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Mais três nomes confirmados para o Super Bock Super Rock

Foster the People, Capitão Fausto e Boogarins são mais três nomes confirmados para a 23.ª edição do festival Super Bock Super Rock, que decorrerá de 13 a 15 de julho, no Parque das Nações, em Lisboa. 

Capitão Fausto
Capitão Fausto

Os Foster the People, que já actuaram em Lisboa em 2014, no NOS Alive e desta vez regressam para actuar na MEO Arena, no dia 15 de julho, último dia do festival Super Bock Super Rock.

Para o primeiro dia do festival, 13 de julho, encontrando-se já oficialmente confirmado que a abertura será feita pelos Red Hot Chili Peppers, actuarão também as bandas  dos portugueses Capitão Fausto regressam ao Super Bock Super Rock pelo segundo ano consecutivo, mas agora “promovidos” à MEO Arena, e os brasileiros Boogarins que se têm deslocado bastante vezes a Portugal, tendo em 2016 passado pelo palco Vodafone do Rock in Rio Lisboa, surgem como a primeira confirmação para o Palco EDP.

Também a banda americana Deftones, está confirmada para o dia 15 de julho, no Palco Super Bock.

De acordo com a organização é esta em resumo a lista de presenças já confirmadas bem como os palcos onde vão actuar:  

13 de julho
Palco Super Bock – Red Hot Chili Peppers, Capitão Fausto
Palco EDP – Boogarins

15 de julho
Palco Super Bock – Deftones, Foster the People

Preços:
Bilhete diário 13 de julho – ESGOTADO
Bilhete diário VIP 13 de julho – ESGOTADO
Fã Pack FNAC – ESGOTADO

Passe 3 dias: 109€
Bilhete Diário: 55€

Passe 3 dias VIP: 150€
Bilhete Diário VIP: 250€
(Bilhetes VIP garantem acesso ao frontstage do Palco Super Bock e do Palco EDP + acesso à zona reservada para convidados Super Bock)

Video: You Tube  Red Hot Chili Peppers [Official Video]

Foto: Capitão Fausto 

Musical ‘Partimos. Vamos. Somos’ regressa à cena em Lisboa

O musical da autoria do Padre Hugo Gonçalves, “Partimos. Vamos. Somos”, volta de 12 a 15 de janeiro, ao teatro Tivoli/BBVA, em Lisboa, celebrando os 300 anos da criação do Patriarcado de Lisboa com música de António Andrade Santos, poemas de Paulo Espírito Santo e encenação de Matilde Trocado.

O musical que se estreou em novembro do ano passado, e cuja principal mensagem é apresentar Lisboa como uma cidade de missão, foi aplaudido por mais de 5.000 pessoas, representando esta segunda temporada uma oportunidade para quem não teve ocasião ainda de assistir. Esta peça cruza dois planos, o da história que nos deu uma identidade e que fez com que o papa Clemente XI nos premiasse com o título de patriarcado e, depois, como Lisboa continua hoje a ser uma ‘cidade missão’, onde muitos partem daqui para esse mundo fora, para fazer a missão.

O musical envolve mais de cem católicos do patriarcado, entre técnicos, apoio, etc., disse Hugo Gonçalves, referindo que, “em palco, vão estar 50 jovens e crianças vindos de toda a diocese.

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Hugo Gonçalves tem 37 anos é formador no Seminário de S. José de Caparide e colabora em vários projetos pastorais dirigidos a jovens. O sacerdote realizou seis missões em África e atualmente participa na Missão LX e na Missão País, segundo dados do Patriarcado.

Matilde Trocado é professora de Teatro Musical, na Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa, autora e encenadora. Do seu percurso, destacam-se os musicais “Calcutá”, do qual foi também diretor musical António Andrade Santos, e ainda “Once in Fado”, “Eusébio”, “Godspell” e “Wojtyla”, entre outros. Matilde Trocado fez formação com a SITI Company, Stagedoor Manor Performing Arts School e no Broadway Dance Center, em Nova Iorque.

Andrade Santos é professor assistente convidado na Escola Superior de Música de Lisboa. Licenciado em Direção Coral e Formação Musical, participou, entre outros projetos, em “Wojtyla”, “1906” e “O nosso grande amor”.

Lisboa tem a distinção de Patriarcal desde a bula de 07 novembro de 1716, que deu essa categoria à então capela real, no Paço da Ribeira, uma distinção que, no mundo ocidental, além da capital portuguesa, só cidade italiana de Veneza possui.

