Da Grécia à Lusitânia numa visita guiada pelo Professor André Ferreira, no Palácio Chiado em Lisboa, ou como celebrar Baco num palácio onde se come à grande e à francesa! Na Antiguidade Clássica, a Natureza era explicada pelos Mitos. Celebrar o outono é assinalar um momento astronómico num calendário do qual por vezes estamos distantes. Os gregos celebravam o filho da mortal fulminada pelos raios do rei do Olimpo, como símbolo de regeneração e de fertilidade.
A expansão do império romano incorporou esta divindade, chamando-lhe Baco. Celebremos o deus da vegetação e do vinho, dos frutos, da renovação das estações através de uma visita comentada de Mitologia Clássica no Palácio Chiado!
Baco é um nome alternativo, e posteriormente adotado pelos romanos, do deus grego Dioniso, cujo mito é considerado ainda mais antigo por alguns estudiosos. Os romanos o adotaram, como muitas de suas divindades, estrangeiras à mitologia romana, e o assimilaram com o velho deus itálico Liber Pater. Algumas lendas mencionam que a cidade de Nysa, na Índia (atual Nagar) teria sido consagrada a ele.
É o deus do vinho, da ebriedade, dos excessos, especialmente sexuais, e da natureza. Príapo é um de seus companheiros favoritos. As festas em sua homenagem eram chamadas de bacanais – a percepção contemporânea de que tais eventos eram “bacanais” no sentido moderno do termo, ou seja, orgias, ainda é motivo de controvérsia.
A pantera, o cântaro, a vinha e um cacho de uvas eram seus símbolos. Outras associações que não eram feitas com Baco foram atribuídas a Dioniso, como o tirso que ele empunha ocasionalmente.
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