No ano comemorativo dos 20 anos em Portugal a FNAC, reforça a aposta no programa Novos Talentos FNAC com o regresso da Escrita e com uma nova categoria, o Cinema. A missão e o lema da FNAC é incentivar os artistas a dar asas à sua criatividade e talento, para que tenham a oportunidade de crescer e chegarem onde quiserem. Esta nova edição conta com inúmeras novidades e a expectativa é poder chegar a mais artistas promissores que se distingam pela qualidade e inovação.
Sob o lema “Chega Onde Quiseres”, a FNAC arranca com o seu programa-bandeira que há mais de 15 anos apoia e promove artistas nacionais promissores que se distingam em diversas áreas da cultura, está de regresso com muitas novidades e com a integração de quatro categorias a concurso: Cinema, Escrita, Fotografia e Música.
Na categoria de Cinema está a concurso uma curta-metragem de ficção ou animação com a duração máxima de 8 minutos; na Escrita procura-se um conto literário original inspirado num clássico da literatura nacional ou internacional; na Música terá de ser apresentada uma faixa de uma música original; e na Fotografia um portefólio
de fotografias. As inscrições para o programa são gratuitas e encerrarão a 9 de abril. Os premiados das distintas categorias são revelados no fim de maio, na Gala de entrega de prémios, “Novos Talentos FNAC 2018”.
Outra novidade deste ano é a forma de candidatura que será unicamente em formato digital.
A participação está aberta a todos os residentes em Portugal, com idade igual ou superior a 18 anos. Para mais informações clique aqui.
Acontece a 26 de Maio na já habitual paisagem da Praia Fluvial da Barreira aquela que será a quinta edição do Aleste. Ao longo de um dia, um punhado de artistas voltarão a fazer do Funchal epicentro para a festa e diversão. A lista de primeiras confirmações faz-se com a nacional Surma e os americanos Bitchin Bajas, num combo que aponta já os caminhos para o universo musical que o festival explorará este ano.
Estreou-se nos longas durações em Outubro do ano passado, com Antwerpen, disco que não passou despercebido a nenum dos tops nacionais de melhores do ano em Portugal. Original de Leiria, Débora Umbelino é timoneira de viagens por locais exóticos e longínquos. Teclas, samplers, cordas, vozes e loop stations, sonoridades que fogem do jazz ao post-rock, da electrónica ao noise, fazem desta one woman band, um dos mais refrescantes projectos no espectro da música nacional de hoje.
É por paisagens igualmente frescas que encontramos Bajas Fresh, o último disco de estúdio, do trio americano Bitchin Bajas. Um cozinhado de sintetizadores, gravações de campo, orquestração texturizada num balanço equilibrado entre o orgânico e o digital.
Juntos compõem o primeiro avanço de nomes para o Aleste, o festival-projecto, que há cinco anos pretende fazer da Madeira ponto de passagem obrigatórias para bandas portuguesas e internacionais.
Os bilhetes early-bird, a preço promocional de 15 euros, já se encontram à venda e os organizadores do evento anunciarão mais nomes no decorrer dos próximos dois meses.
O Seia Jazz and Blues arranca, entre 5 e 10 de Março, para a 14ª edição. Este ano, para além de concertos, workshops e jam sessions, vai levar o jazz às escolas do município de Seia. A Big Band EPSE formada na Escola Profissional da Serra da Estrela. Este projecto, com a direcção de Helder Abreu, é originado pelo Curso Profissional de Instrumentistas de Sopro e Percussão desta escola e promete abrir os ouvidos e corações destes jovens para o Jazz e os Blues. No ano passado mais de 750 crianças tiveram oportunidade de ter assim um maior contacto com estas sonoridades musicais, este ano, entre 5 e 7 de Março, muitas mais poderão ver estes novos talentos musicais na sua escola.
É, de resto, esta Big Band que irá dar o pontapé de saída para os concertos do Seia Jazz and Blues, actuando no cine-teatro da Casa da Cultura de Seia no dia 8 de Março. Um concerto que será seguido pelo do saxofonista e flautista espanhol José Nine. Músico e professor, com uma longa e rica carreira, estudou em diversos conservatórios e compões várias formações, ao longo destes 30 anos. Desde o início mais humilde na banda da vila até aos dias de hoje, passou o seu sopro por muitos campos da música moderna: Rock, Blues, Flamenco, Jazz, Folk-fusão e funk foram as viagens que o fizeram crescer, e que nos apresenta agora no dia 8 de Março, num concerto com entrada livre.