Bilhetes aqui – www.coolture.pt/event/partimos-300-anos-patriarcado-lx/

Foto: Flickr / Patriarcado de Lisboa

Foto Teatro Tivoli/BBVA – Comprojecto, Lda

Lisboa Capital Ibero-Americana da Cultura 2017

Lisboa é a partir deste sábado, e até 22 de dezembro, a Capital Ibero-Americana da Cultura 2017, com uma programação que inclui mais de 150 atividades, nas quais participarão centenas de artistas e produtores nacionais e ibero-americanos. 

Esta é a segunda vez que Lisboa é escolhida pela União das Capitais Ibero-Americanas (UCCI) como Capital Ibero-Americana da Cultura. A primeira foi em 1994, no mesmo ano em que foi Capital Europeia da Cultura.  A inauguração, na galeria do Padrão dos Descobrimentos, da exposição Al final del paraíso, do artista mexicano Démian Flores, da qual faz parte “uma obra nova cujo tema é a relação colonial entre os Países Ibéricos e a América Latina”, abre, pelas 17h, a programação da iniciativa Passado e Presente — Lisboa, Capital Ibero-Americana de Cultura 2017. 

A cerimónia de abertura, durante a qual será apresentada uma emissão filatélica comemorativa da iniciativa, composta por quatro selos e um bloco que “pretendem retratar aspetos culturais e históricos de algumas das cidades associadas ao território ibero-americano”, está marcada para as 19h, no Teatro São Luiz. 

No mesmo teatro, pelas 21h, decorre o concerto Canções para uma Festa, que juntará em palco a portuguesa Gisela João, a peruana Mariela Condo e a panamiana Yomira John. O espetáculo irá repetir-se no domingo, também às 21h. 

O dia de abertura de Lisboa, Capital Ibero-Americana de Cultura 2017 termina à meia-noite com a festa Danças, no Jardim de Inverno do Teatro São Luiz, com música do português La Flama Blanca e cenografia de Pedro Valdez Cardoso. 

Da programação fazem parte, além de exposições e concertos, peças de teatro, visitas guiadas, residências artísticas, exibição de filmes, colóquios, workshops, um festival de arte urbana, espetáculos de dança, um festival de narração oral e uma feira do livro de fotografia. 

Passado e Presente — Lisboa, Capital Ibero-Americana de Cultura é uma iniciativa da UCCI e da Câmara Municipal de Lisboa, que conta com a participação, colaboração e apoio de dezenas de outras instituições, associações e equipamentos privados. A programação completa pode ser consultada aqui.

Foto:  © Julian Klimt 

MAAT já tem data de abertura em pleno

Héctor Zamora, artista mexicano será o próximo a ocupar a sala oval do novo edifício do MAAT, Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, na data de abertura em pleno marcada para 22 de março.

Será esta a data em que tudo estará concluído, como seja o prometido serviço educativo e a ponte pedonal que permitirá atravessar em segurança a avenida da Índia e a linha do comboio que lhe é paralela.

Héctor Zamora nascido na Cidade do México em 1974, há de instalar no MAAT, a partir do dia 22 de março, a performance-instalação Ordem e Progresso, que realizou em 2012 no Paseo de los Héroes Navales, em Lima, no Peru, e, em 2016 no Palais de Tokyo, Paris.  Para esta mostra em Lisboa, prepara uma versão com destroços de barcos de pesca tradicionais portugueses, de diferentes regiões costeiras, sendo também uma reflexão sobre as travessias perigosas no Mediterrâneo, uma das chagas dos novos tempos.

Recorde-se que sendo Lisboa Capital Ibero-Americana da Cultura 2017, todas estas apresentações, incluindo a de Héctor Zamora fazem parte da sua programação bem como da BoCA – Biennial of Contemporary Arts. A primeira edição decorre entre 17 de março e 30 de abril, em Lisboa e no Porto, estendendo-se a programação às artes performativas e à música.

Também nessa data abre ao público uma exposição coletiva que junta artistas e arquitetos, uma “exposição-manifesto” designada Utopia/Distopia que vai ocupar o novo edifício do MAAT, em diálogo com o trabalho de Héctor Zamora de acordo com a informação disponibilizada pelo museu. Centra-se nos conceitos de utopia e distopia, no ano em que se assinala o 500º aniversário da publicação de Thomas More.

