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RECITAL DE PIANO COM DANIEL SANCHES NO MUSEU NACIONAL DA MÚSICA

Sexta-feira, dia 30 de novembro, às 19:00, no Museu Nacional da Música, com entrada livre, o pianista Daniel Sanches, dá um recital interpretando compositores brasileiros. Natural do Rio de Janeiro, Daniel Sanches é um dos destaques do cenário musical brasileiro. Pianista da Escola de Música da UFRJ, é Mestre em Performance Musical pela UNIRIO e estudou com Maria Teresa Madeira no Conservatório Brasileiro de Música onde concluiu seu bacharelado e especialização Pedagogia do Piano.

Vencedor do Concurso Nilda Freitas X Concurso Nacional de Piano Souza Lima, obteve o segundo lugar no Concurso Nacional de Piano Art-Livre na Categoria Música Brasileira. Também foi premiado no Concurso “Jovens Solistas” da Bahia e no Concurso “Jovens Destaques” do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ na Categoria Música de Câmara.

Foi solista de diversas orquestras, como a Orquestra Filarmônica do Espírito Santo, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica Jovem de Campos e a do Programa Prelúdio da TV Cultura, atuando sob regência de Modesto Flávio, Osvaldo Colarusso, Luis Maurício Carneiro, Julio Medaglia, e Anderson Alves.

Participou da Gravação do CD e DVD “Música Viva” sob a Direção da Maestrina Ligia Amadio e no teatro musical, atuou como diretor musical assistente e pianista na peça “Forrobodó, um choro na cidade nova”, “Bilac vê estrelas” e “Ou Tudo ou Nada – O musical”.

Participou de diversas master classes e cursos de aperfeiçoamento com Stefan Meylaers (Bélgica), Sergei Dukachev (Rússia), e Roberto Bravo (Chile). Como professor lecionou no Centro Cultura Musical de Campos, no XIV e XV FEMUSICAs e no Departamento de Piano da UFRJ.

Recentemente, lançou o CD intitulado “Carioca”, álbum totalmente dedicado à música brasileira de concerto. Atualmente é Investigador do Doutorado em Artes Musicais da Universidade Nova de Lisboa e da Escola Superior de Música de Lisboa.

PROGRAMA

Edino Krieger
Nina

Alberto Nepomuceno
Suíte Antiga Op. 11
Prelúdio
Minueto
Ária
Rigaudon

Edino Krieger
Sonatina
Moderato
Allegro

Villa-Lobos
Valsa da Dor

Ernesto Nazareth
Carioca
Ferramenta
Batuque

 

Museu Nacional da Música

Estação do Metropolitano Alto dos Moinhos – Rua João de Freitas Branco
1500-359 Lisboa Lisboa

QUARTETO METAMORFOSIS NO MUSEU NACIONAL DA MÚSICA

O Quarteto Metamorfosis, foi formado em 2014 pelos professores Profª Drª Beatriz Alessio, Prof Dr. Alexandre Casado, Profª Drª Suzana Kato, Profª Ma. Laura Jordão. O Metamorfosis foi criado a partir da percepção de uma carência no cenário musical em Salvador, Brasil, nas formações mais tradicionais da música camerística. Centenas de obras importantíssimas foram escritas para essas formações desde o período barroco até os nossos dias e o Quarteto METAMORFOSIS surgiu como um grupo disposto a dedicar-se ao cultivo e difusão desse repertório. O Quarteto Metamorfosis, atua dia 23 de Novembro, pelas 19:00, no Museu Nacional da Música, com entrada livre.

