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Museu de Arte Urbana em Cascais com Vhils na primeira linha

A Câmara Municipal de Cascais divulgou numa cerimónia de apresentação as principais iniciativas culturais para 2017, sendo de destacar a criação do Museu de Arte Urbana, com o artista Vhils na primeira linha, com 300 obras da sua coleção particular. 

Esventrar uma parede e expor-lhe as entranhas, é isso que Vhils faz. Descobre as camadas de pedra que a formam, numa referência às camadas que nos formam enquanto pessoas e que formam também uma cidade – cidade essa que ele humaniza, dando-lhe uma cara, e pondo-nos face a face com ela.

Uma das muitas obras de Vhils espalhadas por todo o mundo
Uma das muitas obras de Vhils espalhadas por todo o mundo

Esta novidade de grande impacto cultural foi divulgada pelo vice-presidente da autarquia, Miguel Pinto Luz, numa cerimónia em que esteve igualmente presente o presidente da câmara, Carlos Carreiras, e onde foram divulgadas cerca de 50 iniciativas, desde música, teatro, desporto passando pela política, com uma participação financeira da câmara na ordem dos 8 milhões de euros. 

A acompanhar Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils, pintor e grafiteiro português, conhecido pelos seus “rostos” esculpidos em paredes, estarão outros artistas nos 1200 metros quadrados que vai ocupar esta área dedicada à arte urbana no bairro dos Museus, onde já se encontra a Casa das Histórias Paula Rego.

A exemplo do que foi feito em Lisboa, será implementada em Cascais uma taxa turística, que servirá de suporte financeiro a estas iniciativas culturais que começa a ser cobrada no próximo mês de fevereiro, e em que a autarquia estima que só dos hotéis a receita seja da ordem dos 1,2 milhões de euros.

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