A 9.ª edição do BONS SONS realiza-se de 9 a 12 de agosto na aldeia de Cem Soldos, no concelho de Tomar. São quatro dias antecedidos de contrações rotineiras que se transformam em suspiros descontraídos a partir do momento em que se fecha a porta do carro, se carrega a mochila às costas, se ouve o encerrar das portas do comboio, se diz até já à rotina, tudo em direção a Cem Soldos, e a este amor de verão.
Em 2018, o amor de verão de milhares de apaixonados pela aldeia e pela música vai ter muitas novidades que prometem surpreender. Mas, mude o que mudar, não muda o céu estrelado, as ruas enfeitadas por sorrisos, a diferença da igualdade e recantos de memórias pintados. Nem o melhor da música portuguesa, banda sonora perfeita para quatro dias de calor e paixões com a qualidade que só o BONS SONS promete e cumpre.
E já há uma primeira confirmação. Os quartoquarto são os primeiros inquilinos da aldeia cultura. Vencedores da última edição do Festival Termómetro, o mais recente projeto de João Vidigueira (voz), Luís Lucena (programações, guitarra elétrica, baixo), João Abelaira (teclados/synths) e Diogo Sousa (bateria/sampler) vai viver a aldeia e estamos apenas no começo.
O Tremor 2018 apresenta mais uma mão cheia de confirmações para a edição deste ano do Festival. Da residência artística do rapper Mykki Blanco, que passa por São Miguel com objectivo de criar novas músicas, até ao espectáculo audiovisual de Aïsha Devi e Emile Barret, são cinco as novidades no cartaz de concertos desta quinta edição do Tremor. A estreia absoluta de Mal Devisa, projecto a solo de Deja Carr, neta do músico de jazz nova-iorquino Bruno Carr, e os regressos de Miss Red e Baby Dee, desta feita a solo e com concertos em nome próprio, completam a terceira leva de anúncios do festival açoriano.
O Tremor regressa ao arquipélago entre os dias 20 e 24 de Março, novamente com uma rota de actividades culturais que prometem um diálogo contínuo e diverso com a paisagem.
Quando, em 2010, Quattlebaum lançava os seus No Fear, projecto ligado ao punk industrial, poucos conseguiriam prever que, anos depois, se assumiria como uma das figuras líderes do que o próprio apelida de “riot grrrl rap”. De um vídeo à liderança de um movimento catalogado mediaticamente como queer hip hop, o espaço que Mykki Blanco conquistou é terra fértil no questionamento do universo simbólico de um género marcado por ideias de machismo e violência. Polémico, provocador e inesperado, rapper, artista e performer, Mykki é sinónimo de transgressão no desafio aos temas e às imagens do rap como o conhecemos, trazendo-lhe novos contornos sonoramente mais próximos da electrónica e rebatendo preconceitos e conceitos de identidade. Nesta estreia em território açoriano, Mykki fará uma residência de criação que servirá para compor alguns dos temas do próximo disco.
Não há texto sobre Aïsha Devi que deva começar sem referência à Danse Noire, editora santuário, fundada pela própria, e que tem vindo a explorar o espaço abstracto do techno e da música de dança. É sob este selo que Devi tem transmutado a sua herança nepaleso-tibetana em electrónica que aspira a ser pura meditação. Desde o lançamento de Of Matter And Spirit que acompanhamos esta viagem espiritual pelas suas origens, onde os mantras pop que produz nos desafiam a descobrir o não visível, balanceando-nos entre paisagens sonoras industriais e ritmos dançantes. Numa resposta ao desafio lançado pelo Tremor, Devi volta a juntar-se a Emile Barret, num espectáculo multidimensional onde música e imagem se encontram.
