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RECITAL DE PIANO COM DANIEL SANCHES NO MUSEU NACIONAL DA MÚSICA

Sexta-feira, dia 30 de novembro, às 19:00, no Museu Nacional da Música, com entrada livre, o pianista Daniel Sanches, dá um recital interpretando compositores brasileiros. Natural do Rio de Janeiro, Daniel Sanches é um dos destaques do cenário musical brasileiro. Pianista da Escola de Música da UFRJ, é Mestre em Performance Musical pela UNIRIO e estudou com Maria Teresa Madeira no Conservatório Brasileiro de Música onde concluiu seu bacharelado e especialização Pedagogia do Piano.

Vencedor do Concurso Nilda Freitas X Concurso Nacional de Piano Souza Lima, obteve o segundo lugar no Concurso Nacional de Piano Art-Livre na Categoria Música Brasileira. Também foi premiado no Concurso “Jovens Solistas” da Bahia e no Concurso “Jovens Destaques” do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ na Categoria Música de Câmara.

Foi solista de diversas orquestras, como a Orquestra Filarmônica do Espírito Santo, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica Jovem de Campos e a do Programa Prelúdio da TV Cultura, atuando sob regência de Modesto Flávio, Osvaldo Colarusso, Luis Maurício Carneiro, Julio Medaglia, e Anderson Alves.

Participou da Gravação do CD e DVD “Música Viva” sob a Direção da Maestrina Ligia Amadio e no teatro musical, atuou como diretor musical assistente e pianista na peça “Forrobodó, um choro na cidade nova”, “Bilac vê estrelas” e “Ou Tudo ou Nada – O musical”.

Participou de diversas master classes e cursos de aperfeiçoamento com Stefan Meylaers (Bélgica), Sergei Dukachev (Rússia), e Roberto Bravo (Chile). Como professor lecionou no Centro Cultura Musical de Campos, no XIV e XV FEMUSICAs e no Departamento de Piano da UFRJ.

Recentemente, lançou o CD intitulado “Carioca”, álbum totalmente dedicado à música brasileira de concerto. Atualmente é Investigador do Doutorado em Artes Musicais da Universidade Nova de Lisboa e da Escola Superior de Música de Lisboa.

PROGRAMA

Edino Krieger
Nina

Alberto Nepomuceno
Suíte Antiga Op. 11
Prelúdio
Minueto
Ária
Rigaudon

Edino Krieger
Sonatina
Moderato
Allegro

Villa-Lobos
Valsa da Dor

Ernesto Nazareth
Carioca
Ferramenta
Batuque

 

Museu Nacional da Música

Estação do Metropolitano Alto dos Moinhos – Rua João de Freitas Branco
1500-359 Lisboa Lisboa

ANTÓNIO ROSADO INTERPRETA PEÇAS DE LISZT E MUSORGSKY EM MATOSINHOS

António Rosado é um pianista, a quem a revista francesa Diapason se refere como um “intérprete que domina o que faz” e que “tem tanto de emoção e de poesia, como de cor e de bom gosto”. Estas palavras da conceituada revista, permitem antever um concerto memorável para esta sexta-feira, 19 de outubro, no Teatro Municipal de Matosinhos-Constantino Nery. Para que tudo seja perfeito, o programa do recital conta com obras de dois vultos da composição erudita oitocentista, Franz Liszt e Modest Musorgsky.

A primeira parte do concerto será preenchida com três peças de Liszt: “Études d’Exécution Transcendante”, de 1851, “Consolations, Six Pensées Poétiques”, de 1849-1850, e “Harmonies Poétiques et Religieuses”, datada de 1848-1853. A extraordinária interpretação de António Rosado permitirá perceber o caráter arrojado e revolucionário do compositor húngaro (1811-1886), caracterizado desde logo pela forma como influenciou os seus contemporâneos e antecipou a música do século XX.

De Modest Musorgsky (1839 – 1881) será interpretada a peça “Pictures at an Exhibition”, de 1874, na qual o compositor russo combina linguagens e artes: descreve um passeio imaginário por entre os quadros de uma exposição do arquiteto e pintor Viktor Hartmann, numa tentativa de transpor para música o universo criativo do artista plástico.

