NOVIDADES
RESTAURANTES &
GASTRONOMIA
CULTURA
LIFESTYLE
CURIOSIDADES
TODOS OS
EVENTOS

RBMA Culture Clash Lisboa – porque não é um festival

RBMA Culture Clash Lisboa – porque não é um festival. Entrevista: Miguel Silva (culture Marketing Manager da Red Bull Portugal)

 Um evento, que decidimos enquadrar na “área dos festivais”, tal o ambiente proporcionado, fator de exclusividade do que lá se passou ao seu público e entretenimento dos artistas, embora não seja esse o posicionamento que é pretendido para o conceito. Decidimos por isso falar com o principal responsável da marca em Portugal.

Aporfest – O RBMA Culture Clash é a versão mais aproximada da marca ao público consumidor de música, correto? O que tem este conceito de diferenciador?

Miguel Silva – A inovação e a necessidade de partilhar num mesmo evento o talento português, transgeracional, em vários estilos artísticos foram o ponto de partida para este evento. Depois de Londres, Nova Iorque, Toronto ou Milão, foi a vez de Lisboa receber o RBMA Culture Clash Lisboa. Apresentou-se um conceito, no mínimo, revolucionário, com quatro crews a darem o seu melhor, cada uma no seu palco, tudo na mesma sala. No fim, apenas uma saiu vitoriosa do Coliseu de Lisboa [Club Atlas – Branko, Fred, Carlão, Pongolove entre outros], com a decisão, a pertencer em exclusivo ao público.

Foi uma aposta ganha? Porquê? E que aspetos melhorariam?

O evento foi um sucesso. A interacção com o público foi total. Daí o mote do Red Bull Music Academy Culture Clash: “Apoia a tua crew. Quem manda aqui és tu”. Existem sempre aspectos a melhorar, para futuro e por isso queremos sempre mais e melhor daqui para a frente.

Terá então futuras edições?

Estamos neste momento a avaliar o evento e só depois dessa análise poderemos decidir se haverá uma segunda edição em Portugal.

O contexto português de festivais facilita a absorção de um evento diferente ou é uma oportunidade?

É apenas uma oportunidade, o contexto português de festivais está muito dinâmico e diverso — o RBMA Culture Clash Lisboa, embora tenha quatro palcos, não é por nós considerado um festival.

Passará por aqui a nova forma de absorvermos música? Será aqui a necessária diferenciação e evolução dos festivais, ao ritmo da sua participação ativa no mesmo, assim como competitividade entre artistas?

O conceito do RBMA Culture Clash é bastante dinâmico e enérgico, pela competitividade que se vive entre crews. No final, quando damos ao público a oportunidade de interagir, o evento promove uma relação estreita entre palco e plateia, tornando-o muito mais atractivo e motivador para ambos os interlocutores. Pelas caraterísticas técnicas, duração, etc., não achamos que seja um conceito a adoptar num festival.

O que poderá a APORFEST contribuir para o desenvolvimento da área dos festivais assim como da capacitação dos seus profissionais?

Continuar o caminho que tem vindo a desenvolver, analisando, divulgando e criando relações entre todos os elementos activos desta indústria.

youtu.be/EFgTXRzggJk

Por Ricardo Bramão

Fonte: APORFEST

The Lucky Duckies no Casino Estoril: 30 anos de carreira

The Lucky Duckies em concerto no Casino Estoril apresentam CD comemorativo de 30 anos de carreira

Em concerto agendado para o Lounge D do Casino Estoril, a banda The Lucky Duckies apresenta no próximo dia 14 de Janeiro, pelas 23 horas, o álbum comemorativo de 30 anos de carreira. Fã incondicional da banda, Júlio Isidro será o apresentador deste espectáculo especial. A entrada é livre.

Em 2017, a banda The Lucky Duckies celebra, assim, o seu 30º aniversário, iniciando, precisamente, no Lounge D do Casino Estoril uma tournée especial que comemora esta efeméride.