O grupo busca enriquecer o cenário musical local, propiciando ao público e aos estudantes de música da cidade a oportunidade de tomar contacto com peças chave para a fruição, entendimento e apreciação da música de concerto. A formação do METAMORFOSIS é flexível e varia frequentemente a sua formação, apresentando-se como também como trio e quinteto. Apesar de ser um grupo relativamente jovem, o METAMORFOSIS já se apresentou inúmeras vezes em Salvador e efectuou até o momento cinco digressões, duas nacionais e três internacionais,com concertos em quatro países e doze cidades de seis estados diferentes. Actuante na divulgação da música brasileira, fez até o momento 4 estreias baianas e mundiais de obras de compositores brasileiros. O grupo também tem uma importante vertente pedagógica, fazendo cursos e masterclasses.

Alexandre Casado (VIOLINO) – Pernambucano de Recife, iniciou seus estudos musicais aos seis anos e o violino aos nove. Aos dezoito anos foi aceito na classe do Maestro Corrado Romano, no Conservatório Superior de Música de Genebra, Suíça, onde se graduou em tempo mínimo e obteve em 1996 o Prêmio de Virtuosidade. Na Itália, após a conclusão do conservatório na Suíça, estudou com Pavel Vernikov. Atuou com vários músicos de renome como Aurèle Nicolet, J. Starker, D. Grosgurin entre outros. Como solista foi regido pelos maestros E. Egan, Helena Herrera, Arlindo Teixeira, Osvaldo Colarusso, Osvaldo D’Amore, Osman Gioia, Marc Kissocs entre outros. No Brasil, foi professor da Universidade Federal do RN, “Spalla” da Orquestra Sinfônica da Bahia e atualmente é Professor Doutor da Universidade Federal da Bahia.

Laura Jordão (VIOLA) – Graduou-se em violino pela Universidade Federal da Bahia em 2003. No mesmo ano iniciou o mestrado em violino pela Penn State University nos Estados Unidos,
estudando com o professor James Lyon. Durante esse período iniciou os estudos na viola com o professor Timothy Deighton e em 2006 concluiu o mestrado duplo recebendo o título de mestre em
violino e viola. Durante os estudos na Penn State Universtiy, foi spalla do “Penn State Baroque Ensemble”, violinista do “Pallas String Quartet”, violista do “Penn State Graduate Quartet” e
principal viola da orquestra de câmara e orquestra filarmônica da Penn State, com quem viajou em digressão pela Espanha em 2006. Continuando seus estudos em viola, ingressou na Duquesne
University, onde estudou durante dois anos sob orientação de professores da Pittsburgh Symphony. Ainda nos Estados Unidos, foi integrante de diversas orquestras profissionais da Pennsylvania,
Oklahoma e Carolina do Norte. Em 2008, retornou a Salvador, e desde então tem se apresentado como camerista com frequência no Brasil e Estados Unidos, participando regularmente em festivais internacionais. Membro da Orquestra Sinfônica da Bahia desde 2000, atualmente atua como chefe de naipe das violas. Em 2010 passou a integrar o corpo docente da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia como professora de viola e violino.

Suzana Kato (VIOLONCELO) – Iniciou Natural de São Paulo, obteve o seu Bacharelado em Violoncelo em 1992 pela Faculdade Santa Marcelina, na classe do Professor Ricardo Fukuda. Foi
integrante da Orquestra Experimental de Repertório e também da Camerata Fukuda. Bolsista da Capes obteve em 1995 o título de Mestre pela City University of New York – Queens College, sob a
orientação de David Geber e Barbara Mellow. Em 2003 foi selecionada como bolsista da Fundação VITAE para um curso de especialização do repertório violoncelístico, com o Prof. R. Suetholz
(ECA-USP), em São Paulo. Em 2004 assumiu o cargo de Professora de Violoncelo da Universidade Federal da Bahia e nesta mesma instituição concluiu seu Doutorado em Execução Musical no ano de 2010. Como camerista já atuou com vários artistas de renome: Aurele Nicolet, Maria João Pires, Gyula Stuller, Miriam Fried, Paul Biss, Emmanuele Baldini, Ricardo Castro, Benoit Willmann e outros. Atua como colaboradora na Orquestra Sinfônica da Bahia, onde exerceu o cargo de violoncelista Principal de 2007 a 2010.