A voz de Deja Carr é uma força da natureza, um instrumento de rara amplitude embebido numa espécie de empatia universal intrínseca, que remete tanto a Nina Simone, como a Billie Holliday. Cresceu entre o Bronx e a cidade de Amherst, num percurso pessoal que parece ter-lhe desenhado o enquadramento intelectual com que olha o mundo. Com densidade lírica pousada em instrumentação escassa, Carr é, ao mesmo tempo, a voz de uma cidade pequena e uma lâmina que escalpeliza os problemas sociais de comunidades fracturadas. Com Kiid, disco de estreia editado com o alter egoMal Devisa, Carr ganhou a atenção de meios como Stereogum e Pitchfork como disco do ano, ao acordar-nos para músicas que têm a amplitude recursiva do jazz, do hip hop e do blues.
Há um atrevimento latente em qualquer aparição deMiss Red. Ficou conhecida quando, em 2011, “roubou o palco” ao mítico produtor The Bug durante um concerto em Tel Aviv. Nessa altura, já era um membro dos East Rider, a crew de profetas do reggae responsável por grande parte das movimentações em torno dos sound systems por todo Israel. Diss Mi Army, lançado com The Bug, em 2012, sob protecção discográfica da Ninja Tune, foi o bilhete de avião para a conquista mundial e para os amores públicos de nomes como Andy Stott ou Evian Christ. Nos últimos cinco anos, tem cruzado o globo ao lado de Kevin Martin ou com os seus 3421.
Estreou-se nos palcos nacionais no âmbito da última tour mundial dos Swans, num espectáculo que teve tanto de excêntrico como de desconcertante. No currículo, lêem-se colaborações com instituições musicais como Antony Hegarty, Current 93, Little Annie, Will Oldham ou Andrew W.K., que lhe granjearam o epíteto de ser uma das mais interessantes descobertas musicais da última década. Cantautora com formação clássica, Baby Dee é uma espécie de lenda do underground nova-iorquino no universo transgénero, juntando, num mesmo palco, o virtuosismo do entretenimento circense com um extraordinário talento na interpretação de piano, acordeão e harpa.
E porque o aniversário do grande Bob Marley merece sempre uma festa à sua altura, a Taking Over Productions anuncia uma longa noite de celebração e homenagem àquele que é considerado por todos o rei da música e cultura Reggae e um dos maiores símbolos da luta contra a opressão e a desigualdade social.
No próximo dia 9 de Fevereiro, o Estúdio Time Out, no Mercado da Ribeira no Cais do Sodré, recebe uma noite cheia de good vibes com alguns dos nomes incontornáveis da actual cena Reggae internacional.
Os mais aguardados são os cabeças de cartaz The Twinkle Brothers, banda mítica jamaicana que, desde os anos 70, é autora de verdadeiros hinos da música e cultura Reggae como “Faith Move Mountains“, “Jahovia” ou “Babylon Falling“.
A abertura da festa estará a cargo dos Elephant Step que, baseados em Barcelona, fazem da multiplicidade de backgrounds musicais e multiplas nacionalidades a sua força. Trazem a Lisboa um tributo especial a Bob Marley em que terão como convidados especiais alguns nomes da cena nacional (a anunciar).
Directamente do Reino Unido, segue-se o coletivo pioneiro do UK Live Dub, os Zion Train. O que é um dos grupos mais electrizantes e profícuos a espalhar a energia do Reggae escolheu Portugal para começar a celebração dos seus 30 anos de actividade, acompanhado pelas vozes de DUBDADDA, da cantora cabo verdiana NISH WADADA e pela secção de sopros HORNSTERS.
Atrás dos decks, e em modo vinílico, os Riddim Culture Sound, estão mais uma vez responsáveis pelo som nos intervalos dos concertos e na noite que se prevê muito longa. Já o warm-up fica a cargo de Tiago Santos (CoolHipnoise/CaisSodréFunkConnection).
É este o line up de luxo para uma noite que se espera de grande celebração do Reggae e da vida e obra de Bob Marley. Uma noite com muita vibração positiva!
One Love!
Promovido pela Dream Sessions em parceria com a Eventos Prods e o apoio da Câmara Municipal de Vila do Conde, o Auditório Municipal recebe no dia 27 de Janeiro às 21:45 o concerto ALOE BELA.