Na mesma data é inaugurada a terceira exposição a partir da coleção da Fundação EDP, no edifício da central Tejo. Chama-se O que Sou, a partir do título do poema de Teixeira de Pascoaes e reúne (mais) obras de artistas portugueses.

Bilhetes para o MAAT: www.coolture.pt/event/maat-entrada-total/

Foto: © Américo Leitão

David Bowie – Um ano depois da sua morte Lisboa celebra a música e o seu legado

David Bowie morreu há um ano. Depois das inúmeras homenagens feitas ao lendário cantor através de cinema, debates, concertos, reedições discográficas e exposições, Lisboa também o vai recordar.

Com uma carreira extraordinária que abriu caminhos no glam rock, no rock alternativo, na música eletrónica, na moda e nas artes visuais, David Bowie teve várias vidas, de Ziggy Stardust a Thin White Duke, mas morreu a 10 de janeiro de 2016, dois dias depois de ter completado 69 anos e de ter editado o disco “Blackstar”. Então Tony Visconti, o produtor musical norte-americano afirmou que a morte do músico não foi diferente da vida, “foi uma obra de arte”, tendo-se então percebido que “Blackstar” o seu último disco havia funcionado como uma carta de despedida. Acabou por ser considerado como um dos melhores álbuns do ano.

vimeo.com/150059412

Tão impressionante legado não poderia ser esquecido, e um ano depois do desaparecimento do músico, a data é assinalada em várias cidades, juntando-se Lisboa a Londres e Tóquio entre outras cidades, onde acontecerá um debate sobre o percurso e a obra notável do artista no Centro Cultural de Belém, moderado pelo jornalista Nuno Galopim no próximo domingo, data em que David Bowie completaria 70 anos.

Estarão ainda  presentes o crítico de cinema João Lopes, a cantora Xana dos Rádio Macau, o antigo editor David Ferreira e o músico David Fonseca, que prepara, para fevereiro, a edição de um álbum em torno do repertório de Bowie, com a participação de vários convidados, entre os quais António Zambujo e Camané.

Também no domingo, em Tóquio, é inaugurada a exposição “David Bowie is”, organizada pelo Victoria & Albert Museum de Londres e que tem estado em périplo internacional. A exposição – que em maio estará em Barcelona – reúne cerca de 300 objetos, fotografias e documentos pertencentes ao criador de “Space Oddity”.

David Bowie

Em Londres, no domingo, acontecerá, no O2 Academy Brixton, o concerto “Celebrating David Bowie”, liderado pelo ator Gary Oldman, amigo de Bowie, com a participação de muitos dos músicos que tocaram com ele. O espectáculo tem sido replicado em várias salas e em Londres já está esgotado. É na capital inglesa que está ainda em cena, por estes dias, o musical “Lazarus”, de David Bowie e Enda Walsh, que teve estreia mundial há mais de um ano, em Nova Iorque, e que o músico preparou já doente.

Para fevereiro deste ano está agendada uma nova edição comemorativa dos 40 anos da música “Sound and Vision”, retirada do álbum “Low”, de 1977, com produção de Bowie e Tony Visconti, e participação de Brian Eno.

É nesse mês que acontecerá ainda a cerimónia dos prémios Grammy, para a qual “Blackstar” está nomeado, a título póstumo, para melhor álbum alternativo.

Video: Vimeo (Watercolors 2015)

O Cirque du Soleil foi ao Palácio da Ajuda

“Varekai”, espetáculo que em 2009 foi representado numa tenda de circo gigante à beira Tejo, pela companhia canadiana “Cirque du Soleil”, passou pelo Palácio Nacional da Ajuda, antes da próxima actuação no Meo Arena.

Num acontecimento pouco habitual, o Cirque du Soleil veio a Portugal sem o seu habitual aparato material e humano. De uma forma discreta, passaram por Lisboa, antes de trazerem a habitual ilha do circo canadiano e seus habitantes. Essa só chega esta semana para atuar na Meo Arena nos próximos dias.

Ícaro e a sua Prometida fizeram acrobacias nas salas que foram residência de D. Luís e D. Maria Pia, e captadas pela lente do fotógrafo Hugo Macedo.

De quinta-feira a 15 de janeiro, 50 artistas, de 19 nacionalidades, subirão ao palco da Meo Arena num espetáculo que nos leva à floresta de 300 árvores em que cai Ícaro – que antes vemos voar com as suas asas impressionantes – repleta de acrobatas, trapezistas, palhaços, sete músicos e dois cantores.