Beatriz Alessio (PIANO) – Beatriz Alessio é pianista e professora da UFBA desde dezembro de 2011. Seu repertório é formado por obras que abrangem todos os estilos, demonstrando especial
interesse na divulgação da música contemporânea brasileira. Especialista na obra de Gilberto Mendes, trabalhou sob orientação direta do compositor em recitais e gravações. Trabalha
intensamente como recitalista e camerista dentro e fora do país. Como solista, atuou junto a importantes orquestras, como a OCAM-USP, a Sinfônica de Santos, Sinfônica de Porto Alegre,
Sinfônica da Bahia e Orquestra de La Universidad Nacional de San Juan, sob a batuta de maestros como George Olivier Toni, Gil Jardim, Luis Gustavo Petri, Boyko Stoianov, Alexey Izmirliev, Isaac Karabichevsky, entre outros. Venceu o Concurso Nacional de Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e foi a única pianista a vencer o III Concurso Nacional Jovens Solistas da
Orquestra Sinfônica da Bahia. Foi laureada no XV Concurso Nacional Jovens Instrumentistas em Piracicaba-SP, recebendo também uma Menção Especial do Júri por sua interpretação de
Stravinsky. Doutora em Música pela UNIRIO, Beatriz Alessio é bacharel e Mestre em Piano pela USP e cursou sua especialização em piano na Universidad Nacional de San Juan, Argentina, na
classe do professor, pianista e compositor Miguel Angel Scebba. Sua discografia inclui a primeira gravação mundial da integral dos Estudos para Piano de Gilberto Mendes para o selo italiano CUT
Records (2014).

PROGRAMA 

Parte I
Pedro Kroeger – Fuga y Guagancó (2018)
Alfredo Moura – Quarteto n.1 “Epos e Melos” (2016)
Ernst Widmer – Trio op.60 “A Última Flor” (1968) Texto e ilustrações de James Thurber

Parte II
R. Schumann – Quarteto op. 47 em Mib Maior
I Sostenuto Assai -Allegro ma non tropo
II Scherzo
III Andante cantábile
IV Finale

RECITAL COM A VIOLINISTA MARIJA MIHAJLOVIC E A PIANISTA MIRIAM BASTOS

Marija Mihajlovic e Miriam Bastos possuem um sólido trabalho desde 2009 quando formaram o Duo Mihajlovic/Bastos, apresentando recitais em diversas cidades brasileiras, assim como em Belgrado, Roma e Buenos Aires. Em 2011 o Duo apresentou um concerto intitulado Noite da Música Brasileira na Galeria da Academia Sérvia de Artes e Ciências em Belgrado com o apoio da Embaixada do Brasil na Sérvia, que chamou muita a atenção de várias rádios e jornais na Sérvia. Posteriormente, o Duo foi para Itália, onde se apresentou na cidade de Roma dentro da série de concertos A Lume de Candela que acontece na Igreja San Paolo dentro Le Mura. A partir deste trabalho de Duo, sempre pesquisando Música Brasileira e Música Sérvia para esta formação, convidaram o violoncelista Robson Fonseca a integrar o conjunto. Entre as várias apresentações do Trio destaca-se o concerto realizado em 2016 a convite da Academia de Ciências e Artes de Belgrado – Sérvia intitulado “Homenagem a Villa-Lobos”.

