Depois de vários concertos esgotados desde a primeira visita em 2008, os Russian Circles estão de regresso a Portugal em Março.
A (re)confirmação de que são umas das forças fulcrais da música instrumental será feita a 10 de março no RCA Club (Lisboa) e no dia 11 no Hard Club (Porto).
A data dupla traz o trio norte-americano de volta à capital e à cidade do Porto, onde apresentarão o mais recente disco de originais. “Guidance” é mais uma demonstração da mestria técnica da banda, bem como da sua capacidade de criar imprevisíveis narrativas suportadas pelo balanço sísmico de Brian Cook, pela dinâmica precisão de Dave Turncrantz e pelo intrincado galopar da guitarra de Mike Sullivan.
Os primeiros riffs a soar em ambas as noites sairão das mãos dos Cloakroom, que à sensibilidade do shoegaze e do slowcore acrescentam o músculo do pós-hardcore e do stoner. Depois da aclamada estreia Further Out, os Cloakroom assinaram pela Relapse para o lançamento do seu sucessor, que chegará em 2017.
Os bilhetes já estão disponíveis, na Amplistore, Louie Louie, Piranha, Black Mamba, Bunker Store, Flur Glamorama e Vinilexperience por 20 euros.
Kurt Cobain, o líder dos Nirvana, faria 50 anos hoje, se estivesse vivo. Foi a 20 de fevereiro que nasceu esta lenda, e que acabou com a sua vida em 1994 quando tinha apenas 27 anos.
Aliás Kurt Cobain foi mais um dos grandes músicos que com aquela idade nos deixou, engrossando a lista onde Jim Morrison, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Brian Jones e mais recentemente Amy Winehouse morreram aos 27 anos.
Seria difícil imaginar como seria e estaria hoje com 50 anos, pois a intensidade com que vivia a sua vida, os muitos excessos que cometia e a inadaptação ao mainstream em que ele e a sua banda tiveram de entrar, aumentam essa dificuldade.
Kurt não estava fadado para uma carreira tão loucamente intensa, conturbada e meteórica no mundo do rock, em que Nevermind fica como um dos grandes discos de sempre, e em que a primeira música do álbum Smells Like Teen Spirit é um portento e verdadeiramente antológica, apesar de rústica e primitiva.
Bleach e In Utero, são dois dos outros grandes sucessos dos Nirvana, que hoje dá vontade de recordar em homenagem ao grande Kurt Cobain.
Em concerto inédito no Casino Estoril, Lucía Echagüe apresenta-se, no próximo dia 25 de Fevereiro, a partir das 23 horas, no Lounge D. A artista argentina, que reside em Lisboa desde 2001, apresenta o seu novo álbum “De Aire”, no qual assume pela primeira vez, a faceta de compositora. Lucía Echagüe renovou a sua identidade com uma proposta, que vai ao encontro de vários ritmos mundiais. O seu segundo álbum, “De Aire”, é pautado pela convivência entre diversas identidades musicais, tais como o folclore argentino, o flamenco e o jazz. O disco conta com a colaboração do guitarrista e produtor angolano Ricardo Quinteira.
Recorde-se que, Lucía Echagüe se estreou em 2010, com o álbum “Todo Puede Ser”, que foi gravado em Madrid com temas do canta-autor cubano Julio Fowler e com produção musical de José Mestre.
Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Estoril é reservado a maiores de 18 anos.
Os Glass Animals são a mais recente confirmação para o NOS Alive, que se realiza de 6 a 8 de junho no Passeio Marítimo de Algés. A banda inglesa irá apresentar ao vivo, a 6 de junho, o álbum ‘How to Be a Human Being’ no palco Heineken do festival.
Os Glass Animals atuam no mesmo dia dos The Weeknd, Alt-J, The XX, Phoenix, Ryan Adams, Blossoms e Rhye, bandas já anteriormente anunciadas. A 11ª edição do festival conta ainda no alinhamento com Foo Fighters e Depeche Mode como cabeças de cartaz.
Os bilhetes para a edição de 2017 do NOS Alive encontram-se à venda nos locais habituais, desde 59 euros (bilhetes diários) a 129 euros (passe geral).