Um espetáculo de Aloe bela é uma viagem. Canta-se o povo abraçado pela água do Mar, a beleza da cultura musical que nos foi deixada pelas gentes do litoral, pretendendo-se recuperar as suas raízes, redescobrindo histórias de vida, contadas e cantadas com um espírito latino: passional e ferveroso!
Esta reinterpretação das origens ibéricas esparsas pelo mundo e amparada por uma liberdade conceptual do Canto, maioritariamente, em portugûes, eventualmente em espanhol, mas com algumas canções na língua do país estrangeiro que visita, acompanhada com instrumental acústico, que pretende emergir a essência das estórias e dos ambientes que as contextualizam, traduzindo-se num espetáculo digno representante da World Music contemporânea.
Com uma formação em quinteto (voz, piano, cajón, acordeão e contrabaixo), Aloe Bela resulta de fortes influências do flamenco, fado, música tradicional portuguesa, sul-americana e espanhola, com uma identidade própria que resulta num conceito original no âmbito da World Music.
Melodia e a poesia estão a cargo da cantora luso-espanhola Ana Cris, o piano e os arranjos musicais são da responsabilidade de Paulo Veloso, no contrabaixo estará Ricardo Melo, o acordeão será tocado por Arnaldo Fonseca e por fim na percussão estará José Afonso Sousa.
Outros artistas convidados se juntarão em palco, e o preço dos bilhetes é de 5,00 euros e pode ser adquirido aqui.
Depois de recompostos da folia da reentre, o Neopop Festival regressa ao Hard Club juntando dois amigos de longa data e nomes gigantes da história da música de dança. “Veteranos”, podem dizer alguns, mas com bem mais de 30 anos de carreira só quem não os vê em palco pode chegar a tal conclusão.
Danny Tenaglia passou por todas os fenómenos musicais das últimas 4 décadas. Do house latino ao tribal, do disco ao soul, do R&B ao rap, tudo absorveu, referindo-se a si mesmo como uma esponja, capaz de assimilar um largo leque de influências, o que se traduz na música que com tanto desejo partilha. Nada que espante vindo de quem , no final dos anos 70, se deliciava com as prestações de Larry Levan no mítico Paradise Garage de Nova Iorque.
Quanto a DJ Vibe faltam-nos os adjectivos para descrever aqueles que são os seus 35 anos de carreira cujas celebrações se iniciaram recentemente em Lisboa com o espectáculo audiovisual 35v50, e que ao longo de 2018 percorrerá todo o país. Do Plateau ao Alcântara Mar, dos LX90 aos Underground Sound of Lisbon, passando pela Antenas 3 e Kaos Records, Lux e Industria, o seu nome estará sempre ligado ao boom da música de dança no nosso país, à explosão do acid house, ao “Paradise Called Portugal“, mas sobretudo à lições que nos continua a dar na pista de dança, provando, como poucos, que continua a estar na dianteira de todo um movimento. E nós agradecemos-lhe!
A partilhar cabine vão estar outros dois pesos-pesados da modalidade: Gusta-vo b2b Rui Vargas
Super Ano Novo em Lisboa! A Praça do Comércio em Lisboa vai receber, nos dias 29, 30 e 31, o Super Ano Novo: três noites de festa com concertos variados e grandes nomes da música, numa iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa e da EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural. E o bom disto tudo é que a entrada é livre.
Ana Moura sobe ao palco dia 29, a partir das 22h. No dia seguinte, dia 30, à mesma hora os ritmos aquecem com as atuações da cantora Lura e do músico Bonga, que se vão encontrar em palco para interpretar temas em conjunto. A noite da passagem de ano contará com três concertos e um espetáculo de fogo de artifício acompanhado pela música original do duo Beatbombers (Stereossauro e DJ Ride).