Curiosamente, a ligação dos The Lucky Duckies ao Casino Estoril remonta aos primórdios da sua carreira por onde já actuaram vezes sem conta em imensos concertos tanto abertos ao público como em eventos privados das mais prestigiadas marcas nacionais e internacionais. Em si mesmo, há muito que deixaram de ser, apenas, uma banda e passaram a ser, também, uma marca de referência no panorama nacional e internacional.

A actuação no Casino Estoril coincide, também, o facto dos The Luckie Duckies lançarem, no primeiro trimestre de 2017, um novo álbum intitulado “Os Patinhos Sortudos na Língua de Camões – Parte Primeira”. Em palco, a banda interpreta, ainda, alguns dos singles deste novo CD. Trata-se de um álbum que inclui os duetos históricos de artistas dos Anos 60 em Portugal: José Manuel Concha dos “Conchas” e José Luís dos “Ekos”. Estarão entre os convidados especiais desta noite.

Eles continuam a ser os guardiões dos estilos musicais que fizeram sucesso entre os anos 20 e os anos 60 do Séc. XX, conferindo-lhes uma sonoridade vintage e apresentando-se impecavelmente com um look retro. Nesta noite vai ouvir-se muito Swing, Rock’n’Roll, Samba ou Bossa Nova, entre outros registos musicais.

As reservas de mesa (consumo mínimo a informar) deverão ser efetuadas diretamente para o Lounge D, através dos contactos:

Tel: 214 667 815 e 933 106 760

Para saber mais sobre o evento clique aqui

Em concerto no Casino Estoril, The Lucky Duckies apresentam o álbum comemorativo de 30 anos de carreira, Com entrada livre, o convite está marcado para 14 de Janeiro, a partir das 23h00, no Lounge D.

Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Estoril é reservado a maiores de 18 anos.

TALKFEST’17: MAIS NOVIDADES JÁ CHEGARAM

A 6ª edição do Talkfest’17 – International Music Festivals Forum irá ter lugar a 9 e 10 de Março em Lisboa no Museu das Comunicações e no MUSICBOX e depois em Barcelona no MACBA a 16 de Março com as actividades profissionais do evento: conferências (secção principal); apresentações científicas e profissionais; seminários; feira emprego e documentários, ao longo de todo o dia. Espera-se nesta edição criar-se mais ferramentas técnicas para os profissionais da área e também potenciar o networking e sinergias entre os mesmos, assim como também criar mais comodidade aos visitantes. Este evento é considerado de interesse cultural pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura.

A mais recente novidade para o Talkfest’17 é a confirmação de Thomas Jensen, nada mais nada menos que o director do já considerado maior festival de Heavy Metal do mundo, o Wacken Open Air, realizado todos os anos na Alemanha. Thomas Jensen será o anfitrião de uma masterclass especial no primeiro dia do evento, com a temática “Como implementar (de forma consecutiva) um festival de sucesso?”.

                                                               talkefest
As conferências no Talkfest’17 estarão divididas em oito roundtables com os seguintes oradores Luís Araújo (Presidente Turismo Portugal); Luís Mendes Alves (administrador Porto Lazer); Miguel Guerra (Manager Patrocínios & Eventos Meo); Miguel Miranda (Presidente IPMA – Instituto Português Mar e Atmosfera) e Carla Simões (Management & Booking Director Universal Music Portugal).

Por sua vez as apresentações no Talkfest’17 estarão divididas por duas áreas, contam também com novos conteúdos:

  • Apresentações profissionais com projectos em diferentes áreas que estarão presentes: “Polishows – Evolução Tecnológica e Qualidade na Luz, Som e Componente Visual” de António Ponte (director); “Cordas – World Music Festival (win trip to Portugal’s highest mountain)” por Terry Costa (director artístico) e “Marginal Voluntariado- a Evolução da Área do Voluntariado nos Próximos Dois Anos?” por Miguel Lopes (director).
  • Apresentações científicas com o objectivo de expor dados e informações de dissertações e estudos académicos: “A Experiência Nos Festivais de Música (2014, Filipa Queirós, Universidade de Aveiro).

O cartaz de concertos no dia 10 de Março no MUSICBOX (Lisboa) já fechado, contando com as atuações dos Throes + The Shine (dj set), Maze e Ditch Days.