Miriam Bastos, Doutora em Música no programa de Pós-graduação da Escola de Música da UFMG, obteve o título de Mestre em Música Brasileira pela UNI-RIO, na linha de pesquisa práticas interpretativas. É Bacharel em Piano pela Escola de Música da UFMG. Integra o corpo docente da Universidade do Estado de Minas Gerais desde 1996, onde atua como professora de piano, música de câmara e oficina de performance. Nesta mesma instituição ocupou o cargo de vice-diretora, coordenadora do Centro de Música Brasileira e atualmente coordena o Centro de Extensão. Realizou diversos cursos de aperfeiçoamento Musical como: IX Semana Internacional de Piano, em Óbidos, Portugal; Curso Internacional de Pescara – Itália; Academia de Piano e música de câmara de Konz – Alemanha 2007 e 2008, Curso de Aperfeiçoamento Musical 2009 em Maenza – Itália. Coordenou a série de concertos “Projeto Segunda Musical” realizado no Teatro da Assembleia Legislativa de Minas Gerais entre 2001 e 2008. Em 2005 idealizou e é diretora artística da série de concertos “Terra Sem Sombra” na cidade de Patos de Minas. Apresenta-se regularmente em concertos, e é frequentemente convidada para fazer parte de bancas em concursos e para organização de produções culturais.

Natural de Belgrado, Sérvia, Marija Mihajlovic iniciou seus estudos no violino nas escolas de música Vladimir Djordjevic e Josip Slavenski com o professor Zoran Ilic. Graduou-se na Faculdade de Música de Belgrado com a professora Fern Raskovic e conquistou o título de Mestre em Artes na mesma instituição. Apresentou-se em Belgrado e em cidades do interior da Sérvia com a pianista russa Natalija Mladenovic. Conquistou vários prémios em competições para jovens músicos nas categorias Solo e Música de Câmara na Sérvia, Montenegro e Itália. Depois de mudar-se para o Brasil, em 2008, integrou o naipe de violinos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais durante sete anos. Em 2009 formou o Duo Mihajlovic/Bastos com a pianista Miriam Bastos, tendo apresentado vários recitais em Belo Horizonte, Patos de Minas, Brasília, Ilha de Paquetá, Belgrado, Roma e Buenos Aires. No ano de 2015 concluiu mais um mestrado em Performance Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais, sob orientação do Prof. Dr. Edson Queiroz. Atualmente, Marija é doutoranda da Universidade Nova/FCSH, membro do CESEM – Grupo de Investigação de Música Contemporânea, e colabora com a Orquestra Geração, com a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e com o Conservatório de Música de Cascais.

PROGRAMA 

Edvard Grieg: Sonata para violino e piano nr. 3 em dó-menor
Allegro molto ed appassionato
Allegretto expressivo alla Romanza
Allegro animato

Heitor Villa-Lobos: Sonata-fantasia para violino e piano nr.1, op. 27 “Désespérance”

Francisco Mignone: Valsa da Esquina

José Vieira Brandão: Dança e Serestra

 

Dia 16 de Novembro – 19:00 às 20:00 – Entrada Livre

Local: Museu Nacional da Música – Estação do Metropolitano Alto dos Moinhos – Rua João de Freitas Branco, Lisboa 

 

GLAUCO CÉSAR SEGUNDO & RAQUEL REIS EM CONCERTO

A Associação dos Amigos do Museu Nacional da Música apresenta em concerto Glauco César Segundo & Raquel Reis, respetivamente compositor e pianista brasileiro , e a violoncelista portuguesa da orquestra Gulbenkian, às 19 horas do dia 7 de Setembro, no Museu Nacional da Música.  Neste dueto improvável, o pianista traz para as suas composições a sonoridade intimista do violoncelo de Raquel Reis.

O concerto conta com músicas dos últimos discos de Glauco Segundo como “Cosmic Clay”, composto apenas para piano, e também do mais recente trabalho “Grimório”, que será lançado em breve.
A violoncelista Raquel Reis dá ao projecto um toque pessoal através de arranjos e do improviso livre.