A festa, com a apresentação de Filomena Cautela, arranca às 22h, ao som da soul e do funk de Marta Ren & The Groovelvets. Pelas 23h segue-se a atuação da banda Capitão Fausto e passada a meia-noite terá inicio um concerto inédito, especialmente concebido para a noite de Ano Novo, que juntará em palco diversos artistas numa homenagem aos hits do pop rock português.
Ana Bacalhau, Ana Deus, Lena D’Água, Luís Portugal, Miguel Ângelo, Viviane, Xana, Rui Pregal da Cunha e Samuel Úria são os nomes que irão interpretar, a partir da 00h15, clássicos como “Dunas”, “O corpo é que paga”, “Paixão” ou “Capitão Romance”.
Reservam-se algumas surpresas para este espetáculo com direção artística de Luís Varatojo e conta também com a participação de uma banda, seções de cordas e de metais e dois coros.
Uma noite para recordar, dançar, e começar o ano de 2018 da melhor forma!
Já há datas e nomes para o Tremor 2018. Dead Combo, Altın Gün, Lone Taxidermist, The Parkinsons e We Sea compõem o primeiro lote de artistas a marcarem presença na ilha de São Miguel, Açores, entre os dias 20 e 24 de Março. À quinta edição, o Tremor 2018 reforça assim a sua posição como palco por excelência para a experiência musical no centro do Atlântico, com um cartaz que voltará a desenhar uma programação interdisciplinar de concertos surpresa em locais inesperados da ilha, espectáculos e interacções na paisagem, laboratórios, pensamento e reflexão, arte nas ruas e residências artísticas.
Os bilhetes early-bird, limitados a 100 unidades e disponíveis até ao Natal, podem ser adquiridos aqui, estando já perto de esgotar. Finda a pré-venda, os bilhetes estarão disponíveis por 35 euros.
O Tremor é uma co-produção da Lovers & Lollypops, Yuzin e António Pedro Lopes e anunciará mais nomes e anunciará mais artistas e outros detalhes sobre a programação final nas próximas semanas.
Dispensa apresentações o espaço que a música da dupla Tó Trips e Pedro Gonçalves conquistou para si. Das deambulações da fantasia noir que iniciaram com Vol.1, editado em 2004, até A Bunch of Meninos (2014), passaram-se dez anos de construção em torno de uma música que é Lisboa e Portugal na multiplicidade das linguagens que gera. No arranque do novo ano, os Dead Combo trazem disco novo, gravado nos Estúdios Namouche com produção de Alain Johannes. A data no Tremor integra a tour nacional a anunciar em breve que, de acordo com a banda, contará com músicos convidados, em formações inéditas e surpreendentes.
Foi depois de uma actuação com Jacco Gardner que Jasper Verhulst se apaixonou pelo som da Turquia dos anos 70, altura em que nomes como Selda, Barış Manço e Erkin Koray começavam a cruzar a tradição local com elementos do rock ocidental. Ao lado de Ben Rider e Nic Mauskovic encetaram na busca por músicos turcos que os pudessem ajudar a fazer renascer este som. Encontraram Merve Dasdemir e Erdinc Yildiz Ecevit pelo Facebook e Gino Groeneveld “roubaram-no” aos Jungle by Night. Pegando no repertório dos “heróis” turcos que os inspiraram, os seus pares contemporâneos e as músicas do cancioneiro tradicional, estes Altın Gün reinventam o casamento entre o Oriente e o Ocidente, numa linguagem cruzada entre o funk, a psicadelia e o rock. Estreiam-se em Portugal, via Açores, em Março.
É pelo meio de maquinações torcidas e galerias de grotesco que descobrimos Lone Taxidermist, o projecto com que Natalie Sharp desvenda a beleza que habita os espaços mais escuros da nossa mente. Na procura de dimensões novas e surrealistas da expressão, Sharp esconde-se algures entre Diamanda Galás, as tortuosas reflexões de Victoria Wood, o espírito e o conceptualismo de Leigh Bowery e os ensinamentos em ácido de John Cooper Clarke. Trifle, o álbum de estreia, é confecção única, e serve de desculpa, delirantemente desconcertante, para a vinda em Portugal desta que é, asseguram meios como a The Wire ou a The Quietus, uma das artistas a não perder de vista nos próximos tempos.