Bilhetes aqui: www.coolture.pt/event/talkfest-ditch-days-maze-tts-djset/

CONFIRMADOS:

Conferências – 9 e 10 Março
1. Moderadores
José Carlos Araújo (jornalista TVI)
Marcos Pinto (jornalista TVI)
Ricardo Borges de Carvalho (jornalista Sic Notícias)
Rui Pedro Reis (jornalista SIC)
Sandra Rodrigues dos Santos (jornalista Correio da Manhã)
Tiago Ribeiro (radialista Antena 3)

2. Speakers
André Rebelo (diretor Brunch Electronik Lisboa)
Bruno Brito (Gestor APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima)
Carla Simões (Management & Booking director Universal Music Portugal)
Carlos Carmo (coordenador Festival Med)
Carlos Silva (artista Karetus)
Diogo Marques (partner Dot Global / Produção Vilar de Mouros)
Fábio Lopes (diretor Buzz TV / Instagrammer e YouTuber)
Filipe Pathé Duarte (professor / investigador Rel.Int. & Segurança – consultor Visionware)
Hélvio Braga (director Festival Maré de Agosto)
Inês Magalhães (diretora MagaSessions & MagaFest);
Luís Araújo (Presidente Turismo Portugal)
Luís Mendes Alves (administrador Porto Lazer)
Luís Salgado (Produtor Vagos Metal Fest / Amazing Vanilla Events)
Márcio Laranjeira (fundador Milhões de Festa / Lovers & Lollypops)
Mariana Couto (booker We Are Music)
Miguel Guerra (Manager Patrocínios & Eventos Meo)
Miguel Miranda (Presidente IPMA – Instituto Português Mar e Atmosfera)
Pedro Carvalho (responsável Transform-Arte / Zna Gathering)
Pedro Cluny (técnico som em diversos festivais)
Pedro Pires (presidente Clube Criativos de Portugal / resp. Festival Iminente)
Susana Sequeira (Owner MTSF Partners)
Thomas Jensen (Director Wacken Open Air)
Von di Carlo (produtora musical / artista)

Apresentações Profissionais – 9 e 10 de Março
a) Ticketea – the new role of ticketing companies: not providers, but partners. Por: Ismael Garcia (CMO)
b) Ecofestes – os copos reutilizáveis tornaram-se obrigatórios para os festivais? Por: Hugo Moreira (diretor)
c) Sofar Sounds Lisbon – novas soluções de oferta de música. Por: Inês Pires (City leader) e João Alvarez (City Manager)
d) Go For Music – one flight, discover a festival, enjoy Portugal. Por: Ana Luísa Costa (founder)
e) Polishows – evolução tecnológica e qualidade na luz, som e componente visual por António Ponte (diretor)
f) Cordas – World Music Festival (win trip to Portugal’s highest mountain) por Terry Costa (artistic diretor)
g) Marginal Voluntariado– a evolução da área do voluntariado nos próximos dois anos? por Miguel Lopes (diretor).

Apresentações Científicas – 9 e 10 Março
a) A experiência nos festivais de música (2014, Filipa Queirós, Universidade de Aveiro).
b) A influência do marketing experiencial na construção da notoriedade das marcas – o caso do NOS Primavera Sound (2016, Tânia Cerqueira, IPAM)
c) Perfil do Festivaleiro Português e Ambiente Social nos festivais (APORFEST, 4ªed., 2016)
d) Do palco ao público: os protagonistas da comunicação de festivais de música em Portugal e Espanha (2016, Marco Silva, Universidade do Minho)
e) Ligações Afetivas com as Marcas – análise dos relacionamentos dos consumidores com os festivais de verão em Portugal (2015, Filipa Guimarães, Universidade do Minho)

Seminários –  9 e 10 Março)
Como activar com eficácia? Perspectiva 360º: promotor, marca e público. Por: Manuel Roque (CEO Pitch)

Documentários – 9 e 10 Março)
Benjamim: auto-rádio (2016, PT, 90”)
O Dia em Que a Música Morreu (2016, PT, 25”)
Mahala (2015, PT, 37”)

Concertos – 10 Março (MUSICBOX)
Throes + The Shine (dj set)
Maze
Ditch Days

Para mais informações visite www.talkfest.eu/

Fonte: APORFEST

PORTO DESIGN FACTORY QUER ACELERAR IDEIAS NAS ÁREAS DO DESIGN E DA MÚSICA

A Porto Design Factory do Instituto Politécnico do Porto está a promover dois programas de aceleração para startups nas áreas da música e do design, e foca-se principalmente em ideias ainda embrionárias.

