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JORGE SOUSA BRAGA VENCE PRÉMIO LITERÁRIO FUNDAÇÃO INÊS DE CASTRO 2020

Jorge Sousa Braga, foi hoje anunciado como vencedor do Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2020, cuja atribuição havia sido adiada devido à pandemia. Jorge Sousa Braga venceu assim o prémio, que anualmente distingue obras de prosa ou poesia escritas em língua portuguesa sobre motivos do mito inesiano, com a obra A Matéria Escura e Outros Poemas, da editora Assírio & Alvim. A Cerimónia de entrega de Prémios terá lugar a 9 de abril de 2022, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra.

Natural de Cervães, Vila Verde, o médico obstetra Jorge Sousa Braga é autor de uma vasta obra poética e, para além da sua singular criação lírica, tem-se destacado no campo da literatura infanto-juvenil e como tradutor e/ou organizador em várias antologias. A Matéria Escura e Outros Poemas venceu, para além do Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2020 agora anunciado, o prémio para “Melhor Livro de Poesia”, nos Prémios Autores 2021, atribuídos pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).

Sobre a obra premiada escreveu o presidente do júri do Prémio Literário Fundação Inês de Castro, José Carlos Seabra Pereira: “(…) Assim Jorge Sousa Braga nos conduz até A Matéria Escura e Outros Poemas em 2020, de que nos faculta aquela visão constitutiva que não alcançamos para a matéria não luminosa que preenche as galáxias. Singularizado pelo núcleo de onze poemas cósmicos e sua longa litania de abertura, depois acolitados por outros poemas de motivos científicos, entre o espanto e o alarme de «Tanta conexão / E tanta solidão» («O Cérebro»), o livro não abdica da pluralidade temática, com altos momentos poéticos em «Mulheres e árvores» ou em «A Última Ceia» e seu extraordinário Ecce Homo de piedade reversa perante a humanidade de um Cristo carregando a sua e nossa «cruz quotidiana».”O júri do Prémio Literário Fundação Inês de Castro, com a mesma composição de anos anteriores – José Carlos Seabra PereiraMário CláudioIsabel Pires de LimaPedro Mexia e António Carlos Cortez – escolheu, por unanimidade, atribuir o Prémio Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro 2020 à obra de João de Melo.

João de Melo, vencedor do Prémio Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro 2020

João de Melo nasceu nos Açores, em 1949. Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa e foi professor nos ensinos secundário e superior. Entre 2001 e 2010, desempenhou o cargo de conselheiro cultural na embaixada de Portugal em Madrid. Com trinta livros publicados (ensaio, antologia, poesia, romance e conto), tem obras traduzidas em Espanha, França, Itália, Holanda, Roménia, Bulgária, Alemanha, Estados Unidos, México, Colômbia e Croácia. Ao seu romance Gente Feliz com Lágrimas foram atribuídos cinco importantes prémios literários: Grande Prémio de Romance e Novela da APE, Prémio Fernando Namora, Eça de Queiroz, Livro do Ano Antena Um e o Prémio Internacional Cristóvão Colombo (Lima, Peru). Foi ainda adaptado a televisão para a RTP, numa série de cinco episódios dirigida por José Medeiros, e ao teatro por João Brites para o grupo «O Bando». Em 2016, João de Melo recebeu o Prémio Vergílio Ferreira, consagrando a sua carreira literária.

Em 2020 voltou a sobressair com um romance, Livro de Vozes e Sombras, em que reexplora a sua mestria de composição, linguagem e estilo, reactivando o duplo movimento de recolecção do sentido histórico. Em 2021, Livro de Vozes e Sombras venceu o Grande Prémio Literário dst (Braga) e Prémio Literário Urbano Tavares Rodrigues, da Fenprof – Federação Nacional dos Professores.

Ao longo dos anos, o Prémio Literário Fundação Inês de Castro tem distinguido autores e obras de reconhecido valor, como Pedro Tamen (2007), José Tolentino Mendonça (2009), Hélia Correia (2010), Gonçalo M. Tavares (2011), Mário de Carvalho (2013), Rui Lage (2016), Rosa Oliveira (2017), Djaimilia Pereira de Almeida (2018) ou Andreia C. Faria, vencedora do galardão em 2019.