Como sempre acontece no Cirque du Soleil, tudo o que está em cena merece o olhar de quem assiste. Atente-se, por exemplo, aos figurinos, concebidos por Eiko Ishioka, a estilista e figurinista japonesa (1938-2012) que venceu um Óscar para Melhor Guarda-Roupa pelo Dracula (1992) de Francis Ford Coppola. Foram precisas 33 mil horas de trabalho para fazer aqueles mais de 600 figurinos, chapéus e outros acessórios; e 250 horas para a manutenção deles.

Quanto à escolha do Palácio da Ajuda para as fotografias, Julie diz: “É extraordinário. É um ícone de Lisboa, as pessoas reconhecem-no. Levámos algumas personagens de Varekai, como o Ícaro e a Prometida, que representam uma história de amor. Eles encontram-se e transformam-se, como o palácio fez ao longo do tempo.”

Fotos de Hugo Macedo  

O Blogue BranMorrighan leva comemoração do seu aniversário ao MUSICBOX

Pelo terceiro ano consecutivo, o blogue BranMorrighan leva a comemoração do seu aniversário ao Musicbox Lisboa com três projectos que representam o que de melhor se está a fazer em Portugal. Esta sexta, a partir das 22h30, sobem ao palco do clube lisboeta os First Breath After Coma, que contarão com a participação de Noiserv, Mira Un Lobo! e Daily Misconceptions.
Os bilhetes já se encontram à venda por €7,50 na bilheteira online, Musicbox e locais habituais.

FIRST BREATH AFTER COMA, participação de Noiserv

 2013 marcou o aparecimento dos First Breath After Coma quando lançaram “The Misadventures of nthony Knivet”, que os levou a rádios internacionais e festivais como Monkey Week e Bons Sons. Em 2016, “Drifter” marcou o regresso da banda aos discos e contou com a colaboração de convidados como Noiserv e André Barros. “Salty Eyes” foi o primeiro single, com vídeo de Vasco Mendes, ao qual se sucedeu “Umbrae”. Desde Maio já encheram salas em Leiria, Porto, Coimbra e Lisboa, passaram pelo palco Vodafone.FM no Festival Paredes de Coura e foram seleccionados para representar Portugal em festivais como Reeperbahn e Eurosonic (a realizar em Janeiro de 2017). Entretanto, também já passaram por Espanha, França, voltaram à Alemanha, e recentemente estiveram em Londres, Inglaterra, com concerto esgotado e já têm regresso marcado. Antes de rumarem ao Eurosonic, passam pelo Musicbox e contarão com a presença especial de Noiserv que para além da participação na Umbrae poderá reservar outras surpresas.

MIRA, UN LOBO!

Há algo em Mira, un Lobo! que atinge o nervo poético de algumas das referências do nosso tempo: o blogger americano Kavit Sumud (“The Sights and Sounds”, “Indie Shuffle”) caracteriza-o como “complex electronica, cascading circadian rhythms … serotonin streams and dopamine dancefloors”. O blogue inglês “Repeat Button” maravilha-se com as paisagens exuberantes que são “unbelievably, inexplicably, insanely intoxicating”, “[finding] synths so sublime I feel like maybe heaven is actually here on earth.” Depois de se estrear nos palcos além-fronteiras, o inicio de 2017 foi o momento escolhido pelo artista para se apresentar, finalmente, ao vivo em território nacional. O lobo, outrora solitário, faz-se agora acompanhar em concerto dos músicos Eliana Fernandes (voz e sintetizadores) e Nuno Lamy (Sintetizadores e guitarra). A data escolhida para esta primeira atuação em Portugal, dia 6 de Janeiro, serve também para celebrar o aniversário de um dos blogues que mais apoio tem dado aos novos talentos nacionais, o Bran Morrighan. Avizinha-se uma noite à flor da pele, onde os sentidos se conjugam ao sabor do mais intenso balanço sonoro.

DAILY MISCONCEPTIONS

Daily Misconceptions é o alter ego de João Santos, um projecto de música electrónica sediado em Lisboa e que desde a primavera de 2016 tem vindo a apresentar “Our Little Sequence of Dreams” um pouco por todo o país. O primeiro LP de Daily Misconceptions é um delicioso embrulho que encerra sete canções perfeitamente balançadas entre a electrónica e a pop, deliciosamente cândidas e sonhadoras e que pedem para ser vividas sem qualquer urgência. Neste disco, as canções que mais parecem vinhetas deliciosamente oníricas deixam a descoberto uma atenção minuciosa às texturas e às melodias quase inocentes, que nos deixam rendidos e embevecidos desde o primeiro segundo. Neste concerto para o aniversário do Bran Morrighan estará como sempre acompanhado pela artista visual Sara Esteves, que transforma todos os momentos numa espécie de espectáculo de cinema expandido. A sua presença enaltece a relação simbiótica entre música e imagens tão própria de Daily Misconceptions, usando as falsas ideias quotidianas, de texturas orgânicas e coloração indefinida, como a matéria prima para a criação de um mapa sincero, mas imprevisível. Vai ser especial.