Ainda há punk que vive, diariamente, nas veias da música nacional e, grande parte dele (ou pelo menos a parte que mais interessa), jorra destes The Parkinsons. Mantendo viva aquela que é, para muitos, a melhor colheita do rock nacional dos anos 90, dessa Coimbra boémia que ainda trazem para palco, os Parkinsons fazem-se anteceder pela fama de actuações caóticas e selvagens, rasto de destruição e marca na memória da assistência. Com uma história lendária construída entre Londres e Portugal, assinam com A Long Way To Nowhere, Streets of London e o aclamado Reason To Resist três das mais marcantes entradas na história do rock´n´roll em Portugal, onde, há quem diga, ainda são reis e senhores.
Fecha-se a lista de primeiras confirmações do Tremor 2018 com o pop lo-fi dos We Sea, projecto açoriano que explora o capital místico de se ser ilhéu, nesse balanço de pertença entre o mar imenso e a folia das ondas.
Os Moonshiners actuam no próximo dia 7 de dezembro pelas 23:30 no espaço Bang Venue em Torres Vedras. A banda nascida em Aveiro no ano de 2012, é constituída por Gamblin’ Sam (voz e harmónica), Susie Filipe (bateria) e Vítor Hugo (voz e guitarra), surgem em Aveiro, no início de 2012. Sob a alçada de influências tão distintas como Bob Dylan e Morphine, a sua música destaca-se pelas harmónicas estridentes e riffs explosivos.
Em Outubro de 2013, após uma longa digressão de norte a sul de Portugal, os Moonshiners lançam o seu primeiro EP, homónimo, composto por seis canções originais sobre whisky e cerveja, conversas entre Deus e o Diabo e réquiens de amor falhado. De volta à estrada, passam por festivais como “Jardins Efémeros”, “OffBeatz” e “Vagueira Surf Fest”.
2015 abre com o lançamento do seu segundo EP, “Good News For Girls Who Have No Sex Appeal”, que conta com a participação especial de Paulo Furtado (The Legendary Tiger Man). Ao longo de sete faixas inéditas, este segundo trabalho deslinda uma banda mais madura, consolidada e sobretudo viajada, que alcança novas direcções, sem perder o destino original. Desde temas mais caóticos e electrizados, como “Louie”, até aos mais melódicos, como “Man On Wire”.
Em 2017, actuam no Eurosonic Noorderslag (Holanda), o maior festival profissional de música europeia, no Veszprémi Utcazene Fesztivál (Hungria) e fazem uma tour pelo norte de Espanha. Durante o mês de Outubro é lançada uma cassete com 2 temas do álbum “Prohibition Edition”. Com o 1º single revelado, “Hello Again”, os Moonshiners, anunciados viajados saltimbancos, traficando melodias e contrabandeando emoções, preparam-se para lançar agora o seu 1º álbum, “Prohibition Edition”, com edição marcada para Fevereiro de 2018, onde prometem canções para homens sensíveis e mulheres da barba rija. No fundo do seu copo: o outro lado do vidro da madrugada.
Informações:
RITA REIS | COMUNICAÇÃO E AGENCIAMENTO ritareis@parir.pt
www.parir.pt
O carismático Zé Pedro, guitarrista e fundador dos Xutos & Pontapés morreu hoje, aos 61 anos, na sua casa, em Lisboa.
Sem dúvida alguma, um dos mais queridos nomes de sempre da música e rock português, formou, aos 22 anos, os Xutos & Pontapés, tendo no início deste mês de novembro, despedido-se da sua incontável legião de fãs, que o acarinharam muito, num momento frágil da sua luta contra a doença hepática e oncológica que o viria a vitimar, num concerto dos Xutos & Pontapés no Coliseu de Lisboa.
Para trás fica uma dedicação extraordinária à música e um sorriso que perdurará para sempre na nossa memória colectiva.