A Cerimónia de entrega de Prémios terá lugar a 9 de abril de 2022, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra.

O Troféu de prata e pedra, da autoria do escultor João Cutileiro | Fotografia © Hugo Pinheiro

Aceda aqui à lista completa de obras e autores premiados.

A CULTURA NÃO TIRA FÉRIAS NA FNAC

A cultura não tira férias na FNAC, e por isso volta a preparar uma agenda cultural muito especial com várias iniciativas digitais ao longo de todo o mês de Agosto.

Além de talks e outras rubricas, estão já agendados vários showcases que chegam aos portugueses através das plataformas digitais da FNAC. O primeiro concerto deste mês chega do Brasil com as melodias de Momo e estará disponível já esta sexta-feira, dia 7, a partir das 21h, no Instagram e Facebook da FNAC14 de agosto, no mesmo sítio, às 19h, vais poder assistir ao showcase de Samuel Úria, onde vai apresentar o seu novo tema Muro. No dia 21, voltamos a atravessar o Oceano Atlântico, com a performance de Chico Bernardes, em direto no Instagram da FNAC pelas 21h.

Continuando a missão de promover e divulgar a música portuguesa, em direto no Instagram e Facebook da FNAC, no dia 22 às 19hIan dá a conhecer o seu disco de estreia Raivera, e, no dia 28, à mesma horaIRMA apresenta o seu novo single.

Para fechar a agenda cultural do mês de Agosto, em que a cultura não tira férias na FNAC, e da melhor maneira, estará disponível no canal do Youtube da FNAC a partir das 19h de dia 29, o showcase de CASUAR, ele que teve o seu tema Monotonia incluído na compilação Novos Talentos Fnac 2015.

Como já vem sendo habitual, todas as quintas-feiras, às 19h, em direto no Instagram da FNAC, Rui Miguel Abreu conversa sobre o presente e o futuro da música em Portugal e no mundo, com nomes conceituados desta área, na rubrica E agora?. Nos dias 6, 13 e 20 de agosto, o jornalista, crítico e um dos nomes incontornáveis da cena musical nacional, convida os três maiores produtores de festivas de verão nacionais: Luís Montez (dia 6) do Super Bock Super Rock e MEO Sudoeste; João Carvalho (dia 13) do Vodafone Paredes de Coura e Nos Primavera Sound; e Álvaro Covões (dia 20) do NOS Alive. Na última quinta-feira de Agosto, dia 27, à mesma hora, o convidado de Rui Miguel Abreu é o maestro e compositor Rui Massena.

Além da música, a FNAC continua a promover o melhor da literatura. Por isso, no dia 19 de agosto a partir das 19h, estará disponível no Youtube da FNAC, uma conversa sobre o livro “A Conspiração de Atlântida” entre o seu autor e Presidente do Instituto Superior Técnico, Rogério ColaçoJoana Lobo Antunes, Diretora de Comunicação da mesma instituição, e Hugo Séneca, jornalista do Expresso.

E porque a cultura não é só para os adultos, mantém-se a rubrica “Hora do Conto”, dedicada aos mais pequenos, todos os domingos às 10h no Facebook da FNAC.

O compromisso da FNAC com a cultura não vai de férias e, por isso, arregaçámos as mangas e vincamos em cada dia a nossa pegada digital, sempre em nome da cultura que nos move e que nos inspira.

Pode consultar a agenda completa AQUI.

NOITE DOS LIVROS DO HARRY POTTER NA FNAC COLOMBO A 6 DE FEVEREIRO

A Noite dos Livros do Harry Potter é no dia 6 de fevereiro na FNAC Colombo! Todos os Potterheads estão convocados para regressar a Hogwarts! Agarra na tua vassoura de feiticeiro e voa até lá, para participar na Noite de Livros do Harry Potter, uma celebração que acontece, não só nesta loja como a nível internacional.