Bilhete: 5 ♪ | Sócios: 3 ♪ |

Glauco César Segundo

O pianista e compositor Glauco Segundo é brasileiro, natural de Caruaru Pernambuco, formado em Música/Piano pela Universidade Federal de Pernambuco. Foi professor do Conservatório Pernambucano de Música por cinco anos até vir a Portugal, em 2013, para o Mestrado em Música/Composição, na Escola Superior de Música de Lisboa. Actualmente frequenta o Doutoramento em Música/Composição na Universidade de Évora.
Além de compositor erudito, é compositor de carácter popular, recentemente gravado por artistas brasileiros como José Demóstenes, Isadora Melo, Dr. Ricardo Maia Jr.
No Brasil, participou em festivais, apresentando composições próprias e esteve em digressões pelo país através de órgãos como a SESC-PE, Governo de Pernambuco, Prefeitura do Recife.
Foi pianista de óperas como a CORE (Companhia de Ópera do Recife).
Em 2015, já em Lisboa, apresentou um concerto com a cantora Letícia Vasconcellos no Museu da Música.
Actua em Portugal há dois anos com o grupo de teatro de improviso “Os Instantâneos”, tendo participado no espectáculo “Ser ou não ser” na Quinta da Regaleira. Foi pianista oficial do Festival Internacional de Teatro de Improviso que aconteceu no Teatro Olga Cadaval em Sintra, em 2016.
Em 2017, apresentou um concerto na Casa da Comarca da Sertã em Lisboa, com o fagotista norte-americano Joe Coronado. Compôs em exclusividade para o espectáculo do novo circo “Começar” para o grupo Armazém Aéreo, na Fundação Calouste Gulbenkian, em 2017. No mesmo ano abriu o espaço “Piano Studio Béla Bartók” em Lisboa onde dá aulas de piano, formação musical, composição, além de gravar e produzir os seus discos, como já acontecia no Brasil.
Em 2017, fez um concerto de Lançamento do seu Álbum “Cosmic Clay”, na sala de concertos da “Padaria do Povo” em Campo de Ourique – Lisboa com a participação dos músicos Fred Martins, Joe Coronado e Leonnardo Melo. Apresentou o mesmo concerto no Bar irreal em Lisboa, ao lado do flautista Patrick Mesquita e no mesmo dia deu uma entrevista ao programa “Império dos Sentidos” na Antena 2.

Raquel Reis

A violoncelista Raquel Reis é natural de Coimbra. Estudou em Aveiro, Lisboa e Chicago, com Isabel Boiça, Paulo Gaio Lima e Hans Jensen, entre outros. Obteve o 1º Prémio no Concurso de Interpretação das Caldas da Rainha, Samuel and Elinor Thaviu Endowed Scholarship Competition in String Performance e Winnetka Music Club Scholarship. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Faz parte, desde 2007, da Orquestra Gulbenkian e tocou com outras orquestras, como a Orquestra de Jovens da União Europeia e a Spira Mirabilis. Toca regularmente em concertos a solo e de música de câmara e ensina.
Gravou o CD ‘Mundo Grande’, de música autoral luso-brasileira e o CD ‘Pessoa’, com o seu trio, dedicado à música portuguesa para trio com piano, com a participação de Ricardo Ribeiro e Pedro Jóia. Recentemente colaborou com Mário Laginha e Waldemar Bastos, entre outros.
Apaixonada pelas músicas do mundo, tem procurado explorar uma abordagem pessoal e mais heterogénea, sempre com curiosidade por diferentes abordagens musicais.

VINICIUS PEREZ EM CONCERTO NO MUSEU NACIONAL DA MÚSICA

Vinicius Perez atua sábado, dia 04 de agosto no Museu Nacional da Música, a partir das 18 horas, interpretando música italiana na tiorba de Buechenberg de 1608, com entrada livre.