Com uma carreira reconhecida internacionalmente, António Rosado tem-se afirmado como um dos mais notáveis pianistas portugueses, capaz de abordar compositores tão distintos como Gershwin, Copland, Albeniz ou Liszt. Distinguido com diversos prémios nacionais e internacionais, Rosado foi responsável pela primeira apresentação em Portugal de obras como as “Sonatas” de Enescu, as “Paráfrases” de Liszt ou as integrais dos “Prelúdios” e dos “Estudos” de Debussy. A sua discografia contempla, aliás, obras marcantes do repertório para piano solo e de música de câmara de Enescu, Vianna da Motta, Liszt, Schumann, Brahms, Mozart, Rachmaninov, Fernando Lopes-Graça, Armando José Fernandes, Luís de Freitas Branco e Debussy.

Entrada: 7,50€

Para crianças até aos 14 anos, estudantes e maiores de 65 anos: 5€

Desconto de 20% para compras superiores a 10 bilhetes

150º ANIVERSÁRIO DE VIANNA DA MOTTA | RECITAL DE PIANO NO MUSEU NACIONAL DA MÚSICA

No próximo Domingo, 22 de abril, o Museu Nacional da Música abrirá excepcionalmente para celebrar o 150º Aniversário de Vianna da Motta (1868-1948) pianista e compositor. As comemorações terão início por volta das 16h, com uma breve introdução pela directora do museu, Dra. Graça Mendes Pinto, e por Elvira Archer, especialista no estudo da vida e obra do compositor.
Segue-se um recital de João Costa Ferreira, pianista que lançou recentemente um CD áudio dedicado a obras para piano solo de Vianna da Motta na editora Grand Piano (Naxos). 
No museu estará exposta alguma documentação, como partituras, programas, postais e fotografias de Vianna da Motta.

TEXTO DE ELVIRA ARCHER
José Vianna da Motta grande virtuose internacional do piano, nasceu na ex-colónia portuguesa da ilha de S. Tomé a 22 de Abril de 1868 e faleceu em Lisboa a 1 de Junho de 1948.

Ainda não tinha dois anos quando veio com seus pais para a metrópole que se instalaram em Colares, concelho de Sintra, onde deu os primeiros sinais da sua musicalidade precoce que, tornando-se notória, foi levado com seis anos ao paço real, acompanhado do seu harmónio feito à sua medida, para fazer uma audição, não sabendo ainda uma nota de música, mas tocando de ouvido melodias que ouvia a seu pai.

Impressionados com tal talento, D. Fernando II e sobretudo a Condessa d’Edla prontificaram-se a auxiliar os custos do ensino no Conservatório Real de Lisboa, onde iniciou o curso de piano com perto de sete anos e terminou com treze.

Os seus progressos e o sucesso com que se apresentou no seu primeiro concerto que teve lugar no Salão da Trindade, facultaram-lhe obter dos seus mecenas uma bolsa para, em 1882, ir continuar na Alemanha os seus estudos humanísticos e musicais, estes no Conservatório Scharwenka em Berlim. Foi nesta cidade, onde manteve o seu domicílio durante cerca de 32 anos e onde colaborou com artistas famosos como Ferruccio Busoni ou Pablo de Sarasate, que desenvolveu a sua carreira de pianista e de pedagogo.

Recebeu os ensinamentos de Franz Liszt no último curso de verão, dado em Weimar em 1885, frequentou o curso de aperfeiçoamento interpretativo de Hans von Bülow de 1887, em Frankfurt, e tornou-se adepto de R. Wagner quando assistiu pela primeira vez, ainda estudante, ao Parsifal em Bayreuth.

Com o deflagrar da Primeira Guerra Mundial foi obrigado a abandonar a Alemanha em 1914, tendo então aceite o lugar de “professor superior” da classe de virtuosidade de piano do Conservatório de Música de Genebra.

Em 1917 regressou definitivamente a Portugal, onde fundou a Sociedade de Concertos de Lisboa e onde, em 1919, lhe foi conferido o cargo de professor e director do Conservatório Nacional de Lisboa que exerceu até 1938, realizando a desejada reforma europeizante daquela instituição com uma nova orientação pedagógica.

Como compositor, no âmbito da Música de Concerto, é considerado o iniciador da música de carácter nacional em Portugal, sendo a sua obra mais relevante a Sinfonia À Pátria.

José Vianna da Motta, figura de grande vulto cultural, aplaudido por reis, imperadores, presidentes de vários países e nas melhores salas da Europa e do Continente Americano de norte a sul, embora tenha sido um prestigiado divulgador da música alemã, também o foi, mundo fora, da portuguesa.

