North Music Festival 2022 agora JN North Festival regressa a 26,27 e 28 de Maio à Alfândega do Porto, com a celebração dos 30 anos dos Ornatos Violeta que abre o palco principal do festival de música.
O primeiro dia do North Music Festival 2022 é inteiramente dedicado à música portuguesa com as bandas que transitam da edição adiada que contam com os cabeças de cartaz Ornatos Violeta, Linda Martini, Zen, Paus, Paraguaii, Pedro da Linha e que agora junta-se RIOT.
No dia 27 de maio, a organização aposta num dia dedicado aos sons que vão do Hip Hop ao Indie Rock com os já anunciados Tricky, Capicua, Domingues, T-Rex, Cassete Pirata, Throes + The Shine e ainda mais nomes a anunciar brevemente.
The Jesus and Mary Chain e The Waterboys são os cabeças de cartaz do último dia do JN North Festival que conta também com a emblemática banda portuense GNR, que comemora os seus 40 anos em casa, David Fonseca, Keep Razors Sharp, Moullinex & Xinobi e DJ Vibe.
Bilhetes de 2021 mantêm-se válidos para as novas datas
Todos aqueles que pretendam manter o ingresso poderão fazê-lo, uma vez que os bilhetes de 2021 mantêm-se válidos para as novas datas. Quem pretender manter o bilhete terá apenas de proceder à troca no ponto de venda onde adquiriu o primeiro bilhete. Todas as dúvidas e questões relacionadas com este aspeto poderão ser esclarecidas através do e-mailgeral@northmusicfestival.pt.
Os Paraguaii estão confirmados no Lisboa Dance Festival que estará de regresso à cidade entre os dias 9 e 10 de Março de 2018. Com espaço novo no horizonte, no HUB CRIATIVO BEATO, o evento voltará a mostrar alguns dos nomes emergentes e mais consagrados da música electrónica portuguesa e mundial. Os vimaranenses Paraguaii integram o contingente nacional, este ano reforçado pela promotora.
Antes do fim do ano, a banda passará ainda pelo Espaço A, em Freamunde (9 de Dezembro) para apresentar Dream About The Things You Never Do, o novo disco editado pela BLITZ Records e Sony Music Entertainment em Março deste ano.
“Dream About The Things you Never Do” é, assumidamente, o registo mais pop dos Paraguaii. São oito temas que propõem um jogo constante entre os universos mais dançantes da música electrónica, nascida ou devedora dos anos 80, e a genética rock do colectivo.
Composto, gravado e produzido pela própria banda, o segundo registo de originais desconstrói a rotina dos dias, atacando o carácter mortífero do comodismo e do hábito ao mesmo tempo que se fala de mulheres fatais, sonhos e virgindades espirituais.
“Não existe, entre etimólogos e historiadores, um consenso no que diz respeito às origens do nome “Paraguai”. Entre as várias hipóteses apontadas, contam-se “nascidos da água” (de “para”, “água”, e “guay”, “nascido” em linguagem guarani), “rio que corre através do mar” (segundo o historiador Paul Groussac) ou “rio dos habitantes do mar” (segundo o poeta e ex-presidente do Paraguai, Juan González). Assim como o país que lhes dá nome é um mistério, também os Paraguaii o são, em termos puramente sonoros. É isto pós-punk? É isto space rock? É isto uma banda rock que sabe dançar – e quem disse, na verdade, que as bandas rock não sabem dançar?
Não chegaremos a nenhuma conclusão definitiva, até porque os Paraguaii são tudo isso, e até mais. Conhecemos-lhes as origens: encontraram-se em cima de um palco, algo fez faísca e gerou uma ideia. Em 2014, o projecto toma forma a partir da ideia. O mês de Dezembro marcou o lançamento de “She”/”Tucano Baby’s”, single que haveria de dar lugar a um EP, que haveria de dar lugar a um disco – tudo isto no espaço de apenas dois anos, sinal de uma criatividade febril, o género de criatividade que só nasce através de uma vontade louca e de um excelente relacionamento entre todos os envolvidos. Quando assim é, poucas ou nenhumas forças conseguem travar tamanho comboio em alta velocidade.
O mais que conseguirão é entrar a bordo, juntar-se-lhes nesta viagem por milhentos espaços, sejam os palpáveis (o baixo pulsante via Factory, uma guitarra eléctrica tropical e caliente), sejam os imaginados (sobretudo através dos sintetizadores e órgãos que, qual nave espacial, transferem a música dos Paraguaii para um sideral desconhecido). Este é o seu segundo álbum, que não vai obter qualquer definição consensual da parte dos que o escutarem – pelo menos a nível de género musical. Talvez o possamos soletrar de acordo com o título de um dos temas: “Free And Wild”. Ou talvez o possamos levar para laboratório, dissecar o caldeirão em que se encontra a sopa. E claro que, em vez de o pensarmos, poderemos simplesmente dançá-lo. As luzes a isso nos obrigam.
O primeiro single, “Straight or Gay”, já está disponível para escuta online no bandcamp da banda. Com selo Sony/Blitz Records, o disco estará disponível a 31 de Março nas várias plataformas online.
Com três anos de existência, os Paraguaii editaram um EP homónimo (2015) e “Scope” (2016), donde se extraíram os singles “Scope”, “Godz” e “Alien Love”, todos com excelente aceitação nas rádios nacionais.
“Dream About The Things You Never Do” será apresentado por todo o país ao longo dos próximos meses.
TOUR DE APRESENTAÇÃO:
31 de Março . Casa Independente, Lisboa 13 Abril . Festival Walk & Dance, Freamunde 28 Abril . Casa das Artes, Vila Nova de Famalicão 5 Maio . Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 12 Maio . Roquivários, São Pedro do Sul 13 Maio . ACERT, Tondela