Vinicius Perez nasceu no Rio de Janeiro. Começou os estudos musicais de violão clássico quando tinha seis anos de idade. Após terminar a graduação com honras na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ-CLA), prosseguiu os seus estudos na Hochschule für Musik em Lucerna, na Suíça. Vinicius decidiu dedicar sua carreira musical aos instrumentos antigos europeus de corda dedilhada.
De 2012 a 2016, teve a oportunidade única de trabalhar com o alaudista Hopkinson Smith, na Schola Cantorum Basiliensis, em Basileia, um professor que teve uma profunda e sincera influência musical e poética sobre este intérprete.

Sobre a tiorba de Matheus Buchenberg construída em Roma em 1608 (nº. inv. MM 252):

A tiorba MM 252 foi construída em Roma, em 1608, pelo alemão Matheus Buechenberg, famoso construtor de alaúdes e tiorbas (ou chitarrones, como também eram conhecidos naquela região). Trezentos anos depois, em 1903, Alfredo Keil adquiriu este e outros instrumentos musicais (que actualmente também fazem parte do espólio deste museu) a Louis Pierrard, construtor e restaurador belga. Fê-lo através do seu filho, Luís Keil, que visitava os instrumentos, os descrevia ao pai através de cartas e fotografias, e tratava de agilizar a expedição dos mesmos para Lisboa.
A tiorba sofreu várias intervenções ao longo dos tempos. Há um restauro de 1810, a que se seguiram outros dois, já no século XX: um em 1903, e o de Gilberto Grácio, em 1978. Neste último, o instrumento não ficou tocável, mas o braço, que se encontrava descaracterizado, foi modificado segundo o plano de um instrumento de Buchenberg pertencente à colecção do Victoria & Albert Museum. Em 2014, no âmbito do ciclo Um Músico, Um Mecenas, e através do mecenato de um particular (Agostinho da Silva, administrador do Grupo CEI-Zipor), foi finalmente possível recuperar-se o som desta tiorba. O restauro esteve ao cargo do construtor e restaurador de cordofones Orlando Trindade. Foram corrigidas, com êxito, as deficiências que o instrumento apresentava ao nível da caixa e do braço.
Além da tiorba exposta no Museu da Música, existem alguns exemplares semelhantes de Matheus Buchenberg em museus europeus, nomeadamente um no MIM (Museu Instrumental de Bruxelas), outro no Museu da Música em Paris, um em Itália, em Florença, no Museu Bardini. e o de Londres, no Victoria and Albert Museum.

Programa:

Música italiana para alaúde e tiorba

Primeira Parte (Alaúde de 13 ordens)

Domenico Cimarosa
Sonata em sol menor
Sonata em sol maior
Sonata em ré menor
Sonata em lá maior

Domenico Scarlatti
Sonata K208
Sonata K209
Sonata K391
Sonata K14

Transcrições para alaúde de 13 ordens de Vinícius Perez

– Intervalo 10 min –

Segunda Parte (Tiorba Buchenberg do Museu da Música)

Giovani Girolamo Kapsberger

Libro Primo d’Intavolatura di Chitarrone (1604)

Toccata I
Toccata II (Arpeggiata)
Toccata III

Gagliarda V
Gagliarda VI
Gagliarda II
Gagliarda XI

Aria de Fioreza
Partita I
Partita II
Partita III
Partita IV
Partita V
Partita VI
Partita VII
Partita VIII
Partita IX

CICLO UM MÚSICO UM MECENAS | ROXANNE DYKSTRA E AKARI KOMIYA

Esta é já a sexta temporada do ciclo de concertos com instrumentos históricos UM MÚSICO UM MECENAS, organizado pelo Museu Nacional da Música, com entrada livre, e no qual se procura divulgar um dos mais importantes acervos instrumentais da Europa, com a ajuda de músicos de excepção que actuam pro bono e dão voz a tesouros nacionais e peças de valor histórico único.

Os concertos são autênticas viagens à colecção do Museu da Música, conduzidas por grandes intérpretes nacionais e internacionais, dando a conhecer os instrumentos através de concertos comentados e de uma contextualização histórica estendida, muitas vezes, ao repertório escolhido.
A interpretação, a necessária manutenção dos instrumentos musicais e a comunicação da história de cada um deles são factores intimamente ligados e que resultam numa acção concertada entre o museu e os mecenas do ciclo (músicos, construtores/restauradores e outros parceiros).