Abriram no passado dia 3 de Janeiro as candidaturas aos programa e decorrem  até ao dia 28 de Fevereiro. Serão seleccionados cinco projectos para cada um dos programas, que começam a ser desenvolvidos no dia 1 de Abril, com uma duração de seis meses. Cada programa arranca com uma turma de cinco startups.

                                                                       porto-design-factory

O secretário de Estado da Indústria João Vasconcelos apresentou no dia 3 de Janeiro no Porto os dois programas que visam acelerar ideias nas áreas do design de bens de consumo e da música. O “Porto Design Accelerator” e o “Beta Sound System”, os dois programas desenvolvidos pela Porto Design Factory do Instituto Politécnico do Porto, foram apresentados a um público que contou não só com alunos mas também com representantes de grandes empresas a operar em Portugal.

“O Porto Design Factory tem vários projectos muito inovadores em vários sectores da nossa indústria e agora também na área da música e do ‘design’. A minha presença aqui vem testemunhar o sucesso do trabalho feito, que é facilmente comprovável porque a indústria está aqui”, afirma João Vasconcelos. O secretário de Estado defende também que é preciso “entender que a fronteira entre a indústria e a criatividade, entre indústria e o ‘design’ e entre indústria e a tecnologia, já não existe. A indústria de hoje e do futuro não vai ter fronteira com a criatividade”.

Já Rui Coutinho do Porto Design Factory afirma  que “ao longo destes anos temos estado em contacto com muitas ideias, muitos projectos de startups interessantes que iam tendo alguma dificuldade em encontrar programas que os apoiassem naquela fase em que a ideia ainda é muito embrionária e precisa de ser testada, de ser desenvolvida”.

                                                                     informacao-canalsuperior

O Porto Design Accelerator é um programa que pretende aliar o design/bens de consumo à produção nacional, apoiando startups focadas no desenvolvimento de bens de consumo produzidos nos sectores industriais. O objectivo é transformar as ideias em produtos físicos de grande consumo: de infraestruturas urbanas, mobiliário, moda, metalomecânica e moldes, cortiça, cerâmica, ao sector automóvel e aeroespacial, por exemplo. Este programa é desenvolvido em parceria com a TICE.pt- Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica mais a Câmara Municipal do Porto.

O Beta Sound System é um programa pioneiro para aa indústria musical e está dirigido para acelerar novas ideias de negócio, produtos e tecnologias no sector d música: desde a educação musical, às novas experiências de rádio e broadcasting, novas formas de consumo de música, ou até à protecção de direitos de autor, por exemplo. O programa foi criado pela Porto Design Factory e pela Casa da Música em com a parceria da Antena 3, “o que permitirá às startups terem um acesso franco aquilo que são os utilizadores finais”, diz Rui Coutinho, mas também pretende desenvolver um trabalho próximo com os Key Players da indústria musical em Portugal.

                                                                        PP - 07 MAIO 2015 - PORTO - PORTO DESIGN FACTORY POLITECNICO DO PORTO

A primeira fase conta com 12 semanas dedicadas à identificação das necessidades do mercado e dos consumidores, ao desenvolvimento da ideia, desenvolvimento do produto e criação de protótipos. Com um programa “feito à medida” e mentoria especializada, esta fase terminará numa Demo Day para apresentar os produtos/serviços, com o objectivo de integrar as startups no meio. Rui Coutinho diz que “networking é fundamental para ter acesso privilegiado à maior parte dos stakeholders (comunidade crítica, educadores, mentores, especialistas, fabricantes e retalhistas) que são relevantes para a sua área de negócio”, mas também com outras fontes de financiamento/investimento como investidores, capitais de risco e business angels.