Este ano, a Noite dos Livros do Harry Potter, que vai na  6ª edição,  celebra o tema “O Torneio dos Três Feiticeiros”, em todo o mundo. Para este evento, a FNAC associou-se ao IMP – Instituto de Magia Português e à Editorial Presença.

Queres conquistar o Cálice de Fogo? No dia 6, a partir das 19h30, a FNAC desafia-te a participar e testar se estás apto a entrar no Torneio dos Três Feiticeiros. As inscrições são realizadas no dia, entre as 18h30 às 19h30, limitadas a 180 pessoas, com idade mínima de 10 anos.

Todos os feiticeiros terão os seus conhecimentos postos à prova com um quiz temático. Os campeões escolhidos pela sua audácia e perícia num tabuleiro de Jogo da Glória mágico, irão, finalmente, competir pelo derradeiro prémio. Só os 30 mais destimidos, poderão lutar por uma das escolas e pôr o seu nome no Cálice de Fogo.

Hogwarts, Durmstrang e Beauxbatons irão apresentar os seus melhores alunos, mas só um vencerá. “Eterna glória!” é o que espera ao vencedor do Torneio dos Três Feiticeiros! (Albus Dumbledore).

Prémios:
1º lugar
Livro “Harry Potter e o Cálice de Fogo” – Edição Ilustrada + 1 Poster A2 alusivo à Noite HP 2020 + Mystery Pocket Pop! Keychain do Harry Potter + Avental Harry Potter

2º lugar
Livro “Harry Potter e o Cálice de Fogo” – Edição Capa Mole + 1 Poster A2 alusivo à Noite HP 2020 + Mystery Pocket Pop! Keychain do Harry Potter + Taça Harry Potter

3º lugar
Livro “Harry Potter e o Cálice de Fogo” – Edição Capa Mole + 1 Poster A2 alusivo à Noite HP 2020

 

FESTA DO LIVRO NO MUSEU ORIENTE

A Festa do Livro no Museu Oriente, na sua XII edição, decorre de 26 de Novembro a 15 de Dezembro. Com entrada livre, textos sobre os estudos da presença dos portugueses na Ásia, romance e poesia, catálogos de exposições e livros técnicos sobre a sociedade, a cultura e a arte dos países orientais, podem ser adquiridos a preços reduzidos durante a festa.

São centenas de títulos do catálogo de edições da Fundação Oriente, incluindo obras de ficção e poesia, guias práticos e manuais de conversação, catálogos e monografias, e também, edições críticas de fontes históricas e traduções para chinês de textos da Literatura e História portuguesa. Nesta edição, e pela primeira vez, a Festa terá um género em destaque: a banda desenhada.

O espaço funciona diariamente, excepto à segunda-feira, das 10.00 às 18.00. Às sextas-feiras, o horário prolonga-se até às 20.00.

XII Festa do Livro do Museu do Oriente

26 Novembro a 15 Dezembro

Terça-feira a domingo

10.00-18.00 (à sexta-feira o horário prolonga-se até às 20.00)

Entrada livre

PRAZO DE CANDIDATURAS AO PRÉMIO LITERÁRIO FERNANDO NAMORA DA ESTORIL SOL TERMINA A 31 DE MAIO

Termina a 31 de Maio o prazo de recepção das obras candidatas à 22ª edição do Prémio Literário Fernando Namora. Instituído pela Estoril Sol, em 1988, este prestigiado galardão tem o valor pecuniário de 15 mil euros. Trata-se de uma referência maior entre iniciativas congéneres no meio literário nacional.

Recorde-se que, com periodicidade anual, o Prémio Literário Fernando Namora distingue uma obra de ficção (romance ou novela), de autor português, editada em 2018, desde que o escritor não tenha sido premiado nas três edições anteriores.

Carlos Vale Ferraz foi o vencedor, no ano passado, com o seu romance “A Última Viúva de África”. Nas anteriores edições, foram distinguidos, ainda, João de Melo, Maria Isabel Barreno, Urbano Tavares Rodrigues, Manuel Alegre, Armando Silva Carvalho, António Lobo Antunes, Nuno Júdice, Miguel Real, Mário Cláudio, Luísa Costa Gomes, Gonçalo M. Tavares, Paulo Castilho, Bruno Vieira Amaral e José Eduardo Agualusa. “. É de registar que Mário de Carvalho (1996 e 2008) e Teolinda Gersão (2001 e 2015) bisaram o prémio.