P.S. Vianna da Motta desejava que a ortografia do seu nome conservasse as consoantes N e T duplicadas.
Elvira Archer

PROGRAMA
Obras de José Vianna da Motta 

Pensée Poétique, Rêverie op. 36
Amizade, Mazurca
Singela, Polca-mazurca op. 17
Elegia, op. 45
Três Romances sem palavras, op. 51
Meditação
O Crepúsculo
Lamentação
Les Inondations de Murcie, Scène caractéristique op. 28
Fantasiestück, op. 2
1ª Rapsódia Portuguesa, “Fados”

JOÃO COSTA FERREIRA é um pianista português detentor do prestigiado “Diplôme Supérieur d’Exécution” da École Normale de Musique de Paris / Alfred Cortot, instituição onde estudou com Marian Rybicki e Guigla Katsarava. É também investigador, titular de uma Licenciatura e de um Mestrado de Investigação em Música e Musicologia pela Université Paris-Sorbonne, instituição onde lecionou enquanto tutor. Atualmente, prossegue os seus trabalhos de investigação em Doutoramento nessa universidade sob a direção da musicóloga e filósofa Danielle Cohen-Levinas, estudando, nomeadamente, a escrita, técnica e interpretação pianísticas na obra de José Vianna da Motta.
É detentor de vários prémios, destacando-se o 2º prémio (1º prémio não atribuído) no XVº Concurso Internacional de Piano Maria Campina e o 1º prémio “Musicologia” no 8º Concurso “Jeunes solistes de la Sorbonne”. Em 2015, João Costa Ferreira foi galardoado pela Cap Magellan com o prémio “Melhor revelação artística” numa gala para a celebração da República Portuguesa realizada nos salões do Hôtel de Ville de Paris.
Actua regularmente em Portugal, França e Holanda, tendo gravado várias vezes para a RDP-Antena 2. Apresentou-se, enquanto solista, com a Orquestra de Sopros e a Orquestra de Cordas do Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria e com a Orquestra Filarmonia das Beiras, sob a direção dos Maestros Alberto Roque e Ernst Schelle. Trabalha também em projetos de interpretação de obras para piano a quatro mãos com o pianista Bruno Belthoise.
Iniciou a sua actividade de pedagogo em 2009 sendo convidado como assistente do pianista francês Jean Martin (discípulo de Yves Nat) para leccionar no âmbito de masterclasses realizadas em França. Além disso, João Costa Ferreira é frequentemente convidado a orientar masterclasses em conservatórios de música de Portugal.
João Costa Ferreira é artista da AvA Musical Editions e colabora com a editora para a publicação de obras de José Vianna da Motta tendo já revisto e prefaciado várias dezenas. Lançou recentemente um CD áudio dedicado a obras para piano solo deste compositor na editora Grand Piano (do grupo Naxos).
Iniciou os seus estudos musicais aos onze anos no Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria com o professor de piano Luís Batalha.

Apoio: Associação dos Amigos do Museu Nacional da Música
Agradecimentos: Biblioteca Nacional, AvA Musical Editions e João Pedro Mendes Santos. As comemorações terão início por volta das 16h, com uma breve introdução pela directora do museu, Dra. Graça Mendes Pinto, e por Elvira Archer, especialista no estudo da vida e obra do compositor. Segue-se um recital de João Costa Ferreira, pianista que lançou recentemente um CD áudio dedicado a obras para piano solo de Vianna da Motta na editora Grand Piano (Naxos).  No museu estará exposta alguma documentação, como partituras, programas, postais e fotografias de Vianna da Motta.

TEXTO DE ELVIRA ARCHER
José Vianna da Motta grande virtuose internacional do piano, nasceu na ex-colónia portuguesa da ilha de S. Tomé a 22 de Abril de 1868 e faleceu em Lisboa a 1 de Junho de 1948.

Ainda não tinha dois anos quando veio com seus pais para a metrópole que se instalaram em Colares, concelho de Sintra, onde deu os primeiros sinais da sua musicalidade precoce que, tornando-se notória, foi levado com seis anos ao paço real, acompanhado do seu harmónio feito à sua medida, para fazer uma audição, não sabendo ainda uma nota de música, mas tocando de ouvido melodias que ouvia a seu pai.

Impressionados com tal talento, D. Fernando II e sobretudo a Condessa d’Edla prontificaram-se a auxiliar os custos do ensino no Conservatório Real de Lisboa, onde iniciou o curso de piano com perto de sete anos e terminou com treze.

Os seus progressos e o sucesso com que se apresentou no seu primeiro concerto que teve lugar no Salão da Trindade, facultaram-lhe obter dos seus mecenas uma bolsa para, em 1882, ir continuar na Alemanha os seus estudos humanísticos e musicais, estes no Conservatório Scharwenka em Berlim. Foi nesta cidade, onde manteve o seu domicílio durante cerca de 32 anos e onde colaborou com artistas famosos como Ferruccio Busoni ou Pablo de Sarasate, que desenvolveu a sua carreira de pianista e de pedagogo.

