Noites F, uma celebração do Festival F em 20 espectáculos de música, humor e magia, com lotação reduzida, lugares sentados e respeitando todas as normas impostas pela Direção Geral de Saúde (DGS), vai decorrer em Faro, no Largo da Sé, na Vila Adentro, de 13 de agosto a 13 de setembro.
Na impossibilidade de realização do Festival Fem 2020, que nos últimos anos tem vindo a afirmar a sua vocação para revelar alguns novos talentos da música portuguesa e consagrar outros tantos artistas em ascensão, as Noites F apresentam um cartaz eclético, inspirado na linha de programação dos vários palcos que habitualmente integram o festival, mantendo e respeitando a sua diversidade e abrangência.
Entre a noite de estreia, com Diogo Piçarra e a de encerramento, com Miguel Araújo, há humor com César Mourão, Herman José ou Salvador Martinha, magia com Luis de Matos, e muita e variada música, da pop de Aurea, D.A.M.A. ou Agir, ao heavy-metal dos Moonspell, passando por António Zambujo, Bárbara Tinoco & Tiago Nacarato, Carolina Deslandes & Jimmy P, Fernando Daniel, Os Quatro e Meia, Pedro Abrunhosa, Piruka, Sérgio Godinho, The Black Mamba e os Xutos & Pontapés.
20 noites para desconfinar e comemorar o reencontro, com os olhos postos no F de Futuro!
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De 15 a 23 de Julho, o Festival das Artes volta a encher a Região Centro de música, magia, artes plásticas, cinema e muito mais. Como é habitual, o Anfiteatro Colina de Camões, nos jardins da Quinta das Lágrimas, será o palco principal desta 9.ª edição do evento que é já uma referência no panorama cultural português. Mas o festival não se fica por aí, percorre diversos espaços da cidade de Coimbra, que se transformam em lugares de encontros e metamorfoses.
É este o tema central no Festival das Artes deste ano, e que se revela desde logo no Concerto de Abertura, a 15 de Julho, no Convento São Francisco. A Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida pelo maestro Pedro Amaral, apresenta obras de Ludwig van Beethoven, Richard Strauss e Johannes Brahms que reflectem diferentes tipos de mudança política, social e até mesmo pessoal na vida de cada um dos compositores.
No dia 17 de Julho, o mestre mágico Luis de Matos ocupa o centro absoluto do Anfiteatro Colina de Camões, o que acontece pela primeira vez, para dar a conhecer ao público um espectáculo único, concebido e desenhado especialmente para esta ocasião, no qual a magia interage com os elementos paisagísticos e arquitectónicos do espaço, criando uma atmosfera excepcional de sonho e ilusão, capaz de encantar e captar a atenção de espectadores de qualquer faixa etária.
No dia seguinte, 18 de Julho, é Adriana Calcanhotto, tão conhecida e acarinhada pelo público português, quem sobe ao palco. “Dessa Vez” é um trabalho inédito, composto pela cantora durante a sua residência de um semestre lectivo em Coimbra, onde teve aulas de guitarra eléctrica com Gabriel Muzak, que a acompanha no concerto. O alinhamento inclui cantigas de trovadores, poemas musicados, canções novas escritas em Portugal e os sucessos incontornáveis da sua trajectória musical como “Fico assim sem você“, “Vambora” e “Esquadros”.
O encerramento do festival fica a cargo da Orquestra Gulbenkian, com Tamila Kharambura no violino e direcção do maestro José Eduardo Gomes. O programa inclui o afamado Concerto para Violino de Felix Mendelssohn-Barthóldy e a 7.ª Sinfonia de Ludwig van Beethoven, que foi um dos maiores sucessos do compositor em vida.
O tema das Metamorfoses é explorado também no Ciclo de Conferências, no Hotel Quinta das Lágrimas, e no Ciclo de Artes Plásticas, com a inauguração de uma exposição de azulejaria no Museu Nacional de Machado de Castro, uma exposição documental na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra e uma exposição de pintura no Edifício Chiado. O festival conta ainda com o habitual Ciclo de Cinema comissariado por Pedro Mexia, no Mosteiro de Santa-Clara-a-Velha.
O Ciclo de Música fica completo com concertos de Mário Laginha Trio, da Orquestra Filarmónica Portuguesa e Orquestra Clássica do Centro, do grupo de música antiga Il Dolcimelo, da pianista Irina Chistiakova, e com os belíssimos passeios pelo Mondego no barco “Basófias”, ao som dos trios de Jazz de Joana Rodrigues e João Geraldo. O Ciclo de Gastronomia e os workshops do Serviço Educativo compõe o extenso programa que preenche os dias deste Festival das Artes 2017.