Em acta, o Júri evidenciou que na obra “ A Última Viúva de África” a memória “da experiência colonial pode ser aterradora – Congo Belga e Angola constituem neste romance o eixo geopolítico de acções de guerra e desvarios humanos no qual uma mulher (Madame X) emerge, simultaneamente, como figura de ligação da estória do romance e da História dos anos sessenta no início da guerra nacionalista”.

Com um Júri qualificado, o Prémio Literário Fernando Namora ocupa um espaço próprio nas Letras portuguesas. Presidido por Guilherme D`Oliveira Martins, em representação do CNC – Centro Nacional de Cultura, o Júri integra, ainda, José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores; Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas; Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários; e, ainda, Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual e Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol.

A maior Feira do Livro de Lisboa de sempre está a chegar!

A  87ª Feira do Livro de Lisboa, que se realiza como habitualmente no Parque Eduardo VII, entre 1 e 18 de Junho, será para Bruno Pacheco, secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL)“A maior Feira do Livro de sempre”, num espaço que este ano também vai ser maior do que em edições anteriores.

A  87ª Feira do Livro de Lisboa, que se realiza como habitualmente no Parque Eduardo VII, entre 1 e 18 de Junho, será para Bruno Pacheco, secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), “A maior Feira do Livro de sempre”, num espaço que este ano também vai ser maior do que em edições anteriores.

São esperados mais de meio milhão de visitantes, e a razão porque Bruno Pacheco foi tão peremptório durante a apresentação do evento, é porque a Feira do Livro conta este ano com mais participantes, tem mais oito pavilhões do que a edição do ano passado, e entre chancelas e editoras, em 2016 houve 586 marcas editoriais e este ano o número sobe para 602.

Para além destes números, também a comodidade dos visitantes foi melhorada, com novos espaços de restauração, onde cabe também a comida vegetariana, um fraldário (localizado na entrada sul) e uma zona pensada para os animais de estimação onde estes poderão descansar e beber água.

Estes novos espaços de restauração pretendem de acordo com Pedro Pereira da Silva, director da Feira do Livro, ir ao encontro do gosto e preferências alimentares dos visitantes. Apesar da existência de um grupo significativo de pessoas não lhes agradar a presença destes espaços de restauração na Feira do Livro, a verdade é que é de todo o interesse da organização propiciar às pessoas zonas que as levem a permanecer mais tempo na zona do recinto, e para isso é necessário criar espaços adicionais para que o visitante se sinta confortável. A esse propósito João Amaral presidente da APEL, referiu que um estudo feito pela organização em 20016, permitiu perceber que cada visitante passa em média 2 a 3 horas no recinto, pelo que se se pretende alargar este período as ofertas complementares fazem todo o sentido.

Abrindo a Feira do Livro, no Dia Mundial da Criança, 1 de junho, o que acontece pela primeira na história deste evento, logo pela manhã, às 10h, haverá um programa pensado para os mais pequenos. Com a inestimável ajuda das Bibliotecas de Lisboa, às 10h30 haverá música com um concerto da Orquestra Tradicional da Casa Pia e uma parada de mascotes. Também durante a manhã, o Mural de Ilustração vai receber os ilustradores portugueses André da Loba, Paulo Galindro e João Rodrigues que, ao longo do dia, irão colorir a parede com imagens alusivas ao livro, à leitura e às bibliotecas.

Depois durante todo o dia, serão realizados jogos tradicionais e de lógica, uma oficina de reciclagem e uma de ilustração. Esta tem por objetivo “aproximar a ilustração das crianças e do público em geral”, como explicou durante a apresentação desta terça-feira Susana Silvestre, responsável pelas Bibliotecas lisboetas. O Chapitô também marcará presença neste primeiro dia de feira com várias atividades de equilibrismo, malabarismo e aéreos, que o público também poderá experimentar.