O cartaz anunciado até agora, tem o seguinte alinhamento:
NOS ALIVE ’17
De 6 a 8 de julho, Passeio Marítimo de Algés
6 de julho
The xx (Palco NOS)
The Weeknd (Palco NOS)
Alt-J (Palco NOS)
Phoenix (Palco NOS)
Ryan Adams (Palco Heineken)
Blossoms (Palco Heineken)
Rhye (Palco Heineken)
Glass Animals (Palco Heineken)
7 de julho
Foo Fighters (Palco NOS)
The Kills (Palco NOS)
Warpaint (Palco Heineken)
Wild Beasts (Palco Heineken)
Parov Stelar (Palco Heineken)
Savages (Palco Heineken)
8 de julho
Depeche Mode (Palco NOS)
Imagine Dragons (Palco NOS)
Kodaline (Palco NOS)
Cage the Elephant (Palco Heineken)
Várias bobines com gravações originais de Bob Marley foram agora encontradas na cave de um hotel em Londres onde esteve com os Wailers durante a digressão europeia nos anos 70.
As bobines contêm os originais das gravações dos concertos de Londres e Paris entre 1974 e 1978 e incluem alguns dos êxitos de Bob Marley, como No Woman no Cry ou I Shot the Sheriff.
A recuperação destas bobines é uma verdadeira obra do acaso, pois o hotel que está fechado há muito, encontrava-se agora em limpezas quando quem as descobriu, amigo por coincidência de Joe Gatt, um fã incondicional de Bob Marley e homem de negócios o informou que parecia que aquelas bobines continham gravações do mais conhecido músico de reggae de todos os tempos. Foram guardadas e mais tarde Gatt entregou-as a um outro amigo, especialista em música, Louis Hoover.
“Fiquei sem palavras, para ser sincero. É muito engraçado olhar para trás, em como o Joe foi tão fixe e preocupou-se em salvar estes artefactos globais. Tive de parar o carro para verificar se tinha ouvido bem”, disse Joe Gatt, ao Guardian.
“Quando vi as etiquetas e as notas das gravações, não acreditava no que os meus olhos viam. Mas depois vi que estavam danificadas pela água”, contou. Por isso, levou as bobines ao especialista em som Martin Nichols, que disse que estas ter-se-iam perdido para sempre se alguém as tivesse posto a tocar naquele estado.
“Estavam em péssimo estado. Passei horas e horas, polegada a polegada, a limpá-las até que ficaram aptas a ser tocadas em segurança”, referiu Nichols. “O resultado surpreendeu-me porque estão agora num formato digital e com muito boa qualidade. Mostra que as gravações originais foram feitas de forma muito profissional. Das 13 cassetes, dez foram restauradas, duas estavam em branco e uma ficou danificada”, referiu. O restauro custou cerca de 25 mil libras (perto de 29 mil euros).
Quando as ouviu, Nichols ficou arrebatado: “A experiência era comparável, por exemplo, a encontrar o cavalete de Van Gogh, a paleta e pinturas num quarto qualquer. Vincent emerge através de uma porta secreta para pintar 26 das suas melhores obras primas perante nós…”.
As gravações, conhecidas no meio musical como The Lost Masters, foram recuperadas graças às modernas técnicas após um ano de trabalho.
Com muitas novidades o cartaz do LDF 2017 – Lisboa Dance Festival fica fechado e apresenta em primeira mão a distribuição dos artistas pelas salas nos dias 10 e 11 de Março, num evento com 6 salas, 20 horas de música e perto de 40 artistas, numa celebração máxima da música electrónica. Sucesso garantido para este LDF 2017 que sem dúvida apresenta um cartaz de grande nível, a encher a LX Factory.
As novidades vão do electro-house-funky ao global club, passando por outros extremos da música electrónica, sendo estas as mais recentes direcções que o festival apresenta. Curadorias fortes de nomes que fazem parte da actualidade da música electrónica portuguesa e alguns convidados internacionais, bem como trazer a palco jornalistas, programadores, personalidades que, não sendo DJs na essência da arte, têm levado um trabalho de divulgação através da escolha dos sets a outras latitudes da música electrónica em geral.
