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ARRÁBIDA SINFÓNICA ESTÁ DE REGRESSO A GAIA

O Arrábida Sinfónica está de regresso em Junho com uma grande homenagem a um dos géneros musicais mais variados e contagiantes do universo musical: o jazz. A 4ª edição deste concerto sinfónico, que é já uma referência musical “fora” da Casa, volta a juntar a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, a Fundação Casa da Música e o ArrábidaShopping num evento com entrada livre, no dia 22 de Junho, às 22H00, na Praceta Exterior Norte do ArrábidaShopping.

À semelhança das edições anteriores, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música sobe ao palco montado na Praceta Exterior Norte do ArrábidaShopping, para apresentar, este ano, um concerto com a direcção musical do maestro inglês Martin André, com sonoridades do jazz na visão de alguns dos mais reputados compositores clássicos. O programa do concerto convida a uma “viagem musical” que começa com os ritmos exóticos e dançantes da Abertura Cubana de Gershwin passando pelos grandes sucessos da música popular brasileira na rapsódia O boi no telhado de Milhaud até à versão bem extrovertida de Chostakovitch e o seu olhar divertido e distante sobre o jazz norte-americano, com Suite de Jazz nº 2.
“Este é um grande concerto sinfónico que Vila Nova de Gaia pretende, em conjunto com os parceiros Fundação Casa da Música e ArrábidaShopping, oferecer à cidade”, afirma a Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Paula Carvalhal.

Para Paulo Valentim, director do ArrábidaShopping, “a realização da 4ª edição do Arrábida Sinfónica afirma por um lado o êxito desta iniciativa que ano após ano tem registado um aumento de público que enche a praceta ao ar livre para uma noite animada de música e de festa, e por outro reitera a aposta do ArrábidaShopping na oferta de uma programação cultural diversificada, abrangente e enriquecedora.”

“A Fundação Casa da Música, no âmbito do programa Verão na Casa, prossegue a aposta na oferta alargada de grandes concertos de música sinfónica em espaço público e de acesso livre, sendo o Arrábida Sinfónica, um dos marcos desse programa”, como refere Paulo Sarmento e Cunha, director geral da Fundação Casa da Música.

Integrado na programação das festas de Vila Nova de Gaia e do Verão na Casa, da Casa da Música, o concerto realiza-se, anualmente, desde 2016, levando a música sinfónica a novos espaços e a novos públicos.

Martin André

 Martin André, Maestro inglês, iniciou a sua carreira internacional em 1986, com a estreia norte-americana de Da Casa dos Mortos de Janáček para a Ópera de Vancouver e tem trabalhado regularmente em países como Áustria, Canadá, República Checa, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Israel, Itália, Nova Zelândia, Portugal, África do Sul e EUA. No domínio da música sinfónica, o seu repertório é extenso e variado, destacando-se particularmente as obras de Mozart, Nielsen, Chostakovitch, que traz ao Arrábida Sinfónica 2019, e Tchaikovski. Tem tido colaborações especialmente duradouras com a Sinfónica de Limburgo, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e o Collegium Musicum Bergen.

A ligação de Martin André a Portugal é longa e duradoura. Em 2006, fundou a orquestra portuguesa de jovens Momentum Perpetuum, que dirigiu durante cinco anos e com a qual fez uma digressão em Itália. Entre 2010 e 2013, foi Director Artístico do Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa. Foi também Director Executivo de duas das maiores instituições artísticas portuguesas: a Ópera Nacional e a Orquestra Sinfónica Portuguesa. Entre as produções que dirigiu, destaca-se uma trilogia de La traviataIl trovatore e Rigoletto para comemorar o Bicentenário de Verdi em 2013. Com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigiu a integral das Sinfonias de Mozart e outras grandes obras sinfónicas e corais.

Em 2017 regressou ao Teatro de São Carlos como maestro de ópera. Prosseguiu a sua longa relação com a Opera North, dirigindo L’enfant et les sortilèges (Ravel) e Osud (Janáček), dois projectos muitos aplaudidos pelo público e a crítica, dando continuidade ao forte vínculo que tem com o compositor checo. No Royal Northern College, em Manchester, dirigiu Cendrillon de Massenet. Em 2018 dirigiu inúmeras obras importantes do repertório sinfónico e as óperas A Viúva Alegre (Lehár), Suor Angelica e Gianni Schicchi (Puccini). Em Junho de 2019 volta a dirigir a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, na 4ª edição do Arrábida Sinfónica.