 

UMA “VIAGEM” ENTRE PARIS E VIENA – CONCERTO DE ANO NOVO NO SÃO CARLOS

O concerto de Ano Novo no Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), em Lisboa, na próxima terça-feira, dia 3 de Janeiro à noite, e é o que se pode chamar “viagem entre Paris e Viena”, com um programa “dominado por compositores franceses”, anunciou aquele palco lírico.

O concerto é protagonizado por Susana Gaspar, Maria Luisa de Freitas, e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, acompanhados pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob direção musical de David Parry, que se estreia neste teatro lírico.

O programa da noite é “dominado por compositores franceses, como Bizet, Offenbach ou Poulenc” e ainda o compositor austríaco Johann Strauss, “cujo repertório selecionado tão bem se enquadra no ambiente festivo de um concerto de ano novo”, assina o TNSC.

A peça ‘L’Arlésienne’, composta por Georges Bizet abre o concerto, que inclui ‘Gloria’, de Francis Poulenc, o coro de abertura do 1.º ato, ‘Vers tes autels, Jupin’, da opereta ‘La Belle Helène’, de Jacques Offenbach, e ainda o dueto ‘Barcarolle’, da ópera ‘Os Contos de Hoffmann’, também de Offenbach.

Do programa fazem ainda parte a Valsa do Imperador, o coro do III ato da opereta ‘O Barão Cigano’, a ária de Rosalinde e o final do II ato da opereta cómica “O Morcego”, todos de autoria do compositor austríaco Johann Strauss.

“A inclusão de Gloria, de Poulenc, num programa de ambiente tradicionalmente vienense, pretendemos começar o Ano Novo de uma forma pouco usual”, afirma em comunicado Patrick Dickie, diretor artístico de São Carlos,

David Parry, que pela primeira vez dirige no teatro lírico lisboeta, “é um maestro especialista em repertório operático”, afirma Dickie, acrescentando: “Estou certo, dirigirá de forma soberba a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos”.

O maestro britânico, de 67 anos, é, segundo nota do TNSC, “reconhecido pelo seu vastíssimo repertório operático, concertístico e sinfónico, bem como pela sua interpretação de composições menos conhecidas do público e, consistentemente, por uma abordagem diferente de repertório já estabelecido”.

Perry dirige, frequentemente, orquestras como a London Philharmonic, Philharmonia, Royal Philharmonic, City of Birmingham Symphony Orchestra, Sinfónica de Halle, a Orquestra de Academy of St. Martin in the Fields e a English Chamber Orchestra.

Na temporada de 2016/2017 vai dirigir a ópera ‘Os Contos de Hoffmann’, em Wuppertal, na Alemanha, a ópera cómica ‘La scala di seta’, de Gioachino Rossini para a Scottish Opera, a ópera ‘Il turco in Algeri’, de Rossini, e no Fesrtival Garsington Opera, em Oxfordshire, e em maio próximo, um programa diversificado para o Maggio Musicale Fiorentino, em Florença, em Itália.

No mesmo documento, Dickie destaca “o momento em que [a soprano] Susana Gaspar interpreta como solista a obra de Poulenc”.

A soprano portuguesa apresentou-se recentemente com a London Symphony Orchestra numa versão em concerto da ópera ‘Rigoletto’, de Verdi, sob a direção do maestro Gianandrea Noseda, e também em recitais com Gary Mathewman, na Missa em Dó, de Beethoven com a Philharmonia Orchestra, e com Stephen Cleobury, em ‘Les Béatitudes’, de César Franck, e em ‘The Spirit of England’, de Elgar, em Lisboa.

A meio-soprano Maria Luísa de Freitas conquistou os prémios Bocage, no Concurso Nacional de Canto Luísa Todi, e La Voce, no Spiris Argiris, em Itália, e venceu o Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão, no Brasil.

Saiba mais aqui: http://www.coolture.pt/event/viagem-paris-viena/

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