Numa segunda fase, durante as restantes 12 semanas, as startups receberão um programa Ready to Scale, focado no financiamento, na produção e comercialização dos seus produtos.

Cada edição do programa irá arrancar com turmas de cinco startups. No entanto, Rui Coutinho  diz que o objectivo será ter quatro turmas do Porto Design Accelerator e duas do Beta Sound System, que visam acelerar trinta startups no próximos dois anos.

José Carlos Vasconcelos é o vencedor do Prémio Vasco Graça Moura

O Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural foi atribuído, por unanimidade do Júri, ao jornalista, poeta e jurista José Carlos Vasconcelos, director do quinzenário “JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias” um raro exemplo de persistência na Imprensa portuguesa de âmbito cultural.

Instituído pela Estoril Sol, em parceria com a Editora Babel, o Prémio, com periodicidade anual e no valor de 40 mil euros, foi criado em homenagem à memória de Vasco Graça Moura e é divulgado no dia em que celebraria o seu aniversário.

Da acta do Júri, presidido por Guilherme d`Oliveira Martins, ressalta que depois de apreciados os nomes das várias candidaturas propostas, José Carlos Vasconcelos recolheu a unanimidade por ser uma “personalidade que se tem afirmado em todos os domínios em que tem exercido atividade como das figuras mais marcantes da vida portuguesa nos dias de hoje”.

A acta do Júri valoriza a biografia de José Carlos Vasconcelos que “ilustra bem o papel muito relevante que sempre desempenhou e desempenha – como advogado e homem de leis, como poeta e escritor, como jornalista e interveniente ativo na valorização da língua, da literatura, das artes e ideia”.

O Júri salientou “ especialmente, uma vez que se trata de um prémio de cidadania cultural, o papel desempenhado com grande generosidade e determinação, inteligência e elevado sentido profissional, pelo premiado na fundação, direcção e manutenção do “JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias».

“Trata-se de uma iniciativa única – destaca ainda o Júri – pela permanência e regularidade, que projeta a cultura e a língua portuguesa no mundo, com uma qualidade digna de reconhecimento”.

É vasto o currículo do vencedor desta segunda edição do Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural.

José Carlos Vasconcelos nasceu a 10 de Setembro de 1940, e muito cedo iniciou a atividade jornalística e cultural na Póvoa do Varzim. Dirigiu duas páginas literárias e publicou, em 1960, o primeiro livro de poemas. Licenciou-se em Direito em Coimbra, onde foi destacado dirigente associativo, presidente da Assembleia Magna da Associação Académica, chefe de redação da Via Latina, fundador e presidente do Círculo de Estudos Literários, actor do TEUC, dirigente cineclubista, chefe de redação da revista Vértice.

Já licenciado, veio para a redação do Diário de Lisboa, foi dirigente sindical e, nesse âmbito, presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa. Como advogado, defendeu presos políticos e jornalistas.

Após o 25 de Abril esteve na direção do Diário de Notícias e da informação da RTP, onde fez o primeiro programa literário, “Escrever é Lutar”. Foi comentador político na Televisão, tendo pertencido, ainda, ao seu Conselho de Opinião. Foi um dos fundadores de O Jornal e seu director. Foi, também, fundador e director editorial da revista Visão, presidiu à assembleia geral do Sindicato e do Clube dos Jornalistas, bem como à direcção deste último.

Participou em iniciativas cívicas contra a ditadura e integrou, logo após o 25 de Abril, a Comissão do Livro Negro sobre o Regime Fascista, no âmbito da Presidência do Conselho de Ministros. Foi deputado à Assembleia da República e presidiu à Comissão Parlamentar Luso-Brasileira. Pertenceu à Comissão de Honra dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Foi membro do Conselho Geral da Fundação Calouste Gulbenkian e do Conselho das Ordens Honoríficas Nacionais, e comissário do Encontro Internacional Língua Portuguesa, promovido pela União Latina. É ainda membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra, dos conselhos consultivos para a Língua Portuguesa da Fundação Gulbenkian e do Instituto Camões.