CICLO UM MÚSICO UM MECENAS | VI Temporada

-7 de Julho, Sábado, 18:30

Roxanne Dykstra e Akari Komiya

-4 de Agosto –

Vinicius Perez

La Tiorba de Buechenberg

Tiorba Matheus Buechenberg de 1608

– 15 Setembro –

Estreia do cravo Antunes de 1789

José Carlos Araújo e Miguel Jalôto

A Due Cembali – Os Irmãos Antunes

Dois cravos portugueses (Joaquim José Antunes de 1758 e João Baptista Antunes de 1789)

– 1 de Outubro –

Pavel Gomziakov e guitarrista Ricardo Barceló

Canções Populares Espanholas

Violoncelo Stradivarius de 1725

27 de Outubro – Cravo Taskin (a anunciar)

– 22 de Novembro – Dia de Santa Cecília

Cremilde Rosado Fernandes

Sousa Carvalho, Marcos de Portugal, Francisco Xavier Baptista, Frei Manuel de Santo Elias, João Cordeiro da Silva

Cravo de João Baptista Antunes de 1789

– Dezembro –
(a anunciar)

Estreia do Piano Boisselot & Fils de Franz Liszt (c. 1840)

SVETLANA RUDENKO, RECITAL DE PIANO NO MUSEU NACIONAL DA MÚSICA

Svetlana Rudenko, pianista irlandesa, actua no próximo dia 22 de junho, pelas 19:00 no Museu Nacional da Música para um recital, com entrada livre. Do seu vasto currículo, consta a sua actuação em salas como o National Concert Hall,Dublin, Helix, Farmleigh House, Bantry House, Cork Opera House, Belfast Festival, Killaloe Festival, Music for Galway, Boyle Festival, UCC Aula Maxima, recordings including broadcasts for RTE Lyric FM, RadioRadio, BBC Radio3.

O Museu Nacional da Música é uma instituição tutelada pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), tendo como missão salvaguardar, conservar, estudar, valorizar, divulgar e desenvolver os bens culturais do Museu, promovendo o património musicológico, fonográfico e organológico.

Um recital de piano a rigorosamente não perder no Museu Nacional da Música, na Estação de Metro do Alto dos Moinhos em Lisboa, com Entrada Livre.

Programa
Bach
Rachmaninoff

DIEGO CAETANO AO PIANO NO ÚLTIMO CONCERTO DO CICLO MÚSICAS DO ACERVO

O pianista brasileiro Diego Caetano começou seus estudos de piano em Goiás aos 11 anos. Aos 25 anos, concluiu com nota máxima o Doutoramento em Artes Musicais – Piano Performance pela Universidade do Colorado em Boulder (EUA). Concluiu o Mestrado em Música – Piano Performance pela Universidade do Wyoming (EUA) e Bacharelato em Música pela Universidade Federal de Goiás. Estudou com os professores David Korevaar, Bob Spillman, Theresa Bogard, Maria Helena Jayme e Lílian Carneiro de Mendonça. Em 2016, aperfeiçoou-se no Conservatório de São Petersburgo (Rússia) com a professora Nadezhda Eysmont. Hoje, é director do departamento de piano e professor na Amarillo College (EUA).
Possui mais de 40 prémios em concursos nacionais e internacionais de piano, destacando-se: 1º lugar no London Grand Prix Virtuoso (2016), 1º lugar no New York International Concerto Competition (2014); 1º lugar no MTNA – Steinway & Sons International Competition (2011); 1º lugar no Concurso Internacional das Montanhas no Canada (2013); 1º lugar no Concurso Nacional de Música Brasileira “Spartacco Rossi” (2009); 1º lugar no Concurso Nacional de Piano “Arnaldo Estrella” (2008), entre outros. Em 2008, ganhou prêmio “Arnaldo Estrella” de Melhor Intérprete de Música Brasileira. Também recebeu prémio de Melhor Intérprete de Música espanhola no Concurso Internacional de Piano de Rabat, no Marrocos.
Em 2014, fez a sua estreia no Carnegie Hall frente à New York Sinfonietta em Nova Iorque e foi professor de Música de Câmara e pianista oficial do Asia Pacific Saxophone Academy na Tailândia e Cingapura. Em 2015, foi solista do Segundo Concerto de Rachmaninov com a Boulder Philharmonic Orchestra, substituindo a pianista venezuelana Gabriela Montero. Em 2016/2017 foi convidado da série Nagradivani Brazilki Pijanisti em Belgrado,Sérvia e apresentou-se em diversas salas da Espanha, Portugal, Estados Unidos, Inglaterra, Suíça, Brasil, além de ter feito uma tournée por todo o Japão. Em 2017, tornou-se um artista Shigeru Kawai.