Para as noites de curadoria, e numa altura em que se festeja uma década de marcas como Enchufada e DiscoTexas (representadas por Branko e Moullinex) é relevante celebrar com quem está a fazer a história. Moullinex quer lançar-se num set de 8 de horas com convidados e ainda mais surpresas pelo meio, ao passo que Branko apresenta a cartilha de como a música comunica globalmente com uma programação que vai da Damaia até à profunda Itália, passando por um toque francês.
Já bastante referida pelo arrojo na programação, a sala B2B recebe sets inesperados de jornalistas, programadores, divulgadores como o caso de Vitor Belanciano, Davide Pinheiro, Mr Mitsuhirato e Pedro Ramos. A proposta musical é diversificada sempre tendo em mente a música electrónica.
Pedro Ramos é um nome incontornável no panorama da rádio portuguesa, mantendo uma ligação permanente na rádio Radar. É também como programador/divulgador que salta fora da esfera do microfone e passa para o enquadramento de alinhamento de noites infindáveis em casas como o Lux (Lisboa). O despudor e arrojo são efectivamente marcas dos sets que Pedro Ramos nos apresenta. No LDF 2017 – Lisboa Dance Festival é o que devemos esperar. Nada menos.
MR MITSUHIRATO
Do Lounge (Lisboa) ao Razzmatazz (Barcelona) passando pelo Wanderlust (Paris), Mr Mitsuhirato já se apresentou a várias frentes pela Europa fora. Passado muito forte no underground indie, Hugo Moutinho (verdadeiro nome de Mr Mitsuhirato) está familiarizado com caves de graves fortes e ambientes sufocantes. O desafio com Pedro Ramos pretende fazer suar as paredes do The Dorm.
CARTAZ FECHADO
DIA 10 DE MARÇO
FÁBRICA XL
Marcel Dettmann
Dekmantel Soundsystem
Tokimonsta
Jessy Lanza
Holly Hood
CARLSBERG ROOM @ ZOOT
Moullinex (Curadoria) e convidados
CLUBE ANTENA 3 @ LER DEVAGAR
Batida 2007-2017 Radio DJ Set
DJ Glue
Harold
Ghost Hunt
KIA RIO ROOM @ THE DORM
Sam the Kid B2B DJ Big
Nitronious B2B Darksunn
Rita Maia B2B DJ Satelite
Vitor Belanciano B2B Davide Pinheiro
DIA 11 DE MARÇO
FÁBRICA XL
Hercules & Love Affair
Mount Kimbie
George Fitzgerald
Hunee
Mai Kino
CARLSBERG ROOM @ ZOOT
Branko (Curadoria) | Convidados: Clap Clap, iZem, KKing Kong, Enchufada na Casa
CLUBE ANTENA 3 @ LER DEVAGAR
Rui Maia
Holy Nothing
Corona
Lince
KIA RIO ROOM @ THE DORM
Riot B2B Nuno Forte
Señor Pelota B2B Dupplo
Stereossauro B2B DJ Kwan
Pedro Ramos B2B Mr Mitsuhirato
TALKS & MARKET @ FÁBRICA L
Girl Power / Local é Global / Fenómeno do Hip-Hop / Dominar as Redes Sociais /
Launchpad da Novation Circuit / Djing / Masterização / Sampling e Live
Os portugueses Capitão Fausto começam a 04 de fevereiro, em Torres Novas, uma digressão por auditórios e teatros para apresentarem ao vivo “Capitão Fausto têm os dias contados”, álbum editado no ano passado, foi hoje anunciado.
O concurso para a letra e música da Grande Marcha de Lisboa 2017, da responsabilidade da EGEAC, está aberto a todos os autores e vai decorrer até 22 de fevereiro, tendo o tema de incluir obrigatoriamente as palavras “Lisboa” e “Atlântico, mar de encontros”, no âmbito de “Passado e Presente – Lisboa, capital ibero-americana de Cultura”.
A composição vencedora, além de um prémio no valor de 5.500 euros será interpretada por todas as marchas participantes nas três exibições no Meo Arena e no desfile das Marchas Populares, na noite de 12 de Junho de 2017, na Avenida da Liberdade.