Tem dez livros de poesia, três infanto-juvenis, um de entrevistas (Conversas com José Saramago) e um sobre Lei de Imprensa/ Liberdade de Imprensa. Entre outras distinções, foram-lhe atribuídos todos os prémios de carreira do jornalismo português e o Prémio Cultura, da Fundação Luso-Brasileira, na sua 1ª edição.

É membro (sócio correspondente) da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa.

O Júri que atribuiu o Prémio Vasco Graça Moura, além de Guilherme D`Oliveira Martins, foi integrado por Maria Alzira Seixo, José Manuel Mendes, Manuel Frias Martins, Maria Carlos Gil Loureiro, Liberto Cruz e, ainda, por José Carlos Seabra Pereira, em representação da Babel e Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, pela Estoril Sol.

Nos termos do Regulamento, o Prémio Vasco Graça Moura “visa distinguir um escritor, ensaísta, poeta, jornalista, tradutor ou produtor cultural que ao longo da carreira – ou através de uma intervenção inovadora e de excepcional importância -, haja contribuído para dignificar e projectar no espaço público o sector a que pertença”.

A cerimónia da entrega do Prémio será anunciada oportunamente.

Fonte: Gabinete Imprensa Grupo Estoril-Sol

Fotografia: TSF

APEFE – A NOVA ASSOCIAÇÃO PARA DEFENDER O SECTOR DOS ESPECTÁCULOS E EVENTOS

A APEFE – Associação de Promotores de Espectáculos, Festivais e Eventos nasce no final de 2016 e já tem como objectivo baixar o IVA dos espectáculos ao vivo e exposições de novo para os 6%. Querem também rever as leis de segurança e de álcool.

Jorge Lopes (festival MEO Marés Vivas), Álvaro Covões (NOS Alive), Paulo Dias (Teatro Tivoli/UAU), entre outros, fundaram a APEFE, que nasce para “unir esforços entre os protagonistas do sector por forma a melhorar a oferta de espectáculos e festivais em Portugal e, por inerência, alavancar áreas vitais para o País, como a cultura, o turismo e a economia”, segundo um comunicado.

São mais de vinte as promotoras de festivais e espectáculos que já se juntaram à APEFE, que avança que uma das primeiras iniciativas é saber qual o valor do sector, como afirmou à agência Lusa o presidente, Jorge Lopes. No primeiro ano de mandato a recém-eleita direcção afirma o seguinte: “Queremos fazer um estudo sobre o sector, avaliar o mercado, ter um espelho do que vale, sabendo que já investimos muito na promoção dos festivais no estrangeiro e que isto é importante para o turismo, para a cultura, para a economia”, referiu o promotor da PEV Entertainment e que pretende “fazer regressar o IVA dos espectáculos ao vivo e exposições aos 6%”, afirma o mesmo, que actualmente está nos 13%

De acordo com os dados mais recentes do INE sobre este sector, só em 2015 os espectáculos ao vivo geraram cerca 59,6 milhões de euros em receitas, mas Jorge Lopes estima que o valor do mercado seja três vezes superior, já que aquela verba diz respeito sobretudo aos valores de bilheteira.

Segundo a mesma fonte estatística, os espectáculos ao vivo (que englobam concertos de pop, rock, fado, ópera, teatro, dança ou circo) registaram no total 12,5 milhões de espectadores, dos quais apenas 3,9 milhões pagaram bilhete.

Além de fazer um estudo de mercado, a associação tem também como objectivo criar grupos de trabalho que sirvam de interlocutores junto do Governo e das entidades ligadas ao sector, para lidar com questões como a fiscalidade, segurança, direitos de autor e/ou regulamentação da actividade.

“Há muito que existia necessidade de criar uma associação destas, que juntasse todos os promotores, porque há muitas questões que têm estado a ser discutidas e decididas em separado. Há legislação que foi feita para esta atividade e os promotores não foram ouvidos”, disse Jorge Lopes.

O actual Governo inscreveu no Orçamento do Estado para 2017 uma proposta de regulamentação do registo dos profissionais do sector das actividades artísticas, culturais e de espectáculo.

