central nuclear em 2011, mas também intemporal e universal na medida em que aborda a necessidade de partir e dar continuidade à vida. Com um olhar sensível, contemplativo e por vezes até cómico, Doris Dörrie conta a história de Marie, uma jovem alemã que viaja para o Japão numa tentativa de fuga de sonhos desfeitos, para se associar a uma organização de ajuda às vítimas da catástrofe. Antes de regressar a casa, Marie conhece Satomi, a última geisha de Fukushima, que decide à viva força regressar à sua casa destruída, no perímetro da zona de exclusão. Ao longo dessa viagem, as mulheres aproximam-se, sendo ambas confrontadas com os fantasmas do passado.
Na sessão de encerramento da Kino 2017, no dia 24 de janeiro, no Cinema São Jorge, em Lisboa, será exibido o filme Stefan Zweig – Adeus, Europa, de Maria Schrader. A realizadora e o coautor do guião, Jan Schomburg, estarão presentes nesta sessão que é apresentada em colaboração com a Embaixada da Áustria e a Alambique Filmes. À semelhança do filme de abertura, estamos perante uma produção europeia, mas que leva o espetador numa viagem para fora do espaço europeu.
Stefan Zweig – Adeus, Europa narra episódios da vida de Stefan Zweig no exílio. No auge da sua fama mundial, o escritor austríaco é obrigado a emigrar e desespera perante a consciência do ocaso da Europa, que já previra precocemente. Rio de Janeiro, Buenos Aires, Nova Iorque e Petrópolis são quatro estações do exílio de Stefan Zweig que, apesar do refúgio seguro, do acolhimento hospitaleiro e da natureza tropical fascinante, não tem paz e não encontra ali substitutos para a pátria. Um filme histórico e belo, sobre a vida de um grande escritor e, simultaneamente, sobre um tempo em que a Europa estava em fuga.
A sua estreia nas salas de cinema nacionais está marcada para o dia 23 de fevereiro, assinalando a data da morte do autor.
Para além das mais aclamadas e recentes produções cinematográficas, em 2017 a KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã volta a destacar a linha programática Novas Perspetivas,criada na edição passada com o objetivo de dar a conhecer as primeiras obras de jovens realizadores. Este foco é transversal a todas as secções, estando presente em todos os géneros e formatos apresentados na Mostra, da ficção ao documentário e das curtas às longas metragens. Na Mostra Principal, destacam-se os filmes Um de Nós, do realizador Stephan Richter, apresentado pela Embaixada da Áustria, Aloys, de Tobias Nölle, que venceu o prémio FIPRESCI da secção Panorama em Berlim e que é apresentado pela Embaixada da Suíça, e Babai, do kosovar Visar Morina, que é apresentado no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, e que foi eleito pelo Kosovo como candidato para Melhor Filme de Língua Estrangeira nos Óscares de 2016.
Lisboa, 19 – 24 de janeiro | Cinema São Jorge | Goethe-Institut Porto, 26 – 29 de janeiro | Teatro Municipal Rivoli | Cinema Passos Manuel Coimbra, 01 – 03 de fevereiro | Teatro Académico Gil Vicente
You Can’t Win, Charlie Brown abrem o ciclo CCBeat, a 19 de janeiro, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, continuando assim a aposta de dar espaço aos jovens músicos nacionais. Sean Riley and The Slowriders (4 de fevereiro), Xinobi (8 de setembro) também passam por este ciclo, que termina a 15 de dezembro com Bruno Pernadas e Ricardo Toscano.
A banda lisboeta You Can’t Win, Charlie Brown regressa assim ao Centro Cultural de Belém, para abrir o CCBeat, para um concerto em torno do novo trabalho editado em Outubro passado, Marrow, que recebeu os mais rasgados elogios da crítica e do publico, sem esquecer anteriores temas que os tornaram conhecidos. Logo depois em fevereiro, Sean Riley & The Slowriders, cujo começo de carreira ocorreu exactamente há dez anos com o lançamento de Farewell, onze belíssimas canções, que os tornaram como uma das melhores estreias discográficas de todos os tempos da música portuguesa. Farewell por ter sido tão importante e extraordinário, obrigou a banda a esmerar-se em produções seguintes. Depois de uma interrupção de três anos, onde prosseguiram em projectos paralelos regressaram em 2015, com o lançamento de novos discos nesse ano e em 2016, pelo que é grande a expectativa para a sua actuação no CCBeat.
Os concertos do CCBeat vão realizar-se ao longo de 2017, alternando entre o Grande Auditório e o Pequeno, encontrando-se disponíveis os bilhetes para ingresso nos espectáculos à venda nos locais habituais.
A programação a que a Coolture teve acesso é a seguinte:
19 de janeiro – You Can’t Win, Charlie Brown (BILHETES AQUI)
04 de fevereiro – Sean Riley & The Slowriders (BILHETES AQUI)