De 01 a 18 de junho, e com entrada gratuita o Parque Eduardo VII volta a vestir-se de livros, histórias e poemas para receber mais uma edição da Feira do Livro de Lisboa. Fique por dentro de todas as novidades, consultando a respectiva agenda aqui.

Mercado do Livro França Borges regressa ao Príncipe Real

Livros, leituras, conversas e histórias, para os mais novos mas não só, regressam ao Jardim do Príncipe Real no próximo sábado, 18 de março, entre as 10h00 e as 20h00, na segunda edição do Mercado do Livro França Borges.

Jogos didáticos, apresentações de livros, sessões de autógrafos e encontros com autores como João Tordo (Prémio José Saramago) e José Gardeazabal (Prémio Vasco Graça Moura/INCM), são algumas das iniciativas programadas neste evento que conta com a participação de dez editores e livreiros (Abysmo, Aletheia, Bisturi, Distopia, Homem do Saco, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Letra Livre, Linha da Sombra (Cinemateca), Quer e Stet).

Numa alusão ao jornalista republicano que dá nome a este jardim, o Mercado do Livro França Borges é organizado pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda e a Junta de Freguesia da Misericórdia.

Livros, leituras, conversas e histórias, para os mais novos mas não só, regressam ao Jardim do Príncipe Real no próximo sábado, 18 de março, entre as 10h00 e as 20h00, na segunda edição do Mercado do Livro França Borges.
Programa do Mercado do Livro França Borges que vai decorrer no Príncipe Real em Lisboa.

Mercado do Livro França Borges

Sábado, 18 de março

10h00-20h00

Jardim do Príncipe Real

Gratuito

Programa

11h00

Jogos didáticos em formato livro e baralho de cartas, com Ana La Feria

15h00

Apresentação do livro “Sou o Lince Ibérico – O Felino Mais Ameaçado do Mundo” com Maria João Freitas, Tiago Albuquerque e Nádia Albuquerque

16h00

“Afinal o Caracol” – Hora do conto e sessão de autógrafos com Mafalda Milhões

17h00

Anabela Mota Ribeiro conversa com João Tordo (Prémio José Saramago) e com José Gardeazabal (Prémio Vasco Graça Moura/INCM)

18h30

Apresentação do livro “Políticos.pt” com José Magalhães

Fonte: Margarida Pereira – LPM

Rui Lage vence Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2016

O Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2016, na sua 10ª edição foi atribuído ao autor Rui Lage pela obra Estrada Nacional. Editada em 2016 pela INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda, Estrada Nacional é uma viagem com partida e regresso pelo mundo rural, com o itinerário definido poema a poema, estrada a estrada, e onde as representações são apresentadas pelo olhar de Rui Lage. Com esta edição, o autor encerra um ciclo dedicado ao mundo rural.

Rui Lage o vencedor  do Prémio Literário Fundação Inês de Castro
Estrada Nacional a obra de Rui Lage vencedora do Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2016

A cerimónia de entrega do Prémio Literário Fundação Inês de Castro – um troféu de prata e pedra, da autoria do escultor João Cutileiro, que simboliza todo o drama e mistério que rodeiam o episódio de Pedro e Inês – terá lugar na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, no dia 8 de Abril.

Sobre a obra de Rui Lage, escreveu Diogo Vaz Pinto no Jornal I, “O triunfo desta poesia está no golpe nos rins, mais do que no golpe de asa, pelo modo como nos habitua, como os seus primeiros passos envenenam as expectativas que tivéssemos e as leva a enterrar, para não fazer de ânsias o seu caminho. Para que não lhe perguntem sempre se já chegámos, se é isto a poesia.”