A direcção com mandato de dois anos é integrada por Jorge Lopes (PEV Entertainment), Álvaro Covões (Everything is New), Paulo Dias (UAU), Sandra Faria (Força de Produção) e Ana Rangel (Plano 6).

Segundo Jorge Lopes, os 26 promotores que estiveram presentes na reunião fundadora representam 90 por cento dos espectáculos ao vivo e festivais de música presentes em Portugal. Estão representados os promotores seguintes:
Ao Sul do Mundo, CRL
Better World
Décima Colina
Everything is New
Força de Produção
Grupo Chiado
H2N
Live Act
Mandrake
Música no Coração
PEV
Plano 6
Primeartists
Produtores Associados
Regiconcerto
Ritmos & Blues
Ruela Music
Sons em trânsito
UAU
Uguru
Vibes & Beats

Promotores que manifestaram apoio, mas que não marcaram presença por motivos profissionais:
CV Music & Events
Incubadora de Artes
Lemon
Primeira Linha
Ritmos Lda.

Jorge Lopes recorda ainda que qualquer entidade inscrita como promotora na Inspecção-Geral das Actividades Culturais pode associar-se à APEFE.

George Michael morre aos 53 anos em pleno dia de Natal

Ao longo de 2017, foram várias as personalidades que nos deixaram. Neste Natal, foi mais uma. Georgios Kyriacos Panayiotou, mais conhecido como o cantor britânico George Michael, faleceu com 53 anos em pleno dia de Natal na sua casa em Oxfordshire, Inglaterra.

Segundo fonte, citada pela BBC, o cantor morreu em casa, “pacificamente”, não acreditando a polícia que o óbito tenha ocorrido em circunstâncias suspeitas. Já em 2011, também no final de Dezembro, George Michael esteve três semanas em coma num hospital austríaco a batalhar contra um grave caso de saúde relacionado com uma pneumonia.

George Michael teve uma vida marcada, tanto com fama e sucessos, como com controvérsias, tanto na vida profissional como na sua vida pessoal.  Depois do êxito comercial “Faith”, o cantor escreveu em 1990 o álbum “Listen Without Prejudice Vol. 1”, e que originou uma longa batalha nos tribunais com a editor que o representava na altura, a Sony. Michael argumentou de que o contrato que assinara com a editora em 1988, equivalia a um tipo de “escravidão profissional”, pois retirava-lhe o controlo artístico e comercial sobre o seu trabalho e ter uma vigência por 15 anos. O objectivo deste albúm foi mostrar-se como um artista mais sério, após ficar conhecido como ícone pop e sex symbol. No entanto a editora Sony não gostou da ideia e não promoveu o disco como George Michael queria. Esta disputa legal de ano e meio acabou com a derrota de George Michael, que só posteriormente em 1996 voltaria a editar um novo álbum, “Older”. Este é um trabalho mais pesado e melancólico, muito devido a depressões ocasionais e especialmente à morte súbita do amante, Anselmo Feleppa, em 1993. Foi também durante o lançamento deste disco, que em 1996, Michael conhece Kenny Goss, que o terá dissuadido de se suicidar. Esta foi a relação amorosa mais duradoura durante a sua vida.

Em 1998 o cantor assumiu a sua homossexualidade, depois de ter sido detido numa casa de banho pública em actos sexuais.

O seu último trabalho de originais “Patience”, de 2004, foi bastante aclamado, o que o levou de novo aos palcos  e à estrada. Foi também o primeiro músico a actuar no renovado Estádio de Wembley, em Março de 2007. Nesse mesmo ano, George Michael dá o seu primeiro e único concerto em Portugal, no Estádio Cidade de Coimbra.

O seu o único albúm ao vivo, chamado “Symphonica”, foi lançado em 2014. Para Março de 2017, George Michael estaria a preparar um documentário sobre a sua vida e carreira e também o relançamento de “Listen Without Prejudice Vol. 1”, novamente com a sua antiga editora, a Sony, com quem voltou a assinar contrato.

Ao longo de quatro décadas, o artista tanto com os WHAM! como a solo, vendeu mais de 100 milhões de álbuns.

Criar Conta de Utilizador