Programa

Tres Danças Rústicas
Luis Costa
Vivace
Con Moto
Vivace

Sonata in Eb Major Hob. XVI/52
J. Haydn
Allegro
Adagio
Finale: Presto

Ballade, Op.47
F.Chopin
Etudes de concert

F. Liszt
La Leggerezza
Un Sospiro
Zwei Konzertetüden

F. Liszt
Waldesrauschen
Gnomenreigen

Rigoletto Konzert-Paraphrase
F. Liszt

Local: Museu Nacional da Música, Estação do Alto dos Moinhos, Lisboa

Dia: 08 de Junho das 19:00 às 22:00

Entrada Livre

JANEIRO EM CONCERTO NO MUSEU NACIONAL DA MÚSICA

Janeiro em concerto no Museu Nacional da Música, no próximo sábado dia 19 de Maio às 21:30, com entrada livre, no entanto sujeita à lotação da sala. O MNM tem, durante estes dias de celebração do Dia Internacional dos Museus , uma programação que chama a atenção para os novos valores da música portuguesa.  Escolha de Salvador Sobral para o Festival da Canção, Henrique Janeiro é o destaque para a Noite dos Museus. 

Janeiro, compositor e músico português, decide deixar aos 18 anos a sua cidade natal, Coimbra, com o intuito de estudar Jazz no Hot Clube De Portugal e Musicologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas em Lisboa.

Em 2015, com 20 anos de idade, apresenta o EP de estreia “Janeiro”, gravado no seu homestudio improvisado e que faz notar as suas influências do fado e do jazz, mas também da R&B electrónica. Com este EP passou por alguns dos mais importantes palcos em Portugal, como o NOS em D’Bandada, NOS Alive, Belém Art Fest, Bons Sons, ou Vodafone Mexefest, com as participações de Ana Bacalhau e Salvador Sobral.

Em 2017 lança no YouTube as “Janeiro Sessions” em que convida artistas para a sua sala de estar para uma conversa informal e duas canções. Até à data, estão disponíveis três episódios que contam com Miguel Araújo, Salvador Sobral e Ana Bacalhau, esta última que conta ainda com dois temas da autoria de Janeiro no seu novo álbum.

No final do mesmo ano, lançou o single de apresentação “Canção Para Ti” do novo disco de originais a sair em 2018. Tema que tem tido uma receção calorosa por parte do público e deixa antever um trabalho com canções Pop em português, influenciado pela Bossa Nova, pelo Jazz e a música eletrónica.

Ainda em 2017 é convidado por Salvador Sobral para compor um tema para o Festival da Canção 2018 e decide interpretar a sua própria canção, que intitulou de “(sem título)”.

 Contacto para informações
T. 217 710 990; E-mail: geral@mnmusica.dgpc.pt

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