Sobre a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música

A Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música foi fundada em 1947, ano em que foi constituída a Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música do Porto, que, desde então, passou por diversas designações. Engloba um número permanente de 94 instrumentistas, o que lhe permite executar todo o repertório sinfónico desde o Classicismo ao Século XXI. É parte integrante da Fundação Casa da Música desde Julho de 2006.

A Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música tem trabalhado com reputados maestros, solistas e compositores. Nas últimas temporadas, apresentou­-se nas mais prestigiadas salas de concerto de Viena, Estrasburgo, Luxemburgo, Antuérpia, Roterdão, Valladolid, Madrid e no Brasil, e é regularmente convidada a tocar em Santiago de Compostela e no Auditório Gulbenkian.

4ª edição Arrábida Sinfónica 2019

22 de Junho, às 22H00

Praceta Exterior Norte

ArrábidaShopping

Entrada livre

CONCERTOS NA AVENIDA ESTE FIM DE SEMANA NOS ALIADOS

Para celebrar os últimos dias de verão, a Câmara do Porto e a Fundação Casa da Música oferecem à cidade mais um ciclo de Concertos na Avenida, a 7 e 8 de setembro, ambos com início às 22 horas.

Como habitualmente sucede no encerramento do verão, os Concertos na Avenida voltam à principal sala de visitas da cidade este fim de semana, dias 7 e 8 de setembro. Coorganizado pela Câmara do Porto e a Fundação Casa da Música, o ciclo deste ano reserva dois grandiosos concertos, em que são protagonistas a Orquestra Sinfónica e a Orquestra Barroca (com o violinista Dmitry Sinkovsky).

ORQUESTRA BARROCA EM ESTREIA NOS ALIADOS

A primeira noite dos Concertos na Avenida, a 7 de setembro, sexta-feira, assinala a primeira participação da Orquestra Barroca nos Aliados. Com direção musical do aclamado maestro e violinista Dmitry Sinkovsky, o espetáculo será dedicado a Vivaldi e aos quatro concertos apelidados de “As Quatro Estações”, provavelmente as obras escritas para violino mais conhecidas de toda a música barroca.

Os pássaros, a água da nascente de um rio, o sonho bucólico de um pastor ou uma imitação brilhante de gaitas-de-foles serão alguns dos efeitos inesperados que se ouvirão nesta popular criação de Antonio Vivaldi, com melodias contagiantes e ilustrações musicais de cada uma das estações do ano.

ORQUESTRA SINFÓNICA A ENCERRAR

Na segunda noite, a 8 de setembro, será a vez da Orquestra Sinfónica do Porto subir ao palco para um concerto tradicionalmente festivo. Desde a melhor tradição vienense de Strauss, passando pelo arranjo orquestral de Vaughan Williams sobre uma famosa melodia tradicional inglesa, até aos ambientes musicais associados ao Oeste americano descritos por Copland, a formação portuense promete brindar o público com música célebre do repertório sinfónico

O programa inclui ainda a emocionante banda sonora de Korngold para o filme “The Sea Hawk”, reconhecida como um dos momentos altos da carreira do compositor austríaco que se celebrizou em Hollywood.

E porque festa poderá ser sinónimo de dança, serão apresentadas obras sinfónicas de Brahms e Enesco, inspiradas nas canções e danças do Leste europeu.

Quem também marca presença nesta segunda noite dos Concertos na Avenida é a sensual Carmen, a cigana espanhola amada por tantos e imortalizada por compositores como Bizet.

Ambos os concertos são de acesso livre, iniciando-se às 22 horas.