Recebeu os ensinamentos de Franz Liszt no último curso de verão, dado em Weimar em 1885, frequentou o curso de aperfeiçoamento interpretativo de Hans von Bülow de 1887, em Frankfurt, e tornou-se adepto de R. Wagner quando assistiu pela primeira vez, ainda estudante, ao Parsifal em Bayreuth.

Com o deflagrar da Primeira Guerra Mundial foi obrigado a abandonar a Alemanha em 1914, tendo então aceite o lugar de “professor superior” da classe de virtuosidade de piano do Conservatório de Música de Genebra.

Em 1917 regressou definitivamente a Portugal, onde fundou a Sociedade de Concertos de Lisboa e onde, em 1919, lhe foi conferido o cargo de professor e director do Conservatório Nacional de Lisboa que exerceu até 1938, realizando a desejada reforma europeizante daquela instituição com uma nova orientação pedagógica.

Como compositor, no âmbito da Música de Concerto, é considerado o iniciador da música de carácter nacional em Portugal, sendo a sua obra mais relevante a Sinfonia À Pátria.

José Vianna da Motta, figura de grande vulto cultural, aplaudido por reis, imperadores, presidentes de vários países e nas melhores salas da Europa e do Continente Americano de norte a sul, embora tenha sido um prestigiado divulgador da música alemã, também o foi, mundo fora, da portuguesa.

P.S. Vianna da Motta desejava que a ortografia do seu nome conservasse as consoantes N e T duplicadas.
Elvira Archer

PROGRAMA
Obras de José Vianna da Motta 

Pensée Poétique, Rêverie op. 36
Amizade, Mazurca
Singela, Polca-mazurca op. 17
Elegia, op. 45
Três Romances sem palavras, op. 51
Meditação
O Crepúsculo
Lamentação
Les Inondations de Murcie, Scène caractéristique op. 28
Fantasiestück, op. 2
1ª Rapsódia Portuguesa, “Fados”

JOÃO COSTA FERREIRA é um pianista português detentor do prestigiado “Diplôme Supérieur d’Exécution” da École Normale de Musique de Paris / Alfred Cortot, instituição onde estudou com Marian Rybicki e Guigla Katsarava. É também investigador, titular de uma Licenciatura e de um Mestrado de Investigação em Música e Musicologia pela Université Paris-Sorbonne, instituição onde lecionou enquanto tutor. Atualmente, prossegue os seus trabalhos de investigação em Doutoramento nessa universidade sob a direção da musicóloga e filósofa Danielle Cohen-Levinas, estudando, nomeadamente, a escrita, técnica e interpretação pianísticas na obra de José Vianna da Motta.
É detentor de vários prémios, destacando-se o 2º prémio (1º prémio não atribuído) no XVº Concurso Internacional de Piano Maria Campina e o 1º prémio “Musicologia” no 8º Concurso “Jeunes solistes de la Sorbonne”. Em 2015, João Costa Ferreira foi galardoado pela Cap Magellan com o prémio “Melhor revelação artística” numa gala para a celebração da República Portuguesa realizada nos salões do Hôtel de Ville de Paris.
Actua regularmente em Portugal, França e Holanda, tendo gravado várias vezes para a RDP-Antena 2. Apresentou-se, enquanto solista, com a Orquestra de Sopros e a Orquestra de Cordas do Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria e com a Orquestra Filarmonia das Beiras, sob a direção dos Maestros Alberto Roque e Ernst Schelle. Trabalha também em projetos de interpretação de obras para piano a quatro mãos com o pianista Bruno Belthoise.
Iniciou a sua actividade de pedagogo em 2009 sendo convidado como assistente do pianista francês Jean Martin (discípulo de Yves Nat) para leccionar no âmbito de masterclasses realizadas em França. Além disso, João Costa Ferreira é frequentemente convidado a orientar masterclasses em conservatórios de música de Portugal.
João Costa Ferreira é artista da AvA Musical Editions e colabora com a editora para a publicação de obras de José Vianna da Motta tendo já revisto e prefaciado várias dezenas. Lançou recentemente um CD áudio dedicado a obras para piano solo deste compositor na editora Grand Piano (do grupo Naxos).
Iniciou os seus estudos musicais aos onze anos no Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria com o professor de piano Luís Batalha.

Apoio: Associação dos Amigos do Museu Nacional da Música
Agradecimentos: Biblioteca Nacional, AvA Musical Editions e João Pedro Mendes Santos

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