No dia 9, pelas 22 horas, Seia acolhe outro concerto de um músico espanhol. David Regueiro pisa o palco acompanhado do seu Swingtet. O músico espanhol, que combina as raízes ciganas com a influência jazz, vem apresentar o seu mais recente disco: “Bird Lives!”. Dividirá o palco com mais quatro músicos, num quinteto que não resiste ao Swing e ao Jazz Manouche. Um músico regular nos festivais de Jazz da Galiza, promete a entrega de um Hot Jazz que aquecerá a noite mais fria.
No último dia, 10 de Março, é a vez dos portugueses The Greyhound James’ Band pisarem o palco para mostrarem um lado mais selvagem dos Blues. Pegam no rock clássico, misturam-no com o drama das bandas sonoras do género Western Spaghetti, os filmes italianos que celebrizaram Clint Eastwood, e transformam-no num espetáculo imperdível.
Ainda neste dia, pelas ruas de Seia, podemos ter a oportunidade de nos cruzarmos com recordações da Dixie Land, encenada por 8 músicos, os Xaral’s Dixie para quem o jazz é um modo de vida. As fusões são várias, desde à com a música africana e com as melodias populares, mas o importante vai ser a fusão com os habitantes de Seia e os visitantes deste Festival. Pelas 15 e as 21 horas, o Jazz vai sair à rua.
Há mais nomes para memorizar no alinhamento do Tremor 2018 que, entre os dias 20 e 24 de Março, volta a agitar São Miguel com música, performance, conversas e cruzamentos artísticos. Do regresso dos Três Tristes Tigres às estreias de Snapped Ankles, Zulu Zulu e Tír na Gnod, dos açorianos Goldshake, Fugitivo e DJ Milhafre aos primeiros nomes de clubbing, são 15 as novidades anunciadas hoje para esta quinta edição do festival.
Depois da reunião a convite do Teatro Rivoli e do ciclo de concertos que cortou o afastamento de treze anos dos palcos, os Três Tristes Tigres chegam aos Açores, em Março, para aquela que será uma das raras oportunidades de os ver ao vivo este ano. Autores de alguma da mais intemporal música que conhecemos, a dupla Ana Deus e Alexandre Soares há muito que conquistou um lugar no pódio do imaginário cultural português. Da palavra cantada à dita, dos projectos a solo à continuidade de colaboração em Osso Vaidoso, os autores de “O Mundo a Meus Pés” são, por mérito próprio, dois dos mais criativos autores nacionais da última década, na música e nas fronteiras de cruzamentos desta com a dança, o teatro ou a literatura. Da intemporalidade à actualidade da música nacional, segundo avanço no cartaz para Bleid, produtora lisboeta que, aos 23 anos, é um dos mais interessantes nomes da nova geração da música electrónica. Fã de metal desde os 11, estudou composição clássica e, ao contrário do que seria de esperar, nunca foi fã de clubbing. Com o disco homónimo, editado na recta final de 2017, desconstrói os universos da música de dança com incursões pelo noise e a música experimental dos anos 80.
É também por paisagens distantes das suas origens que encontramos os Zulu Zulu, trio espanhol, que parte de Maiorca para África. Ritmos ancestrais, melodias luminosas, dialectos inventados e nuances psicadélicas fazem de Defensa Zebra um registo que transcende fronteiras de género e espaço. Em palco, a música transcende em performance através do trabalho da cenógrafa Victoria Gil e do artista plástico JuMu. Um cruzamento artístico que encontramos também nos Snapped Ankles, colectivo ligado ao Stoke Newington’s Total Refreshment Centre, estrutura que alimenta a nova geração de criadores do underground londrino. Cresceram por entre festas em armazéns onde várias disciplinas artísticas se cruzam, musicando, ao vivo, instalações e filmes. Daí que emCome Play The Trees, disco de estreia, materializem a criatividade de uma geração de artistas que se nega à normalização sonora e artística da urbe e se assumam, ainda que de forma não consciente, como os representantes mais visíveis do sangue criativo independente que (ainda) corre nas veias de uma cidade a braços com a gentrificação.
Fechamos a lista de destaques com uma palavra especial para Tír na Gnod, versão duo dos Gnod com Paddy Shine e Marlene Ribeiro, de um colectivo de artistas que pela constante mutação e que movido à ideia se faz esquivar a géneros e estilos de disco para disco. São eles os autores 2018 do Tremor Todo-o-Terreno, uma composição para ser ouvida durante uma caminhada por um trilho pedestre na natureza mágica de São Miguel, que se completa ao vivo, no fim do respectivo trilho.
Dos novos nomes para a 5.ª edição do Tremor, juntam-se ainda: a Sumba de Tó Trips e João Doce; o transe cinético de melodias texturadas e abstractas de Paisiel; o saxofone digressivo de Julius Gabriel; a graça e virtuosismo da viola d’arco de José Valente; e a aposta contínua do Tremor na emergência do hip hop açoriano com Fugitivo eGoldshake. Já a festa fica assegurada por La Flama Blanca, D. WattsRiot, Victor Torpedo Karaoke e DJ Milhafre.