PROGRAMA:

Sexta-feira, 7 de setembro , 22:00

Orquestra Barroca Casa da Música

Dmitry Sinkovsky violino e direcção musical

Antonio Vivaldi Concerto de violino em Ré menor, RV 242 

Pedro António Avondano Sinfonia em Fá maior

Antonio Vivaldi As Quatro Estações


Sábado, 8 de setembro, 22:00

Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música 

Baldur Brönnimann direção musical

Johann Strauss Abertura de O morcego 

George Enesco Rapsódia Romena n.º 1

Johannes Brahms Dança húngara n.º 5

Vaughan Williams Fantasia sobre Greensleeves

Aaron Copland Hoe down (Rodeo)

Erich Korngold The Sea Hawk

Georges Bizet Suite n.º 1 de Carmen

Johann Strauss Marcha Radetzky

Fonte e fotografia: Porto Lazer

DOIS GRANDES CONCERTOS DE ENTRADA LIVRE PARA O FINAL DO MATOSINHOS EM JAZZ

Depois do pitoresco coreto do Jardim Basílio Teles, a décima sexta edição do festival Matosinhos em Jazz muda-se este fim-de-semana para o anfiteatro da Praça Guilhermina Suggia, junto à Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, para dois grandes concertos gratuitos: na sexta-feira, pelas 22 horas, Sérgio Godinho e a Orquestra Jazz de Matosinhos reeditam a colaboração inaugurada há um ano, na Casa da Música do Porto; e no sábado, 28, será a vez de Pedro Abrunhosa e a Orquestra Sinfónica Casa da Música, sob a direção do maestro Baldur Brönnimann, se juntarem para um concerto inédito que reinterpretará temas que marcam a história musical portuguesa dos últimos 25 anos.

“O Primeiro Dia”, “É Terça-Feira”, “Com um Brilhozinho nos Olhos”, “Cuidado com as Imitações”, “Liberdade” e “Coro das Velhas” são algumas das icónicas canções de Sérgio Godinho a que os arranjos e os músicos da Orquestra Jazz de Matosinhos conferiram uma roupagem totalmente nova. O concerto de há um ano esgotou a Casa da Música e passou depois por outros grandes palcos do país, como o Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, e a Avenida dos Aliados, no Porto.

Recorde-se que o convite lançado a Sérgio Godinho pela OJM vem no seguimento do trabalho que a big band de Matosinhos tem desenvolvido com vozes oriundas dos mais variados universos musicais, entre as quais Dee Dee Bridgewater, Maria Rita, Mayra Andrade, Manuela Azevedo e Manuel Cruz.

No sábado, e graças a uma parceria entre a Câmara Municipal de Matosinhos e a Casa da Música, o grande palco montado na Praça Guilhermina Suggia receberá Pedro Abrunhosa, os Comité Caviar e os músicos da Orquestra Sinfónica do Porto, que reinterpretarão temas que têm acompanhado a vida de várias gerações, como “Não Posso Mais”, “Tudo O Que Te Dou”, “Se Eu Fosse Um Dia O Teu Olhar”, “Momento” e “Para os Braços da Minha Mãe”. As canções de Abrunhosa foram, para o efeito, objeto de novos arranjos, a cargo de Pedro Moreira.

Formado em Composição pelo Conservatório de Música do Porto, Pedro Abrunhosa fundou, nos anos 1980, a Escola de Jazz do Porto e a respetiva orquestra, tendo trabalhado, enquanto contrabaixista, com nomes como Joe Hunt, Wallace Rooney, Gerry Nyewood, Steve Brown, Todd Coolman, Billy Hart, Bill Dobbins, Dave Schnitter, Jack Walrath, Boulou Ferré, Elios Ferré, Ramon Cardo, Frankie Rose, Vicent Penasse e Tommy Halferty, entre muitos outros.

Em 1992, Abrunhosa fundou a CoolJazzOrchestra e a Máquina do Som, fazendo Funk em língua portuguesa. Daqui fez nascer os Bandemónio, coletivo com o qual gravou os seus cinco primeiro discos, incluindo “Viagens”, de 1994, um enorme sucesso que atingiu a tripla-platina. O maxi-single “F”, de 1995, o tema “Se Eu Fosse um Dia O Teu Olhar”, que compôs para a banda sonora do filme “Adão e Eva”, e os discos “Tempo”, “Silêncio”, “Momento”, “Luz”, “Longe” e “Contramão” haviam de confirmá-lo, depois, como um dos principais nomes da música portuguesa contemporânea.

Veja no vídeo o ensaio de Pedro Abrunhosa e a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música para o concerto de dia 28 de Julho em Matosinhos na Praça Guilhermina Suggia. A entrada é livre.

www.facebook.com/casadamusica/videos/10155833322118865/

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