Todas as informações e condições de participação no Concurso da Grande Marcha de Lisboa 2017, podem ser consultadas aqui
O Lisboa Dance Festival continua a crescer, e estamos quase lá na Lx Factory, 10 e 11 de março, onde há mais espaços para sentir e viver o festival de Março. Do imponente cartão-de-visita que é a Fábrica XL, passando pela Fábrica L e pela Zoot, até aos mais inesperados locais de espectáculos como o fantástico hostel The Dorm e a reconhecida livraria Ler Devagar, e ainda o Café na Fábrica que serve de sala de entrada de todo o festival.
O festival já apresentou uma cartilha diversificada de nomes ligados a toda a cultura de música de dança e agora volta a efectivar com mais nomes portugueses que se espalham por toda a programação do festival. DJ Glue tem sido um dos nomes mais consistentes na arte do djing nacional. Harold revela-se como uma das maiores esperanças do hip-hop luso. A pop electrónica de Lince conforta-nos sobre o futuro das canções feitas em território português. Ghost Hunt marcam uma página muito única na música electrónica com uma postura experimental. Nos desafios B2B estamos perante várias frentes entre o afro, hip-hop e house music.
E música de vários quadrantes será definitivamente a temática maior que Rui Miguel Abreu explora nas suas Talks de 2017. A consistência e força do universo feminino na música, especialmente a electrónica (“Girl Power”, com Isilda Sanches, Caroline Lethô, Sonja e Karla Campos), a escola de pensamento “Local é Global” (com Pedro Coqueñao, KKing Kong, Luís Oliveira e Nuno Saraiva) e ainda efectivar a gigante presença do hip-hop nos nossos dias (“o fenómeno hip-hop”, com Mike El Nite, Ricardo Farinha e Rui Miguel Abreu). Nas Masterclasses com várias apresentações que vão desde especialista da Novation Circuit, passando por DJing, Masterização (Gustavo Caldeira / Lab Musical), live e sampling (Sensei D e Maria). Há ainda espaço para workshop “Dominar as Redes Sociais” (Ricardo Simões / Triciclo). Todas as Talks e Masterclasses têm lugar na Fábrica L durante o dia 11 de Março e são de acesso livre.
Salas:
Fábrica XL
Perfeitamente reconhecida como “a sala” da LX Factory, o programa do Lisboa Dance Festival contempla um alinhamento com nomes como Hercules & Love Affair, Marcel Dettmann, George FitzGerald, Mount Kimbie, entre outros. É o espaço que tem a programação até mais tarde.
Carlsberg Room (ZOOT)
É o club por excelência do festival. Espécie de armazém mítico para receber as curadorias de Branko e Moullinex. A Zoot está integrada no edifício central da LX Factory e situa-se no 1º andar.
Clube Antena 3 (Ler Devagar)
Inesperado é o mínimo que podemos esperar da integração da livraria Ler Devagar na edição de 2017 do LDF. Com características totalmente únicas, o espaço tem todas as condições para se tornar num dos momentos icónicos do festival. É na Ler Devagar que se apresenta o Clube Antena 3.
Kia Rio Room (The Dorm)
Dos mais recentes espaços da Lx Factory, o hostel The Dorm integra uma dupla possibilidade: além de se assistir ao festival pode também ficar-se alojado no próprio espaço. Oficializado como “a sala dos B2B”, o The Dorm concentra em si a maior das expectativas para o festival.
Talks & Market (Fábrica L)
Uma espécie de quartel-general do LDF, em que as talks se cruzam com masterclasses, bem como o market recebe as mais variadas e recentes novidades no campo da música electrónica. O posicionamento junto da Fábrica XL faz com que ambas sejam o cartão-de-visita do festival.
Café na Fábrica
A sala de visitas da Lx Factory recebe o estúdio Antena 3. As descomprometidas e típicas “conversas de café” passam para a rádio oficial do festival integrando artistas, media e público.
Ansiosos pela chegada deste Lisboa Dance Festival, o festival de Março, do qual daremos novidades nos próximos dias.