Rui Lage (Porto, 1975) é autor de sete livros de poesia publicados entre 2002 e 2016. É também autor de ensaios, crítica literária, ficção infanto-juvenil, artigos académicos e de opinião, estando representado em diversas publicações e antologias. É doutorado em Literaturas e Culturas Românicas – especialidade em Literatura Portuguesa – pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Trabalha actualmente no Parlamento Europeu, entre Bruxelas e Estrasburgo. O seu último livro é um ensaio sobre a obra poética de Manuel António Pina, publicado em 2017 pela Imprensa da Universidade de Coimbra.
Nesta 10.ª edição, o Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro, um prémio de carreira, foi atribuído a Maria Velho da Costa. Ficcionista, ensaísta e dramaturga, conta já com diversos prémios, entre eles o Prémio Camões em 2002. Com Maria Isabel Barreno e Maria Teresa Horta escreveu em 1972 o livro Novas Cartas Portuguesas, que se tornou marcante pela abordagem à situação das mulheres nas sociedades contemporâneas, e que no contexto do Estado Novo, foi apreendido pela polícia política. A sua escrita situa-se numa linha que pode ser descrita como experimentalismo linguístico e a sua obra encontra-se traduzida em diversas línguas.

O júri do Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2016 é composto por José Carlos Seabra Pereira (Presidente), Mário Cláudio, Isabel Pires de Lima, Pedro Mexia e António Carlos Cortez.
O Prémio Literário Fundação Inês de Castro tem premiado ao longo dos anos autores e obras de reconhecido valor, tais como Pedro Tamen (2007), José Tolentino Mendonça (2009), Gonçalo M. Tavares (2011) ou ainda Mário de Carvalho (2013), entre muitos outros. Veja aqui à lista completa de obras e autores premiados.

 

Serões Musicais levam sonoridades oitocentistas ao Palácio da Pena

O ciclo Serões Musicais no Palácio da Pena apresenta quatro concertos, que se realizarão aos sábados à noite, de 4 a 25 de março, às 21:00, e onde Vasco Dantas, um muito premiado jovem pianista português, a excelente soprano canadiana Siphiwe McKenzie, na sua estreia em Portugal, a consagrada violoncelista Irene Lima ou o barítono alemão Christian Hilz são apenas alguns dos nomes em destaque nesta 3.ª edição, em que mais que momentos musicais de excelência, promete vivências culturais de grande riqueza.

Mas nem só de música se farão os Serões Musicais no Palácio da Pena: recriando o ecletismo cultural de D. Fernando, será dado espaço a outras artes, como a literatura e as artes plásticas.

A primeira estará presente sobretudo no último concerto, no dia 25, quer através de poemas cantados, quer ainda pela leitura de excertos do romance cavaleiresco da bela princesa Magalona, da autoria do romântico alemão Ludwig Tieck; mas também se fará sentir no concerto de abertura, dia 4, no qual se ouvirão, por exemplo, as três peças que Franz Liszt escreveu para piano solo, inspiradas em sonetos extraídos das ‘Rimas’ de Petrarca.

Já as artes plásticas irão intersetar os concertos de dias 11 e 18. Primeiro, por meio da figura multifacetada de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), cujo irmão, o pintor Columbano teve em D. Fernando e na condessa d’Edla importantes mecenas. Depois, pela não menos diversa personalidade artística de Alfredo Keil (1850-1907), compositor de inegáveis méritos, mas também pintor e poeta, que partilhava com D. Fernando o sangue germânico.

O ciclo Serões Musicais no Palácio da Pena é uma iniciativa conjunta da Parques de Sintra e do Centro de Estudos Musicais Setecentistas em Portugal (CEMSP), tendo por diretor artístico o maestro e violetista Massimo Mazzeo. Os Serões Musicais integram a Temporada de Música Erudita da Parques de Sintra, que tem início, anualmente, em outubro, com o ciclo “Noites de Queluz – Tempestade e Galanterie”, e termina em junho, com os “Reencontros – Memórias musicais no Palácio de Sintra”.

A programação pode ser consultada aqui e os bilhetes encontram-se à venda nos locais habituais.

O Salão Nobre do Palácio da Pena será, tal como no tempo em que D. Fernando (1816-1885) ali viveu, o palco escolhido para estes eventos, preenchidos com música de câmara, para piano solo e repertório de canto do século Romântico (XIX), tal como era predileção do monarca e da sua segunda mulher, a condessa d’Edla, que naquele espaço regularmente recebiam numerosos artistas e intelectuais.
Serões Musicais oitocentistas no Salão Nobre do Palácio da Pena em Sintra, aos sábados de 4 a 25 de Março

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