Estes nomes juntam-se aos já confirmados Dead Combo, Boogarins, Mykki Blanco,Liima, Altın Gün, Mdou Moctar, Aïsha Devi, Lone Taxidermist, Mal Devisa, Ermo, The Parkinsons, Baby Dee, Miss Red, We Sea, The Mauskovic Dance Band, Voyagers e muitos outros ainda por anunciar.
Os bilhetes para o Tremor 2018 podem ser adquiridos aqui.
Decorre entre os dias 25 e 29 de março, em Quiaios, Figueira da Foz, a 15ª edição do MOCHE Festival Secundário promovido pela empresa UrbanFun Lda. Depois das 14 edições realizadas em diversos locais, o MOCHEFestival Secundário volta às origens, ao local que o viu nascer, com praia, sol, natureza e mar.
O MOCHEFestival Secundário reúne todos os anos centenas de jovens oriundos de diversos pontos do país, naquele que é hoje, o maior evento do género realizado em Portugal.
Com um cartaz recheado de artistas de renome nacional, os festivaleiros vão poder assistir ao vivo a um leque alargado de bandas e Dj’s, com: Karetus, Overule & Landu Bi, Wet Bed Gang, entre outros.
Para alem da música, os jovens vão poder usufruir durante os 5 dias de um conjunto de diversões preparadas para especialmente para o evento, onde serão capazes de experimentar sensações únicas num ambiente controlado e em segurança, no camping, piscina e praia.
Com uma área de cerca de 8 hectares, o parque será vigiado por mais de meia centenas de seguranças contratados para o efeito. Em permanência estarão ainda equipa médica e Bombeiros, que irão prestar toda a assistência nos imprevistos que possam ocorrer.
O MOCHE Festival Secundário 2018 tem ainda diversas surpresas para apresentar aos participantes e promete ser a maior e melhor edição de todos os tempos.
NOVAS CONFIRMAÇÕES ZDB MUZIQUE 2018 – As cantoras-compositoras americanas, Julie Byrne e Circuit de Yeux, autoras de dois dos álbuns mais celebrados do ano transacto (Not Even Hapiness e Reaching for Indigo) fazem parte dos nomes que a ZDB agora anuncia. Julie Byrne tocará numa sala ainda por anunciar no dia 15 de Junho, e Circuit des Yeux regressa ao Aquário no dia 29 de Abril de 2018.
A estes juntam-se a actriz, drag queen, cantora, compositora e activista transexual brasileira de funk carioca e pop Linn da Quebrada (2 Março), Les Filles de Illighadad do Níger (11 de Março), Shannon Lay a cantora e compositora que acompanhou Ty Segall e Kevin Morby nas suas tours, com um álbum novo lançado em Setembro de 2017 pela Woodsist Records, actuará dia 23 de Março na ZDB e no dia seguinte na Casa da Cultura em Setúbal. No mesmo mês E. Jane também conhecida por Mhysa, alter-ego pop responsável pelo extraordinário ”fantasii”, um dos álbuns do ano nas contas da Wire, também passará pela ZDB no dia 28 deste mês. No dia 11 de Abril a comemoração é outra Nadah El Shazly vem do Cairo para apresentar o seu “Ahwar” lançado no final do ano passado.
Estes nomes juntam-se aos já anteriormente anunciados Giovanni Di Domenico (3 de Fevereiro), Josephine Foster e Ka Baird (14 de Fevereiro), Liima (21 de Março), Tim Bernardes (14 Junho) e Angel Olsen (14 e 15 de Maio no Teatro da Trindade).
No domingo, 11 de fevereiro, realiza-se a 3ª edição de Rising Stars, um programa de seis recitais com os músicos nomeados pela ECHO – European Concert Hall Organization, constituída pelas mais prestigiadas salas de concertos da Europa, entre as quais a Fundação Calouste Gulbenkian. Rising Stars é apresentado num dia de Portas Abertas, sendo os concertos de entrada gratuita, mediante o levantamento prévio de bilhete na bilheteira da Fundação Calouste Gulbenkian, a partir das 10:00 do próprio dia.
Nesta edição vamos ouvir o trompetista Tamás Pálfalvi, o violinista Emmanuel Tjeknavorian, a cantora Nora Fischer, o quarteto Quatuor Van Kuijk, a violetista Ellen Nisbeth e por fim o percussionista Christoph Sietzen.
Aos 25 anos, o músico húngaro Tamás Páfalvi tem-se destacado por estar entre os mais visionários e inovadores trompetistas da atualidade, tendo arrecadado dois prémios de renome: o Fanny-Mendelssohn-Förderpreis e o Prémio do solista WEMAG do Festival de Mecklenburg-Vorpommern.
O músico austríaco Emmanuel Tjeknavorian começou a ganhar reconhecimento internacional quando ganhou o Prémio de Melhor Interpretação do Concerto para Violino de Sibelius e o 2.º lugar no Concurso Internacional de violino Jean Sibelius em 2005. O violinista participa atualmente no programa “Great Talent” da Wiener Konzerthaus, em Viena, que o vai colocar em palco com grandes artistas como Elisabeth Leonskaja, entre outros.
Baseada em Amesterdão, Nora Fischer (na foto) usa a sua voz como um instrumento versátil que aplica a um vasto repertório, que vai desde Monteverdi às várias composições escritas para a artista. Nora Fischer tem um fascínio especial por música contemporânea, tendo colaborado com alguns dos mais prestigiados compositores contemporâneos, como Louis Andriessen, Osvaldo Golijov, Steve Reich, David Lang, Michel van der Aa e Nico Muhly.
O quarteto Quatuor Van Kuijk, atualmente nomeado pela BBC News como “New generation Artists” arrecadou os Prémios Best Beethoven e Best Haydn no Concurso Internacional de Quartetos de Cordas de Wigmore Hall em 2015, assim como o Primeiro Prémio e o Prémio do Público no Concurso Internacional de Música de Câmara de Trondheim.
A violetista sueca Ellen Nisbeth é considerada uma das mais vibrantes músicas nórdicas da sua geração, tendo recebido o Prémio de Melhor Solista Sueca e de Melhor Solista Nórdica em 2013. A violetista toca uma viola Dom Nicolo Amati, datada de 1714.
O percussionista Christoph Sietzen, nascido em Salzburgo mas sediado no Luxemburgo, tem sido recorrentemente elogiado pela imprensa internacional não só pelo seu talento como pela sua presença em palco. O músico foi vencedor do Concurso Internacional de Música ARD em 2014 e recebeu ainda o Prémio Pizzicato Supersonic pelo seu primeiro disco a solo.
O 11º Festival Rescaldo continua a afirmar-se como local privilegiado para sentir o pulso à criação sonora “sem rede” do país.
Cada vez mais um espaço que não apenas celebra as músicas aventureiras que mais se destacaram nos últimos meses, como também projecta alguns dos novos valores que marcarão a agenda vindoura e desafia artistas idiossincráticos a estabelecer novos laços e colaborações, regressa à Culturgest e ao Panteão Nacional com propostas de descoberta sónica de primeira linha.
Os instrumentos eletrónicos estarão particularmente presentes, nas suas múltiplas identidades e nas colorações que percorrem os seus infindáveis espectros – da plasticidade digital mais assumida à radiação e organicidade eléctricas -, bem como em diversas intersecções com a instrumentação acústica, em tangentes ao jazz, ao rock e à composição contemporânea; vários serão também os espectáculos que colocarão em cena o silêncio e os espaços enquanto elemento central no diálogo e discurso sonoro.
Os onze concertos em cartaz atravessarão, como habitualmente, várias gerações, escolas e percursos, numa mostra que deixa clara uma linha de continuidade criativa ao longo das últimas décadas no panorama português, com incontáveis e ricas variações, associações e ramificações que têm consistentemte feito do país um espaço criativo de invulgar vitalidade no que diz respeito às músicas inclassificáveis.
PROGRAMA:
Sex. 16 Fev. (Pequeno auditório) 21h30
MARIA DA ROCHA – BEETROOT
DIANA COMBO + RAFAEL TORAL + PEDRO CENTENO – MÍNIMO DE OBSTRUÇÃO
Sáb. 17 Fev. (Pequeno auditório) 21h30
JOANA GUERRA
HARMONIES
Os The Quartet of Woah apresentam pela primeira vez ao vivo e na íntegra o seu último trabalho de originais dia 25 de Janeiro no RCA CLUB em Alvalade, tendo preparado um espectáculo especial para esta data, revisitando temas do primeiro álbum, “Ultrabomb” bem como alguns temas novos que farão parte do terceiro disco do colectivo.
Quase 5 anos volvidos desde o aclamado álbum de estreia “Ultrabomb”, e depois de várias tours nacionais e internacionais, Gonçalo Kotowicz, Rui Guerra, Miguel Costa e André Gonçalves voltaram a estúdio para desenhar este novo álbum que promete «voltar a dar que falar pela crítica e pelos ouvintes».
Como surpresa para os fãs, para além do novo álbum “The Quartet of Woah” a banda disponibiliza também digitalmente o antecessor “Ultrabomb”.
A animação do resto da noite estará a cargo das Noise Dolls Club, conhecidas pelos seus DJ sets poderosos!